40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 10
Capítulo 7 - Casal adverti: Banho de chuva finaliz


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: COLOQUEI O NOME DO CAP ENORME KKK E TENSO KKK MAS O CERTO SERIA" CASAL ADVERTI: BANHO DE CHUVA FINALIZA LIMPEZA NO CORAÇÃO " ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Primeiro de tudo: Recebi mais uma recomendação *O* Explodi de felicidade rs Obrigada Rakel, mesmo. Eu gostaria que você comentasse os capítulos, sabe, recomendou e agora eu vou ficar no pé querendo saber a sua opinião oks? Vamos ao capítulo de hoje. Antes de tudo, fiquei muito contente com as especulações pela bomba boba que foi jogada no capítulo anterior.



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Foi uma noite difícil para Sam dormir. Havia uma confusa mistura de magoa com desejo dentro dela. Conseguiu dormir por volta das quatro da manhã, e só acordou agora. Já são 10:30, ela deveria estar no restaurante. Um diferente jeito de começar uma quinta, correu para o banheiro e tomou um banho rápido. Se arrumou, ligou para Quiara ficar no lugar dela hoje. Prometeu lhe pagar por hoje, ao desligar o celular percebeu uma rosa em cima da sua cômoda. Sabia que era de Fred e hesitou em pegar o papel que havia debaixo da rosa que era cor de rosa. Dentro do bilhete dobrado caiu um cheque. Sam estranhou mas apanhou o mesmo do chão. Então começou a ler o bilhete.

" Querida Sam, tenho consciência das diversas feridas que causei no seu coração. Mas quero vê-la feliz, e não menti. Sempre vou estar do seu lado. Quero admirar seu sorriso, e sei que não sou o que produz ele. Tomei liberdade para pesquisar sobre o problema do Jonny, e entendi que a aflição dele por causa da mãe internada passou para você.

Receba esse cheque com carinho, eu te peço que não seja orgulhosa. Tente salvar a mãe dele, pague a conta do hospital e procure um hospital melhor. Eu faço isso por você, mesmo sabendo que você quer isso por ele.

Com compreensão, Fred. "

O queixo de Sam caiu. Ela pensou em rasgar o cheque, mas se segurou. A mãe de Jonny precisava, não era só ela. Porque se fosse só por ela, com certeza rasgaria. Mesmo assim sorriu, ele ajudaria o amante de sua mulher. Era nobre da parte dele. E ele pensando que não produzia mais sorrisos em Sam, quando ela sorria boba fazendo releitura do papel. Sorria pela atitude dele. Mas sorrisos duram só por um momento, certo?

Ligou para Jonny quando saiu de casa. Contou a ele que conseguiu o dinheiro, que fariam juntos o mundo mover para salvar a mãe dele. Correu para o banco e depositou na conta do amante uma parte do dinheiro. Depois pesquisou os médicos que poderiam fazer de tudo para a idosa mulher viver mais. Viver pelo menos bem por mais tempo. Resolveu o que tinha que resolver na rua. Trocou sms com Jonny e com Carly, que estava arrumando os preparativos as presas de seu casamento. Ela mandava fotos do arranjo da mesa para Sam, que opinava por mensagem.

Chegou em casa exausta, largou os sapatos em algum lugar da sala e percebeu logo os sapatos de Fred perto do sofá. O procurou pelo o andar de baixo mas não chamou por seu nome, só procurou pelo o olhar. Se convenceu que ele está em seu quarto. Respirou fundo. Ela queria agradecer mas acha seu quarto um lugar perigoso. Perigoso dela se entregar pois negava em pensamento que não sentia mais nada. A verdade é que se sentia mais atraída, concluiu que era a abstinencia ao corpo dele. Ainda mais, depois da loucura que fez ontem. Seu corpo ainda podia sentir as mãos dele nas suas coxas. Ela decidiu passar em seu quarto primeiro, iria esperar ele sair do dele e ir para qualquer outro cômodo da casa.

Entrando no corredor do segundo andar, percebeu a porta do seu quarto aberta. Ele estava lá. Andou devagar e parou na porta. Olhou para ele sentado na sua cama e com as costas encostadas na cabeceira. Ele encarava algo que ela imediatamente reconheceu. Engoliu em seco e mandou mentalmente seu coração se acalmar.

– Oi - Ele falou com a voz embargada de tristeza.

– Oi - Foi tudo que ela conseguiu falar.

– Você está linda. - Ele disse baixo. E Sam olhou para baixo mexendo na sua saia longa. Caminhou até a cama, sentou na mesma posição de Fred e ao seu lado.

– Obrigada. Onde achou isso? - Ela perguntou, pois desde o dia que perdeu seu filho não viu mais a ultrasom dele. E agora estava nas mãos de Fred.

– Eu guardei, ainda nos dias que você estava internada. Jade tinha mandado eu vasculhar o apartamento inteiro, então achei a caixa que você escondia tudo sobre a gravidez. - Ele explicou e ela compreendeu.

– Estava assustada. Me perdoei por tudo isso, se não fosse minha imprudência estariamos curtindo nosso filho hoje. - Disse sincera.

