Pietro E O Pingente Das Trevas escrita por Moreira


Capítulo 5
Capitulo 5: Descobrimos e domamos nossos animais.




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Vocês devem está pensando: O que tinha no telhado? O que o fez vocês ficarem espantados? Bem vou responder essas perguntas. Ao chegarmos lá no topo. Deparamos-nos com a grande vista do local. Durante o dia, era mais pelo ainda o espaço onde se localizava o castelo. Ao Oeste, um pequeno bosque, que até então não dava para ver o final, ao Leste um grandioso lago, com as águas cristalinas. No norte, um campo que parecia para praticar esporte ao ar livre, e ao sul, a frente do castelo e a entrada de sua fortaleza.

Mas não foi apenas isso que chamou nossa atenção e sim algo ao lado do diretor. Algo que até nos deu medo. Era uma coruja gigante branca. Eu tinha certeza que era a mesma em que o diretor tinha se transformado. Mas essa tinha uns 3 metros. E nem se importava conosco por ali.

– Bem vindos alunos – Anunciou o diretor Martin – Este é o topo de nosso colégio como podem ter percebido. Aqui é um local para descanso e para quem quiser treinar seu elemento sem machucar ou quebrar nada – Fez outra pausa acariciando a coruja ao seu lado – Este aqui é Corus. Minha coruja de “estimação”. Vocês devem está estranhando o tamanho dele e tudo. Mas esse é o tamanho normal dos animas mágicos, mas eles também podem ficar menores – Nem o diretor terminou de falar e a coruja já estava no tamanho que era comum se ver e no seu ombro – E também podemos, digamos. Transformar-nos nesses animais. Mas isso só com o tempo e muito, mais muito treino – Outra pausa agora para tirar algo de seu pescoço – Esse é o meu pingente. O Pingente da Luz. Cada um de vocês ganhará um pingente especifico ao domar seu animal mágico e esse pingente representa seu elemento. Mas agora está na hora de vocês irem atrás de seus animais. Adeus e boa sorte. Para domá-los só olhar dentro de seus olhos e passar confiança – Ao terminar de falar, com um piscar de olhos, todos ali desapareceram, inclusive eu.

[...]

Onde eu estava agora? Nem eu sabia responder para ser sincero. Só sabia que parecia ser uma montanha, bem acima das nuvens e de tempestade ainda. Sabia que estava ali para encontrar o meu animal mágico. Mas como ele era? Como eu saberia que era ele? É essas perguntas estavam sem respostas. Até que comecei a escutar vários bater de asas. Que quando olhei para cima vi um grupo de falcões sobrevoando e pousando na montanha. Será que meu animal estava ali? Só indo atrás para saber.

Mas ao chegar onde os falcões se encontravam. Percebi que aqueles não eram as únicas aves do local, como: Gavião, Condor e Águia; Todas com seu tamanho triplicado. O que me deixava com bastante medo. Pois todas ali comiam carne, eu era feito de carne e deveria ser o petisco. Pois percebi isso com os olhares de fome que vinham das aves.

No entanto, eu não poderia correr dali de medo. Eu precisava encontrar meu animal mágico e meu pingente. Ou era morrer tentando, ou passar o resto da vida como covarde e eu preferia morrer tentando.

Lentamente fui andando em direção das aves, passando por todas elas. Algumas fugiam, outras me encavaram. Até que cheguei próximo a um grupo de águias. Não tinha a certeza de como, mas sabia que meu animal mágico estava atrás delas.

Como espantaria elas? Fácil, jogaria uma pedra para elas saírem voando e foi isso que eu fiz e foi isso que deu certo.  Sobrando apenas uma águia um pouco maior do que as outras, com a penugem um pouco mais dourada do que o normal. Sabia que tinha encontrado ela. Agora ela torcer para dar certo.

Olhando fixamente nos olhos dela, tentava passar confiança para ela. Não queria afugentá-la e sim controlá-la. Ela parecia inquieta no começo, mas aos poucos foi se acalmando, até que senti que seu coração batia no ritmo do meu. Sabia que estava pronto ou quase. Até que quando menos espero, ela se move para frente vindo até a mim e abaixando a cabeça para mim.

Quando olhei, não pude acreditar naquilo. Tinha um desenho de raio na penugem da cabeça dela. Aquela era mesmo a minha águia, o meu animal. Mas como voltaria para casa? Onde estava meu pingente? Bem a segunda pergunta foi respondida rapidamente. Quando a águia me mostrou a pata e enrolado na mesma, tinha um pequeno colar com um pingente. Sim, era um pingente com forma de raio azul.

Agora estava tudo completo e só faltava voltar para a escola. Mas foi quando a águia ficou de um tamanho “condensado” e pousou no meu ombro. Ao ocorrer isso, como o passe de mágica de antes que me trouxe para esta montanha, me levou novamente para o colégio, mas agora no primeiro andar, para falar a verdade no refeitório.

– Onde você estava Pietro? Porque demorou? – Perguntaram meus amigos em uníssono.

– Eu tive um pequeno trabalho em uma montanha cheia de animais – Respondi a pergunta deles.

– Ficamos preocupados com você. Pensamos que estava morto e... – Quando a Isa iria completar sua frase é interrompida pelo diretor que apareceu de repente ao nosso lado.

– Pietro, fiquei preocupado com você garoto. Já ia mandar os professores e alunos mais velhos atrás de você. Não parece, mas você só voltou umas 5 horas depois do penúltimo aluno. Você foi o último... – Antes de terminar de falar, ele finalmente bateu o olho na ave ao meu ombro e fez uma cara de espanto – Impossível... Essa não pode ser a... Sim essa é a guardiã da montanha dourada – Ao falar, os dois professores de CdE se aproximaram de nós e Clarisse logo falou.

– Nunca ninguém tinha conseguido pegar a guardiã, a águia dourada. Isso é espetacular – Quando Clarisse terminou Raphael logo emendou – Você é especial garoto, bem especial. Você tem um grande futuro pela frente. Mas é melhor vocês irem descansar pois amanhã teram mais aulas – Ao terminar de falar, nem tivemos tempo para nada. Pois os professores e diretor saíram dali rumo ao terceiro andar, enquanto nós, os alunos, fomos para nossos dormitórios, descansarmos.


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Notas finais do capítulo

Ps: A partir de agora os capítulos estão maiores, pois estou escrevendo no computador, e não no caderno como antes. Desde já agradeço.