“Outro dia sem você, pensando na gente, há quanto tempo nós não nos vemos? Treze anos, certo? Mas nada posso fazer você escolheu isso, foi você que quis me deixar, e embora eu tenha ficado triste, agora me pego pensando, será que você está sendo feliz sem mim? Será que você gostaria de conhecê-la? Sim, tivemos uma filha, ela é linda e gosta de doces, assim como você, ela vive brincando e andando pelo jardim, você ia amá-la se a visse, nunca em toda minha vida achei que fosse amar alguém como amei você, mas ao olhar para ela vejo que estava enganado, ela é minha querida menina e mesmo se um dia você voltar acho que não me renderei a você, pode achar estranho, mas não quero que nossa filha te conheça seria traumatizante tanto para ela e para você, me desculpe mais acho que já sofri demais em seus braços e não quero que ela sofra também, mesmo que ainda te ame não irei voltar para você”.
Mukuro olhava para a janela sentando em sua cadeira em quanto via Chrome brincando no jardim, correndo atrás de uma borboleta e levando o Ken junto. Riu com aquilo e resolveu ver mais de perto. Guardou a foto que tinha na mão e foi para fora brincar, na foto tinha ele e um jovem de cabelos brancos tomando sorvete.

– Papai! Papai! – dizia à menina que via correndo ao seu encontro – Olha como ela é linda – disse apontando para a borboleta.

– Sim, Chrome ela é muito bonita – disse passando a mão sobre sua cabeça – O que foi? – perguntou ele vendo a cara dela – O que aconteceu?

– É que amanhã e aniversario do Ken – disse ela – E não comprei nada para ele – falou triste.

– Que tal irmos comprar o presente agora? – ele sorriu quando viu a cara que a pequena fez.

– Sim!

– Vá se arrumar – deu a ordem – Eu irei te esperar aqui.

Ela se levantou e correu para dentro de casa.

Xxx

“Andava pelas ruas daquela cidade novamente, sei que quando te deixei prometi não voltar mais, mas realmente é impossível te esquecer, tentei anos mas nada consegui, você não sai de minha mente, queria ter ver novamente, aonde você está, em Mukuro?”
Byakuran vagava pela cidade sem se importar com as pessoas em sua volta, ele só tina pensamentos para uma pessoa, e não a tinha. Parou em frente a uma loja de doces, ele gostava muito de doces, resolveu entrar a loja era bonita e muito bem organizada, mas foi quando viu Mukuro parado no balcão de doces e sorrindo seu coração disparou.

– Mukuro?! – diz, e corre até o ilusionista – Mukuro...

– O que você quer Byakuran? – perguntou o homem de cabelos azuis – Veio acabar com tudo de novo?

– Eu não vou fazer nada disso! – pego seu braço, “Você ainda é macio” pensou o albino – Eu quero falar com você.

– Não temos nada para falar – Mukuro tira seu braço das mãos do albino – Então me deixe em paz.

– Mas Mukuro eu queria... - não completou a frase, pois uma garotinha apareceu.

– Papai, eu vou querer de chocolate – disse ela, quando ela olhou para Byakuran se encolheu – Teu amigo papa?

– Não – Mukuro responde serio e quase gritando – Vamos.

– Espera! – diz, e novamente Byakuran pega o braço do rapaz – Você teve uma filha?- disse apavorado – Como pode fazer isso Rokudou? – Mukuro parou, pois foi chamado por seu primeiro nome – Como você pode?

– Foi você mesmo quem terminou - diz com uma voz áspera e fria – Então não venha pedir para voltar.

– Ta bem – diz o albino triste – Mas me diga apenas uma coisa, você ama a mãe dela?

A pergunta fez tudo parar, Mukuro não queria contar, Chrome olhava para os dois homens confusa, ela não sabia o que estava havendo ali.

– Me diga Mukuro – Byakuran apertava o braço do homem de cabelos azuis, ele precisava ouvir aquilo – Se a resposta for sim eu prometo nunca mais ter perturbar – houve um pesado silencio – Então me diga, você a ama?

–... - Mukuro fazia silencio, não podia responder aquilo, não havia resposta.

Byakuran vendo que ele não ira responder se abaixou e falou com a menina.

– Qual é o seu nome? E quantos anos você tem? – disse rindo e olhando para o pacote em suas mão – Você gosta de doces?

Ela olhou para Mukuro, que tinha a cabeça baixa e respondeu:

– Meu nome e Chrome senhor – sua voz saiu fraca – E tenho 13 anos, e sim gosto muito de doces.

Byakuran congelou, aquilo era possível? Ele tinha ouvido direito, ela tinha treze e gostava de doces, será...?

– Mukuro... - foi o que o albino pronunciou – Isso significa?

– Ela é minha filha – disse – E fique longe dela!

Mukuro saiu daquela loja zangado e Byakuran feliz, mas Chrome confusa