Juntos Por Toda A Eternidade escrita por BSalvatore


Capítulo 13
Capítulo 13 - STEFITO E ELESTRANHA


Notas iniciais do capítulo

*-*



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Capitulo 13

Abrir a porta daquela casa era algo surreal, fazia tanto tempo cinco anos pra ser exato, cinco anos em que eu não pisei mais meus pés em Florença, por que eu queria evitar o que eu estava sentindo agora, uma mistura de raiva, ódio, medo e principalmente saudade. Saudade dela, uma das mulheres mais importantes da minha vida, minha mãe.

Quando meu pai morreu, nem eu e nem Damon viemos, o que faz pouco mais de dois anos.

-Tudo bem? – ela mi perguntou.

-Sim... É só algumas lembranças voltando, coisas que eu gostaria esquecer.

-Quer conversar?

-Não é nada – falei.

-Tem certeza?

-Tenho... Quer dar uma volta pela propriedade Salvatore? – perguntei mudando de assunto.

-Seja meu guia – disse ela mi ofereceu seu braço e eu o peguei.

-Como quiser Srta. Gilbert, com o que quer começar?

-A história da sua família, o que artes marciais têm haver com a Itália?

-Ok, meu bisavô era de família japonesa e ele se apaixonou pela minha bisavó, eles se casaram e tiveram dois filhos o mais velho ficava com a responsabilidade continuar o legado da família na parte das lutas e assim foi seguindo até que minha mãe disse não ao meu pai, que ele não iria fazer isso com Damon e nem comigo, ele nunca aceitou e quando ela morreu Damon já era muito velho e ficou comigo e o que vai morrer comigo. Eu mi recuso a passar isso à diante, não farei com o meu filho o que meu pai fez comigo.

-Agora eu entendi, eu sempre me perguntei isso, como um italiano vira um lutador?

-Mais alguma curiosidade?

-Não por agora, vamos apenas andar.

Fomos ate a plantação de uvas para a fabricação de vinho, e ela mi olhou surpresa.

-Além de ótimos cozinheiros os Salvatores ainda são produtores de vinho?

 -O que é uma refeição sem um acompanhamento a altura? É o lema do restaurante Salvatore Brothers.

-Quem toma conta? – ela perguntou.

-Eu tenho um amigo de confiança que cuida de tudo por aqui. Vamos jantar lá hoje, se você quiser.

-Claro o que melhor eu poderia fazer numa noite a não ser jantar no restaurante mais fino de Florença?

-Então vamos Srta. Gilbert? Você ainda vai ganhar um tour por Florença.

-Uh como posso recusar?  

Voltamos pra casa, fomos pro quarto de hóspedes já que o meu deve estar uma bagunça, já que faz tanto tempo.

-O que devo usar esta noite? – ela perguntou, enquanto procurava algo em sua mala.

-Algo elegante, apesar de você ficar elegante com qualquer coisa. – falei vestindo uma camisa.

 -Que fofo.

-Mi ajuda? Eu não consigo fechar – falei indicando para os botões da minha camisa.

-Se você tivesse esse tanquinho delicioso eu te mandava esperar sentado – disse raspando as unhas por minha barriga.

 -Você é má – falei enquanto ela fechava os botões bem devagar.

-Eu sei – disse fechando o ultimo botão e consertando a gola.

Ela escolheu um vestido preto, que valorizava bastante seu corpo, deixou meu cabelo liso solto, e optou um pó um salto alto preto, ela estava magnífica.

-Vamos? – perguntou.

-Não, já estou com ciúmes.

-E eu sou a ciumenta dessa relação – disse.

 -Somos ambos, vamos?

-Vamos – disse.

Fui ate a garagem pegar meu bebê, tinha deixado ordens sobre limpa-lo, encher o tanque pra quando eu chegar.

(Bebê de Stefan: http://www.italia.org.br/assets/files/images/N%2008-11-11%201%20A.jpg)

-Você sempre tem que ter um monstro ao invés de um carro não é? – perguntou entrando.

-Não fala assim, ele tem sentimentos.

-Um monstro terrivelmente caro, diga-se de passagem.

-Eu gosto dos velozes – falei dando a partida.

-Ah eu sei.

Chegamos ao restaurante em pouco tempo, apesar de a casa ser bem longe da cidade. Parei na porta e sai pra abrir a porta pra Elena. Entramos e a recepcionista veio nos atender.

-Seu nome senhor – ela perguntou.

 -Stefan Salvatore – disse e ela mi olhou surpresa.

-Ah claro Senhor Salvatore desculpe, por aqui mesa para dois? – ela perguntou.

-Sim. Mande chamar James, por favor? E não diga que sou eu.

-Claro, só um momento – disse saindo apressada.

-Você é mal – disse enquanto eu puxava a cadeira pra ela.

-Sou nada. – falei.

Ele veio rapidamente e aparentemente nem me reconheceu.

-Algum problema senhor?

-Sim, eu tenho um grande problema, meu melhor amigo não esta me reconhecendo.

-Stefito? – ele perguntou.

-Cara, não fala uma coisa dessas alto – reclamei e ele me abraçou.

-Quanto tempo cara, nem aparece.

-Tenho meus motivos, James essa é Elena minha namorada.

-Ah sim a amável Elena de quem Stefan tanto fala – disse beijando sua mão.

-Oi – disse ela tímida.

-O que devo a honra da visita? –ele perguntou.

-Era pra ter sido antes, só que eu só consegui autorização medica pra ela agora.

-E vejo que fizeram as pazes também, Elena você não tem idéia como em receber uma ligação de um bêbado as três da manhã, dizendo que ele estava magoado que ele te amava tanto e que você fazia isso com ele, mas ele continuava te amando – disse James e Elena mi olhou e começou a rir.

-Eu estava bêbado, e não da pra conversar com Damon. – mi defendi.

-Incrível que você só mi liga pra falar de negócios ou de problemas quando você esta bêbado – disse sarcástico.

-É pra isso que os amigos servem.

-Então, o que o chefe deseja comer esta noite acompanhado de sua linda dama?

-Você que manda, e não me chame de chefe, é estranho demais.

-Ok, Stefito – disse.

-E muito menos disso – reclamei.

-Vou juntar os dois, Chefe Stefito – disse e eu revirei os olhos.

-Jamy? – chamei.

-Sim?

-Senti sua falta amigo.

-Ui me sinto lisonjeado – disse fazendo uma pose de gay e saindo.

 -Stefito né? – perguntou rindo.

-Elestranha – falei.

-Que bonitinho ficamos Stefito e Elestranha, estou emocionada.


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Notas finais do capítulo

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