Two More Lonely People escrita por darthvanner


Capítulo 10
Capítulo 10 - Pour Some Sugar On Me


Notas iniciais do capítulo

Olá pipous como estão? Então, depois de muito reescrever esse capítulo resolvi postar na primeira versão que eu tinha escrito, por que sim. Ele é um flashback no POV do Russ de quando eles ainda não namoravam. A música do capítulo é extremamente importante que vocês ouçam nesse, e vocês vão saber o porque heheheh.
Tenho uma notícia triste: O Nyah vai excluir todas as fanfics de cantores/bandas e consequentemente essa fic vai ser excluída também :( Mas não se preocupem, eu vou mudar ela pra outro site pra quem quiser ler de novo ou ler pela primeira vez! E outra notícia triste: este é talvez o penúltimo capítulo da fic.
Mas não se preocupem que já tenho outras fics no meu forno que eu talvez comece a escrever.
A música do capítulo de hoje é: Pour Some Sugar On Me na versão do The Maine (já perceberam que eu acho The Maine uma banda sexual né rs) se o link do post não for aqui está: http://www.youtube.com/watch?v=KqbPQhOtFkA
Qualquer erro de escrita peço perdão como sempre.
Boa leitura, qualquer coisa me chamem pelo twitter: @darthvanner @lonelypeoplefic



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Russell's POV 

Dia ensolarado e de folga, nada podia estar melhor. Principalmente por completarem exatamente três semanas em que eu saia com a mulher mais espetacular que eu já conhecera.

Nós ainda não havíamos atingido a segunda base e isso me deixava louco, o antigo eu provavelmente teria desistido no primeiro encontro. Demorei em admitir, mas o fato é que desde quando finalmente consegui sair formalmente com ela, eu me considerava um homem novo. Existia o antigo Russell e o novo Russell. E eu gostava do novo Russell, por mais idiotas que as atitudes politicamente corretas dele com uma mulher fossem.

Estar perto dela era algo que me deixava alucinado, doente, eufórico...

As semanas passavam, mas a sensação cafona de borboletas no estômago não. Eu sempre tive medo de me tornar um palerma apaixonado, mas antes que eu me desse conta era tarde demais.

Eu precisava vê-la.

Minha necessidade de ter algum contato com ela todos os dias (especialmente físico), era ridícula. Nosso último encontro ocorrera três dias atrás e eu continuava ansioso para estar com ela de novo.

Sem me importar se era ou não seu dia de folga, disquei agitado para o número de Katy, que atendeu no quinto toque.

- Alô. - Disse ela com uma voz rouca e sem emoção.

- Acho que te acordei. - Afirmei em um tom de gozação.

- São nove da manhã de um domingo, acho que isso é meio óbvio, palhaço. - Katy reclamou.

- Me desculpe. - Fiz silêncio por alguns instantes e continuei - Eu queria saber se você quer chupar bolas.

- Huh? - Ela balbuciou confusa e ligeiramente brava.

- Bolas. Você sabe. Bolas.

- Russell, mas que diab... - Imediatamente a interrompi.

- De sorvete!

- Vá se foder. - Retrucou ela segurando o riso.

- Do que você achou que eu estava falando?

- Vá se foder! - Katy repetiu, agora dando uma risada abafada.

- Isto é um sim? - Ela não respondeu, mas eu ainda podia ouvir sua risada do outro lado da linha. - Acho que é. Diga que é.

- Se eu disser não, você vai mandar quinze caminhões de Häagen-Dazs cercarem a minha casa, não vai?

- Sim, eu vou. Você sabe que sim.

- Acho que não tenho alternativas então...

- Al Gelato, meio-dia. - Tentei inutilmente não parecer ansioso.

- Tudo bem. Eu te... Espero lá.

- Tudo bem. - Repeti e ela desligou.

Eu te espero lá. Aquilo soou diferente para mim, minha mente doentia tinha certeza de que ela quase disse que me amava. Não queria criar nenhum tipo de esperança, mas como sempre já era tarde demais.

Quarenta minutos antes da hora marcada eu cheguei ao Al Gelato, que estava praticamente vazio e por lá fiquei, sentado feito um patinho inocente esperando por ela. O antigo Russell me socaria até que eu saísse de lá, mas o novo me dizia para esperar pacientemente. Não era do feitio de Katy chegar cedo a compromissos, então me senti livre para folhear uma edição passada do Daily Journal de Los Angeles.

Um dedo magro cutucou meu ombro e me virei quase enxotando a garçonete.

Não era a garçonete.

- Quis me adiantar pelo menos uma vez, mas parece que você sempre está um passo a frente. - Ela se inclinou e me beijou - Você está bem?

