In The Way escrita por Bells


Capítulo 2
Capítulo 2 O Anjo


Notas iniciais do capítulo

Dedicado a Cat Styles a primeira que comentou



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POV BELLA

–Oi – Falei ofegante quando cheguei dentro do prédio – Meu nome é Bella Thorne. Eu marquei um teste...

–Eu sei – Disse a atendente alta de cabelos loiros e olhos escuros severos. – Está atrasada.

–Eu sei, desculpa, é que eu vim caminhando de...

–Eu não preciso saber – Ela foi curta e grossa. Me lembrou mamãe – Siga até a última porta do corredor.

–Obrigada.

Segui para a porta e antes de abri-la me deu um baita frio na barriga e um enorme nervosismo.

Mas o que é isso?

Sou Bella Thorne e o que eu quero eu consigo. Meu pai me deu força, e eu a usarei!

E vou conseguir.

Beijei meu medalhão e o botei para dentro da blusa.

–Com licença – Falei Entrando – Eu sou Bella Thorne e...

–Ótimo – Interrompe-me o careca de meia idade com grandes óculos. As pessoas daqui tem algum problema que gostam de interromper-nos? – Estávamos esperando a senhorita. Pode começar. Que papel pretende?

–A Alice.

–A principal? Você é ousada. Vamos lá! Me surpreenda.

Sorri. Dirigi-me ao cenário montado e comecei a citar as frases que eu havia decorado com nenhum esforço já que eu tinha uma grande paixão pela a Alice.

–Pode parar - Disse o mesmo cara.

E eu me assustei. Por que? Eu achava que estava indo bem.

–Algum problema? – Perguntei com a voz tremula.

–Sim. Você é boa, admito. Mas há melhor. E infelizmente você não atingiu o objetivo que queremos aqui. Então eu sinto que não há lugar para você nesse filme.

–Ah! – Falei triste. Eu estava tão certa de que iria conseguir... – Obrigada pelo seu tempo – Minha voz começou a falhar e eu respirei fundo.

–Mas não desista garota.

Eu não falei nada apenas sai de lá.

As lágrimas rolaram. Eu não pude acreditar que eu não tinha conseguido. Eu estava tão confiante.

Mas é assim. Você racha a cara sempre que acha que vai conseguir.

Peguei o medalhão e o olhei enfurecida.

–Obrigada pela força, papai.

Saí do prédio com raiva e as lágrimas de raiva e tristeza se juntaram e vieram em um rio.

Eu não choro a tanto tempo, eu havia prometido ser forte.

Mas agora eu não conseguiria.

Eu havia fugido de casa, o que foi um alivio, mas eu não tinha tudo necessário estava contando com esse filme para conseguir o dinheiro e conseguir um lugar para ficar.

Eu não tinha o suficiente.

Ah, meu deus. Fugir de casa foi burrice.

Mas agora eu não voltar, eu tenho orgulho o suficiente para isso.

Ah, não.

Aquele garoto que eu me bati quando entrei no estúdio.

Que vergonha eu nem me desculpei, e o que ele vai pensar em me ver chorando?

Eu corri.

POV HARRY.

–Liam – Falei entrando.

Liam caminhou até onde eu estava.

–Que foi cara? Que cara é essa?

–Eu a vi de novo. Ela estava chorando.

–Vai atrás dela.

–Ela nem me conhece.

–Broxa.

–Liam!

–Vai atrás dela. Mano, a gente vai te ajudar, quem sabe assim bote a cabeça na música.

–Ah, não sei...

–Ah,cara para de ser broxa – Se meteu Louis.

–É ela pode ser bem gostosa – Disse Zayn

–Cala a boca, merda – Eu disse.

–Vamos logo – Nial empurrou todos nós para fora.

–Tudo bem. – Falou Liam – Harry para onde ela foi.

Apontei para a direita.

–Te manda para lá. E Louis vá junto. Eu, Zayn e Nial vamos para cá caso ela tenha voltado.

–Mas não sabemos como ela é. – Falou Nial.

–Ruiva, baixinha, mas nem tanto, uns quinze anos, olhos castanhos pele clara. Magra. – Falei.

–Eiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita – Disse Louis.

–Foi fisgado – Falou Zayn.

–Porra vamos logo! – Falei e sai.

Louis me seguiu e nós caminhamos pela direção onde a garota havia seguido.

Ah, não.

–AAAAAAAAAAAAH! – Duas garotas gritaram vindo em nossa direção.

–Harry! – Disse a loira.

–Louis! – Disse a morena.

–One Direction! – Disseram as duas.

–Oi, gatas. – Falou Louis.

–Oi. – Falei olhando pelos ombros dela.

–Por favor. Vocês tem que nos dar um autografo – Disse a loira.

–E tirar uma foto. – Disse a morena puxando a amiga. Elas se botaram do nosso lado e tiraram uma foto.

Elas pegaram blocos e canetas assinei rápido

–Louis, cuide disso. – Falei.

–Ah, pode deixar, vou cuidar muito bem. E então garotas, querem ir tomar um café.

–Claro – Falaram em coro.

POV BELLA.

Depois de sair correndo percebi que ele havia entrado de novo no estúdio.

Ah, não só falta ele vir atrás de mim.

