Dividida escrita por Aliciana


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

nháááááááá
novo capitulo!!
espero que gostem!
prometo postar o proximo até sexta!
boa leitura meus queridos e minhas queridas



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Depois daquele dia aqui em casa eu me afastei do Cebola, pra não gerar mais insegurança na Monica. Ela ficou muito grilada com o que a Marina disse sobre ele gostar de outra garota, e estava ficando mais grudada nele do que nunca, tendo ciúmes de toda menina que chegava perto dele. Eles sempre discutiam por causa disso e eu ficava no meio do fogo cruzado, consolando a Mo, e tentando acalmar o Cê.

- Isa, vem cá um pouquinho.

Eu escutei o Cê dizendo, quando saíamos do colégio. Ele estava encostado no muro com uma perna dobrada, segurando a mochila com uma mão e sorrindo. Lindo.

- O que foi Cebola?

- Engraçado voce me chamar assim, já que pra voce eu sou Cebolinha.

- Tudo bem. Senhor Cebolinha, fala o que voce quer.

- Eu acho que vou terminar com a Monica.

- E por que voce tá me dizendo isso?

- Por que voce é minha melhor amiga.

- Mas... eu também sou amiga dela. – disse, de forma triste, mas não sabia se eu estava realmente me sentindo assim.

- Eu sei meu docinho, mas não dá mais.

- Voce não a ama?

- Amo... Mas acho que meu amor por ela se modificou.

- Como assim?

- É complicado.

- Voce gosta de outra não é? Ela suspeita disso.

- Por isso ela ficou mais ciumenta? – eu só acenei com a cabeça. Ele se desencostou da parede e começou a andar em minha direção. Pegou minha mochila e continuou andando, eu atrás dele.

- Não sei por que traz esse monte de livros que não usa.

- Eu fico com preguiça de tirá-los da mochila.

Ficamos um tempo em silencio, ele carregando minha mochila cheia de livros e quanto eu andava atrás dele, com o braço engessado.

- Com esse braço quebrado e ainda carregando esse monte de peso... Daqui a pouco voce quebra a coluna também.

- Me fala sobre o que voce tá sentindo.

- Fome.

- Eu me refiro à Monica.

- Voce tá certa, e ela também quando dizem que tem outra garota. Sabe... Ela mexe comigo de um jeito diferente. Sinto algo mais forte por ela do que pela Mo.

- Eu conheço essa garota?

- Pô véi, nem me esperaram.

-Fala aê Cas, demorou demais a prova, a Isa e eu decidimos vir andando, sabe como é o estomago falou mais alto que nossa amizade.

- Sei... Voce tá é querendo filar rango da casa dela que eu sei, escutei voce falando que sua mãe ia fazer umas paradas gostosas hoje. – Cascão disse pra mim.

- Sim, vai ter macarrão ao molho bolonhesa, que eu AMO. Se voces quiserem almoçar lá, estão os dois convidados.

- Beleza.

Depois do almoço, fomos o Cebola e eu pro trabalho. Era dia de pagamento e eu estava doida pra passar minha parte pro Nimbus pagar o maldito vestido da Maria Melo. Depois do trabalho, eu fui com o DC pra casa dele, pra conversar com o Nimbus. Contei a ele tudo o que o Cebola disse mais cedo e queria a opinião dele.

- Olha Isa, acho que ele pode estar falando de voce.

- De mim? Não viaja DC.

- Tudo bem então. Não falo mais nada.

Ficamos um tempo em silencio até que eu não resisti:

- Droga, voce me deixou curiosa. Me fala sobre sua teoria. A respeito do Cê.

- Bom, voce gosta dele, e ele gosta de voce.

- E...

- E só isso.

- Do Contra seu peste. Eu achando que voce ia falar serio.

- Mas eu estou falando sério. Por que quando eu digo isso as pessoas não acreditam?

- Por que é meio difícil acreditar em voce. Mas continue.

- Ele gosta de voce, Isa. Eu sei. Eu o vejo te olhando da mesma forma que o Nimbus olha pra Karol, que a Magali olha pro Quim, que eu olho pra Monica.

