Pokemon Mystery Dungeon: Team Pokéheroes escrita por Dratini-chan


Capítulo 7
Capítulo 7: Explorando Com Chelsea


Notas iniciais do capítulo

Pauline e Satoshi resolvem perguntar para seu mestre sobre seu passado. E não é que ele não se esqueceu dos dois? Caleb e Tyson já perceberam que está rolando um clima entre os a piplup e o pikachu... A terceira missão dos Pokéheroes é ajudar sua cliente, uma pachirisu chamada Chelsea, a encontrar um objeto dentro de um dungeon.



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14/01/xxxx

 

Era mais uma bela manhã em Sunrise Town. Por incrível que pareça, na associação, Caleb foi o primeiro de seus colegas a acordar:

- Tyson, Pauline! Levantem-se! Já amanheceu! - Caleb dizia, acordando seus amigos.
- Ainda estou sonhando... Como o Caleb pode ter acordado tão cedo deste jeito? - disse Pauline, ainda com os olhos fechados.
- Hoje é primeiro de Abril, não é? Nós devemos ter dormido demais. - disse Tyson, se espreguiçando.

O staraptor emo entrou no quarto:

- Vocês já acordaram?
- Claro que sim! - disse Caleb - Veja que dia maravilhoso! Já estou sentindo o doce cheiro do café da manhã!
- Agora sei porque você já está de pé! - disse Pauline.
- Eu sou um emo rejeitado... - o staraptor disse, e saiu do quarto mais melancolicamente do que na vez anterior.

Agora vocês dizem: “Mas a Dratini nem fala o nome desse pobre staraptor emo rejeitado? Coitadinhuh do bixinhuh, xente!”. Aí eu respondo: “Eu não sei o nome dele. Ninguém sabe, porque ele se recusa a falar o nome para qualquer pessoa porque acha que vão o achar mais emo ainda.”. Os três foram tomar café da manhã. Depois, Pauline e Satoshi resolveram falar com Raider:

- Aonde vocês vão? - Tyson perguntou para Pauline e Satoshi.
- Não vamos pegar nenhuma tarefa hoje, Satoshi? - perguntou Harry.
- Só vamos perguntar uma coisa para o mestre. Pode ir escolhendo uma tarefa para nós!- Satoshi disse para Harry.
- O mesmo vale para vocês, meninos! - Pauline disse para Tyson e Caleb - Não vamos demorar!

Pauline e Satoshi foram para a câmara de Raider e perguntaram se ele se lembrava de ter visto os dois quando criança:

- Claro que sim! Como eu me esqueceria de vocês? Foram vocês dois que me deixaram ainda mais incentivado a ser um explorador!
- Sério? O que aconteceu depois de termos voltado para o presente? - Satoshi perguntou, curioso.
- Felizmente, Elli conseguiu convencer meus pais a me deixarem explorar. Então, resolvi sair da cidade para procurar uma associação de exploração e formar uma equipe. E Lina soube do que aconteceu e foi comigo. Nós formamos uma ótima dupla. Alguns anos depois, voltamos para a cidade como exploradores famosos. Na época, nós dois já havíamos evoluído. Lina resolveu cuidar da creche de ovos da cidade, afinal, é isso que ela gosta de fazer. Com dezoito anos, eu fui convocado pela Federação de Times de Exploração para ser um mestre de associação, já que eles me admiravam muito. Então, fundei a associação de Sunrise.
- Depois você e a Lina se casaram, não foi? - perguntou Pauline.
- Isso mesmo! Nem gosto de me lembrar do acidente com o bolo de casamento que aconteceu no dia, mas... O que vale é o amor, não é? Bem, eu disse que iria dar uma mãozinha para a Lina com a creche de ovos hoje. Tenho que ir. Digam para o Júnior que já saí. - Raider disse, e saiu da associação.

Pauline e Satoshi foram se encontrar com seus colegas, que já estavam esperando os dois em frente ao quadro de tarefas:

- Satoshi, já escolhi uma tarefa para a gente. - disse Harry, com uma folha de papel na mão.
- Certo! Então vamos! Até mais, Pauline.

Harry e Satoshi foram pra fora.

- Ai... Se ele soubesse... - disse Pauline, em voz baixa.
- Se ele soubesse o que? - perguntou Tyson.
- N-nada! E-Eu estava pensando alto! - disse Pauline, um pouco nervosa.
- Você gosta do Satoshi, não gosta? - perguntou Tyson, com um sorriso maldoso.
- Não! De onde você tirou essa idéia? - Pauline perguntou, corada.
- A Pauline gosta do Satoshi? - perguntou Caleb.
- Claro que gosta! Você não viu como eles foram juntinhos para a sala de jantar ontem à noite? E para a câmara do mestre?
- Engraçado... Eu jurava que ela estava apaixonada pelo Chuck Norris... - disse Caleb.
- Chuck Norris? - Pauline e Tyson perguntaram.
- Não estava? - perguntou Caleb.
- Caleb, você é um gênio. - disse Tyson, dando um tapa na testa.
- Eu sei! Minha mãe sempre me disse que ela se sente mais inteligente perto de mim!