- Estou ótimo. - Dobrei o jornal e a olhei de cima á baixo.

Maravilhosa.

O vestido dela era imensamente decotado, e tive que me concentrar para tirar meus olhos de seu decote voluptuoso.

- O que nós vamos pedir? - Katy se debruçou no balcão, tamborilando ansiosa com os dedos.

- O que você quiser.

- Mas você quem me ofereceu as suas bolas. Então é plausível que você escolha quais eu vou chupar. - Respondeu ela em um tom extremamente malicioso.

Respirei fundo ignorando o fato de que o pequeno trocadilho dela me deixara aceso.

- Como quiser mademoiselle.

Pedi duas taças diferentes de meus dois sabores favoritos de sorvete, e em poucos minutos a garçonete mal-encarada nos serviu.

- Uva? - Ela falou dando uma colherada - Nunca imaginei que este seria o seu sabor favorito.

- Pelo visto, você não imagina muitas coisas que me envolvam.

- Imagino... Você não faz ideia do quanto. - Devagar, ela passou a colher sob a língua olhando para mim.

Engoli seco.

- Que tipo de coisas, será que posso saber?

- Não. Seria muito inapropriado dizer em público. - Katy sorriu para si mesma.

Tomei minha primeira colher de sorvete em silêncio. Ela parecia ligeiramente diferente hoje.

- Posso provar do seu? - Com olhos suplicantes ela me pediu. - Só um pouquinho.

Sem respondê-la servi uma colher generosa de minha taça e dirigi até sua boca, mas antes que ela pudesse provar, a pequena porção despencou da colher caindo em um lugar extremamente peculiar.

Seu decote.

Eu encarava o bocado de sorvete escorregar em sua pele sem reação. Era oficial, eu tinha acabado com um encontro que nem ao menos havia começado.

- Me desculpe, por favor, eu juro que... - Katy me interrompeu

- Eu preciso limpar isto. Você também precisa.

Confuso a encarei. O que isto significava?

Sem nenhuma resposta, avistei ela levantar-se e em seguida marchar em direção ao banheiro, minha mente pervertida fez com que eu a seguisse. Os banheiros estavam vazios assim, como a sorveteria e sem me importar ou ter algum senso de noção a acompanhei para dentro do banheiro feminino.

- Achei que você não ia entender. - Debochou ela.

- Você se esqueceu com quem está falando, ou melhor, saindo. - Me aproximei, deslizando minhas mãos por sua cintura.

- Eu falei sério lá fora, você precisa limpar isso. - Ela apontou para o próprio decote, ainda melecado com o sorvete semiderretido.

Ergui o cenho descrente em seu pedido. Sim, definitivamente havia algo diferente com ela hoje.

Abaixei-me e encostei meus lábios no topo dos seios dela, lambendo devagar o doce que restava ali. Quando o fiz Katy acariciou meus cabelos carinhosamente e depois de alguns segundos, os lábios dela tocaram os meus com urgência. Nossas línguas se entrelaçavam em sintonia e eu sentia o gosto bom dela me preencher. Seu corpo colou calorosamente no meu, e devagar eu afagava suas bochechas com meu polegar. Pude sentir suas unhas roçarem em minha nuca me deixando levemente arrepiado, ela adorava fazer isto comigo e ficava satisfeita quando sentia minha pele se arrepiar contra a dela. Deslizei minhas mãos de sua cintura para seus quadris e os apertei com vontade, a fazendo suspirar de surpresa. A guiei até que as partes de trás de suas coxas tocassem o mármore da pia do banheiro, e a levantei fazendo com que ficasse de frente para mim. Katy começava a levantar a barra de minha camisa quando a interrompi.

- Não. – Falei segurando seus pulsos.

- Por quê? Eu sei que você espera por isso há semanas. – Respondeu ela nervosa.

- Sim, e eu me importo demais com você para permitir que a nossa primeira vez seja em um banheiro. – Beijei seus lábios rapidamente. – Você é especial demais, eu não posso fazer isso aqui.

- Então o que você planeja fazer?

- Bom, se você ainda estiver disposta... Qual é a distância daqui até sua casa?

Katy imediatamente sorriu, e em pouco tempo saímos da sorveteria em carros separados. Não estar ao lado dela por todo o caminho me deixava ainda mais ansioso. O fato de eu me recusar a avançar o sinal quando nitidamente era isso que ela queria, se tornou algo novo para mim, afinal em outras circunstâncias no passado eu não pensaria duas vezes. 

Um ponto positivo para o novo Russell.

