Cheguei a tempo, surpreendentemente, mas o que não era surpreendente foi o fato de que quando eu pisei em seu quarto, ele estava fazendo absolutamente nada. Eu suspirei, revirando os olhos e soltando minha mochila descuidadamente para o andar de baixo. Eu não tinha tempo para seus joguinhos. Eu só tinha duas horas e meia antes do meu laboratório de ciências ambientais, e eu não poderia chegar tarde para isso.

– "Zayn?" - Eu chamei rapidamente, esperando impacientemente para a sua réplica sarcástica vir ecoando pela sala grande. Mas, infelizmente, o silêncio continuou a tocar através do meu canal do ouvido. Eu franzi ligeiramente a testa. - "Eu estou aqui!"

Silêncio.

– "Que inferno?" - Sussurrei para mim mesmo, chutando meus sapatos e pisando mais adentro do apartamento. Tudo parecia estar em ordem decente, em sua maior parte, além do habitual de desordem e desordem ligeira sobre os balcões e mesas.

Estiquei a cabeça, olhando em direção ao banheiro, à espera de ver a porta fechada com a luz iluminando o fundo. Eu esperava tanto ouvir o fluxo contínuo de água de seu chuveiro ou torneira da pia, mas a porta estava aberta e o banheiro estava escuro.

Onde diabos ele estava?

Eu pulei, em seguida, ouvir um ruído abafado baralhado vindo de trás porta de seu quarto. Voltando um pouco, eu esperava que ele aparecesse por trás da porta. Depois de mais alguns ruídos, ouvi um som distinto de estofamento macio de passos na minha direção e do ligeiro ruído vindo da abertura da maçaneta da porta. A porta se abriu suavemente, suas dobradiças rangenram com o movimento, e eu estava pronta para lançar um ataque, sarcástico e ágil.

Não foi Zayn.

Essa pessoa não estava nem perto de Zayn. Não, porque da última vez marcada, Zayn não era curto e fino com a pele incrivelmente pálida e o muito longo cabelo ruivo.

Oh, Jesus.

Outra de suas traquinagens veio a tona se retirando para fora, com um leve sorriso brincando em seus lábios inchados. Ela fechou a porta atrás dela baixinho e virou-se ofegante quando me viu.

– "Oh!" - Ela pulou, uma de suas mãos veio para descansar contra seu peito nu. Ela chegou até a brincar com a alça do vestido de seda preta, rindo nervosamente.

–"Desculpe ... eu ... eu não tinha ideia ..."

– "Está tudo bem." -Eu revirei os olhos. - "Ele ainda está dormindo?"

Ela franziu a testa e olhou para trás. - "Acho que ele está levantando-se agora. " - Ela parou para ouvir, e acenou com a cabeça depois de um momento. - "Sim, eu o ouvi andando por aí."

– "Ótimo." - Eu murmurei.

A garota olhou para mim por mais um momento antes de caminhar em direção à porta. Ao passar pela cozinha, vi-a escorregar um pedaço de papel por cima do balcão, o lugar exato que eu tinha encontrado o outro um dia atrás.

– "Desculpe por isso." - Ela gritou, virando-se para olhar para mim. - "Eu não tinha ideia que o serviço de arrumadeira viria tão cedo."

A porta foi fechada - ela se foi.

Minha boca estava aberta.

O serviço de limpeza?

Quem diabos ela pensava que eu era?

E então um riso ecoou pela sala. Mas não apenas um riso qualquer - não, esse riso era claramente baixo e pesado com malícia. Eu me virei, fervendo, para encontrar Zayn de pé e sem camisa na porta de seu quarto, seu corpo alto foi inclinando preguiçosamente contra a moldura da porta. Um sorriso preguiçoso foi jogado em seus lábios enquanto ele ria.

Eu olhei friamente para ele. - "Eu estou contente quei foi tão divertido."

– "Eu acredito que sim." - Ele acenou com a cabeça, ainda sorrindo. - "Apesar de eu também achar que é um insulto. Minha empregada era 50 vezes mais quente do que você.” - Ele fez uma pausa para olhar para mim. – “ E era 20 anos mais velha. Como é triste. "

– "Ah, dane-se." - Eu atirei. - "Só me diga o que precisa ser feito para que eu possa fazê-lo e ir embora."

Ele bocejou baixinho, esticando os braços acima da cabeça. Eu quis não olhar para o seu peito nu ou a baixo em forma de V em leve em seus quadris. - "Hoje é fácil." - Disse ele até o final do bocejo, deixando cair os braços molemente para os lados. "Eu só quero alguns ovos mexidos e torradas."

– "Você me faz todo este caminho para me pedir alguns ovos?" - Eu repeti, incrédula

Ele murmurou uma afirmação, passeando na direção do balcão. - "Você precisa limpar antes de fazer o meu café da manhã, no entanto."

Olhei em torno de mim - tudo parecia em ordem. Balançando a cabeça, eu franzi ligeiramente a testa e olhei para ele. - "A cozinha parece limpa"

– "Esse contado precisa ser lavado para baixo" - Ele fez um gesto em direção à bancada com um movimento preguiçoso. Ele estreitou os olhos ligeiramente. - "Sim ... sim, é isso."

Olhei para ele com desconfiança, cruzando os braços sobre o peito. - "Este contado?" - Eu disse descruzando os braços e estendendo a mão para escovar meus dedos sobre a superfície. - "Por que este? Parece tão impecável quanto os outros. "

Quando ele passou por mim para pegar um copo no armário para poder bebericar algum suco, seu antebraço nu roçou no meu. Ele parou por uma fração de segundo, seu corpo ficou tenso, antes de continuar a abrir a geladeira para pegar a caixa. Senti um aperto desconfortável no meu estômago - um que eu tinha se acostumado a ter perto de Zayn - mas ignorei.

