Killer For Hide escrita por CarlaahAlves


Capítulo 12
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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No capitulo anterior...

Que dor de cabeça horrível. Eu vou morrer. Abro meus olhos devagar e me levanto da cama, pra ir pega um remédio. Pra minha surpresa tem um copo com água e dois comprimidos no meu criado mudo. Fui ate o criado mudo, e tinha um papel. Peguei o mesmo e tinha escrito: Sei que vai precisar quando acordar Ass.: Billy

Com essa eu dei um pequeno sorriso, o que seria de mim sem Billy. Logo engoli o remédio, bebendo o copo de água em seguida. Coloquei o copo onde tava e fui me deitar de novo.

(...)


Um tempo depois a dor tinha passado um pouco, então resolvi descer. Chego lá em baixo, passei pela sala, que estava Billy falando no telefone animadamente. Dei de ombros e fui ate a cozinha e fiz um sanduiche pra mim. Voltei da cozinha e Billy já estava desligando o telefone.

– Bella não vai acreditar. Um velho amigo meu e de seu pai esta aqui em Forks - ele dizia alegre _- Ele não disse muita coisa, ele apenas disse que quer se encontrar comigo pra conversarmos.

– Velho amigo? E do meu pai?- eu pergunto com o cenho franzido.

– Sim, Carlisle é seu nome. Ele também era um matador. O ruim foi que perdemos contato, mas também com tantas missões em locais diferentes. Mas o que importa é que a gente conseguiu contato novamente – ele diz sorrindo, deve ser um grande amigo então.

– Isso é bom - eu falo _- Mas mudando de assunto. Vou ligar para Peter, estou com vontade de ir ate a agencia dele em NY.

–Vai esse final de semana? - ele pergunta pegando o sanduiche da minha mão e mordendo. Mais que mania feia desse povo de pegar o que eu to comendo.

–Não, vou só ao outro. Esse vou sair com meus amigos - eu falo tomando meu sanduiche das suas mãos.

–Bella faz um sanduiche desse pra mim? - pediu ele.

(...)

– Que tédio - falava sozinha em meu quarto, largada na cama. Sem nada pra fazer. Putz, eu me esqueci de ligar pro Peter. Vou ate o criado mudo e pego meu celular, procurando seu numero na lista de contatos. Logo acho e ligo. A ligação chama uma vez, duas, três e então ele atende.

Bella, ah que devo a honra de sua ligação- brincou Peter, me fazendo rir.

–Só pra te avisar que talvez eu vá te visitar no próximo final de semana- eu digo animada.

Acho que não será preciso você vir a NY– ele diz com um tom divertido.

–Mais porque não?- pergunto com um tom confuso.

Vou ai pra Forks no próximo final de semana, você sabe que tenho uma agencia ai.

–Que ótimo. Vai fica quanto tempo por aqui?

Não sei exatamente. Bella infelizmente eu tenho que desligar agora. Tchau – ele diz, e eu só faço me despedir também. E desligamos.

Que maravilha, não preciso me preocupar mais com viajem.

(...)

Deita de barriga pra baixo eu mexia no meu notebook. Olhava algumas informações que tinha de Aro nele. Eu sei não é seguro, mas o meu é seguro.

Ate algumas informações de Aro que era dos meus pais eu tinha. Olhava tudo com muita atenção, mesmo que eu já tenha visto isso aqui varias vezes. O que eu mais temo é que matem Aro antes que eu, porque eu mesma que quero mata-lo, e sei que com sua morte vou poder viver o resto de minha vida em paz.

Às vezes eu penso que eu poderia ser diferente, eu bem que poderia ser uma adolescente fria, mas não aqui estou eu levando tudo com cabeça erguida, desde a morte de meus pais. Eu sei que Billy tinha essa preocupação comigo, ele ate tentou me levar em psicólogos e psiquiatras, mas não foi preciso. Consegui superar tudo apenas pensando nos quanto meus pais me amam e não se orgulhariam de mim sendo uma pessoa fria e de mal com a vida. Eu sou bem madura com minhas escolhas. Eu sei que me vingar não é muito maduro, mas é de mim, eu tenho que fazer isso, eu necessito me vingar.

Cansada disso, fechei o notebook com uma força desnecessária. Virei-me de barriga pra cima e me deitei na cama de olhos fechados pensando nos meus pais.

Flashback on

Corria pela casa chamando pelo meu papai, mas não o achava em nenhum canto da casa.

–Bella não corra filha, você pode cair e se machucar- falou minha mamãe com seu tom carinhoso de sempre. Estava na cozinha e mamãe estava fazendo algo.

–Ta bom. Mamãe cadê o papai? Ele disse que hoje estaria em casa e me ensinaria a andar de bicicleta- eu falei fazendo um biquinho o que fez minha mamãe rir.

– Ele só foi comprar umas coisas pra mim e já volta.

–Então eu vou fica na sala esperando ele bem sentadinha e quieta mamãe.

–É claro que sim, já que você é uma moçinha comportada- mamãe falou, agora olhando pra mim e me dando um beijo na bochecha direita.

