O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 5
Revolta


Notas iniciais do capítulo

Capitulo feito com muitoo trabalho... Espero que gostem desse capitulo... Quero a opinião sincera hein?!



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-Quem era aquela mulher? O que ela queria comigo? Porque a mandou embora? – Perguntou John irritado com Macullem, que deu lhe um puxão de cabelo dizendo;

-Ela era uma mulher louca! E não queria nada com você, ninguém gosta de você... Ninguém jamais vai botar os olhos em você!

-E eu posso saber por quê?

-Não! Jamais... Agora, para o quarto agora!

-NÃO!

-Você vai sim... Você vai ir para aquele quarto agora!

-NÃO! PORQUE NÃO VAI VOCÊ?

John não estava em si, quando estava á ponto de descobrir de sua identidade, alguém sempre atrapalhava;  Principalmente Dona Macullem, que agora queria dar uma de poderosa,e que jamais iria deixa-lo sair dali; Impossível, alguém tinha que adota-lo, ele tinha que sair dali um dia...

-VOCÊ A EXPULSOU... – Berrou John revoltado – A TRATOU IGNORANTE... ELA IA ME AJUDAR... ELA IA ME AJUDAR... MAIS VOCÊ NÃO QUER ME AJUDAR!

-Claro que quero... Quero que você suba e suma da minha frente... Agora! – Disse Macullem ignorante;

-Se eu pudesse, teria feito isso á anos...

Ela deu um soco em John, dessa vez, ele ficou preso no sótão, peno menos não precisaria a ouvir gritando todos os dias, e á todo momento. Apesar de que quando ele não estava perto, ela não gritava, tratava as demais crianças até... John até se sentia mal. Muito mal, não gostava daquilo, apesar de ter roupas novas, se sentia triste. Ele estava deitado naquele sótão frio. Poderia ser inverno, mais era muito frio... John dormia no chão e não tinha direito de tomar nem água.
Aquela mulher estranha deu á John seu aprisionamento mais cumprido... Ele ficava suspirando sentindo o cheiro da grama, e das crianças gritando de um lado pro outro. Depois de duas semanas preso naquele sótão, que ele havia arrumado, de algum jeito, sem explicações, John se deitou, estava tão cansado... Engraçado; não fez nada, não gritou, não arrumou não se contorceu, nem se exercitou e já estava exausto...
 Quando conseguiu fechar os olhos, sonhou; Ele estava á arrumar as coisas do orfanato, arrumando tudo, limpando de um lado por outro, quando um homem, bem vestido... De bigode, de cabelos cacheados, olhos azuis, parecido com John, entrou pela porta. Le dizia que John era filho dele, e corria para o abraço, um abraço longo e demorado. Beijou a testa e dizia como ele cresceu como ele estava bonito, bem cuidado... Ou melhor, maltratado. O tomou nos braços, enquanto chama à mulher, ela corria e abraçava o filho, calorosamente. Tinha os olhos mel e os cabelos negros... Eles se pareciam tanto com John, ela o confortava em um carinho tão gostoso...
Quando eles se partiram para a casa deles, John foi colocado em um quarto azul...  As paredes eram enfeitadas com estrelas e planetas diversos... Um coberto vermelho foi colocado sobre ele, enquanto um travesseiro vermelho lhe recostava a cabeça... Quando acordou assustado, com tudo aquilo, percebeu que era tudo um sonho...

-Que pena! – Suspirou cortado, e tenso;

Porém, notou que tudo estava quentinho demais, quando viu que seu corpo não estava em um chão de madeira sujo, e frio... Assustou-se, estava em uma cama... Como a de seu sonho, um colchão grosso, com certeza dava uns quatro daquelas que tinha outros quartos; o travesseiro de fronha azul celeste e o coberto vermelho lhe assustaram. Ele estava em uma cama bem confortável, ele se esticou, e agradeceu por estar ali... Porém quem deixou aquela cama ali? Tão rápido? John se viu muito feliz... Tão feliz... Agora poderia ficar ali o tempo que quisesse, pois não tava nem aí... Com aquela cama ali, se sentia tão feliz, porém ao mesmo tempo confuso; Como aquela cama apareceu ali, sem mais nem menos?

No dia seguinte levou uma enorme bronca, mais o que ele poderia fazer? A cama apareceu ali, sem mais, nem menos; Apenas apareceu, e isso lhe rendeu um castigo longo; Todas as noites, ele passava mal de fome... Porém em uma noite apareceu no pé da cama, bolos e pães doces; Junto com um pouco de leite, ele não queria mais nada, estava perfeito... Por enquanto estava perfeito. Ele só pedia para que Dona Macullem não aparecesse ali e estragasse tudo. Felizmente ela não apareceu;

Havia se passado quatro semanas, quando John saiu do castigo... Começou á mostrar se magro e pálido, cansado e frágil...  Estava no começo de julho, John havia completado seus onze anos, e tinha que esperar para ir para a escola nova, como os demais alunos; Ele tinha ficado tão irritado com a Dona Macullem, que apenas a ignorou, mesmo com tantos tapas e socos, John fingiu não estar sentindo nada e ficava em silencio constante todos os dias. Arrumar as camas, lava a louça, espanava os moveis, tirava o pó dos locais, organizava cada livro, em ordem alfabética, numérica, por data, por país, por local, por escritor... Não havia mais manchas no orfanato e só John trabalhava naquele local;
Certa manhã John foi obrigado á acordar ás quatro da manhã para limpar o orfanato. O que ele não esperava é que naquele dia, alguma coisa em sua vida iria mudar; Ele estava espanando o pó da biblioteca, quando Dona Macullem deu um puxão de cabelo em John e o mandou á buscar a correspondência; John observou bem a Dona Macullem que parecia fazer as unhas quando foi até o correio;

