Impasses De Uma Princesa Superprotegida escrita por Relsanli


Capítulo 17
Em casa com o inimigo


Notas iniciais do capítulo

Bom, quero dedicar essa capitulo a minha querida leitora
Mary Alice Brandon que recomendou a fic, fiquei super feliz amor...MUITO OBRIGADA!!!! eu espero que voce goste deste capitulo pois ele é seu hoje.



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PDV ROSE

Então era isso, meu pai tinha conseguido tornar o meu plano perfeito em um desastre, e eu achando que nada faria arrepender-me do que havia feito, mas eu realmente havia me esquecido quem era o meu pai era obvio que ele não deixaria uma desobediência minha passar em branco, pois eu não sei se era parte do castigo ou qualquer outra coisa só sei que, eu deveria ter ido junto com o Edward naquele navio.

E agora aqui estava eu, vestida impecavelmente com um vestido longo de uma tonalidade verde claro, mangas compridas, o espartilho apertado fazendo a minha cintura ser mais fina do que já era, com uma faixa também verde, porém com uma tonalidade a mais que o vestido que passava delicadamente em minha cintura fazendo um laço atrás, o cabelo preso em um coque bem arrumado as joias que enfeitavam o meu pescoço e orelhas mostravam toda uma elegância. E ainda tinha que manter um adorável sorriso estampado no meu rosto transmitindo toda a minha falsa alegria de estar na minha sala com toda a minha família e o meu segurança enquanto esperávamos ansiosamente a família real francesa chegar e junto com eles o meu adorável noivo Royce Simon, realmente não havia felicidade maior.

Como eu iria pensar em o que falar com o czar com o Royce aqui? Ele não me deixaria em paz, nem ele nem o seu pai que me “amava” e adorava me bajular de todas as formas e como eu adiava bajulações, e para completar meu pai proibiu-me de chamar a Alice e a Bella de virem aqui em casa enquanto tudo isso não se resolver, agora sim eu mato alguém.

Olhei um pouco atrás de mim e vi meu segurança parado em silencio, o chamei disfarçadamente e ele rapidamente se aproximou e se manteve atrás de mim, mas em um distancia suficiente para que me ouvisse.

- McCarthy eu tenho um plano.

- Hum, e qual seria?

- Assim que o Royce atravessar aquela porta entregue-me a sua espada.

- E porque faria isso, para que a espada?

- Porque assim que Royce se aproximar irei matar-me.

- Acho um ótimo plano, se quiser posso executa-lo para a vossa majestade.

Estava com a resposta para ser dita, mas o anuncio da chagada da realeza francesa ganhou a minha concentração, logo pude ver a rainha Amélie e o rei Ethan se aproximar cumprimentando a minha família e logo atrás o Royce que vinha com aquele seu sorriso falso no rosto apesar de que o meu não estava tão diferente, se bem que eu sempre seria uma atriz melhor do que ele.

- Minha querida. – A rainha veio me cumprimentar, de todos ela era a única em que eu realmente gostava, imaginava o quanto deveria viver do lado de dois homens como o rei e seu filho, realmente deve ser repugnante.

- Majestade. – Disse me curvando delicadamente.

- Deixe disso menina, a conheço desde pequena, não carece de feitos tão formais para comigo, afinal somos quase da mesma família.

- Claro Senhora

- Assim está melhor.

Logo depois o rei veio me cumprimentar beijando a minha mão.

- Princesa Rosalie, estás mais linda a cada dia.

- Obrigada Alteza.

Achei que não podia ficar pior, mas quando o Royce se aproximou de mim tive a certeza que estava errada.

- Rosalie, minha adorável noiva, estás graciosa e linda como sempre.

- Royce, meu querido noivo estás repugnante como sempre.

- Vejo que ainda possui o mesmo humor de sempre.

- Não é o meu humor, é você.

- Sabe Rosalie, eu amo ver a reação que eu lhe caso na verdade minha querida não precisa ficar tão nervosa com a minha presença eu só tenho olhos para você.

- Sínico!

- Royce! – Ouvi meu pai chama-lo e ele rapidamente virou para a sua direção.

- Sim majestade.

- Deixe-me que lhe apresente, esse é Emmett McCarthy o segurança particular da minha filha ele é filho do meu falecido leal guarda e conselheiro Albert.

Royce caminhou até o McCarthy o olhou de baixo para cima, não havia gostado nem um pouco como havia o olhado, seu olhar transmitia... nojo? O Royce sempre buscava mostrar a todos o poder que tinha, mas ele não tinha esse direito não com o McCarthy nem mesmo eu o olho assim.

- Então você é o novo segurança da princesa?

