Paul ainda por cima foi conversar com as alunas da Beauxbatons, era conversa pra lá, pra cá... John até teve que o cutucar para ele largar do pé de ambas, mais era divertido, nunca fez amizades assim, não John, e sim PAUL! Sim, era bem interessante o puxar pra lá e pra cá... Depois da conversa e das risadas proporcionadas por ambos, Paul levou John até uma das garotas da Corvinal, que estavam no jarfim. Ele olhou para John, que ficou sem entender o que aconteceu. Em seguida, Paul disse.

-Olha, é melhor você ir pra aula, no final das aulas, você vê essa pessoa.

-Quero ver agora! – Falou John nervoso.

-Tá bom... – Falou Paul revirando os olhos.

Paul caminhou até o jardim onde havia muitas garotas e garotas da Corvinal, estudando, revisando algo em algum momento, para ter tudo na manga. Ele chegou perto de uma garota que tinha os cabelos longos e desgrenhados que eram longos até a cintura. Ele tocou na garota e parecia conversar um pouco com ela, alguns segundos depois, chamou assim, John que estava nervoso, e parecia muito entusiasmado com a ideia.

-John... – Paul deu uma leve tossida – Erh, Johnny Zafre, essa é Luna Lovegood! – Falou um apresentando o outro. – Ela conversa com a Dama Cinzenta não é Luna?

Luna olhou para John com um olhar sem importância.

-Olá! – Falou John animado.

-Oi. – Falou ela lendo uma revista de cabeça pra baixo.

-“Paul, mais que palhaçada é essa?” – Cochichou John para Paul meio irritado.

-“Calma... Você está nervoso.” – Cochichou Paul que voltou o olhar para Luna – Aan, Luna, na verdade, eu queria que você ajudasse meu ilustre irmão... Meio irmão! – Corrigiu – Quero que você leve ele até a Dama Cinzenta... – Paul engoliu seco – Quero dizer, será que você pode leva-lo á Dama Cinzenta?

-Não! – Respondeu a garota lendo um livro de cabeça pra baixo.

-Como assim não? – Perguntou John nervoso.

-Ela é muito tímida! Não gosta de visitas!

-Eu não sou visita! Quero saber da minha mãe!

-Quem foi a sua mãe?

-Julia Lueffe! – Falou com raiva, olhando feio para  Luna. Ela se arrepiou e olhou para John dizendo.

-Eu sei muito sobre sua mãe!

-Como assim? – Perguntou

-Eu ouço muitas histórias sobre uma “Julia”, todos da Corvinal comentam...

-Como assim?

-Os espíritos, os fantasmas... Quem esteve lá...

-E quem esteve lá?

-Muitos... Sua mãe... Há sua mãe... – Ela sorriu enquanto dizia olhando ao nada – Ela jogou alunos em cima dos dementadores... Ela quase queimou a Casa dos Gritos, onde é a Casa mais mal assombrada da Grã-Bretanha. Ela queria dar veneno aos seus amigos... Mas ela era realmente uma garota que teve inúmeras histórias...

-E você sabe alguma?

-Quase todas... – Falou com o olhar longe.

John a olhava realmente ansioso, com certeza era sabia do passado de sua mãe, e por isso, com certeza teria a sabedoria do seu pai. Há seu pai... Tantos inúmeros... Tantas histórias á contar, que John se sentiria embriagado com tais informações.

-E sabe-se com quem ela se casou?

-Ela ficou com muitos... – Falou a garota colocando uma pena em um coque que fazia – Com Malfoy, Samers, Nills, três Nills, Snape, Collen, Black, Potter, Lupin, Lestrange... Foram tantos.

A sineta tocou naquele momento, Luna se despediu de Paul e olhou para John sem dizer nada de mais. John parecia olhar para dentro de si mesmo.
Com o que a pequena e simpática, ou mais ou menos, Lovegood dissera, será que ele era mesmo um reflexo da sua mãe? Enquanto caminhava com Paul, ele olhou para ele perguntando.

-Paul... Seria capaz de eu, ser irmão do Potter?

-Acho que não! – Falou Paul fixado em John – Pare de pensar em Potter... Veja só... Tem ainda tantos que você não conhece, poderia dar um jeito de perguntar para Samers, que eu saiba... - Ele se interrompeu para falar de outros – Nills poderia... Há Snape! – Paul torceu o nariz fazendo um bico – Snape? Será que você é filho do Snape?

John se tremeu todo e olhou para Paul dizendo.

-Nunca mais repita isso novamente... Que medo, quer que eu morra? Se Snape fosse meu pai? – Ele olhou para Paul, e assim tocou o rosto pensando – Eu seria horrível!

-Ou talvez não! Você disse que sua mãe era bonita...

-Sim, mamãe era linda! – Falou ele se corando.

-Que seja... – Falou Paul erguendo as sobrancelhas – Eu ainda tenho muita moral, quem lá que seja o meu pai... Eu ainda tive uma mãe bonita!

-É pode ser assim mesmo... – Paul deu um trimilique – Nossa...

-O que foi Paul?

-Lembra quando fomos á Azkaban?

-Sim!

-Eu senti o que senti naquele dia... O mesmo calafrio ao ver... Aquele... – Paul olhou em volta – Sirius Black! 

-Porque tudo tem que terminar com a palavra Black Paul?

-Eu sou um Black - Sorriu Paul - E aí?