–"Eu comi a garota naquela na noite passada no contado" - Disse ele finalmente.

Eu pulei para trás, meus olhos e minha boca abriram em abrandamento . - "Você o quê?"

Ele virou-se, inclinando-se preguiçosamente contra o balcão, com o copo de suco na mão. Tomou um pequeno gole, seu olhar marrom deslocou para o contado antes de pousar em mim novamente. - "Bem, tecnicamente ela me fodeu, ela estava em cima." - Ele fez uma pausa, dando de ombros. - "É a mesma diferença."

Eu tropecei para trás, horrorizada. - "Você é ... você está brincando ..."

Ele tomou um longo gole da bebida, suspirando em voz alta depois de engolir. - "Foi muito selvagem."

– "Jesus Cristo, Zayn." - Eu assobiei, meus olhos arregalados em descrença e trancados no balcão que de repente parecia tão repugnante e sujo. - "Isso é tão ... tão ..."

– "Sexy?" - Ele interrompeu, sorrindo para mim. Sua língua sacudiu para escovar a parte mais carnuda de seu lábio inferior. - "Será que isso te excita?"

– "Não" - Eu bati, estreitando os olhos para ele. - "Eu acho que eu me sinto meu café da manhã vindo de volta."

– "Você pode vomitar no banheiro." - Ele deu de ombros, olhando por cima do ombro para a porta do banheiro. Um sorriso lento apareceu em seus lábios. - "Mas você vai ter que esfregar meu banheiro novamente."

– "Só em sonhos." - Eu atirei. Meus olhos caíram para o balcão onde a menina tinha deixado cair o pedaço de papel com seu número de telefone rabiscado em toda ela. Seus olhos seguiram o meu olhar.

– "Sim, guarde isso para mim." - Ele bocejou novamente, virando-se para servir mais suco em seu copo. Eu agarrei o papel e arrastei para seu quarto, fazendo uma careta de desgosto enquanto meu cérebro era marcado daquele balcão que ele ... ele ...

Eu tremia.

Nojento.

– "Que gaveta?" - Eu perguntei para ele quando me aproximei do grande armário.

– "Uh ..." - Ele parou por um momento. - "A direita".

Revirando os olhos, abri a gaveta, deslizando para dentro o pedaço de papel sem cuidado nenhum. Eu bai a gaveta, algumas das bordas dos papéis ficaram preso. Eu não me importava.

Ele estava recostado preguiçosamente em sua posição habitual no sofá, com as pernas longas penduradas sobre a borda do braço. Quando eu voltei, senti meu lábio superior em ondas de desgosto, de forma rápida fazendo o meu caminho para a cozinha. Eu não podia acreditar que eu teria que limpar o balcão que ele ... que ela .... que sua bunda tinha sentado em poucas horas atrás.

Eu quase vomitei no chão ali mesmo.

– "Hey." - Ele murmurou, grogue, esticando a cabeça para mim. - "Atire-me o meu pacote de cigarro, eles estão na gaveta ao lado do fogão."

Eu peguei o pacote da gaveta, jogando-o descuidadamente em sua direção. Eu não pude deixar de sorrir ao ouvi-lo grunhir - Eu tinha atrelado ele certo em sua cabeça dura. Perfeito.

– "Um isqueiro seria bom" - Seu tom sarcástico vinha em seguida. - "Está na gaveta também."

Joguei o isqueiro de cor verde neon, sentindo-se um pouco decepcionada que eu não tinha batido em seu crânio com isso também. Provavelmente, feriria mais do que uma caixa frágil de cigarros. Droga.

– "Você sabe, fumar mata."

Sua risada foi um pouco abafada como havia um cigarro escondido entre os lábios. Suas mãos em concha em torno dele, iluminando-o com precisão rápida, quando ele se inclinou para trás a suspira e solta o isqueiro em cima da mesa na frente dele. - "Obrigado." - Ele murmurou depois de deixar um fluxo constante de fumaça escapar de sua boca. - "Não sabia que isso acontecia."

Revirei os olhos, chegando até a pia para uma esponja. Virei a água quente, deixando-a correr em ondas pequenas sobre a superfície irregular da gaze na minha mão. - "Você tem luvas de borracha?" - Perguntei-lhe, jogando um pouco de sabão sobre a esponja.

– "Isso é um pouco dramático." - Ele falou lentamente. Ouvi-o exalar novamente com o cigarro, aquela droga desagradável. - "E não é."

–"Não é dramático." - Eu respondi, pegando água para fora e olhando para o balcão com uma careta. - "Estou prestes a tocar algo que seu lixo estava se esfregando contra."

– "Você deve sentir-se feliz." - Ele sorriu sobre o encosto do sofá para mim, seus olhos brilhando em algum prazer mórbido. - "Isso é o mais próximo que você vai chegar do meu pau. Estima o momento, baby. "

– "Você é um porco." - Eu cuspi violentamente, olhando-o com espanto. Ele não respondeu e eu tinha que trabalhar rapidamente, passando a esponja com sabão sobre a superfície lisa em leves toques, evitáveis. Eu me senti absolutamente revoltado com o que eu estava fazendo, e me senti envergonhada pelas visões incontroláveis ​​correndo pela minha cabeça de Zayn e aquela menina ruiva contorcendo-se e empurrando e gemendo em cima do balcão que eu estava tocando.

– "Então" - Eu falei, engolindo seco. Eu tinha que tentar preencher o silêncio desconfortável com alguma coisa - tinha de falar sobre qualquer coisa para manter minha mente de desvocalizada de Zayn fornicando em sua cozinha. - "O que há com o sistema de gaveta?"

– "O que?"