-Corre menino... Senão vão roubar as cartas! – Obrigou

-Já vou... Já vou... – Reclamou irritado

John foi pegar as cartas... Logo de cara entregou cartas ás crianças que estavam no hall de entrada, depois á algumas que estava dentro do orfanato. As outras cartas eram contas, e do final das cartas uma... Uma carta para John? Para John?

John a pegou com a mão esquerda enquanto com a mão direita arrumava as demais que seriam da Dona Marie Macullem. Quem escreveria tal carta á ele? Que engraçado, nunca recebeu uma carta, e quando estava com ela na mão as demais crianças estavam todas curiosas, John jamais recebera carta, nem do governo, estado ou da policia... Quem poderia envia-lo uma carta? John a abriu rapidamente e leu; Seu coração estava á mil por hora; Ali estava àquela carta bem embrulhada, com um perfume encantador, não havia engano, era para ele mesmo...

Para John
Do Orfanato Wireless
Rua do Pavão 77
Router Ztere

Remetente:
Aline Nills
A Bem sucedida Casa dos Nills
Rua da Aurora Lilás 589
Rowrinthy Enginere

John abriu o mais rápido que pode, e nem poderia ser de outro menino, já que todos lá tinham sobrenomes, John, era o menino sem sobrenome... Apesar de saber que não conhecia nenhuma Aline Nills, aquilo poderia ser um passo para o seu futuro; Com uma grande família, uma casa ou uma mansão, com mãe e pai... Por um momento ele achou que seus pais não haviam morrido e que foi tudo um engano; Marie Macullem poderia ter raptado ele; Mesmo assim, tremulo e nervoso John abriu a carta e a leu;

“John
Você é tão amado. E mais do que amado, que eu não precisaria terminar de escrever.
Meu nome é Aline Nills, estou aqui para lhe ajudar nessa difícil caminhada...
Deve ser muito difícil uma criança como você aturar Marie Macullem todos os dias.
Mais lhe garanto que isso tudo vai passar.
Mandamos Ísis, mais ela não pode terminar de falar com você;
Quero que você me dê uma chance de explicar tudo... Não importa onde você esteja...
Eu vou te achar para que possa explicar o que esta acontecendo (...)”.

Antes de John terminar de ler a carta, ela foi tomada pela própria Macullem, irritada e que quando pegou aquela carta a amassou por inteiro.

-HEY! – Berrou John sem palavras – ESSA CARTA É MINHA!

-Ninguém perderia tempo escrevendo para você!

-Acontece que perderam tempo escrevendo pra mim, sua idiota! – Falou John apontando para Macullem. Ela iria dar um empurrão nele, porém ele se esquivou primeiro;

-Quem escreveu? – Perguntou ela enraivada, John fez bico, mais não respondeu; - RESPONDA! – John continuou com um bico de ódio e fúria, queria a carta dele;

-Não interessa... – Falou Macullem empurrando John para cima, ia o prender no quarto;

-NÃO... ME DEIXA QUIETO! – Falou John irritado, estava cansado de ficar naquele quarto, idiota. – NÃO VOU PRA LÁ SÓ PORQUE VOCÊ QUER!

-Eu estou mandando...

-VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! – Berrou John;

Macullem o deixou na frente do quarto, e logo em seguida se trancou na sala dela com mais três funcionárias; Estava tão irritada; John correu e ficou com o ouvido na porta, estava curioso pra saber o que estava acontecendo;

-Como ela ousa? Escrever para o menino? Ela bebe? – Perguntou Macullem á uma das funcionárias, duas delas eram suas filhas, e a outra sua neta;

-Quem é?

-Aline... Aline... – Ela estava nervosa – Aquela... – Antes de terminar a frase sua boca se calou; Ela deu uma breve olhada na carta, e logo em seguida a amassou, John invadiu a sala, e logo em seguida pegou nas mãos de Macullem e as pressionou;

-EU QUERO SABER... QUEM SÃO ESSAS PESSOAS...

-São loucos... Todos fugiram do hospício... Junto com você!

-Se não me dizer... – John a pegou pela gola e a encarou – Eu vou te matar...

-Eu não tenho medo de você... – Falou Macullem pegando nos cabelos cacheados de John – Eu, não tenho medo de você seu idiota! Você só me trouxe problemas... Não quero você aqui... Saí... Pro QUARTO... AGORA!

John fora para o quarto todo irritado queria que aquela mulher morresse... Logo em seguida ficou quietinho e pensou três vezes em sair daquele orfanato e fugir... Mais iria fugir para onde? Não tinha parente nenhum... Então se fosse pra rua, iria morrer de fome, frio... Então no dia seguinte, John deu um jeito de sair do quarto, estava lá sentado quando de repente ouviu Josh dizer;

-Olha Dona Macullem, outra carta... E é pro John... 


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