It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 13
O Testamento


Notas iniciais do capítulo

Hey, demorei muito?
Se sim , mil desculpas, mas teve a festa da minha irmã e arrumar e depois ter que limpar é cansativo, mas tudo bem.
Como estão?
Espero que gostem do capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218949/chapter/13

Domingo passou em um piscar de olhos para Thalia e Percy, literalmente. Os dois só acordaram para tomar algum remédio para a dor de cabeça, almoçaram e voltaram a dormir. Annabeth ficou em casa ouvindo música, ou lendo algum livro. Sally e Poseidon ficaram vendo algum filme romântico que passava na TV.

Já na segunda, Thalia acordou assustada e quando olhou no relógio pulou da cama, o aparelho mostrava que era 7h45, a morena corria de um lado para o outro esbarrando nos móveis de seu quarto. Thalia precisava estar na faculdade em quinze minutos. Ela pegou uma roupa qualquer e correu para o banheiro, tomou um banho rápido pegou seu material da faculdade e desceu as escadas correndo.

- Vai pegar o avião Thalia? – Percy perguntou divertido, quando sua irmã rompeu pela porta da sala de jantar.

- Não só estou atrasada. – Thalia disse tentando equilibrar todo seu material em uma mão enquanto pegava uma fruta posta em cima da mesa. E se dirigiu para a garagem sem se despedir de ninguém.

- TALVEZ SE VOCÊ TROCAR A BLUSA DO PIJAMA ESTEJA MAIS APRESENTÁVEL. – Percy gritou e ouviu um baque, e no outro segundo Thalia voltava correndo para seu quarto, a morena vestira novamente a blusa do pijama em vez da camiseta que escolhera minutos atrás. Quando chegou no seu quarto trocou a blusa e desceu de novo apressada e dessa vez não fez nenhuma parada.

Annabeth descera quando ouviu o carro de Thalia arrancar.

- Ela tava atrasada? – a loira perguntou para ninguém especificamente.

- Como sempre. – Sally respondeu.

- Não vai para a faculdade hoje? – Poseidon perguntou para Annabeth.

- Hoje é a leitura do testamento, então eu não vou para a aula. – Annabeth respondeu se sentando.

- Boa sorte. – Poseidon desejou se levantando. – Bom eu já vou para a empresa. Você vem comigo? – ele perguntou para Sally.

- Se me deixar na editora. – Sally disse depois que se levantou.

Poseidon possuía sua própria empresa, ele trabalhava com transporte marítimo, ou seja, ele construía diversos navios, iates e qualquer coisa que se locomova na água. Já Sally era sócia de uma editora juntamente com Afrodite, além de publicar seus livros, ela cuidava da parte administrativa e Afrodite era Editora Geral da revista de moda, também publicada pela editora.

- Que horas é a leitura? – Sally perguntou para Annabeth.

- Nove horas. – a loira respondeu simplesmente.

- Bom ainda são oito horas. – Sally disse olhando o relógio da parede. – Podíamos de levar, mas como estamos atrasados, não vai dar. – Sally disse e pelo tom que usava ela sentia mesmo.

- Pode deixar eu pego um táxi. – Annabeth disse

- Que isso. Pode deixar que eu te levo. – Percy disse, se metendo na conversa.

- Então tá. Você leva a Annabeth. – Poseidon disse. – Pega minha caminhonete. – ele disse jogando as chaves para o filho, e com se lembrasse de algo continuou. – Quando chegarmos de noite, conversaremos sobre sábado.

Percy engoliu em seco, e o pior é que ele não lembrava exatamente de nada que acontecera no sábado, a única coisa que se lembrava era do soco que Beckendorf havia te dado. Ele resolveu perguntar para Annabeth já que ela não podia beber com certeza se lembrava de alguma coisa.

Depois que Poseidon e Sally saíram, Annabeth disse que iria se trocar. Percy também subiu, mas só trocou a camiseta por uma mais apresentável.

De volta a sala Percy esperava Annabeth, a mesma desceu minutos depois e disse:

- Acho que já podemos ir.

Os dois foram até a garagem e partiram.

Enquanto dirigia, Percy viu a oportunidade perfeita para perguntar para a loira ao lado sobre sua gravidez.

- Está de quantos meses? – Percy perguntou, e Annabeth não entendeu de primeira, depois de alguns segundos que ela entendeu o que o moreno queria falar.

- Três meses. – ela respondeu simplesmente e acariciou a barriga.

- É menino ou menina? – ele perguntou ainda olhando para frente. Annabeth soltou uma risadinha e respondeu:

- Ainda é muito cedo para saber.