Com isso saio andando pra sala e me sento no sofá, e fico bem quietinha como disse pra mamãe. Alguns minutos depois a porta abre e eu vou correndo ate lá, deve ser o papai. E era, corri um pouquinho mais e pulei em seu colo.

–Papai, que bom que voltou- falei abraçando-o com força.

–Sim Bells, eu voltei. E Bella não corra assim, sabe que pode cair- ele diz em um leve tom de repreensão.

– Me desculpe Papai, e por favor não diz a mamãe. Eu disse a ela que não ia correr e corri - eu falo e ele ri um pouco.

– Ta bom, mas acho que temos algo a fazer agora- ele fala animado e me coloca no chão.

– Sim - eu grito animada e dou um pulo, já no chão.

Papai pega algumas sacolas no chão, a qual não tinha visto e com a mão que sobrava ele segura a minha e assim vamos pra a cozinha.

Quando entramos na cozinha mamãe nos vê, e com isso ela da um grande sorriso. Papai solta minha mão e vai ate a mesa e coloca as sacolas, pra logo depois ir ate mamãe e lhe da um beijo leve na boca, o que me faz fazer uma careta.

– Bells eu vou pega sua bicicleta, enquanto isso vai pega seu capacete - papai diz indo pega a minha bicicleta.

Saio da cozinha e vou ate meu quarto e pego meu capacete roxo, meu quarto fica em cima. Então desço as escadas bem devagar pra não cair, como mamãe sempre diz pra eu não correr enquanto subo ou desço as escadas.

– Mamãe coloca meu capacete - eu gritava indo pra cozinha.

Mamãe deixou o que fazia e veio ate mim, colocando o capacete em mim.

– Obrigado mamãe - agradeci o que a fez sorri e depois ela volta a fazer o que estava fazendo.

Vou ate o quintal bem grande que tínhamos e papai já estava lá com minha bicicleta roxa, que combinava com meu capacete.

– Vem Bells senta na sela – falou papai batendo naquele negocio que se senta, pelo que papai disse o nome é sela.

Fui ate lá e me sentei com a ajuda de meu papai, a bicicleta tava sem rodinha como pedi pra ele, já tava cansada de anda com essas rodinhas.

– Bells apenas olhe pra frente e não tenha medo, vou esta te segurando - falava ele me passando segurando. Eu apenas balancei a cabeça em concordância.

Então a bicicleta começou a se movimentar e eu comecei a pedalar, olhava pra frente sem medo algum. Pois meu papai me segurava.

– Papai pode me soltar- eu disse segura de mim.

– Tem certeza?- perguntou meio incerto. Apenas concordei com a cabeça e ele me soltou. Pedalava devagar e olhava pra frente, guiava a bicicleta com agilidade. Arisquei olhar pra trás e vi papai com um sorriso enorme, ele estava orgulhoso de mim.

Tive que parar para da à volta e voltar para papai. Comecei a pedalar e meio bombeando o guidon da bicicleta consegui andar ate papai, parei a bicicleta e fui ate papai e o abracei bem forte.

– Obrigado papai, agora sei andar de bicicleta- falei muito feliz. Papai apenas me apertou forte em seus braços.

Ainda abraçada a papai vejo mamãe vindo com uma bandeja com algo em cima. Desço dos braços de papai e o mesmo vê porque e olha pra mamãe sorrindo. Eu vou correndo um pouquinho e vou gritando a te mamãe.

– Mamãe eu já sei andar de bicicleta- eu grito e abraço ela bem forte como fiz com papai.

– Que bom minha filha- ela diz feliz.

– Mamãe deixa eu te mostrar – eu pedi fazendo um biquinho pidão.

– Vai lá, quando volta você come o que trouxe - ela falou me botando no chão.

Fui ate a minha bicicleta e subi em cima da mesma. Comecei a pedalar e fui guiando a bicicleta ate o fim do quintal. Dei a volta e vi papai com os braços por cima dos ombros de mamãe, os dois sorriam orgulhosos de mim. Esse domingo foi um dos melhores de todos.

Flashback off

Depois dessa lembrança, eu chorava descontroladamente. Mas mesmo chorando eu sorria por ter lembranças tão boas de meus pais. Eu sinto tanto a falta deles, eu como mulher sinto falta de uma mãe pra pedir conselhos, tirar duvidas. E sinto falta de um pai pra botar medo no primeiro namorado. Sinto falta de ter alguém pra me da bronca por tirar nota baixa, por chegar tarde a casa. Sinto muita falta.

Levantei-me e fui ate meu criado mudo e vi uma foto em um porta-retratos minha com meus pais, estávamos todos sujos de massa e chocolate. Estávamos todos muito lambuzados, com a lembrança do que aconteceu naquele dia, eu tive que rir e eu chorava mais ainda. Essa historia eu conto outro dia.


Continua...



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Notas finais do capítulo

Gostaram??? digam que sim *o*
Esse capitulo gente eu resolvi fazer um Flash back, bem curto, mas fiz ;D.
Não esqueçam de comentar. Beijos e ate o próximo capitulo