Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 24
Capítulo 23 - Buraco Negro


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas divas, desculpem-me pela minha mega demora mas essa semana foi bem cheia pra mim, sério mesmo. Fiquei cansadérrima quando chegou domingo e nem tive vontade de escrever. Comecei a escrever esse capítulo ontem e pensei que só fosse ficar pronto amanhã, mas aqui está ele *u* Quero agradecer a Jord73 que me mandou aquela linda recomendação, muito obrigada minha linda, fiquei muito feliz! Esse capítulo começa com a narração do nosso divo Damon, pois ele não será visto mais depois no capítulo só nossas girls (Elena, Caroline e Bonnie) e o boboca do William. Esse capítulo creio eu estar mais curto mas está cheio de suspense e ação.
Tenham uma boa leitura!



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Damon Narrando:


Já havia amanhecido em Mystic Falls e eu não tinha pregado os olhos a noite inteira. É isso o que acontece quando se tem muitos problemas para resolver.

Elena dormia tranquilamente. Seu rosto expressava serenidade e calma, coisa que ela não tem tido ultimamente. Ela era incrível, desde pequena tinha algo diferente nela, algo que fazia com que ela fosse decidida e determinada. Elena passou por muitas coisas em sua vida, sofrera desde que era uma garotinha e agora, com 18 anos, ela ainda continuava sofrendo enquanto tentava proteger seus amigos e família, o que era uma tarefa difícil.

Lembro de quando nos revemos, depois de vários anos, na escola. Eu tinha certeza de que era hora de me revelar para ela. Na época, ela ainda estava alheia ao mundo sobrenatural, mas dentro de si mesma, sabia que tinha algo de seu passado que ela não se recordava.

Eu que plantei aquele pesadelo em sua cabeça. Posso dizer que fui um pouco inconsequente e precipitado ao fazê-lo mas eu não tinha alternativa. Uma grande parte dentro de mim, queria que ela se lembrasse de quem eu era, o amigo da família. Na época, Stefan quase me esfolou por isso, mas não dei importância. Eu sempre fui impulsivo, descontrolado e inconsequente. Porque mudaria justamente porque meu irmão mais novo e palerma me ordenara?

Devo confessar que sempre vigiei Elena de longe, as escondidas. Muitas vezes, em forma de corvo e outras, em forma humana. Muitas vezes, entrei em seu quarto enquanto ela dormia e acariciei seu rosto. Ela sempre teve uma aparência frágil, como um anjo delicado e ao mesmo tempo determinado. Elena sempre teve a façanha de me surpreender. Quando eu achava que ela desmoronaria, ela tirava força e determinação de algum lugar totalmente desconhecido e ficava forte.

Ela era especial e eu sempre soube disso. Seus pais eram, porque ela não seria?

Eu mesmo nunca pensei que pudéssemos ficar juntos. Fiz de tudo para que isso não acontecesse. O meu único dever era portegê-la de Klaus, que agora, precisa ser protegido e salvo. Se alguém me dissesse que um dia eu veria Klaus tão vulnerável, eu daria altíssimas gargalhadas antes de desferir um soco no desgraçado que tivesse dito tamanha asneira.

Estamos com uma avalanche de problemas que só se acumula. O desgraçado do William com seus vidrinhos poderosos e agora com os cordões dos imortais, os malditos imortais perigosos que sumiram, o antídoto de Klaus e etc. Como resolver tantos problemas que eu não tenho a mínima idéia de como resolvê-los?

– Bom dia amor... - Olhei para o lado e vi Elena esfregando os olhos, ainda sonolenta.

– Bom dia princesa. Não quer dormir mais um pouco? - Dei um sorriso torto e me inclinei em sua direção para beijá-la. Ficamos assim por algum tempo antes de nos separarmos, ofegantes.

– Não, já dormi o suficiente. Tenho que ir falar com a Caroline. Vou só tomar um banho. - Ela levantou-se num salto, como uma gata preparada para a luta.

Tive que me controlar para não escorrer a baba. Afinal, Elena conseguia ser sexy de um jeito inocente e determinado, uma combinação muito excitante.

– Então eu vou pra minha casa, tenho que falar com o Stefan. - Respondi.