McCarthy apenas acenou que sim com a cabeça e percebi que assim como eu ele também não estava nutrindo sentimentos muito prazerosos em relação ao Royce.

- Eu espero que esteja fazendo o seu trabalho direito é a vida da minha noiva que está em jogo e não me deixa muito feliz deixa-la com uma pessoa incapacitada para protegê-la, alias saiba que antes de qualquer coisa eu não aceitarei nenhum relacionamento afetivo entre vocês, nem mesmo de cumplicidade, era esse o maior defeito do seu pai achar que era parte da família e eu espero que não cometa o mesmo erro.

Foi nesse momento que a minha visão ficou vermelha, eu não acreditava no que ele havia falado, não para o meu segurança.

- Quem você pensa que é Simon! Quem é você para dar ordens para o meu segurança, não tem esse direito!

- Querida, precisamos ensina-lo qual é o seu devido lugar nesse castelo.

- Isso não cabe a você!

- Sou o príncipe na França minha querida.

- Aqui não é a França, não é o seu reino, e ele... ele não é um de seus súditos.

- É engano meu ou está defendendo o plebeu?

- Ele vale muito mais que você.

- Rosalie! – Ouvi o meu pai chamar a minha atenção.

- Você não vai dizer nada? Vai defende-lo assim, ouviu o que ele acabou de dizer e não vai fazer nada?

- Não há nada para ser dito ou feito Rosalie, agora chega! Vamos conversar civilizadamente e não esqueça que ele é o seu noivo e deve a ele seu respeito.

Engoli a raiva que crescia dentro de mim dirigindo-me silenciosamente até a um dos sofás que estava na sala e sentei-me sendo logo em seguida acompanhada pelos os demais, que logo começaram a conversar, mas não estava com animo para isso então apenas permaneci em silencio.

Percebi que a conversa tinha saído de descontraída para seria quando notei que todos estavam olhando para mim com expressões serias como se esperassem uma resposta minha, mas que resposta?

- Rosalie minha filha por acaso escutou o que estávamos falando com você?

- Eu?...é...claro mãe, vocês falavam de...podem repetir a pergunta por favor eu perdi o raciocínio.

Ouvi o McCarthy rir atrás de mim e virei-me para ele e o fuzilei com os olhos enquanto falava somente mexendo os lábios “Do que eles estavam falando?”, ele riu novamente e olhou em volta para ter certeza que ninguém olhava e disse também em movimentos labiais “noivado”, foi impossível não revirar os olhos com isso, afinal diante a uma guerra eles estão falando de noivado? McCarthy percebeu a minha antipatia com o assunto e apenas levantou uma sobrancelha  de uma forma divertida mas ao mesmo tempo compreensiva.

- Filha, estamos esperando a sua resposta.

- Claro mãe, qual era mesmo a sua pergunta?

- O casamento de vocês falta menos que um ano querida, tem pensado a respeito?

- Mais do que deveria.

- Isso é ótimo minha filha! Estás animada? Já começou a pensar nos preparativos?

- Ainda temos um ano mãe.

- E no que tanto tem pensado querida?

- Que eu tenho apenas mais um ano para o fim da minha felicidade.

Nesse momento Royce se levantou e sentou-se ao meu lado passando seu braço em torno do meu ombro.

- Querida Rosalie, sabe que eu acho que você fica linda quando está nervosa na verdade você fica linda sempre.

- Tire as suas mãos de mim Royce.

- Rose...Rose, terá que acostumar meu amor que logo nós estaremos casados não pode me afastar para sempre.

Só de imaginar o Royce me tocando todo o meu estomago se embrulhava em uma ânsia de vomito.

- Você jamais me tocará.

Ele se aproximou mais de mim e o meu corpo já começava a dar sinais de repulsa, encostou seus lábios em minha orelha enquanto falava para somente eu escutar.

- Sabe Rosalie, eu amo essa sua veracidade e amo ainda mais o fato de achar que tem todo o controle de sua vida, mas irei lhe provar o contrario Rosalie e depois de casados nada nem mesmo você irá impedir-me de toca-la nem que eu tenha que fazer isso a força.

Suas palavras fizeram-me tremer, a forma como ele falava eu tinha certeza que ele seria capaz de cumprir o que dizia e isso me deixava com medo, olhei para ele e tenho quase a certeza de que meus olhos transmitiam o meu espanto o que fez ele apenas dar o sorriso de lado que eu odeio, levantei-me.

- Mãe, pai, majestades... Irei me retirar, minha cabeça está doendo e ainda tenho muitas coisas para pensar e resolver então irei para meu quarto descansar-me para que assim eu possa estar mais disposta para o jantar dessa noite.

