Segredo escrita por misuki


Capítulo 3
...é ter...


Notas iniciais do capítulo

OI, *se encolhendo num canto* desculpe-me pela demora.



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Mukuro acordou no dia seguinte meio zonzo por causa do efeito da bebida da noite passada, se espreguiçou quando se deu conta que estava sem camisa se lembrou da noite anterior.

- Meu Deus! – disse quando lembrou que quase havia deixado-se levar por Byakuran – Chrome!

Se levantou correndo procurar sua filha, afinal ele tinha posto ela na  cama e Byakuran ficou sozinho num outro quarto. Sentiu um cheiro bom e seguiu para a cozinha, quando lá chegou, ficou pasmo, encontrou Byakuran mexendo numa panela que estava no fogo e Chrome, sua pequena  filha, sentada na mesa rindo para o albino.

- Bom dia Mukuro-kun – disse o albino que viu Mukuro parado na porta – não te acordei porque você estava tão fofo dormindo.

Mukuro teve vontade de matar o albino naquela hora, Byakuran sempre arrumava uma maneira de irritá-lo, sempre o albino o tirava do serio.

- Bom dia papa – disse a menina com um sorriso no rosto – Byakuran-san está fazendo o almoço – ela sorriu novamente – ele preparou o café da manhã.

- Você fez isso? – falou incrédulo olhando para a mesa.

Na mesa tinha de tudo, desde pães a biscoitos, torta e bolo, suco e leite, havia também frutas, Mukuro sabia muito bem que Byakuran era bom com cozinha, na verdade o albino era ótimo,  já perdera as contas de todas as vezes que comeu da comida maravilhosa do albino.

- Sim – disse sorrindo – eu achei que seria legal eu fazer algo para compensar você, já que deixou eu passar a noite aqui.

Mukuro fitou por alguns minutos o albino que se sentava na cadeira, Byakuran olhou para ele e fez sinal para que se sentasse ao seu lado, Mukuro por instinto obedeceu, não reclamou, pois já havia obedecido aquele albino muitas vezes, mas se comparasse essa não era tão ruim, afinal ele estava morrendo de fome.

- Então Chrome – Byakuran disse para iniciar uma conversa – como está na escola?

- Bem – disse meio tinida.

- Tem alguma matéria preferida? – estava claro que Byakuran estava tentando se aproximar da sua filha.

- Ciências – ela sorriu – especificamente biologia e química.

- Que legal  - sorriu – sabia que seu pai era muito bom em biologia na escola, sempre foi sua matéria preferida, Mukuro-kun. 

Mukuro que até então havia se limitado em comer e observar olhou de relance para Byakuran e revirou o olho voltando a comer, não queria brigar com ele na frente dela, mesmo ela não sabendo de seu segredo, não queria brigar com o pai da pequena Chrome na frente da pequena, não lhe parecia certo.

Byakuran ficou conversando com ela por bastante tempo, de repente Mukuro se levanta da mesa e vai em direção a porta.

- A onde vai, Mukuro-kun? – perguntou o albino.

- Irei trabalhar – disse ele – Chrome como hoje é sábado daqui a pouco sua baba chegará, quero que se comporte.

Byakuran olhou para a menina que ficou com uma cara triste, respondendo um baixo “sim, papa” com sua voz fraca.

- Ótimo – falou o homem que estava em pé – Byakuran eu quero conversar com você – como o albino não se mexeu – há sóis – ordenou Mukuro.

Byakuran se levantou e segui o homem até o quarto do mesmo.

- O que você quer fazer aqui Rokuzinho – disse para provocar o de cabelos azuis.

 - Eu quero saber o porque disso tudo – falou serio, Mukuro havia fechado a porta do quarto para não correr o risco de ser interrompido pela filha, como na noite passada.

- Do que você está falando? – disse o albino.

- Você sabe do que estou falando – Mukuro mantinha sua expressão seria - porque resolveu voltar? Porque está tentando se aproximar dela? Porque está fazendo isso?

