Não te deixarei controlar minha mente.

Ela é um sarcófago fechado.

Trancado pela crítica.

Cego pela teimosisa.

Enxerga apenas as luzes mais brilhantes, que iluminam os corajosos, os revoltosos; a luz que me guia em meio a essa escuridão.

Portanto, estou imune ao seu controle, a sua capacidade de manipulação.

Tenho pena daqueles que possuem um sarófago vulnerável demais, enxergam apenas as luzes mais fracas, pois as mais brlhantes ofuscam-lhe os olhos.

Essa vulerabilidade é desejada por você, é alimentada pelo seu controle.

Você cria instituições para ajudá-lo a nos manipular, essas dizem que nos ensinam, mas na verdade nos mantém ocupados para não podermos julgar o seu controle.

Mas acredite, não espero o seu fim, desejo apenas que ajude a criar sarcófagos mais resistentes, mais vivos e que seu olhar consiga suportar as mais brilhantes e ofuscantes luzes, absorvendo-as. Se fizer isso, não terá porque estas se voltarem contra você, pois todos saberão usá-la sabiamente.

Espero que um dia leia esta carta Sociedade Capitalista,

Uma leitora