“Tem gente que me deixa surpreso”, pensou Tyson.

- Escutem aqui! Em primeiro lugar, eu nunca me apaixonei nem pelo Chuck Norris, nem pelo Renato Aragão, nem pelo Tiririca e nem pelo Ash Ketchum, entendeu, Caleb?
- Nem pelo Barney? - Caleb perguntou para Pauline.
- Não! E em segundo lugar, o Satoshi é apenas meu amigo, assim como vocês dois!
- Pois eu acho que você gosta dele e não quer admitir! - disse Tyson.
- De jeito nenhum! - disse Pauline, com vontade de mandar Tyson para aquele lugar.
- “É o amoooor! Que mexe com a minha cabeça e me deixa assiiim!” - cantava Tyson.

Novidade: mais uma janela se quebrou. Júnior entrou na sala:

- Mais uma, Tyson? Acho bom que vocês peguem uma boa tarefa para pagar isso.
- Sim, já estamos indo! Vamos pessoal! Para a Caverna da Neblina!
- A propósito, Júnior, seu pai já saiu. - avisou Pauline.
- Obrigado, Pauline.

A equipe Pokéheroes saiu da associação. Júnior gritou:

- FESTA À FANTASIA NO MEU QUARTO, PESSOAL!

Os pokémons que estavam na associação foram fazer uma festa no quarto de Júnior, aproveitando que seu pai havia saído. Os Pokéheroes teriam que cumprir uma missão de encontrar um lenço de trapaça dentro da Caverna da Neblina, acompanhados de sua cliente, uma pachirisu chamada Chelsea. Quando chegaram à entrada do dungeon, encontraram uma pachirisu:

- Você é a Chelsea, que pediu para ser acompanhada neste dungeon por um time de exploração? - perguntou Pauline para a pachirisu.
- Sim, eu mesma. Vocês são um time de exploração? - ela perguntou.
- Somos a equipe Pokéheroes. Meu nome é Tyson e estes são meus colegas, Caleb e Pauline.
- Pode ficar tranqüila, com a gente, você estará segura! - disse Caleb.
- Obrigada, Pauline! - disse Chelsea, cometendo o mesmo erro que Tyson cometeu no primeiro capítulo.
- É CALEB, CARAMBA! - ele gritou.
- Ahn... Foi mal! Você tem cara de Pauline! - se desculpou Chelsea.
- Liga não. Eu também acho. - disse Tyson para Chelsea.
- Então vamos entrar? Eu quero encontrar logo o lenço de trapaça! - Chelsea disse, ansiosa.
- Está bem. Siga-nos. - disse Pauline.

Todos eles entraram no dungeon. A Caverna da Neblina não tinha esse nome à toa. Era difícil ver qualquer coisa:

- Como vamos encontrar um item em uma caverna deste jeito. Eu nem sabia que existia neblina dentro de cavernas! - se queixou Pauline.
- Não se preocupem, eu sei uma forma de facilitar nossa busca. - disse Chelsea, e tirou um tipo de esfera de uma pequena sacola que ela estava carregando.

Era uma esfera chuvosa. Quando Chelsea a usou, a neblina sumiu e começou a chover:

- Agora está chovendo dentro de uma caverna? Mas como isso é possível? - perguntou Tyson.
- Sei lá, pergunta para o cara que inventou a esfera chuvosa! - disse Chelsea. - Agora, podemos procurar melhor.

Os quatro continuaram andando e procurando o lenço de trapaça. Depois de andar um pouco, eles encontraram o lenço:

- Legal, nem precisamos chegar à parte mais profunda da caverna! - disse Pauline - Foi muito fácil!

A equipe percebeu que estava sendo cercada por um bando de murkrows selvagens:

- Eu e minha boca! - disse Pauline, dando um tapa na testa.
- Pensei que isso fosse um bico. - disse Caleb.
- Que seja! Vamos ter que lutar! - disse Pauline.
- Nós não precisamos. - disse Tyson, segurando o lenço. - Agora que cumprimos nossa missão, podemos nos teleportar para fora daqui usando nossos distintivos.

Um dos murckrows pegou o lenço das mãos de Tyson e saiu voando:

- Hoje não é nosso dia... - Tyson disse, desanimado.
- Deixem comigo. Eu dou um jeito neles. - disse Chelsea, usando discharge.

