Fugindo Para O País Das Maravilhas escrita por Oliver Adkins


Capítulo 7
Encurralada


Notas iniciais do capítulo

Esse cap eu fiz na escola, pelo cel, na hora do recreio... IMAGINA A BAGUNÇA QUE ELE TÁ!



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Eu continuava ali, parada. Encurralada em minha própria consciência.
Eu tentava escalar as barreiras que me impediam de ser eu mesmo... De
me libertar daquela maldição... De eu voltar a viver. Eu sentia como
se estivesse morta, impossibilitada de fazer qualquer coisa a não ser
pensar... Pensar em qual agonizante era. Se aquilo fosse real, quem
sabe fosse pior. Irônico, eu estava no País das Maravilhas, mas aquilo
era só sonho? Então, era VERDADEIRAMENTE desesperador, estar presa a
mim mesma era quase indescritível, mas se pudesse definir em uma
palavra, seria "agonia".
Então sentia as barreiras desabarem, explodirem... Deixaram fragmentos
da destruição em mim, mas não pensei duas vezes: corri dali como nunca
havia corrido. A ideia passageira de as barreiras voltarem era muito
horrível para esperar... E eu seria muito idiota para deixar
acontecer. Senti-me flutuando, o alívio foi imenso... Eu era
novamente. Podia ver, tocar, cheirar e, somando tudo isso, podia
viver... E tudo que eu queria era isso, então me apressei em usar
sentidos para descobrir onde estava, foi de imediato que reconheci: O
castelo da Rainha Branca.
O cheiro do local era doce e muito... Delicioso. De forma que me deu
fome. Não sei por que diabos.
Eu estava sentada em um mármore branquíssimo, ao lado desse caminho de
mármore havia um jardim que se estendida por muito. Era repleto de
chorões e flores rosas muito bonitas, a grama era verde escura e era
perfeita em meio aquela neblina que circulava o castelo que se erguia
majestoso em minha frente, era impossível descrever construção tão
maravilhosa e... Branca. Havia peças de xadrez espalhadas como
gárgulas entre as janelas e torres do castelo.
Eu não me importava sobre o como eu havia parado ali, pra mim o
importante era ter saído dos arredores da casa do Chapeleiro Maníaco.
Eu me levantei, meu vestido estava branco com detalhes roxo claro. Não
era feio. Eu comecei a correr rumo às portas do castelo magnífico, eu
sorria. Quando cheguei em frente às portas do castelo, elas se abriram
sozinhas, revelando um corredor extenso cheio de estátuas de
cavaleiros-peças-de-xadrez. Eu corri por cima do tapete branco e roxo,
como o meu vestido. Meus tênis brancos manchavam o tapete com pegadas
sujas de terra molhada, ou barro. Eu não podia identificar pouco
olhava pra trás. Logo, o corredor fez uma curva brusca e as paredes
que antes eram simples e sem muitos detalhes, viraram vitrais enormes
que me acompanhavam enquanto eu corria, acabei de frente com uma
parede, mas ainda tinha opções. Direita ou esquerda? Pensei por alguns
segundos e decidi: direita. Algo com fazer direito... Era sempre o que
eu escolhia. Esse corredor estava sem saída, voltei e segui pela
esquerda, também sem saída. Achei que deveria voltar então uma ideia
me ocorreu: a parede fazia, voltei até ela e me deparei com uma porta
dupla, eu não pensei. Ultrapassei-a.


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Notas finais do capítulo

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