- Claro minha filha, quer que eu chame a Nancy?

- Não será necessário mãe. Com a licença de todos... e McCarthy? Acompanhe-me.

E assim subi para o meu quarto sendo acompanhada pelo o meu segurança.

Andava em passos largos e apressados, McCarthy apenas me seguia sem dizer nenhuma palavra apenas me observava.

O ódio me dominava, entrei em meu quarto sem nem mesmo dar ao trabalho de fechar a porta, andava de uma lado para o outro enquanto McCarthy apenas me acompanhava com os olhos então ignorei essa fato, a fala do Royce ainda martelava em minha cabeça “ Irei tê-la Rosalie mesmo que seja a força”

- NUNCA! – Gritei enquanto chutava alguma coisa que se atrevia em estar na minha frente.

- Afinal quem você pensa que é Simon? Você não é nada, NADA!

- Princesa?

- Louco é isso que você é Simon louco, eu jamais deixarei!

- Princesa?

- O QUE É?

 - É...nada não.

- Nada? Agora você fala!

- Não é necessário princesa, apenas alerta-la que seus gritos podem ser ouvidos lá embaixo.

- Deixem escutar é bom que escutem... Ouviu Simon? Você NUNCA tocará em mim!

- Princesa, por favor, se controle.

- E quem você pensa que é para mandar-me me controlar? Você não é nada McCarthy, não é ninguém. Eu não vou deixar que mande em mim, não tem esse direito, ninguém tem. – O ódio que possuía o meu corpo era tanto que já não conseguia pensar no que estava falando, apenas deixava as palavras virem. - Estão todos enganados, não vão me obrigar a aceitar isso, você me escutou McCarthy? Não vão! 

- Eu entendo princesa...

- Entende? – Soltei uma leve risada – Ninguém entende, não podem entender, a única coisa que vocês enxergam é o lucro que isso trará ao país depois vem falar comigo sobre uma Inglaterra mais justa e igualitária. Quanta ironia!

Já começava a andar novamente em círculos, definitivamente eu estava ficando louca, as lagrimas que não conseguia distinguir se era de raiva ou desespero desciam pela a minha face às palavras ditas por aquele ser detestável ainda preenchiam a minha mente como um mantra que não queria sair, seu olhar ameaçador e o desejo que tinha em seus olhos ainda faziam o meu corpo tremer, as lagrimas começaram a ficar mais violentas e estava prestes a ter mais um dos meus ataques, mas sentir dois braços ao meu redor me fazendo parar.

- Princesa pare! – O olhei nos olhos e pude ver o rastro de preocupação, seu olhar me transmitia segurança e isso era tudo o que eu precisava, uma certeza de que tinha alguém para me proteger, mas esse alguém eu não tinha ninguém iria me proteger não tinha nascido para isso, as confissões feitas no meu pensamento não ajudava as lagrimas a pararem.

- Se acalme princesa... – Suas mãos passaram delicadamente em meu rosto secando as lagrimas, seu gesto me fazia ficar parada sem nada falar eu apenas o observava, ele me encaminhou com cuidado fazendo-me sentar em minha cama, o silencio apesar de predominante não era incomodo. Então ele olhou em meus olhos, seus olhos azuis quase translúcidos eram hipnotizantes...

- Mais calma?

- Sim...

- Irei chamar a Nancy para que cuide de você e lhe traga um copo com água. – O vi levantar uma vez que tinha se ajoelhado em minha frente para ficar na minha altura, não entendia o motivo de ficar desesperada com o pensamento de ter sua ausência, não notava exatamente o que estava fazendo, mas antes que saísse, gritei involuntariamente.

- NÃO! Quero dizer... não é necessário eu já estou melhor.

- Queres algo?

- Só estou cansada, só isso.

- Então sugiro que descanse princesa, estarei em frente de seu quarto se precisar de algo é só me chamar.

- Pode fazer-me apenas um favor?

- Sim?

- Não tenho certeza de quão alto foi os meus gritos e se eles realmente foram possíveis de serem escutados, podia certificar-se disso para mim? Ir até lá em baixo e ver seu houve alguma mudança?

- Claro princesa.

- E McCarthy? Não conte a ninguém o que viu ou ouviu, não será bom que saibam que a princesa da Inglaterra possui seus momentos de desequilíbrios, não posso dar esse luxo ainda mais com uma possível guerra se aproximando.

- Entendo, agora se me der licença.