Os murckrows que não desmaiaram foram paralisados:

- Viram? Eu vim preparada! Temos que procurar o murckrow que está com lenço de trapaça! - disse Chelsea.
- Ele não deve ter ido muito longe. Vamos continuar andando e ver se o encontramos. - Pauline disse, determinada.

Não precisaram procurar muito e encontraram o murckrow, que estava com o lenço de trapaça. Pauline o atacou com peck. O ataque não fez um grande dano. O murckrow atacou Pauline com um faint attack, que pareceu muito poderoso:

- Ele é muito forte... Vai ser difícil derrotá-lo. - disse Pauline, um pouco fraca.
- Nesse caso, vamos apelar para a confusão! - disse Chelsea, e usou o sweet kiss no murckrow.

O murckrow ficou confuso, levantou vôo, mergulhou e bateu de cabeça no chão. Chelsea aproveitou e pegou o lenço de trapaça:

- Agora, vamos sair daqui antes que mais algum pokémon selvagem apareça! - ela disse, amarrando o lenço no pescoço.

A equipe se teleportou para a associação com Chelsea. Sua cliente os entregou a recompensa, quatrocentos pokedólares:

- Foi muito bom explorar com vocês, pessoal! Eu estava pensando... Acho que quero ser uma exploradora também! - disse Chelsea, empolgada.
- Boa idéia, você leva jeito para isso. - disse Pauline. - Vamos falar com nosso mestre. Talvez, você possa ser aprendiz da Associação de Sunrise também!

Todos foram falar com Raider:

- Sabe, mestre Raider, explorar a Caverna da Neblina com os Pokéheroes me deixou inspirada. Eu gostaria de formar um time de exploração também.
- Mas com quem? Para formar um time de exploração, você tem que ter pelo menos um parceiro. - explicou Raider.
- Eu não tinha pensado nisso! E agora? Não conheço ninguém que possa se juntar a mim... - disse Chelsea, pensativa.
- Mestre, nós temos uma vaga na nossa equipe. - disse Tyson - Se for posssível, ela pode se juntar a nós?
- Eu posso mesmo? - Chelsea perguntou, alegre.
- Você pode se registrar e se juntar aos Pokéheroes. Se não houver problemas para eles, claro. - disse Raider.
- Vai ser ótimo! Vai ser bom para nós ter um pokémon elétrico na equipe! - disse Pauline.
- A Chelsea é ótima! Com ela, aí sim vamos ser imbatíveis! - elogiou Tyson.
- Mais uma para filar a bóia... - murmurou Caleb.

Pauline deu um chute no traseiro de Caleb:

- Quer dizer... Bem vinda! - Caleb disse, com o traseiro dolorido.
- Parece que você é nossa mais nova aprendiz, Chelsea. Vamos fazer seu registro e te dar um distintivo. - disse Raider.

À noite, os quatro foram para a cama:

- Esta gostando da nossa associação, Chelsea? - Tyson perguntou.
- Estou. O jantar é bom, as camas são confortáveis e eu fui com a cara do nosso mestre.
- O que você quer dizer? - perguntou Pauline.
- Eu já ouvi falar em uma associação em um lugar chamado Treasure Town. Dizem que o mestre deles é um wigglytuff sinistro que dorme com os olhos abertos e está sempre cantarolando musiquinhas toscas. Então, imaginei que todo mestre de associação fosse assim.
- Meu pai e a mãe do Caleb foram aprendizes dessa associação. - contou Pauline - Acredite se quiser, mas eles eram membros da equipe Poképals.
- Os famosos Poképals? Aqueles que salvaram o mundo duas vezes? - perguntou Chelsea, surpresa.
- Eles também me disseram isso, mas ainda não consigo acreditar. - disse Tyson.
- Mas é verdade! Acho que até consegui usar o dimensional scream enquanto dormia ontem à noite! - disse Caleb.
- Como assim? - Pauline, Tyson e Chelsea perguntaram ao mesmo tempo.
- Eu sonhei que a Flora tinha feito leite de miltank com chocolate para o café da manhã. Aí, quando acordamos e fomos tomar café, ela tinha feito mesmo!
- Caleb, a Flora sempre faz leite de miltank com chocolate para o café da manhã! - disse Tyson.
- E você, Tyson? Também é filho de exploradores famosos? - perguntou Chelsea.
- Não, eu sou órfão. Nunca conheci meu pai e minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos. - Tyson disse, tristemente - Por sorte, nosso mestre me encontrou e me trouxe para a associação. Ele é como um pai para mim.
- Eu também sou órfã, mas fui criada por uma família de magikarps. E pode ter certeza, não se pode aprender muita coisa com eles. Você tem sorte, Tyson.
- Acho melhor dormirmos. Sei que vamos trabalhar duro amanhã. - disse Pauline.


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