O apartamento de Katy era bonito, não muito espaçoso, mas muito bem ambientado. Ela já havia comentado comigo sobre o quão ansiosa estava em fazer uma mudança para um lugar maior. E se dependesse de mim, a mudança dela seria junto com todas as minhas tralhas e bens.

Antes mesmo da porta da frente ser completamente trancada, nossos corpos voltavam a se atracar, mas assim que adentramos seu quarto ela ordenou que eu me sentasse e desapareceu na suíte. Eu não sabia ao certo sobre o que esperar vindo dela, então retirei minha camiseta e meus sapatos para poupar um pouco de trabalho que estivesse por vir. Depois de 15 longos minutos ela reapareceu.

- Me disseram que você gosta de strippers... - Anunciou Katy com um tom de voz sedutor. - Mas esta noite você não precisa pagar.

Olhei para ela e então meu coração parou por alguns milésimos de segundos

Katy trajava uma lingerie á 3 metros de distância de mim e surpreendentemente, esta era a primeira vez que uma mulher ficava desta maneira na minha frente e eu não fazia ideia de como reagir.

Seus cabelos estavam em um coque frouxo, um corset preto abrigava seus seios fartos, uma cinta-liga da mesma cor contornava suas pernas e um roupão de seda transparente a cobria. Ela era definitivamente, a mulher mais bonita que eu havia visto em toda a minha vida. Um pequeno controle estava em suas mãos, e ela o apontou para o aparelho de som do outro lado do quarto. Meus olhos ainda estavam vidrados em seu corpo, e um frio percorreu minha espinha só de imaginar meus dedos contra a pele dela

http://www.youtube.com/watch?v=KqbPQhOtFkA

A música com uma batida forte e apimentada consumiu todo o cômodo e assim que ela jogou o controle no chão tive o instinto de desabotoar minhas calças.

Love is like a bomb, baby, c'mon get it on
Livin' like a lover with a radar phone
Lookin' like a tramp, like a video vamp
Demolition woman, can I be your man?

Devagar ela começou a balançar a cintura conforme o ritmo. Seu roupão deslizou de seus ombros até os cotovelos e depois de alguns instantes ela se livrou dele. Agora eu podia ver nitidamente seus seios e suas coxas levemente bronzeadas em contraste com a roupa preta. Katy desafivelou um lado do corset e ergueu o cenho para mim quanto o fez. Recostei-me de um jeito rígido na poltrona sem tirar os olhos dela por nenhum segundo. Virando-se de lado ela abaixou suas meias e se livrou de seus saltos, a cinta-liga ainda estava em sua mão e ela a jogou em meu colo. Suas pernas ficaram finalmente á mostra e um calor começou a irradiar de meu corpo, fazendo com que eu me movimentasse inquieto. Katy levou as mãos até seus cabelos e retirou o elástico que o prendia, fazendo-os caírem como cascatas sob seus ombros. Minha mão apertou o braço da poltrona nervosamente e então ela se aproximou com um sorriso travesso esboçado nos lábios. De frente para mim ela sentou em meu colo e envolveu uma de suas mãos em meu pescoço, inalei o perfume dela praticamente hipnotizado e a segurei pela cintura.

Razzle 'n' a dazzle 'n' a flash a little light
Television lover, baby, go all night
Sometime, anytime, sugar me sweet
Little miss ah innocent sugar me, yeah

Segurando meus ombros e olhando profundamente em meus olhos, ela começou a se movimentar em meu colo devagar conforme a música, me provocando. Katheryn sempre fora uma grande provocadora e isto não era segredo, mas ela não fazia ideia de quem estava provocando. Com um impulso, a levantei da poltrona e automaticamente suas pernas se entrelaçaram em minha cintura. Apoiei suas costas na parede com um pouco mais de brutalidade que o previsto e surpreendentemente ela pareceu gostar daquilo. De um jeito sutil, ela desafivelou o outro lado de seu corset finalmente deixando seus maravilhosos seios á mostra. Os admirei sem fôlego, e ela me lançou um olhar convencida. Ainda segurando sua cintura com firmeza, trilhei um caminho de beijos de seu pescoço até suas têmporas, pressionando meus lábios com força contra a pele dela deixando grandes vergões vermelhos propositais. Suas unhas chapiscavam contra as minhas costas conforme eu a marcava com chupões, e eu roçava meu sexo rijo coberto pela calça, junto a sua intimidade apenas coberta pela lingerie.