- Mas você gostaria que fosse o que? – Annabeth pareceu pensar um pouco, pelo menos foi isso que Percy deduziu já que ela demorou em responder.

- Eu ainda não pensei nisso. – ela disse vagamente. Annabeth se lembrara de quando fez essa mesma pergunta para Luke. A loira preferiu esquecer aquele dia, porque depois da resposta dele sua vida mudou completamente.

Percy estava receoso, se perguntava quem era o pai, mas como Annabeth não dissera que tinha namorado, ou algo parecido ele achou melhor não tocar no assunto.

- Já tem padrinhos? – o moreno perguntou a primeira coisa que veio a sua cabeça.

- Já tem madrinha. – Annabeth respondeu e deixou outra risadinha escapar.

- Não vai me dizer quem é? Também quero rir. – Percy disse curioso.

- É a Thalia. – agora foi a vez de Percy rir.

- Coitada dessa criança. – o moreno disse. – Onde é?

- Onde é o que? – a loira perguntou sem entender a pergunta feita pelo moreno ao lado.

- Onde é a leitura. – Percy perguntou simplesmente, e viu Annabeth se ajeitar em seu banco, como se algo estivesse desconfortável.

- Na Sétima Avenida. – ela respondeu polidamente.

Percy queria saber quem tinha morrido, porque é bem óbvio que alguém tinha ido dessa para a melhor, mas ele achou melhor não tocar nesse assunto, então viu a brecha perfeita para perguntar sobre sábado.

- É... Annabeth? – ele perguntou receoso.

- Sim? – ela disse distraída.

- Você sabe o que aconteceu sábado para meu pai querer falar comigo?

- Bom, tirando a parte de você ter jogado Thalia e eu, na piscina desconheço qualquer outra coisa. – ela disse irônica.

- Eu fiz isso?

- Fez. E acho que é melhor se preparar porque caso a Thalia se lembre disso, ela vai aprontar para seu lado. – Annabeth disse.

-E o que mais aconteceu?Lá na boate? – Percy também não se lembrava de nada que tivesse acontecido depois do soco.

Annabeth ficou rígida ao seu lado, mas Percy fingiu não perceber.

- A Thalia confessou que beijou um mendigo. – Annabeth disse e Percy arregalou os olhos. – Depois disso cada um foi para um lado.

- A Thalia beijou um mendigo? Quando?

- Sim, pelo menos foi isso que ela disse. E quando eu não sei. Ela só mencionou que foi uma aposta. – Annabeth disse mais tranqüila, já que o moreno não mencionou nada sobre ter dançado com ela, e nem sobre o quase beijo. – Do que você se lembra? – ela perguntou tentando tirar algo dele.

- Eu me lembro de uma loira, só não me lembro de seu rosto. – ele disse e parecia estar pensando, e quando Percy disse Annabeth se ajeitou novamente no banco. – E agora eu acabo de me lembrara que ela me deu um fora. – Percy disse e parecia decepcionado.

- Ahh. Isso não é grande coisa. – Annabeth disse, agradecendo mentalmente por ele não se lembrar de seu rosto. – É ali. – a loira disse apontando para um prédio do lado esquerdo da rua e parando com aquela conversa que a deixava desconfortável.

- Bom está entregue. – Percy disse depois que estacionou.

- Muito obrigada, Percy. – Annabeth disse fazendo a menção de tocar a maçaneta da porta, mas se lembrou de algo – Não precisa me esperar. Eu pego um táxi.

- Que isso. Eu te trouxe, eu te levo de volta para casa. Afinal tenho que resolver algumas coisas da faculdade. – Percy disse.

- Então tchau. – Annabeth disse e saiu do carro.

- Boa sorte. – Percy gritou e Annabeth sorriu em sua direção, logo depois atravessando a rua.

Annabeth entrou no prédio e foi direto para a recepcionista.

- Bom dia. – a moça falou.

- Bom dia. Eu gostaria de saber em que andar vai ser a leitura do testamento de Atena e Frederick Chase.

- Será no trigésimo quinto andar. – a moça respondeu.

- Obrigada. – Annabeth disse seguindo na direção do elevador.

