Então como de sempre, o tempo passou. Exatamente muito tempo se passou.

Não quero prolongar o primeiro e o segundo ano dele. Pois não havia nada de mais. O terceiro foi um ano cheio de medos, causados por Sirius Black.  Os sonhos com Sirius o deixavam nervoso e tremulo John aos poucos foi se soltando. Com 13 anos se tornou o Artilheiro da Lufa-Lufa. Então sua vida começou á tomar um rumo no começo do verão para o Quarto Ano.

Era o final do Verão, John, Paul, Terence e Melody estavam se jogando de um lado para o outro. Todos comemoravam a vitória que John tinha conseguido se tornar um dos Artilheiros mais jovens. Porém ele perdia apenas para seu inimigo frontal, Harry Potter, que se tornou Apanhador com apenas onze anos. Por mais um motivo Harry se tornara o seu inimigo, rival.
Mais as férias não eram para brigar com Harry ou zoar com ele pelas costas e sim, para zoar com os irmãos-amigos... E aproveitar.

A escola poderia não ter sido tão animada, mais, porém, as férias foram bem proveitosas. Tanto para os Zafre, pois cada um que estava em uma casa diferente contava os casos e descasos.
Em um dia de sol muito forte, os quatro se sentaram no gramado que tem atrás da casa dos Zafre e ficaram olhando o céu com muitas nuvens.

-Artilheiro hein John... – Riu Melody – Que pena que não vou poder ver os jogos desse ano!

-Sim! – Sorriu John – Normal!

-Normal? – Falou Terence impressionado – Eu não acredito que conseguiu ser o Artilheiro! Cedrico Diggory é do seu time não é?

-Sim! – Respondeu John sentado sobre a relva. – Ele e eu somos grandes amigos.

-Como deve ser legal ser um Artilheiro! – Falou Paul.

-Você tá reclamando de que? Você é o Goleiro! – Falou Terence.

-E daí? – Disse Terence nervoso – Eu sei... Mais é chato... Ficar parado em um lugar só!

-Aih... – Disse Paul – Esse vai ser um verão um tanto quente...

-Ah, o que tem de bom pra fazer?

-Bom... – Falou Melody com um enorme sorriso no rosto – Eu tenho uma boa notícia...

-O que? – Perguntou John curioso

-Esse ano, a escola vai estar bem mais movimentada do que o normal!

-E eu posso saber por quê? – Perguntou Terence.

-Não vai saber o porquê não! Eu prometi que não ia contar!

-Ela é fofoqueira... – Riu Terence – Vai acabar contando.

-Não vou não! – Falou Melody irritada – Eu não vou contar!

-Tá bom! – Falou Paul. Melody se levantou e entrou na casa, os garotos se entre olharam e Terence em um sorriso disse.

-Ela vai contar!

John ergueu as sobrancelhas. Porém, logo em seguida suspirou com um olhar triste e aborrecido.

-O que foi John? – Perguntou Paul olhando para John que mal tirava os olhos do chão.

-Aan? – John elevou a cabeça dizendo – Ah, isso não é justo! Vocês sabem quem é a mãe de vocês! Porque depois de passar três anos em Hogwarts eu não descobri nada?

-Talvez foi porque você não queria descobrir! – Falou Terence encarando John, que se estremeceu um pouco.

-Eu quis sim! – Falou John nervoso. – Eu sempre quis saber de onde eu vim... O nome da minha mãe... Do meu pai... E ninguém nunca me disse nada!

-Calma John! – Falou Paul abismado – Você vai saber de onde você veio.

-Como você descobriu Paul? – Perguntou John curioso, Terence apenas observava os dois.

