Cliviland City : O Desastre escrita por AndressaC


Capítulo 22
Contas a Pagar


Notas iniciais do capítulo

Sorry a demora, mas o fim esta proximo, esta me deixando apreensiva! *-----*
Beijos Queridos, aproveitem!



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_ Então o que me diz? – disse ele, tirando-a de seus devaneios – ele tirou uma mecha do cabelo curto de May que teimava em ficar na frente dos olhos verdes da mesma, e colocou atrás da orelha dela – Vai ocupar o lugar dos seus pais, que é seu por direito? – A voz de Demétre era sedutora, trazendo a proposta um gosto mais doce impossível.

May olhava dentro dos olhos do homem que se mantinha pouquíssima distancia dela, era capaz de sentir o levantar e descer do peito de Demétre enquanto respirava, e isso a incomodava, não só o fato dele esta tão perto, mas também o fato daquele ser inescrupuloso e continuar respirando.

Toda expressão corporal dele, tentava seduzi-la de alguma forma, e por mais galanteador que eram as suas palavras e gestos, a repulsa de May por aquele homem aumentava a cada segundo que se passava o ódio por ele era totalmente palpável, era perceptível no ar, os olhos verdes de May soltavam labaredas de puro ódio. Demétre olhava no fundo dos olhos de May, como se pudesse saborear aquele sentimento, como um manjar, feito especialmente para ele.

_ Eu fico lisonjeada com sua proposta... – disse May, tão galanteadora quanto, chegando mais perto dele – mas, a única coisa em que vou ter participação na sua vida será em sua morte!

Assim que terminou de falar, ela deu o seu melhor sorriso cínico e vitorioso, ele apenas olhou sem entender. Demétre só entendeu o porquê do sorriso de May, depois que sentiu uma dor lancinante na região em meio às pernas. May acabava de inferir um belo de um chute nas suas partes intimas, que tirou o fôlego e a força de Demétre que caiu no chão gemendo de dor. May tratou logo de pega a sua arma que estava ao chão e apontou para a cabeça de Demétre.

_Desgraçada – disse ele gemendo de dor – Você vai me pagar!

_ Ao contrario meu caro Demétre... – disse ela sarcasticamente - O único que tem contas a pagar aqui é você, e muita por sinal, e eu vim cobrar-las... – May engatilhou a arma, estava pronta para atirar, mas um sorriso se formou no rosto de Demétre e logo depois um riso sarcástico escapou pelos seus lábios.

_ Você acha que é tão fácil assim... – ele ficou de pé novamente, andou ate uma bancada ficando de costas para May.

_ O que você pretende fazer!? – disse ela se aproximando dele, o virando de frente para si, em uma das mãos do Doutor havia um seringa cheia de sangue e na bancada havia uma das ampolas que ela havia coletado no hospital, uma das mesmas que James dera para ele – Mais que merda você...

May foi interrompida pela ação de Demétre, ele enfiou a seringa em seu braço, ela sabia o que aquilo significaria, seus olhos se arregalaram, ficando boquiaberta com que vira, e a sua única reação foi andar para trás, se afastando do louco que acabara que injetar em si mesmo sangue infectado.

_ Ah... Esta dando certo! – Ele tinha um sorriso de ponta a ponta – Não se preocupe May, logo você vera pra que o Colombo foi criado...

Ela não entendia o porquê da alegria de Demétre, a único resultado que vira do vírus em um ser humano não era um dos melhores, todos os infectados viraram zumbis, mas algo veio a sua cabeça... “ talvez o vírus não tivesse tido sucesso por que o DNA não foi compatível, e como foi o Demétre o criador, talvez tenha usado o seu próprio DNA como base para o RNA...”. Os olhos de May se arregalaram mais e ela apenas apontou a arma para Demétre, ela queria ver o que aconteceria com ele, nem sequer pensará nas possibilidades de ser ferida.

Mas logo o sorriso sarcástico de Demetre virou um arquejo de dor, e ele se jogou ao chão se contorcendo, gritando de dor, seu corpo começou a tomar uma forma deformada, suas roupas começaram a ser rasgadas pela forma bizarra que seu corpo estava assumindo. Sua pele estava monstruosa, de uma mistura de cores horríveis, algo nunca visto antes por May, um de seus braços havia se tornado um tentáculo de uma cor tão repulsiva quanto a pele, seu rosto era a única coisa que parecia intacta, tirando pelo olhar obscuro que tomava o seu rosto e sua boca, que agora parecia ter mais dentes afiados do que nunca.

May deu mais alguns passos para trás, observando extremamente assustada com o que Demétre havia se tornando, o monstro agora estava com as mãos na cabeça a segurando firme como se estivesse com a piores das enxaquecas, May se afastava discretamente, dando suaves passos para trás, tentando não chamar atenção da besta que ali estava, mas entre os seus passos pisou em algum vidro, o barulho do vidro se quebrando não foi algo muito barulhento, mas foi o bastante para que a criatura pudesse escutar e olhar diretamente para onde ela estava. Ela engoliu a seco, temendo o que aquela coisa seria capaz.

Aquela coisa logo veio para cima dela, e a sua única reação foi disparar a sua arma, atirou todo o tambor em Demétre que apenas cambaleou, parecendo nem surgiu efeito. Ela então tentou desviar mas em vão, ele girou o seu “braço tentáculo”, que bateu bem na barriga de May, a fazendo voar pela sala, indo parar perto do corpo estirado de James.

A dor era a pior possível, uma ou talvez cinco costelas fraturadas, um rompimento de baço ou algo mais serio, a criatura estava do outro lado da sala, apenas olhando em direção a May, possivelmente checando se ela estava viva ou não, mas a qualquer momento ela perceberia o movimento da sua respiração falha e viria atrás dela, e não demorou muito para que isso acontecesse, assim que começou a se ajeitar ainda sentindo dor, a besta veio em sua direção. “ Agora ta tudo perdido, o que eu vou fazer”, ela olhou rapidamente a sua volta procurando algo para ajudar-la.

_ Desculpa James. – disse ela se abaixando rapidamente e retirando a faca presa no peito James, quando se levantou novamente a fera estava quase a um metro de distancia – E agora ou nunca!

Quando Demétre estava perto o bastante ela desviou uma vez, e com esforço pulou nas costas dele, com alguma dificuldade se posicionou, pegou a faca que acabara de retirar do peito de James e a inferiu na cabeça de Demétre, esse que após a facada, relutou um pouco, mas por fim caiu no chão, aparentemente morto. May saiu das costas de Demétre.

_ Por que os vilões demoram tanto pra morrer, sempre tem que dar um showzinho no final... – assim que falou isso, o corpo de Demétre se mexeu no chão, May pisou no cabo da faca, fazendo com que a mesma cravasse mais ainda na cabeça dele. Dessa vez ele não se mexeu mais. – Finalmente morto!

Ela foi ate a bancada, procurava por algo para o seu “grand finale”, havia um painel de controle em meio a todas as mesas e bancadas, e nele havia um botão vermelho tampado com material transparente, e embaixo dele uma legenda “AUTODESTRUIÇÃO”.

_ É isso...

Apertou o botão e uma voz eletrônica em meio à sala silenciosa falou “INICIANDO CONTAGEM REGRESSIVA PARA A AUTODESTRUIÇÃO, 15 MINUTOS PARA AUTODESTRUIÇÃO”.

_ Essa é a minha deixa... – disse saindo correndo o mais rápido que pode dali.



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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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