– Pode levar o Jeremy? Não quero deixá-lo sozinho. - Assenti, sorrindo, enquanto me encaminhava ao quarto de seu irmão, que já estava acordado.

– Arrume-se, vamos para a minha casa hoje. - Fui entrando em seu quarto sem nem bater.

– Mas que saco hein? Não posso ficar na minha própria casa? - Guinchou ele.

– E se eu lhe disser que você vai nos ajudar a bolar um plano de ataque? - Suas feições se iluminaram automaticamente.

– Plano de ataque contra quem? - Perguntou curioso.

– Quem mais poderia ser? O William. - Respondi, me divertindo com a reação empolgada de Jeremy.

– Já estou descendo! Vou só trocar de roupa. - Ele saiu correndo e eu, dei uma risadinha.

Chegou a hora de acabar com o reinado daquele vampiro de meia tigela.

(...)


Elena narrando:


– Fique calma amiga, nós vamos te ajudar. - Bonnie e eu estávamos tentando tranquilizar Caroline a todo o custo. Ela já estava a beira do desespero por ver que o estado de Klaus ia de mal a pior.

– Mas como? Não tenho idéia de como procurar esse antídoto! - Caroline respondeu, totalmente desesperada.

– Vamos até o William. - Assim que pronunciei essa frase, as duas lançaram-me um olhar mortal.

– Ficou maluca? - Perguntaram as duas em uníssono.

– O único jeito de acharmos essa droga de antídoto é indo atrás dele. - Falei convicta.

– E a gente morre antes ou depois de chegar lá? - Caroline fez a pergunta sarcasticamente.

– Ah qual é Elena? Você não está vendo que é o que ele quer? Isso tudo é uma armadilha. É exatamente isso que ele quer que a gente faça. Nós vamos atrás dele e ele joga aqueles vidrinhos que nos enfraquecem e a gente se ferra, é nosso fim! - Bonnie estava descontrolada.

– Mas nós não temos outra opção! E não precisa ir todas nós. Uma pode ir falar com ele enquanto as outras vigiam. - Respondi, irritada com a reação de minhas amigas.

– É um plano muito arriscado. - Caroline disse, prestes a concordar.

– Eu sei, mas nossas opções no momento são limitadas. - Olhei para as duas em expectativa, esperando que Caroline decidisse o que fazer.

– Tudo bem, eu vou até o William e vocês duas vigiam. - Dei um mínimo sorriso, contente com a decisão da Caroline.

Se tinha uma coisa que eu não podia ignorar era a minha intuição, pois eu tinha certeza de que dessa vez, ela estava certa.

(...)

Depois de Caroline se despedir de Klaus que estava enfraquecendo cada vez mais, deixamos a mansão sem avisar a ninguém sobre nosso plano. Damon nunca concordaria e por mais estranho que possa parecer, Stefan o apoiaria.

Damon e Stefan viviam aos trancos e barrancos. Brigavam por qualquer coisinha, levando em conta de que a maioria das brigas começava por culpa do Damon, que adorava implicar com seu irmão caçula. Eu não aprovava a atitude dele, mas quem disse que ele leva em conta minha opinião sobre isso?

Eu estava louca para me vingar de todos os que me fizeram sofrer e Rebekah já estava em minha lista. Aquela vaca estava merecendo uns bons tapas naquela fuça loira. Traíra de uma figa!

Decidimos estacionar o carro em que nós viemos longe da casa do vampiro.

– Porque não espionamos? - Sugeri, olhando para a casa branca e aparentemente inofensiva.

– Ficou maluca? - Bonnie arregalou os olhos.

– Ouvi dizer que o William fica vulnerável quando está dormindo. E ainda são 07:00. Podemos espionar pela janela. - Respondi, decidida.

– E se ele sentir nossa presença? - Perguntou Caroline.

– Ele não vai sentir. Vocês vem ou não? - As duas se entreolharam e começaram a andar atrás de mim sorrateiramente.

Nos dirigimos a lateral de sua casa que para a nossa sorte, não tinha muro. O quarto dele ficava localizado no andar de baixo e paramos em frente a sua janela de vidro. Dali, pudemos ver o desgraçado dormindo tranquilamente.