-Bem, Ísis é minha tia... E Kathellen é minha mãe... – Explicava ele – Isso forma um vinculo de ambas; Por isso, quando eu perguntei quem era meu pai, e ela não disse, a única coisa que eu pude fazer, foi procurar fotos delas...
Existia uma foto dela, com mais três meninas, aí quando eu perguntei quem era minha tia me falou... – John ouvia tudo o que Paul falava com muita atenção – Que era Manu Lueffe, Julia Lueffe e Ashley Corletto... Com isso, cheguei a alguém do tempo delas, como a tia Aline Rowen, e perguntei com quem minha mãe tinha se casado. A resposta era muito obvia; Régulos Black... E ponto final! Foi assim que descobri que eu era um Black!

-Um Black? – Perguntou John – Com aquele doido de Sirius Black na família?

-Sim! – Sorriu John – Pois eu e Harry somos da mesma família!

-Harry? – Perguntou John escondendo a raiva do Potter – Harry Potter?

-Sim! Sirius Black é o padrinho dele!

-Huum... – John bufou mentalmente e logo trocou de assunto. – Bom então o que faremos no final desse verão?

-Sei não... – Riu Paul – Acho que a gente poderia...

-Podem ir comigo á um lugar especial... – Os garotos logo soltaram um sorriso emocionado.

-Pai!

-Tio!

-Joshep...

-Olá meninos, como vão? – Perguntou Joshep Zafre. Um homem alto de olhos claros e com os cabelos castanhos escuros.

-Vamos bem! – Respondeu Terence.

-Muito bem! – Exclamou Paul.

-Éh! – John não estava animado coisa nenhuma em continuar ali.

O cansaço acabou batendo nele, e o sono também, ainda não passava das cinco da tarde, mais ele já estava cansado e muito chateado. Como ele poderia encontrar sua mãe? Seu pai? Se claro, estivessem vivos ainda.

-Tenho uma boa noticia para vocês... – Falou Joseph sorridente – Vocês aceitariam ir para a Copa Mundial de Quadribol?

Todos os garotos pararam por um segundo, sentiram-se felizes e contentes. Até mesmo John que estava cansado e tudo mais. Porém isso foi um motivo para John dá um pulo e falar;

-UUH! – Disse sorridente e alegre – Finalmente emoção nessa vida! Copa de Quadribol...

-Ficou sabendo papai? – Perguntou Terece á seu pai – John é o novo Artilheiro da Lufa-Lufa!

-Artilheiro? – Ele olhou para John que deu um sorriso encabulado. – Meus parabéns John.

-Obrigado!

-Ele fez a manobra de cabeça de falcão! – Citou Paul para o tio – E logo em seguida ele tentou fazer uma Manobra de Ploy! – A animação de Paul parou logo em seguida. Joseph ergueu a sobrancelha e perguntou.

-E porque ele não conseguiu? – Sua pergunta foi feita seriamente.

-Não são assuntos para agora... – Falou Terence interrompendo Paul, antes que ele contasse da catástrofe.

-Terence... – Chamou o pai quase nervoso.

-Aah, isso foi porque Angelina Johnson o atrapalhou! – Confessou o garoto – Ai tipo assim, logo que ele subiu, ela o pegou no ato... – John sacudiu a cabeça positivamente afirmando o que havia acontecido. – E depois, Fred Weasley o acertou com um taco. Ele caiu!

-Nossa mais ele está bem?

-Sim! – Terence sorriu maliciosamente – Pansy Parkinson até cuidou dele!

-Ouh, ouh, a história acaba aqui! – Falou John irritado.

-Eu não vejo motivo para ficar irritado John... – Falou Joseph com um belo o sorriso no rosto olhando para John que se corava – É nessa idade que a gente começa á gostar das pessoas.

-Mais...

-Ok. – Falou Joseph – Agora vamos entrar, quero contar logo para a Ísis, e assim a gente pode ir amanhã!

-Sim!

Os três seguiram para a casa, enquanto John ficou olhando para o céu.

“Eu só queria saber quem era o meu pai. A minha mãe.
Porque ninguém quer me falar quem é? Quando eu perguntei para Dumbledore, ele estava preocupado com Harry Potter demais para falar comigo.
Eu sei que fui criado no orfanato, mais nem por isso deixo de ser mais importante... Eih, papai, aparece aí, Mamãe...”