Depois que ele saio eu não podia fazer nada mais do que deitar-me em minha cama e tentar descansar, os acontecimentos dessa tarde haviam me deixado exausta, Royce, ainda teria que atura-lo, mas por outro lado eu estava descobrindo em McCarthy mais do que um simples segurança mas um fiel amigo eu só não sabia até quando isso ia durar, afinal ainda posso sentir que a morte do seu pai não havia sido superada por ele e o fato de ter sido eu a responsável não sairia de sua mente tão cedo.

Apesar de ter turbilhoes de pensamentos o cansaço em meu corpo e mente falou mais alto e eu adormeci. Acordei e os raios de sol já haviam sumido o que significava que estava quase na hora do meu jantar, levantei-me sem nenhum ânimo, caminhei até o banheiro e tomei um banho algo que na verdade o meu corpo estava precisando, depois de seca tentei escolher que roupa usaria meus pais com toda a certeza esperaria que estivesse impecável.

Procurei e escolhi um vestido azul escuro suas mangas eram longas porem elas caiam em meus ombros os deixando a mostra, o vestido era longo com alguns detalhes enfeitados com pérolas dando o brilho necessário, fiz um coque com tranças em meu cabelo deixando alguns fios soltos para dar o ar de bagunçado, coloquei brincos pequenos e um colar de diamante e para completar fiz uma leve maquiagem em meu rosto já que esse não precisava de muita coisa. Estava pronta infelizmente.

Ouvi batidas na porta, permitir afinal era Nancy me avisando que todos me esperavam já sentados para o jantar que contava apenas com a minha presença para ser servido, avisei que já descia e a dispensei.

Olhei mais uma vez em meu espelho fitando bem a imagem da mulher que ele reproduzia “Que o teatro comece”.

Ao abri a porta deparei-me com o meu segurança que como prometido esperava qualquer comando meu do lado de fora, lhe dei um leve sorriso e este foi retribuído com um pequeno aceno, perguntei-lhe em baixa voz sobre o que lhe havia mandado certificar e para o meu alivio ninguém havia escutado o meu pequeno deslize durante a tarde, já me virava para a escada principal para dirigir-me ao maravilhoso jantar que teria e McCarthy se preparava para fazer o mesmo, mas uma voz chamando-me nos fez parar.

- Rosalie!

- Royce... O que está fazendo aqui? Já devia está na sala com todos.

- Não minha querida – Ele se aproximou e passou seus dedos em meu rosto – Devia estar exatamente aqui esperando a minha adorável noiva para descermos juntos para o jantar. E se permite a minha observação – Pegou delicadamente a minha mão depositando um beijo e olhando no fundo dos meus olhos, gesto que me incomodava de extrema maneira – Tenho que admitir que você faz merecer todos os elogios que ganha não só nesse reino como em toda a Europa a cada dia está mais linda Rosalie – Nesse momento vi de relance o McCarthy revirar os olhos e murmurar algo ilegível para mim.

- Que tal descermos para o jantar? Todos nos esperam.

- Claro, vamos.

Ele estendeu a mão para que eu a segurasse e como teria que passar uma boa impressão a todos que nos esperavam a segurei. Descemos as escadas infelizmente juntos enquanto McCarthy nos seguia um pouco atrás já que a pedido do meu adorável noivo ele devia ficar sempre atrás da gente somente para lembrar-se que esse sempre seria o seu lugar.

Eu ainda não entendia o ódio que o Royce havia criado com o meu segurança sem nunca antes ter tido uma conversa ou um contato direto, o que era muito estranho uma vez que o Royce sempre se mostra ser uma pessoa extremamente educada na frente de todos mesmo que realmente não fosse, me surpreende mostrar todo um ódio sem fundamente com o filho do mais fiel guarda que a Inglaterra já teve.

Assim que chegamos a imensa sala de jantar todos nos recepcionaram sorrisos.

- Filha! Que bom que descestes estávamos todos a sua espera.

- Demorei porque havia caído no sono acordei um pouco atrasada.

- Você e suas dormidas longas minha filha.

- E existe algo melhor do que dormir meu pai?

- Sente-se filha.

- Claro minha mãe.

Sentei-me ao lado esquerdo do meu pai como era de costume, minha mãe estava a sua direita seguida por rainha Amelie ao seu lado e pelo o rei Ethan que estava a sua direita, Royce sentou-se ao meu lado o que provava que definitivamente esse jantar não tinha possibilidade de ser agradável.

- Estás linda minha jovem.

- Obriga Sr.ª Amelie.

- Realmente princesa está linda essa noite, linda como sempre.

- Obrigado majestade.

- Já disse-lhe que podes me chamar apenas de Ethan.

- Ainda não me acostumei.

- Então Carlisle, como vão as coisas aqui no reino?

