O Diário De A.b Julia escrita por Mateus Castilho


Capítulo 7
24 de fevereiro de 2055




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Hoje não consegui dormir praticamente, foi um dia totalmente feliz e agradável. Vou tentar explicar nos mínimos detalhes esse grande dia em minha vida.

Na hora de me levantar para ir á escola não foi um sacrifício, pelo contrario, me levantei antes do despertador tocar (isso pra mim é incrível), me arrumei apressadamente, pois cada minuto desse dia era valiosíssimo.

Ao nos encontrarmos na estação lembrei minhas amigas da festa que tinha hoje na minha casa.

Ficamos inquietas esperando dar o sinal, o ansiedade fazia meu coração bater forte. Tentava esconder de mim mesma a festa para ver se aquele sentimento passava, porque sabia que aquilo estava me prejudicando na aula.

Ao decorrer das aulas meu coração se apertava, os minutos pareciam eternos, tudo estava parado. Falando a verdade quase não prestei atenção no Victor hoje.

Na ultima aula o ansiedade se mostrava visivelmente fora de controle. Quando ouvimos o ultimo sinal tocar eu e Phamela saímos correndo quase que sem destino, quase que não nos despedíamos... Quase que loucas.

Ao entrar em minha casa me deparei com uma decoração maravilhosa, o bom gosto de minha mãe estava ali.

Na hora do banho varias coisas passavam pela minha cabeça, imaginava cenas de Victor, cenas de Victor, cenas de Victor.

Pessoas já estavam chegando... A campainha toca... Não, não era ele, e sim minhas amigas. Estávamos sentadas quase que uniformizadas, a espera dele, o grande ponto principal da festa. Não se passaram muitos minutos ele chegou com sua mãe. Aquele cabelo nunca esteve tão bem penteado, meu coração não parava de bater tentava esconder o nervosismo com um sorriso e um “seja bem vindo”.

Ao decorrer da festa, mais calma, fui até o banheiro e uma voz me dizia pra ir falar com ele mais outra não permitia. Sim, tomei uma atitude e me aproximei dele, naquele momento aquela voz me dizia “vá, fuja daqui enquanto a tempo” já a outra “vai, pensa fala algo. Vai”. Realmente não sabia oque falar, mas não sei da onde veio um “espirito paquerador” e comecei a falar coisas realmente interessantes para uma conversa de quem estava interessado em alguém.

No final estava feliz pois sabia que dali pra frente minha situação com o Victor ia mudar. Consegui sim me aproximar da pessoa que realmente gosto, que estava afim. Agora só me resta arrumar a bagunça que a festa trouxe a casa.



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