O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 13
Decissão do Chapéu Seletor...


Notas iniciais do capítulo

Apesar de John ser dessa casa, eu não sou dela.
No Pottermore eu sou da Sonserina,e por um caso, ele é uma mistura dos seus pais, que eram leais e divertidos.
Sendo assim, boa leitura...



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Sirius: Eih, Julia, lembra-se da nossa primeira vez ali? Naquele banquinho?
Julia: Lembro-me mais do que tudo. Eu fui da Corvinal!
Sirius: Sim, você era linda!
Julia: E você era muito corajoso!
Sirius: Você que nosso filho é corajoso?
Julia: Sim, e muito bonito!

Julia: Sirius, nosso menino tem uma casa, aquela que nos uniu...
Sirius: Você acha?
Julia: Sim!
Sirius: Grifinória com Corvinal dá o que querida?

Sua casa é... LUFA-LUFA!

John tremeu quando o chapéu anunciou a sua casa... Ele tremeu, mais estava aliviado. Apesar de poder ser de qualquer casa, ele foi da Lufa-Lufa... Seu sorriso expressou um alivio tremendo, todos o aplaudiram e se entre olharam, principalmente Melody que batia palmas entusiasmadas.

Sirius: Ele poderia ser da Lufa-Lufa?
Julia: Sirius, nós éramos felizes, engraçados, pregadores, a gente poderia ter caído na Lufa-Lufa eu principalmente, pois eu era muito feliz, boba e alegre. Principalmente porque eu era muito agitada.
Sirius: Claro, parecia uma boba alegre!
Julia: Fique feliz pelo seu filho, seu...

John suspirou bem fundo e foi em direção á Mesa da Lufa-Lufa, onde três gêmeos idênticos o receberam muito bem.

–Olá John... Não sabia que Ísis tinha tido mais um filho! – Sorriu uma garota alta e bonita, John deu um sorriso, pensou em falar que não era filho de Ísis, porém estava feliz demais para falar qualquer coisa. Queria ter sido da Grifinória, da Corvinal, ou da Sonserina, porém, Lufa-Lufa, estava de bom grado á ele.

–Prazer, sou Dille! – Respondeu uma menina de cabelos negros e longos – Acredite, eu posso mudar sua vida!

–Tem cara de sangue ruim!

–Sangue ruim? – Repetiu John sem entender...

–Nossa, além do mais é novato!

–Hurum! – Fez John sem jeito, aqueles Lufinos eram realmente assustadores, estar sozinho era muito ruim.

Porém não se importava, na verdade ele estava morrendo de fome. O Diretor, que ele se lembrava de se chamava Alvo Dumbledore se levantou, e sorriu radiante para os alunos, John se arrumou na mesa e assim ficou observando ele dizer.

–Sejam Bem-Vindos! Bem-Vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.

E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas. John arregalou os olhos e não sabia se perguntava o que significa ou então conversava com as garotas que queriam saber mais sobre ele.

Diante de John os pratos vazios de comida se encheram e assim ele pode dar um suspiro e comer tudo o que tinha vontade. Encheu a barriga, ofegou e deu um suspiro aliviado, jamais tinha comido tanta coisa, coisas que jamais comeu, pois no orfanato ele passava fome, e na casa dos Zafre mal tinha colocado a comida na boca direito. Um grande tempo depois, Dumbledore se levantou e continuou á falar.

–Huum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês... Os alunos devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. Alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição!

Os seus olhos se dirigiram para a mesa da Grifinória e logo em seguida para a mesa da Lufa-Lufa, onde um dos garotos que cumprimentou John disse.

–Até parece que a gente faz alguma coisa...

–Com certeza! Somos as pessoas mais calmas daqui!

–Eu discordo!

John soltou um sorriso.

–O Sr. Flich o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

John se estremeceu, ele estaria falando a verdade?

–E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! – Exclamou o professor.

–Cada um que escolha sua música preferida... E lá vamos nós!

E a escola entoou em altos brandos:

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos às cabeças precisadas

De idéias interessantes.

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cotão.

Nos ensine o que vale a pena.

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

John realmente achou muito útil a música, mais resolveu ficar em silencio, pois ele não sabia a música, porém era legal e divertida. Claro, se fosse cantada em tempo certo. Quando acabou não sobrou aplausos, John também aplaudiu, e sorriu com aquelas vozes, que eram extremamente novas. Assim ficou observando todos, como eram diferentes as coisas por ali.

–Agora é hora de dormir! – Anunciou o diretor.

–Andando! – Disse um garoto de cabelos negros lisos que possuía uma veste preta e amarela. Da Lufa-Lufa. Ele parou com eles fora do Salão Principal e dizia:

–Muito prazer, eu sou o monitor Tiago Nills, e estou contente em recebê-los para a nossa Casa Lufa-Lufa. Nosso símbolo é o texugo, que quer dizer que nos somos leais, possuímos grande entusiasmo, e somos muito felizes... O texugo é um animal simpático que remete á paciência, sinceridade e lealdade... As cores de nossa casa são da cor amarelo e preto, nossa sala comunal é logo ali em frente. Perto da cozinha, então que nenhum engraçadinho se atreva á ir á coisa á noite. Além de não acharem nada lá, vão se meter em encrencas. Tem mais uma coisa que eu quero avisar, nossa sala está bem protegida com uma senha... A nossa senha não é com palavras nem números e sim, batidas!

John se impressionou.

–Quando chegarem à porta, você precisa dar as batidas certas; caso erre, a surpresa não será lá muito agradável.

Eles começaram á andar, e não demorou muito para chegarem á uma porta redonda, onde havia um quadro com a natureza totalmente morta. Depois do quadro se retirar, apareceu uma porta que se parecia com um barril de madeira, assim Tiago esticou a mão e bateu três vezes, em seguida quatro devagar, bateu rapidamente duas vezes e só deu mais um toque. Assim a porta se abriu. Era enorme. Havia várias faixas amarelas penduradas, poltronas largas, e pequenos túneis que segundo o monitor os levariam aos dormitórios. John segurava “Marru” nas mãos e notava que a Sala Comunal era maravilhosa, não poderia por defeito... Mais não acharia ruim se fosse da Sonserina ou da Grifinória, poderia ser também da Corvinal, ficar com os irmãos-amigos ou primo não faria mal á ele.

Tiago indicou ás meninas o seu dormitório, e aos meninos a porta deles. Assim que entrou pelo túnel teve que escolher uma porta, onde era o seu quarto. Entrou no dormitório e viu que havia cinco camas, com reposteiros de veludo amarelo meio escuro.

As malas já haviam sido trazidas, mal pode conversar, afinal não conhecia ninguém e além do mais, ele colocou o pijama e se enfiou na cama todo cansado e quebrado. Afinal de contas aquela seleção doeu o seu cérebro.

Outra vez John teve aqueles sonhos estranhos com Julia e Sirius que estavam preocurando o filho. Porém dessa vez, ele sonhava que ele se encontrava á um garoto crescido e de olhos escuros, parecido com ele, porém muito mais velho que dizia;

“Sua mãe é linda!”
“Nossa mãe é linda.”

E por isso dormiu muito tarde. Mais estava feliz. Poderia ser que pela primeira vez, ele teria amigos...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e espero novos comentários...
Obrigado por lerem e beijos da Autora...



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