POV BELLA THORNE

Meu nome é Annabella Thorne, mas me chame de Bella, e eu tenho quinze anos, nasci dia 8 de outubro em 1997 e moro em Los Angels onde todos os grandes artistas nascem.

Pois é.

Sou uma das garotas que sonham. Sonha alto. Alto de mais.

Eu quero ser atriz. Desde a primeira vez que vi um filme, eu quero ser atriz. Quero ser famosa e dar autógrafos quero ter fã clubes, quero ter pessoas que me admirem. Quero ser um exemplo.

Mas antes de tudo quero um apoio de minha mãe. Uma ajuda dela.

Minha mãe é solteira e tem a mim para criar. Bem, ela se perdeu no meio do caminho. Era muita responsabilidade, gosto de pensar assim. Ela foi pelo lado mais fácil. A bebida era seu consolo agora. Eu sinto falta de minha velha mãe. Mas agora não há o que fazer, agora a eu cuido dela e eu trabalho para ajudar enquanto ela deixou o trabalho que tinha, e se é para ela trabalhar, ela trabalha de striper.

Pois eu cansei disso. Pois eu cansei de não ganhar apoio e de não ganhar o carinho necessário de uma mãe. E eu também odeio o fato de não ter um pai. De ele ter morrido.

Eu me rebelei essa semana foi a gota d’ água.

–Mãe – Falei com ela em um dos únicos momentos que ela estava em casa e nessa hora do dia ela ainda estava sóbria. – Preciso falar com você;

–O que você quer? – Ela perguntou curta.

–Eu só vim lhe avisar que marquei um teste para atuar em um filme que eles estão fazendo.

–E o que lhe faz pensar que você vai passar?

–A autoconfiança que não herdei de você.

–Eu sou sua mãe e você me respeita!

–Se diz ser minha mãe aja como uma!

–Não vou aceitar desrespeito em minha casa!

–Pois eu tenho aceitado!

–Eu não admito esse tom de voz em minha casa! Enquanto você viver sobre meu teto obedecerá minhas regras! – Ela falou jogando a garrafa de whisky que tinha pegado no chão.

–Ótimo! Isso vai mudar agora! Tchau!

–Vai! Não vai aguentar um dia sem mim!

–Correção: não vai ter um dia que eu não agradeça por estar longe de você.

Corri até meu quarto e abri minha mochila, botei tudo que pude, cobertores, garrafas de água e comida, botei mudas de roupa também, aqui eu não ficava mais.

Eu fiquei trancada e dormi. Quando deu seis horas da manhã eu sai para aquele frio.

Eu tomei cuidado para escolher uma roupa confortável [http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48017405&.locale=pt-br] e que não me deixasse com tanto frio.

Eu sai de casa e olhei uma ultima vez para minha mãe. Não foi um olhar triste de vou sentir sua falta, foi um olhar de amargura.

Eu me pus a caminhar eu ia ter que ir até Hollywood, não que eu more longe eu moro na cidade do lado, e se eu tenho pernas para que eu vou gastar dinheiro em um ônibus? Eu vou a pé. Com esforço.

Não vou ser minha mãe. Eu não vou pelo lado fácil, vou pelo difícil.

Botei a mão na correntinha que meu pai me deu, minha inseparável correntinha onde dentro havia uma inscrição “Seja Forte.”

–Esteja comigo pai. – Pedi.

A cada passo que eu dava em pensava “mais um passo, mais perto”.

Olhei para o panfleto, e eu tinha um bom tempo para chegar lá. Eu espero ter. Se eu não der para preguiça.

Ai, mas que fome.

Olhei para meu lado havia uma cafeteria.

Ah, como eu queria um cappuccino.

Foco Bella Thorne!

Foco!

Peguei uma Maçã da mochila e comecei a comer.

É dava para o gasto, mas agora tenho que me apressar, botei os fones de ouvido e fui.

Fui, fui, fui.

É deu preguiça;

Eu estava morta de sono.

Eu havia ido dormir tarde e acordado muito cedo.

Eu parei num banco na entrada de Hollywood e eu pretendia só descansar, mas eu acho que acabei cochilando.

Eu fui acordar quando o despertador tocou. O despertador que normalmente tocas as 8:30 para eu me arrumar para escola.

Agora a ótima noticia é que o teste é as nove.

Pois é eu tenho meia hora e estou sentada aqui.

Dei um pulo e sai correndo.

Mas correndo.

Eu não podia me atrasar podia ser a maior chance da minha vida!

Eu tinha que me apressar!

Eu estava ofegando com os cabelos colados ao rosto por causa do suor.

Ah, meu deus!

Eu tenho certeza que vou conseguir, mas chegar atrasada não colabora!

Ai, meu deus!

Eu estava tão apressada que não vi para onde estava indo.

PAM!

Eu bati em alguém e tropecei.

–Desculpa – Uma voz melodiosa falou.

Olhei para cima.

CARACA!

Um garoto de pelo menos dezessete anos estava na minha frente, cabelos castanhos e encaracolados, pele branca e olhos verdes.

–Tudo bem. Tchau. – Falei e sai correndo.

Eu normalmente teria parado e paquerado, mas eu estava muito atrasada.

Embora eu tenha ficado com pena da carinha que ele fez.

POV HARRY

Caraca!

Que garota é essa?

Ela era ruiva com olhos castanhos, uma pele clara e baixinha.

Ela havia chamado minha atenção.

Era como se o mundo tivesse meio que parado.

Não sei o que era isso.

Ela não havia surtado ao me ver, mau me olhou.

Eu Harry Styles sem ser notado por uma garota era estranho já que normalmente elas pulavam e gritavam por causa da banda.

–Cara- Falei quando encontrei Liam no estúdio. – Cara.

–O que foi mano?

–Sabe quando o mundo meio que da uma parada? – Falei me escorando na parede.

–Pô mano, que foi que deu ai?

–Eu estava saindo quando uma ruiva bateu em mim. E ela não fez como as outras garotas, foi tão estranho. Ela meio que me ignorou.

–Cara, você tá falando estranho hein.

–Mas o mundo parou Liam. Ele parou. Quando eu olhei nos olhos dela tudo foi... Confuso e simples ao mesmo tempo.

–Você ta apaixonado cara.

–Deve ser.

–E ai galera! – Louis cumprimentou quando entrou no estúdio. – Vamos fazer a passagem de som.

–Falo – Dissemos eu e Liam.

Estávamos-nos passando novamente What Make You Beautiful, e eu só pensava naquela garota, quando eu cantava ela vinha em minha mente.

–Harry! Harry! – Os garotos me chamaram – HARRY!

–O que foi? – Falei mal humorado.

–Você ta estranho – Disse Nial.

–Eu to bem. – Falei.

–Cara, vamos fazer uma pausa – Sugeriu Zayn.

–Pode ser – Falei – Preciso de ar.

Sai para o mesmo lugar onde eu havia batido na garota ruiva misteriosa.

E sinceramente o que viu partiu meu coração.