- Se ele gosta tanto assim de mim, por que começou a namorar com a minha melhor amiga?

- Porque voce o usou.

Eu tinha usado o Cebola, brincado com os sentimentos dele. Mostrei a ele que eu gostava dele e quando estávamos nos envolvendo eu o decepcionei. Mas todos diziam que eles se gostavam, então não pude levar a sério aqueles sinais. Senti meus olhos lacrimejando e quando pisquei, uma lágrima caiu do meu olho. Eu fiquei em transe, pensando em tudo que havia feito com o Cebola e Do Contra percebeu, ficando na minha frente e me olhando sério.

- Vem cá. – ele disse e me abraçou. Eu comecei a chorar incontrolavelmente enquanto ele acariciava meus cabelos. Passaram-se minutos, horas, não sabia dizer ao certo, eu me acalmei finalmente. Ele permanecia abraçado a mim quando sua mãe entrou no quarto.

- Ops. Desculpe eu não queria incomodar. Só vim deixar a bandeja com um lanchinho pra voces.

- Mãe, voce estragou o clima.

- DC, para com isso, a gente não tava fazendo nada.

- Hum, eu entendo. Tudo bem então. Continuem “fazendo nada”.

- Do Contra, por que disse isso? Ela vai pensar que a gente tava se agarrando.

- Ela sabe da Monica, relaxa.

- Se voce diz.

Depois que fiquei horas conversando com DC, fui pra casa pensar sobre o que tinha acontecido essa semana. Cebola gostando de mim, terminando com a Monica... Eu não conseguia enxergá-lo gostando de mim dessa forma. Pensava que ele fazia tudo aquilo involuntário. Ou só gostasse de mim como amiga. Ele nunca iria gostar de uma gorda como eu.

“Vi o Cebola caminhando, lindo, com um jeans escuro e uma blusa branca colada ao corpo. Ele sorria e seus pés descalços marcavam a areia com suas pegadas fortes. A cada passo ele parecia sorrir mais, demonstrando uma felicidade enorme ao vir em minha direção. Quanto mais ele se aproximava, mais meu corpo estremecia, ansioso pelo momento em que ele viria me dar aquele abraço em que eu fico perdida. Mas ele passou por mim. Simplesmente. Eu me virei e o vi abraçando a Monica, que estava de vestido branco, esvoaçando com o vento da praia.

Eu tentava me mexer mas não conseguia. Escutava Luca me chamando, de longe. Ele estava em um barco com a Carminha. Ela o levava pra mais longe de mim, e eu me sentia ficar cava vez mais baixa, até perceber que seu estava afundando na areia. Gritava pedindo ajuda mas ninguém aparecia.”

- Isa, filha acorda. Telefone pra voce. É a Monica.

Tinha sido apenas um pesadelo. Ainda bem. Me levantei rápido e fui correndo atender o telefone.

- Alô, Monica?

- Oi amiga. Eu queria conversar com voce.

- Claro. Eu levantei agora, posso passar aí em meia hora?

- Tá bom. Passa na Magá e traz ela também.

- O.K.

Desliguei o telefone e fui me arrumar. Ainda bem que era fim de semana e eu não precisava fazer nada. Tomei um banho rápido, comi qualquer coisa e fui pra casa da Magali, que já estava me esperando no portão.

- A Mo te ligou né?

- Aham, vamos logo por que a voz dela não estava bem. Aconteceu alguma coisa com nossa amiga.

Eu estava ficando ansiosa com o que ela iria nos dizer, pra convocar uma reunião assim, cedinho.

- Bom dia amiga. O que aconteceu? Sua voz não estava bem no telefone. –Magá disse, já esperando o pior.

- Ai amigas. – ela veio pra cima da gente e abraçou a Magá. De repente ela começou a chorar. Eu já sabia o que ela iria dizer. Uma parte de mim queria escutar, mas outra parte lamentava a noticia que viria.

- Ele terminou comigo.


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Notas finais do capítulo

tvham tcham tcham tcham!!!...
finalmente o Cebola decidiu..
será que a Isa vai tomar alguma decisao agora ou vai continuar dividida? ( nao resisti a esse trocadilho)
beijosss



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