– O que faremos agora? - Perguntou Bonnie.

– Nós podíamos atacá-lo. - Sugeriu Caroline.

– E ficar sem o antídoto? - Olhei para a loira boquiaberta.

– É, foi uma péssima idéia. - A loira abaixou a cabeça envergonhada.

– Vai lá, Caroline. Bata na porta da casa dele e seja amigável e pacífica por favor. Eu e Bonnie ficaremos aqui. Se algo der errado mande-nos uma mensagem, ou nos dê um toque no celular que nós viremos correndo te ajudar ok? - Ela balançou a cabeça positivamente e eu e Bonnie fomos nos esconder atrás de uns arbustos.

Eu e Bonnie queríamos muito que Caroline fosse bem sucedida nisso. Klaus estava cada vez pior e se não agíssemos logo, poderia ser tarde demais.


Caroline narrando:

Dei três batidinhas na porta antes de encontrar um William desgrenhado e com um roupão cinza de seda com uma faixa amarrada em sua cintura. Ele sorriu, como se já esperasse pela minha visita. Engoli em seco quando vi seu olhar percorrer todo o meu corpo antes de voltar para o meu rosto.

– Entre, Caroline. Seja bem-vinda em minha casa. - Ele abriu espaço para que eu pudesse passar e aflita, eu entrei.

Fique calma, pacífica, não faça ameaças, não o deixe irritado, haja com astúcia e inteligência. Disse para mim mesma.

– Bom, imagino que saiba porque estou aqui. - Cruzei minhas mãos acima de minha barriga para que ele não as visse tremer.

– Acredito que seja por causa do seu namoradinho, não? - Ele encheu uma xícara cheia de sangue. - Está servida? - Estendeu a xícara em minha direção fazendo o líquido borbulhar e eu fiz que não com a cabeça.

– Eu sei que você quer salvá-lo porque está apaixonada mas não acha que é perda de tempo? Klaus é um monstro, ele não tem coração, só quer se aproveitar de você. - Ele deu um sorriso perverso em minha direção.

– Não foi isso que você me disse um tempo atrás. Disse que viu na bola de cristal que ele se apaixonaria por mim, por isso me capturou para que ele lhe desse os cordões dos imortais. Mas se eu bem sei, todas essas palavras que usou para descrevê-lo, cabem muito bem a você. - Droga, tentei ser pacífica mas a ironia falou mais alto.

– Não, eu e Klaus somos muito diferentes. - William bebericou sua xícara, voltando-se novamente para mim.

– Não são não. Mas eu não vim aqui discutir isso. - Dei alguns passos para frente, relutante mas tentando parecer corajosa.

– Claro, você veio aqui por causa do antídoto. - William deu um meio sorriso. - Posso te dar uma dica de onde você pode encontrá-lo, querida. O antídoto não está aqui comigo. - Senti a cor sumir do meu rosto.

– Como não está com você? - Arregalei os olhos.

– Procure nas profundezas das águas. - Ele gargalhou.

– Não entendi... - Franzi o cenho.

– Só direi isso, querida. Boa sorte com a sua busca. Tenha um bom dia! - William foi me rebocando em direção a porta sem que eu tivesse chance de dizer mais alguma coisa até que vi a porta ser fechada na minha cara.

– Desgraçado! - Fui até onde minhas amigas estavam, totalmente frustrada.

– O que aconteceu amiga? - Elena veio até mim aflita.

– Ele me deu uma estúpida dica de onde está o antídoto mas eu não entendi direito. - Respondi, franzindo o cenho novamente.

– Qual foi a dica? - Perguntou Bonnie curiosa.

– Ele disse: "Procure na profundeza das águas" Ele poderia ter dado uma dica melhor! - Guinchei.

– Foi exatamente isso que ele disse? - Perguntou Elena.

– Sim!

– Vamos pra minha casa, temos que pensar. - Sugeriu Bonnie

(...)

Depois de várias e várias horas pensando, eu já estava quase morrendo de tanta raiva daquele desgraçado. Klaus ainda estava vivo, mas eu não sei por quanto tempo ele vai aguentar e só de pensar nisso, um arrepio percorreu a minha espinha.