As perguntas foram jogadas no ar, Byakuran abaixou a cabeça e fitou o chão por um momento, quando olhou novamente para Mukuro o que viu o deixou alarmado, o homem de longas mexas azuis tinha uma expressão triste e seus olhos havia preocupação.

- Eu só queria ver você de novo – disse baixo.

- Byakuran...- Mukuro interrompeu o albino – por favor vá embora, me deixe – aquilo mais parecia uma suplica do que um simples pedido – se você ficar só ira piorar as coisas.

- Não – disse o albino com certa raiva – eu não quero te deixar.

- Pare de mentir – debochou Mukuro.

- Você tem razão – falou alto – mas não sou só eu que esconder as coisas – agora aquilo estava parecendo uma briga – me responda: quando você descobriu sobre ela, foi antes ou depois do termino? – Byakuran estava bem serio - me responda Mukuro! – como ele não disse nada segurou o homem de cabelos azuis pelos ombros – foi antes, não foi?

- Sim – a voz de Mukuro saiu triste.

- É porque você não me falou nada? – Byakuran não havia endendido o motivo do outro ter escolhido manter segredo.

- O nome Irei Shoichi te lembra algo! – Mukuro falou com raiva.

Byakuran entendeu na hora o porque, soltou o outro e ficou com cabeça baixa.

- Olha Byakuran eu entendo que talvez uma separação fosse inevitável, mas eu não te trair!

Byakuran permaneceu com a cabeça baixa, sim aquilo tudo era verdade, ele se lembrava muito bem agora, uma noite que havia brigado com o namorado (Mukuro) bebeu de mais e acabou levando um rapaz ruivo para cama, infelizmente Mukuro apareceu e viu aquilo, foi um barraco Mukuro gritou, jogou as coisas em cima dos dois, quebrou vasos, a confusão foi tanta que Byakuran acabou dizendo algo que se arrependeu amargamente, “ Se é para fazer esse barraco, então acabamos!”. Byakuran se lembrava de quanto chorou depois daquela noite, nunca devia ter dito aquilo “nunca...”.

   Um silêncio quase mortal se formou naquele cômodo, nem hum daqueles homens disse uma misera palavra, eles não se encaravam, nem ousavam ver, ambas estavam com os olhos fechados se lembrado daquela maldita noite, ambos se lembravam das palavras ditas, dos tapas e lagrimas que haviam sido derramadas naquela noite por ambos.

 Byakuran deu as costas e foi em direção da porta, mas parou.

- Eu te amo Mukuro – disse causando um arrepio no outro – sempre te amei e nunca deixei te ter amar.

-...- o outro ficou em silencio e com seus olhos fechados.

- Me desculpe – disse por fim.

Quando Byakuran saiu Mukuro abriu os olhos e mais uma vez chorou.

- Eu também te amo traidor – disse por fim se derramando em lagrimas.

A dor da traição foi horrível, quando chegou em casa todo feliz para contar que iam ser pais e viu Byakuran na cama com outro havia ficado sem chão, sua vontade foi de sair correndo e nunca voltar, coisa que vez assim que ouviu “terminamos”;  ele se lembrava de quanto já havia chorado por isso, mas o que mais machucava era o fato de que nunca havia deixado de amar o albino, mesmo depois da traição, mesmo depois de tanto tempo nunca havia se aproximado de mais ninguém, sua vida passou a ser exclussivamente para sua filha. “Nossa filha” pensou enquanto chorava.

Xxx

Byakuran saiu daquela casa arrasado, ele nunca quis trair Mukuro, mas traiu; ele nunca quis vê Mukuro chorar, mas viu; enquanto saia viu uma mulher de cabelos curtos e ruiva entrando na casa, deduziu que fosse a babá. Mas não quis confirmar, apenas queria sair dali.


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Notas finais do capítulo

Sei ficou horrível, mas é isso que dá você ficar ouvindo Always-Jon Bon Jovi.
Beijos.