Quando chegou no andar indicado, só havia uma porta dupla o que a surpreendeu. Passou pela porta e adentrou a uma sala de reuniões igual as que têm na empresa de seus pais. Ela balançou a cabeça para tirar os pensamentos de seus falecidos pais, e começou a olhar a sala, a mesma possuía uma longa mesa que ia de uma ponta a outra e olhando assim parecia ter uns vinte cinco assentos, no máximo, em uma extremidade tinha uma grande poltrona estofada com uma almofada vermelha o que dava contraste na sala, já que todos os móveis eram de madeira. Logo atrás dessa poltrona possuía uma tela, aquelas que são usadas para mostrar vídeos nas escolas, ou gráficos em empresas. E na outra parede tinha uma grande janela, de onde Annabeth se aproximou dela podia se ver o Central Park, já que aquele prédio era maior que os outros da avenida.

A loira continuou a observar a paisagem, quando escutou a porta sendo aberta, ela pouco se importou e continuou admirando a paisagem quando uma voz a tirou de seus devaneios.

- Annabeth? – uma voz grossa chamou sua atenção.

- Quíron. – Annabeth disse e o abraçou.

- Como você está? – Annabeth gostava de Quíron por isso, ele sempre foi direto, e como ela odeia rodeios, quando algo tem que ser dito é direto e ponto.

- Estou levando. – Ela respondeu ainda abraçada ao homem.

Quíron era um antigo amigo da família de sua mãe, além de ser advogado da família, ele praticamente viu Annabeth crescer. Ele é alto, possui cabelos, olhos e barba castanha.

- Eu não consegui falar com você no enterro. – ele disse, e parecia tentar se desculpar por isso.

- Tudo bem. Eu não queria falar com ninguém. – ela disse se sentando em um dos inúmeros lugares e o homem seguiu seu ato.

- Fiquei sabendo que esta grávida. – Quíron disse.

- Pelo visto as noticias correm rápido. – Annabeth disse tentando fazer graça.

- Onde está morando? Não te encontrei na casa de seus pais. – Quíron parecia preocupado.

- Estou morando na casa dos pais de uma amiga minha. Thalia. Acho que você conhece. – Annabeth disse indiferente.

- A Grace? – o homem perguntou e a loira assentiu com a cabeça – Já fiz negócios com o pai dela.

Antes que a conversa continuasse a porta se rompeu e dela saíram diversos homens de terno, Annabeth ficou um pouco perdida, o que todas aquelas pessoas faziam ali?

- Bom. Esses são os sócios da empresa. Pelo visto eles conseguiram participar da leitura. – Quíron disse, assim que percebeu o quão Annabeth estava perdida.

Aquilo só confirmou o que Annabeth já vinha pensando, se os sócios fizeram tanta questão de estarem presentes, também farão questão de que Annabeth não tenha direitos sobre a empresa.

- Acho que já podemos começar. – um homem alto, com um terno risca giz preto, disse.

Annabeth procurou pelos seus tios e avô e os encontrou no começo da mesa. Seu avô olhou em sua direção e lhe direcionou um sorriso, que a loira fez questão de devolver. Aluz da sala foi diminuída e a loira estranhou, logo depois cortinas cobriram a enorme janela e a tela que estava atrás do homem, que Annabeth deduziu ser o advogado que cuidaria do testamento, foi ligada, e logo Annabeth entendeu o que aconteceria. O testamento de seus pais foi gravado em vídeo. A loira até pensou em se levantar, não agüentaria ver os pais novamente, mas antes que ela pudesse fazer alguma coisa ouviu a voz de seu pai.

- Oi... Bom eu espero que vocês não vejam isso tão cedo. – ele disse tentando fazer graça. - Annabeth sorriu, quando sua mãe que estava ao lado de seu pai lhe deu uma cotovelada.

- Bom. Vamos começar logo. – Atena disse olhando para a câmera. – Estamos deixando a casa de São Francisco no nome de nossa filha Annabeth Chase, juntamente com o apartamento de Nova York, o apartamento em Los Angeles, a casa de Malibú e a Casa de Campo no interior de Nova York. Para nossa filha também deixamos, uma conta poupança aberta em seu nome, seria para sua faculdade, mas como você conseguiu a bolsa, tem total direito de usufruir dela. Só iríamos de dar quando se casasse, mas o destino foi mais rápido. – Annabeth enxugou uma lágrima, ela não queria ser vista chorando diante dos sócios, se ela quisesse um espaço naquela empresa não podia demonstrar fraqueza. – Como de direito deixamos 50% de nossos bens para Annabeth, e como não possuímos outro herdeiro legal deixamos mais 15%. Os outro 35%, serão divididos entre meus irmãos Apolo e Ares e meu pai, Max. Sendo 10% para cada irmão e 15% para meu pai. E vocês dois, por favor, criem juízo não dêem mais trabalho para o papai ele já é um homem de idade. Apolo pelo o amor de Deus arranje uma mulher decente – todos riram quando Atena disse isso, e Apolo falou “Eu vou tentar” - e você Ares tenha um pouco mais de paciência você é muito esquentado. Mandem um beijo para a Clarisse para o Will, digam que eles foram os melhores sobrinhos.