- Vão extremamente bem Ethan, quando o povo está feliz tudo se é mais fácil.

- Tens razão.

- E a França? Ouvi dizer que estão surgindo novas formas de pensamentos os chamados “pensamentos iluministas”.

- Sim, rebeldes é disso que se trata, eles recusam a aceitar o governo do país e tentam implantar novas ideias no povo, isso tem nos afetado um pouco já que algumas pessoas já tem se influenciado com esses pensamentos, mas pretendo para-los antes que tomem proporções maiores.

- E o que pretende fazer? – Não queria intrometer no assunto, mas minha curiosidade sempre falava mais alto.

- Mandei que meus guardas ficassem atentos a qualquer tipo de manifestação popular ou alguma coisa que demonstre esses pensamentos, se isso for identificado interviremos.

- E como pretende para-los?

- É muito difícil de dizer uma vez que não sabemos quem é que está por trás de todos esses acontecimentos ou quem lidera as reuniões que são feitas em certas casas durante a noite, temos vigiado essas casas até então não houve-se nada.

- Não foi exatamente essa a minha pergunta, perguntei o que pretende fazer caso haja uma manifestação?

- Princesa essa manifestação é uma rebelião contra o trono contra a realeza não posso deixar que prossiga, quem se envolve com essas revoltas é considerado naturalmente um traidor e será punido como tal.

- Pretende mata-los?

- Se for necessário.

- NÃO PODE FAZER ISSO! – Percebi que tinha me alterado um pouco, pois todos haviam se assustados com a minha mudança de humor.

- Querida Rosalie, ainda és muito nova para entender certas coisas às vezes é preciso sacrificar alguns poucos para que outros muitos não tenham que ir ao matadouro.

- Matar nunca é necessário.

- Às vezes é Rosalie. – Ouvi a voz do Royce do meu lado e perceber que ele tinha a coragem de fazer tal ato me dava nojo.

- São inocentes Royce, como pode concordar com isso?!

- São rebeldes Rosalie, traidores a forca é o que a lei ordena.

- Não são rebeldes, são visionários, pessoas que pensam de forma diferente não podem os impedir de pensar ou de agir de acordo com aquilo que eles acreditam.

- O problema é que aquilo que elas acreditam vai contra nós contra até mesmo da igreja.

- Claro. E vocês não podem sentir-se ameaçados.

- Não estamos sendo ameaçados.

- Não Royce? Dá para ver o medo em seus olhos, o medo de perder a sua preciosa coroa, nem vocês nem a igreja conseguiriam viver sem todo o seu poder.

- Rosalie filha vamos mudar de assunto?

- Estou apreciando este meu pai.

- Mas eu não, o reino é deles minha filha as regras também pertencem a eles, portando deixe-os que os próprios cuidem de seu povo.

- Ainda acho o ato desumano.

- Então, por favor, guarde os seus achismos para si neste momento.

 Houve-se um grande silencio depois disso, ainda estava em minha mente tudo que eles estavam sujeitos a fazer o que me deixava com mais nojo ao ver que tudo o que eles pensavam era contrários a mim, eu não sobreviveria a isso.

Perdendo todo o gosto pelo o jantar, mas esperei que terminasse para que não fosse de tudo desagradável da minha parte, após todos terem terminado percebi que já se levantavam para se dirigir a sala ao lado para conversar, porém arranjei mais uma de minhas desculpas qualquer para subir ao meu quarto.

Entrei e joguei-me em minha cama, queria poder dormir, mas algo me alertou, se esse movimento de novos pensamentos afetaram a França não demorará a chegar na Inglaterra ainda mais quando se tem um acordo entre os reinos, com novos pensamentos sendo nutridos pelo o povo iria começar uma revolução e uma possível mudança no governo, isso pode ser até positivo, mas agora com uma guerra se aproximando o czar querendo tomar a Inglaterra como filiada um enfraquecimento no nosso poder poderia ser nossa derrota então em vez de sermos talvez derrotados em uma guerra teremos nossa queda em nosso próprio país pelo o nosso próprio povo. Definitivamente estávamos caminhando para uma crise ou será o mau do século?

Antes que obtivesse a resposta ouvi batidas em minha porta o estava tão absorta em meus pensamentos que nem me dei ao cuidado de perguntar quem era, apenas abri. Mas quando vi quem estava em pé em frente da minha porta o nervosismo tomou conta de todo o meu corpo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que todas tenham gostado...e que eu mereça reviews ou até possíveis recomendaçoes.
Postei hoje porque não poderei postar na sexta, irei viajar.
Mas espero que a demora tenha valido a pena.
bom feriado para todas e...
beijos gelados



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