C'mon, take a bottle, shake it up

Break the bubble, break it up

Pour some sugar on me

Ooh, in the name of love

Pour some sugar on me

C'mon fire me up

Pour your sugar on me

Oh, I can't get enough

Livrei suas pernas, e ela deitou-se na cama. Sem nem ao menos sinalizar pra que eu a seguisse, me ajoelhei entre o meio de suas pernas e sorri maliciosamente para ela. Lentamente, comecei a fazer carícias por cima de sua calcinha e pude perceber o quão excitada ela estava, continuei a acariciar por mais alguns instantes e um gemido fino escapou de sua garganta me deixando com mais tesão. Comecei a retirar sua calcinha devagar, mas ela me impediu.

-   Não. – Ela sibilou agarrando um de meus braços – Vamos brincar um pouco. – E logo depois, mordeu o lábio inferior de um jeito provocante.

Eu não sabia que tipo de brincadeira ela estava apta a fazer, mas naquele ponto eu aceitaria qualquer coisa que ela me pedisse. Katy tocou os próprios seios sugestivamente, logo tratei de abaixar um pedaço de minha boxer deixando meu sexo á mostra. Ela começou a admirá-lo passando a língua sob os próprios lábios com uma expressão ninfomaníaca em seu rosto. Postei-me pouco acima dela, e devagar ela deslizou meu sexo para o meio de seus seios fartos, o pressionando entre eles me fazendo gemer de excitação. Comecei a fazer alguns movimentos de vai e vem e minha intimidade latejava com a pressão dos seios de Katy sob ela. Alguns gemidos roucos escapavam de minha garganta, e minha respiração começava a se alterar. Era nítido no rosto dela que ela gostava de me dar prazer, isso a satisfazia, mas eu obviamente não a deixaria fazer tudo sozinha.

I'm hot, sticky sweet

From my head to my feet yeah

Listen! red light, yellow light, green-a-light go!

Crazy little woman in a one man show

Mirror queen, mannequin, rhythm of love

Sweet dream, saccharine, loosen up, loosen up

Levantei-me e procurei por minhas calças, obviamente caçando uma camisinha em minha carteira, mas como sempre, ela era mais eficaz e apanhou uma prontamente na cabeceira de sua cama. Katy jogou a embalagem em minhas mãos e eu rapidamente a rasguei e coloquei em seu devido lugar. Antes de finalmente agir, eu também ia brincar com ela. Beijei a parte de cima de sua coxa delicadamente e voltei a massagear sua intimidade a fazendo suspirar alto. Deslizei meus dedos pelos cós de sua calcinha e a retirei prontamente. Comecei a pincelar minha língua quente por seu sexo dando leve sugadinhas por toda extensão, sentindo o quão excitada ela estava.

- Russell... – Ela murmurou em meio aos gemidos agora incontroláveis brotando de sua garganta.

You gotta squeeze a little, squeeze a little

Tease a little more

 Easy operator come a knockin' on my door

Sometime, anytime, sugar me sweet

Little miss innocent sugar me, yeah

Continuei a chupá-la, e suas costas arqueavam contra a cama quando eu o fazia. A pele dela estava quente como se tivesse em chamas e sua respiração já alterada, ecoava pelo quarto. Seus gemidos me deixavam louco e eu já não podia aguentar, sem mais demandas me afastei dela que pareceu entender o recado. Ela se ajoelhou na cama deixando seus quadris de frente pra mim, me dando uma visão total de seu corpo, suguei o ar entre os dentes ainda descrente de que ela finalmente era toda minha. Puxei sua cintura para perto de meu corpo e a penetrei devagar, a provocando. Ela impulsionou o corpo para trás irritada pelo fato de eu tentar provocá-la, afinal aquela era a marca registrada dela não a minha. Comecei a me movimentar para frente e para trás sentindo o impacto de nossos corpos toda a vez que o fazia, meu sexo latejava dentro dela e eu a desejava como nunca. Os gemidos dela começaram a  aumentar e logo se misturavam com os meus, parecia um tipo de jogo e cada vez que eu gemia ela gemia mais alto. Eu não fazia ideia de que ela gostava de gemidos masculinos. Me movimentei com mais rapidez e brutalidade e ela pareceu gostar disto, sua intimidade apertada contra a minha traziam á tona um calor gigantesco dentro dentro de mim. Apertei com força meus dedos em sua cintura e aos poucos senti todos os músculos de meu corpo contraírem, dei um urro de prazer e então cheguei ao meu ápice, me derramando quente dentro dela. Mas eu não queria ser egoísta, então continuei a me movimentar junto ao corpo dela até que ela também finalmente chegasse em seu clímax dando um gemido rouco já sem fôlego.

Era oficial, eu estava apaixonado por ela e ninguém no mundo me faria pensar o contrário. 


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Notas finais do capítulo

E ai, reviews pro penúltimo capítulo?



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