Annabeth na prateleira de cima do meu closet tem uma caixa grande vermelha, guarde-a e preserve, pois são os melhores momentos de minha vida que estão nela.

- Agora tratando de um assunto mais sério. – Frederick começou a falar, e agora seu semblante era sério. – Todos os bens que estão em nome da empresa continuarão a pertencer a ela. Minhas ações juntamente com as da minha esposa serão de Annabeth, mas por ela ainda ser muito nova e ainda não ter terminado a faculdade de Arquitetura, tenho a certeza de que não poderá assumir a presidência, por isso peço que ela tenha um tutor que cuide de suas ações até que ela possa assumir tal responsabilidade. Annabeth a escolha do tutor será sua, por isso peço que escolha alguém de sua confiança.

- Nós te amamos. - foi a última coisa dita, antes de o vídeo acabar, e a sala ficar novamente escura. Quando a cortina foi aberta e a sala ficou iluminada, Annabeth percebeu que muitos dos presentes ou olhavam para o celular, ou qualquer outra coisa na sala, aquilo deixou a loira com raiva, mas se conteve já que tinha mais um assunto para ser resolvido.

- Bom. Annabeth quem você escolhe para ser seu tutor? – O homem alto falou.

- O Quíron. – Annabeth respondeu.

- Temo dizer, mas infelizmente o Sr. Quíron, não poderá ficar como seu tutor. – um homem com aparência de mal encarado, disse e Annabeth o conhecia, seus pais já falaram o quanto ele podia ser malandro. Aquele era Arnold Colleman.

- Posso saber o por quê? – Annabeth disse e viu a expressão dele vacilar.

- Infelizmente, quando é para ser tutor de ações é necessário que a pessoa trabalhe na empresa, e como eu nunca trabalhei lá, não posso ser tutor. – Quíron explicou para Annabeth.

- Por isso, que eu me candidato. – Colleman disse e Annabeth olhou para todos na mesa, poderia ser qualquer um, mas aquele homem não lhe parecia confiável.

- Eu escolho um dos meus tios. – Annabeth disse assim que encontrou o olhar dos dois.

- Qual dos senhores que ficar como tutor? – o homem disse se referindo a Apolo e Ares.

Eles conversaram entre si e Ares levantou a mão. Annabeth sorriu na direção do tio que só devolveu um aceno de cabeça. Arnold mando um olhar assutador na direção que continuou a sustentar o olhar do homem.

- Então damos essa leitura por encerrada. – o home alto disse e Annabeth foi a primeira a sair da sala, sendo seguido por seus tios, avô e por Quíron.

- Ótima escolha Annabeth. – seu avô disse abraçando a loira que retribui o aperto.

- Como você está? – Apolo perguntou assim que deu um beijo em sua bochecha.

- Arrasada. Esse vídeo foi a gota. – Annabeth disse e seus olhos voltaram a lacrimejar.

- Para todos nós. – Quíron disse.

- Não. Não foi para todos nós, aqueles idiotas não sentiram absolutamente nada. – annabeth disse revoltada com os sócios que ainda estavam dentro da sala.

- Não adiantar ficar brava com eles. – Ares disse – só vieram aqui para defender interesses que só dizem respeito a eles.

- Eu vou embora. – Annabeth disse apertando o botão do elevador. Despediu-se de todos e eles falaram que continuariam ali para terem uma conversa. Annabeth agradeceu mentalmente por isso, já que o elevador ficaria só para ela.

Annabeth desabou, a loira chorou até não poder mais, rever seus pais tão alegres e sorridentes, fez com que ela se lembrasse da dor de não ter eles ao seu lado.

Quando chegou no primeiro andar tentou limpar o rosto, mas o mesmo denunciava que havia chorado. Ela saiu do elevador e a primeira coisa, ou melhor, pessoa que viu foi Percy, que como havia prometido viera buscar a loira, o moreno vendo o estado de Annabeth só estendeu seus braços.

Annabeth correu e o abraçou podendo assim chorar ainda mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? quero reviews com opiniões. Beleza?
Se eu receber uma quantidade considerável, posto o mais rápido que puder.
E pelo que eu fiquei sabendo o próximo cap é bem legal.