Como se isso fosse minha maior preocupação.

Eu ia secando as lágrimas pelo caminho quase não consegui me controlar.

Me sentei por um segundo e tentei recuperar o fôlego.

Respirei fundo e fechei os olhos.

Consegui controlar as lágrimas.

Ah meu Deus, onde eu ia ficar agora?

Quem sabe de baixo de algum prédio? HAHAHA.

Vai nessa.

Espera. Tinha que ter mais testes. Quem sabe outro papel. E aqueles clipes que tem as garotas?

Pera ai quanto dinheiro eu tenho.

Deixe-me ver, eu peguei todo o dinheiro do cofre de minha mãe. Ei, não foi roubo foi para meu bem e para o dela. Afinal assim ela não pode comprar bebida e eu consigo um lugar para ficar.

É hoje eu ficaria em uma pensão quem sabe uma pequena pensão.

Eu tenho que anotar isso.

Peguei meu caderno e anotei isso.

Agora eu vou atrás de outro teste.

Eu voltei pelo mesmo caminho que havia feito. Espero não encontrar aquele garoto.

Eu levei sorte porque não o encontrei.

Entrei no estúdio e olhei os panfletos para os testes.

Quem sabe um papel menor. Um personagem secundário.

Roma não foi construída em um dia.

Olhei os panfletos com cuidado. Alguns papéis já haviam sido preenchidos.

Estava difícil.

Ah, merda.

Anotei alguns papeis disponíveis e deixei para pensar depois.

Sai novamente na rua e...

Nossa!

Como ficou noite tão rápido?

Ah, droga que fome.

Eu preciso de um café e de uma comida.

Tinha um café perto da onde eu estava.

Saí caminhando de novo pelo mesmo caminho feito mais cedo.

Quando eu estava chegando perto do café aconteceu o que eu temia acontecer antes.

Encontrei o garoto.

Droga!

Parecia que ele estava me seguindo!

Fingi não ver entrei na cafeteria e pedi um café e um sanduiche.

Peguei a correntinha de meu pai e fiquei olhando-a.

–Desculpa pelo o que eu disse antes. Eu sei que está comigo e que me dá forças. E se eu ainda não consegui o que eu quero, não chegou o final...

Ah, não!

Ele entrou na cafeteria e olhou para mim.

Ele está vindo na minha direção.

Droga, droga, droga.

–oi – Que voz mais linda.

–Oi – Falei tímida.

–Você não está me reconhecendo?

–Você é o garoto que eu esbarrei hoje, né? Desculpa, eu estava com pressa.

–Não era á isso que eu me referia.

O analisei bem.

Ele parecia bastante familiar.

–Você é um primo meu que eu não vejo a muito tempo?

Rimos.

–Não.

–Espera ai, você é de uma banda, não é?

–Sou. – Ele sorriu.

–Ah! One Direction. – Falei indiferente – As musicas de vocês são bem legais.

–Espera. Você não vai pular, gritar, me abraçar, tentar tirar fotos e implorar um autógrafo?

–O que? Não! Você é uma pessoa normal como eu, porque eu faria isso. Autógrafo talvez, foto talvez. Pular e gritar? Não.

–Ufa!

–Você não gosta disso?

–É legal ter fãs, mas eu odeio os gritos e pulos.

–E eu acho ridículo quem faz isso.

Ele riu.

–Eu acho que sentado e em pé é o mesmo preço – Falei apontando para a cadeira.

Ele riu e sentou.

–Posso lhe perguntar uma coisa?

–Depende. Eu mau lhe conheço.

Ele sorriu carinhosamente.

–Eu te vi hoje tão animada, quando nos esbarramos, e depois eu lhe vi de novo... Por que estava chorando?

Olhei para o chão.

Por que ele queria saber disso? Não era dá conta dele!

–Por que quer saber?

–Odeio ver mulher chorando.

Ah, não. Isso foi fofo de mais.

–Sabe quando você tem raiva de mais, tristeza de mais dentro de si e acontece uma coisa e essa coisa é a gota d’ água?

–Sei. O que foi a gota d´água.

–Não conseguir o papel.

–Você é atriz? – Perguntou surpreso.

–Fugi de casa para isso. – Dei de ombros.

–Sério? Onde você está dormindo?

–Em nenhum lugar, foi hoje pela manhã e...

–Espera você não tem lugar para ficar?

–Ai, meu deus, esquece que eu te disse isso.

–Não, não. Escute eu divido apartamento com meus amigos, tem um quarto vago, tá afim?

–Eu recém te conheci, não posso aceitar isso é loucura...

–Que loucura nada. É só por um tempo. Quem sabe só por hoje.

–Eu não sei. Tenho que pensar.

–Como queira. Agora tenho outra pergunta. Posso?

–Talvez.

–Você quer ser atriz.

–Não foi uma pergunta.

–Eu preciso de uma garota para o novo clipe da banda. Você se acha boa o suficiente? – Perguntou em um tom desafiador.

–Eu acho.

–Você é confiante eu gosto disso. Topa?

–Qual das duas propostas?

–As duas.

Pensei um pouco.

Não tinha como recusar.

Sorri.

–Topo.

–Então eu tenho que te apresentar ao pessoal.



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Notas finais do capítulo

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