– Eu te perdoei a muito tempo. Só se perdoa uma vez, Samantha. Depois de ontem percebi que você falta se perdoar, pois não o fez ainda. - Ele parou de encarar a foto da ultrasom e olhou para os profundos olhos azuis dela.

– Você não deveria ter... - Foi interrompida.

– Eu sei, e te peço perdão por isso. Foi na noite que você me informou que dorme com outro. Fiquei com raiva, você sentiu a minha raiva mas quem ouviu a voz da raiva foi Cléo. Passei aquela noite com ela. - Explicou novamente.

– Passou a noite? - Perguntou seca, pronta para falar " Eu sabia. "

– Ela não é o que você pensa. E não fizemos nada, confesso que a beijei e que ela nada reclamou. Mas não consegui fazer e te admirei por isso.

– Admirou o que?- Perguntou confusa.

– A tranquilidade e facilidade que foi pra cama com ele. - Foi sincero, porém entrou como faca no coração dela.

– Me desculpa. Não só por isso mas por tudo, inclusive por ontem.- Ela abaixou o olhar sussurrando.

– Eu já desculpei. Faz tempo. Ela se surpreendeu. Então o silêncio dominou o lugar.

– Iria chamá-lo de Joseph, se você gostasse. - Sorriu fraco.

– E como sabia que era menino? - Perguntou animado. Nunca tiveram essa conversa. E para Fred, já estava passando da hora de limpar essas feridas. Que ambos carregavam, pois o bebê era parte de ambos.

– Eu sonhava com um menino loiro dos olhos castanhos. - Ela o olhou com os olhos cheios de lágrimas. Era como se essas palavras estivessem entaladas na garganta dela, que estavam saindo aos poucos e deixando-a respirar melhor.

– Gosto de Joseph. - Ele respondeu com amor em sua voz. Ela pode sentir a resposta abraçar sua alma e acalmá-la.

– Quero ter um filho seu. - Confessou envergonhada e deixou as lágrimas limparem sua alma. Ele se surpreendeu com a resposta.

– Não é tarde?

– Acho que sim. - Abaixou seus olhos novamente. Encarando como suas mãos suavam. Sorriu porque parecia ter 15 anos novamente.

– Queria ter um filho meu para substituir o que perdeu?- Fred queria saber o porquê e o que se passava pela mente da loira.

– Não. Para manter minha promessa de nunca esquecer você e nunca deixar de te amar. Um menino com os teus olhos, cheio de nerdice e carinhoso seria perfeito. Uma parte de você que nunca deixaria de amar, não teria riscos, estaria sempre ali comigo e me lembraria de toda a nossa história com um sorriso angelical. - Sorriu sincera e olhou para o teto, imaginando. Um Sam antiga tomou conta dela, nesse momento ela é a sua esposa novamente e ela nem percebeu. Fred riu e ela o encarou.

– Eu sei o que você incentiva a Anita fazer, imagina nosso filho? Com três anos saberia abrir portas com grampo. - Ele disse divertido e Sam riu, repetindo pra si " nosso filho ".

Sam levou a sua mão para o rosto dele, segurando carinhosamente e fazendo-o olhar nos olhos dela. Se esquecendo completamente de agradecer pelo que fez por Jonny. Mas o fato é que Jonny nem sequer por um segundo, desde que ela pisou dentro do quarto, esteve na sua mente. Foi como se ele não tivesse nunca existido. Como se as feridas passadas tivessem sendo curadas, ela não sentia raiva e nem imaginava que o sentimento que a dominava era o amor que a meses ela decidiu enterrar. Fred estava ao longo dos dias, desenterrando do coração dela o amor e nem por um segundo ela percebeu isso.

– Quero um filho seu. - sussurrou. E ele a beijou com um amor correspondido ás escuras.

Sexta se inicia sem encontros. Ontem não fizeram nada, mas o clima esquentou de maneira enloquecedor. E do nada Sam acordou, se sentiu infiel ao amante. Claro, expulsando de forma agradável o marido de seu quarto. Tentou esquecer. Algo gritava que estava se deixando levar, e errando. A campanhia tocou, Sam atendeu a porta e já sabia quem era.

– Não cansa de ser estilosa? - Sam perguntou dando um sorriso grande a amiga.

– Nunca. - Carly riu, graciosamente adentrando na sala.

– Onde está a Anita? - Sam perguntou confusa. Pois, Carly havia ligado pedindo para que ela ficasse com a Anita pela tarde toda.

– Brad pegou ela no colégio, e me informou que passaria em casa primeiro. Ela tomou um sereninho e ele já foi dar um remédio pra ela. Talvez chegue aqui com malas. - Carly explicou, se sentando no sofá.

– Pai super protetor. - Resmungou Sam.

Fred saiu do escritório, sorridente. E com as mãos para trás.

– Carly, sua barriga está grande. Cedo e já grande, tomara que o vestido de noiva caiba no dia do casamento. - Fingiu preocupação. Irritando-a. Ele sabia que ela estava louca com seu vestido, pois conversou com ela ontem.

– Vai procurar fazer uma barriga na Sam, filho da... - Foi interrompida pela voz da filha.

