Pietro E O Pingente Das Trevas escrita por Moreira
Bem foi uma visão bem desagradável, que eu adoraria não ter tido. Estavamos na mesma cela, mas não estavamos no mesmo lugar. Estavamos voando ali, eramos fantasmas para falar a verdade. Em cada ponta do desenho. Tinham alguns guardas, todos amarrados e amordaçados. No centro estava uma garota, mas em volta dela existia uma aura negra. Quando ela começou a falar em uma língua que a gente não reconhecia e finalmente vimos.
Pendurado em seus pescoço existiam dois pingentes, um igual ao do Victor e outro, era uma esfera negra, mas não parecia sólido, parecia feito de sombras. Quando ela começou a levitar. Quando isso ocorreu, uma energia esverdeada começou a sair de dentro dos guardas e entrando no pingente negro. Cada vez mais, os guardas envelheciam e secavam. Até que nada mais sobrou deles.
Agora sabiamos qual era o poder do pingente. Como ele agia. Sugava a energia de suas vitimas, até elas virarem pó. E com isso, sabiamos para onde ir. Pois também vimos para onde a "garota" foi.
Ao sairmos de dentro da prisão já ia fazer 10 da manhã e alguns turitas já chegavam. Por isso tivemos que nos esconder. Assim que todos entraram no predio. Invocamos nossos animais e saimos da ilha. Quando chegamos no continente novamente. Pidrow deixou Laís no chão e ela invocou o animal dela e assim partimos em direção do nosso ponto.
[...]
Já estavamos longe de San Francisco, quando começamos a trocar ideias do que fazer ao chegarmos lá. Houve algumas discusões entre Laís e eu. Mas tudo se resolveu rapidamente.
Por fim decidimos seguir a ideia da Laís, que era chegar ao local durante a noite e nos preparamos para qualquer batalha.
Depois de decidido isso, resolvi conversar com a Isa, que estava junto comigo em cima de Pidrow. Onde tinhamos um pouco de paz, mas nem sempre.
– Estou com um pouco de medo – Sussurrou Isa ao meu ouvido. Também sentia medo, mas tentava não demonstrar por ser o "líder" da missão.
– Também estou com medo – Comecei a falar para ela, enquanto olhava para frente – Mas sei que devo me controlar, pois todos precisam de mim e além do mais tenho você aqui comigo. Assim me sinto mais tranquilo, mesmo sabendo que você pode se machucar.
– Seria pior se eu não estivesse aqui Pie. Pois aqui pelo menos podemos tomar conta um do outro e podemos nos defender mais – Ela me respondeu, enquanto brincava com o meu cabelo.
– Eu sei, mas... – Não pude terminar de falar, pois Luk se aproximava com Louise em cima do falcão e começou a falar.
– Pietro. Aquilo que a garota fez com o pingente. Estou nervoso de que isso possa acontecer conosco. Não quero morrer agora. Ainda sou jovem e muito bonito para isso – Ao terminar de falar aquilo, ele levou um pescotapa da Louise, que se controlou, soltando só um sorrisinho malicioso.
– Eu sei Luk, também estou nervoso. Mas devemos continuar, ou o mundo pode acabar, não se esqueça disto. Estamos aqui não só por nós, mas como todos seres humanos – Tentava manter minha voz calma – E além do mais, você é importante como todos aqui. Sem vocês eu não teria forças suficientes para conseguir completar a missão e não, você não é bonito.
Dei uma risada com minhas ultimas palavras e vi que Luk me encarou como se quisesse me dar um tapa. Mas ele apenas se afastou me deixando sozinho com a Isa e Pidrow novamente.
[...]
Depois de Duas horas viajando. Começamos a nos aproximar do nosso destino. De longe já podia se ver os grandes prédios e o principal prédio central. Mas não era ali onde iamos. Paramos ali no meio das arvores que cercavam a cidade. Alguns metros da fronteira pro local e fizemos nossos animais retornarem aos pingentes e por fim começamos a caminhar.
Qualquer um que visse, acharia que eramos um grupo que estava acampando por ali. Mas mal eles sabiam de tudo que nos cercava. Finalmente paramos de frente a placa de entrada da cidade e me virei aos meus amigos.
– Bem... Sejam bem vindos a Los Angeles, a cidade das estrelas – Dando uma enfase na palavra "estrela", sabia que eles iriam entender o que eu estava dizendo.
Rapidamente já estavamos andando por Los Angeles. Sendo encarados por empresários, motoristas de limosine e senhoras com cadelas de poodle. Deviamos está parecendo crianças perdidas, mas não importava. Iriamos em direção do nosso destino, mas antes fariamos uma boquinha.
[...]
Ficamos sentados em uma mesa de Café, olhando para os lados. Enquanto comiamos panquecas carameladas e bebiamos um pouco de café. Discutiamos de vez em quando, mas as discussões sempre acabavam graças a comida.
Por fim pagamos e saímos dali. Agora em direção do centro da cidade. Com meus amigos ao meu lado e a Isa grudada em meu braço direito. Passamos pela calçada da fama. Onde no momento tinha algum famoso, deixando suas marcas por ali. Mas não podiamos dar atenção a ele.
Finalmente paramos em frente a um grande prédio de vários andares. Onde furgões estavam parados do lado de fora e várias pessoas entravam e saiam pelas portas. Encaramos um pouco as letras enormes de forma com o nome da emissora e sussurrei aos meus amigos – Sejam Bem vindos a emissora de televisão FOX.
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