– GENTE, EU JÁ SEI, EU JÁ SEI! - Elena começou a gritar e pular.

– Sabe o que criatura? - Perguntei.

– Ele disse para você procurar nas profundezas das águas, certo? Pensamos em vários lugares que tem água mas nem pensamos no rio! - Ela disse afoita.

– Aquele rio que corre debaixo da ponte? - Bonnie perguntou.

– Esse mesmo! - Elena respondeu sorridente.

– Vamos logo pra lá então! - Falei, pegando a minha bolsa, esperando que Elena estivesse certa.


Elena narrando:

Assim que chegamos lá, já estava anoitecendo. Nos debruçamos no parapeito da ponte, olhando para a água turva que balançava lentamente de um lado para o outro.

Caroline estava se preparando para pular quando a puxei pelo braço.

– Amiga e se for uma cilada? Se não tiver antídoto nenhum lá? - Fiz a pergunta temerosa.

– Eu vou arriscar. Não posso ficar no "e se" o tempo todo. Eu tenho que tentar. - Caroline estava decidida.

– Tome cuidado. - Pedi e ela assentiu positivamente.

– Use isso. - Bonnie retirou 3 colares lindos de prata com pedras incrustadas nele e colocou um no pescoço da Caroline, um no meu e um em seu próprio pescoço.

– Pra que isso amiga? - Caroline fez a pergunta.

– Eu fiz isso para nos proteger das pessoas que tentarem nos enganar. Vai nos ajudar a discernir o que é bom e o que é mal e te guiará para o antídoto. - Bonnie respondeu, sorrindo enquanto nós três nos abraçávamos.

– Tome cuidado amiga! - Bonnie pediu.

– Sempre. - Caroline sorriu, tentando prender as lágrimas e observamos aflitas, ela pular naquela imensidão de águas.

Suspiramos vendo-a mergulhar profundamente e, subitamente, as luzes dos postes começaram a piscar antes de quebrarem-se e nos deixarem na escuridão. Vi uma sombra pairar perto de uma árvore dentro da mata e sem nem esperar, corri, esquecendo-me de Bonnie.

A única luz, provinha da lua cheia que brilhava como nunca naquela noite.

A escuridão dificultava a minha visão, mas continuei seguindo em frente vendo uma silhueta mais alta que eu se embrenhando por entre as árvores, correndo. Então, caí num buraco negro e totalmente profundo, sendo tragada por uma escuridão bem maior do que a da mata.

– AAAAAAAAAAAH - Um grito de agonia irrompeu-se dos meus lábios quando caí no buraco, vendo que a saída estava fora do meu alcance.

Passei a mão pelo chão úmido, sentindo uma imensidão de pêlos em minhas mãos trêmulas. Ajoelhei-me e dei de cara com olhos amarelos que me fizeram recuar quando rosnaram em minha direção e partiram pra cima de mim.

– AAAAAAAAAH - Soltei mais um grito vendo que o buraco era na verdade um labirinto e que eu estava literalmente debaixo da terra.

Comecei a correr com toda a força vendo que o lobisomen estava quase me alcançando e percebi com muito medo e pavor, que eu estava perdida. Eu caí direitinho naquela cilada e agora, eu estava prestes a morrer, com aquele lobisomen em meu encalço.


Continua...


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM POR EU TER ACABADO NESSE SUSPENSE KKKKKKKK' maaaaaas eu estava louca pra acabar algum capítulo desse jeito HSAUSUSHA Bom meninas muitas coisas vão acontecer para nos colocarem rumo ao final da fic =/ Vcs acham que a Caroline vai conseguir achar o antídoto? E o Klaus será que vai aguentar esperar? E Elena, como será que ela sairá dessa cilada? E Damon, Stefan e Jeremy o que será que eles estão tramando? E Bonnie, será que ela ficou bem no meio daquela escuridão toda? Quem era o cara que a Elena estava perseguindo antes de cair no buraco?
Perguntas, mistérios e suspense! Comentem meninas sei que não adianta pedir para os fantasmas pq eles continuam agarrados nessa fanfic e se recusam a comentar u_u
Tenham uma boa tarde minhas lindas



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