– MÃE! - Advertiu Anita.

– Isso mesmo filhota, completou com dignidade a minha fala. - Carly riu, se levantando e beijando a filha. Brad entrou em seguida, com uma pequena mala rosa.

– Eu falei. - Carly se dirigiu a Sam, rindo.

– É só precaução, vai cair um temporal e minha filha precisa ficar prevenida de qualquer coisa. - Brad se explicou, dando a maleta para Sam.

– Pai, posso tomar banho de chuva? - Anita perguntou esperançosa.

– De maneira alguma.

– Vamos amor? - Carly chamou. Eles se despediram da filha, e foram correr atrás de fornecedores de vinho. Era audível que a chuva engrossou.

– Eu queria banhar na chuva. Papai nunca deixa. - Anita fez um bico, e se jogou no sofá de frente de Sam.Fred tirou o tênis, e se agachou tirando os sapatos da pequena menina. Depois foi em direção de Sam, e também tirou os seus sapatos.

– O que? - As duas perguntaram confusas. Ele sorriu.

– Vamos. A chuva pode passar rápido e agente vai ficar sem apreciá-la.

– Na mesma hora Anita pulou do sofá, tampando a boca feliz.

– Brad vai te matar. - Sam disse surpresa e provocativa.

– Ele nem vai saber.

Fred agarrou a mão da pequena menina, e abriu a porta. Olhou pra ela e gritou " Aposto que não me pega. " , logo correndo e a menina foi atrás. Sam se levantou descalça e observou os dois correndo no jardim em frente a casa.

– VEM TIA. - Anita gritou, já completamente molhada.

Sam deu gargalhada, em olhar Freddie. Parecia um menino da idade de Anita. Então ela não se aguentou, e pulou pra fora de casa. Sentiu os pingos da chuva a encharcarem, e depois Fred a levantou pelas pernas. Sam deu um grito, mas depois riu. Seu vestido levantou mostrando muito suas coxas e ela não se importou. Anita corria por todos os lados. E quando Fred a colocou no chão fez questão de beijá-la.

Os dois estavam molhados, e ela não reclamou. Não brigou por ele tê-la beijado daquela forma na frente de Anita. Só concediu tudo que ele propós. Então brincaram. Sim, brincaram na chuva por horas. Fizeram palhaçadas, dançaram, pique-no-ar e pique-pega. Se divertiram como nunca tinham feito antes. Dentro da casa, o celular de Sam não parava de tocar e nem Jonny parava de ligar.

– Como foi a sua tarde, princesa? - Carly perguntou se acomodando no sofá.

– Muito boa, mãe. - Respondeu, mas estava destraída com chocolate quente que Sam preparou quando estavam todos secos e arrumados.

– E porque você está com roupa trocada? - Brad perguntou desconfiado.

– Eu e a tia fizemos bolo de chocolate. Come papai, está na mesa da cozinha. - A menina respondeu esperta.

– Opa, bolo? Fui. - Todos riram. Sabiam que Brad amava bolos e churrasco. Fred o seguiu, provavelmente para conversar sobre a empresa ou o casamento que estava chegando.

– Sam, eu tenho que te contar uma coisa. - Carly falou baixinho.

– O que? Conte.

– Spencer e Lohany estão voltando da França, digo se mudando de lá pra cá. - Ela não conseguiu falar baixo, pois a animação em sua voz foi grande.

– Josh. O meu Deus, meu Josh voltará. - Anita colocou a mãozinha no coração e a outra passou em um olho, fingindo chorar de emoção.

– Menina! Eu já disse que ele é seu primo e não tem idade pra essa animação toda. - Carly a advertiu e Anita riu divertida.

– Preciso comprar um presente pra ele, mamãe. - Carly a olhou desconfiada.

– Você que me ensinou, ser gentil. - Anita acrescentou, sorrindo de orelha a orelha.

– Vá falar com o seu pai.

A menina na mesma hora pulou do sofá e correu até a cozinha. Carly e Sam, conversaram horrores e preparam a lista de compras para um churrasco de boas vindas no domingo. Pensaram logo no quanto Josh deverá ter crescido, o menino tem sete anos e é uma graça. Como Lohany é filha de um coreano, o seu filho puxou a ela com seus olhos puxadinhos e cabelos pretos, que nem o de Spencer. Anita ficará feliz, pois conviveu com ele até os quatro anos e pelo que lembrava gostava de brincar com ele.

Sam estava mais feliz nessa noite, e quando deitou a cabeça no travesseiro se lembrou do seu dia. Surpresa, conversa, brincadeiras e por fim, noite com os amigos. Amou o seu dia. Respirava menos sufocada, um banho de chuva abriu uma porta no seu coração e o único convidado a entrar era nerd, e que ardentemente pedia para ter uma familia com ele.



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Notas finais do capítulo

E aí? Me odiaram? Eu acho que não saiu do jeito que imaginaram. E sinto muito, mesmo. Só dizendo: Eu amei esse capítulo. Muito mesmo. E espero que tenha passado das expectativas de vocês, ou chegado perto *-* xoxo e até o próximo capítulo, acho que só na terça :*