Caçadora - Reflexo da Morte escrita por Sarah


Capítulo 9
Capitulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Tá, vocês estavam curiosos sobre Georgina e o que ela pode lhes dar de informações. Pois bem o que vocês precisavam antes da primeiro parte da batalha começar estou dando.



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Dean poderia ter engasgada com ar, aquilo não podia ser verdade poderia. Ela não podia ser filha do cara que lhe causará tanta dor, que tirara dele e de eu irmão as coisas mais importantes.

Aleesa também não estava se sentindo muito bem com aquilo, ela sabia de quem era filha. Sempre soube, nunca se preocuparam em esconder isso dela. Em nenhum momento ela chegou a ter duvidas.

O problema era que Dean sabia, fora incrivelmente difícil fazê-lo confiar nela, no fim em pouco tempo Georgina conseguiu destruir tudo. Aquela mulher era insuportável, merecia sofrer também.

Não era difícil para Aleesa irritar as pessoas, na verdade aquilo era absurdamente fácil. Ela sempre conseguia descobrir o que as pessoas queriam omitir, ou fingir que sabia para deixar a pessoa nervosa.

- Pelo menos eu não sou uma prostituta idiota que ficava lá com aquele demônio inútil – Georgina ao ouvir aquelas palavras sentiu uma onde de raiva.

As duas pareciam querer se matar, mas era obvio que teriam classe para fazer isso direito. Elas eram superiores, e parecia impossível não notar Dean ali. Qualquer plano para matar a outra teria que ser adiado.

Aparentemente Aleesa já havia perdido toda a paciência que podia ter com aquela mulher que sabia mais do que aparentava, ou não. Em um movimento rápido ela sacou uma C4 e apontou para a cabeça dela.

- Já que pediu tão delicadamente – a velha senhora ri – a diferença, foi que o nosso tabuleiro não era de madeira e sim um espelho. Espelhos são poderosos, no ritual damos a ele algo que ele quer em troca de nossa vida.

- Mas você  não a teve de volta, não é? – diz Dean.

Aleesa lhe lançou um olhar, como se ele não pudesse fazer perguntas. Porque diabos ele fora até ali se não tinha o direito de falar. Como se aquilo tudo não passasse de um jogo.

Claro! Ela não queria lhe contar, mas Georgina não mediria esforços em falar demais. Georgina contaria o que Dean precisava saber sobre Aleesa e ainda o que precisavam sobre o mistério.

- O que ele pediu – a voz de Aleesa era cortante.

- Nada demais, apenas queria ter certeza que Apollyon estaria em você, precisava de alguém para que a pior coisa que o mundo já viu vivesse e aprendesse o que precisava – diz Georgina divertida.

- Alguém como a Herdeira do inferno, alguém poderosos o suficiente para fazer grandes coisas. Poderoso o suficiente para o matar caso precisasse, alguém que pudesse ter Apollyon nas próprias mãos – diz Aleesa fria – alguém como a filha dela. Alguém que pudesse manipular.

Dean estava chocado. Quem seria Apollyon e o que ele queria? Aquilo de longe era estranho, não saber podai ser pior do que saber naquele caso. Aleesa era mais forte do que mostrava para ele.

Nunca poderia discordar daquilo, afinal o seu sub consciente sempre soube daquilo. Aleesa era forte demais para ser apenas um demônio normal, quando a conheceram jogaram sal nela, mas não adiantou.

Sam e Dean haviam tentado a prender, mas aquilo parecia impossível. Ela emanava muito mais poder do que estavam acostumados em qualquer demônio. Fazia parecer que os poderes de Sam era truques de um palhaço fajuto.

Parecia absurdo que toda aquela face delicada, forma de criança fraca ou o que quer que fosse não passasse de uma fachada criada por ela. Mas era a pura realidade, Aleesa era mais forte do que um dia eles esperariam.

Não havia nada nela que pudesse ser fraco, mesmo ela sendo o que só agora ele sabia. Um meio demônio, isso não mudava nada. Mas o assustava, pois pensar o quão forte ela seria se fosse um demônio era pior.

- O que ele quer com a ultima garota? – diz Aleesa arrancando Dean dos seus pensamentos.

- A ultima garota é uma descente direta de uma bruxa antiga, ele pedirá o sangue dela e com ele irá libertar seus poderes – diz Georgina – provavelmente. Mas eu não sei quem é a demônio que esta sugando a alma das outras.

Eles teriam que pensar nisso, mas era obvio que não conseguiriam mais nada ali. Aleesa lançou apenas mais um olhar frio e mortal para Georgina antes de virar os calcanhares e sair dali.

Dean não pensou duas vezes antes de fazer o mesmo. Aquele lugar o dava arrepios, e definitivamente ficou feliz em sair dali. Aquele lugar podia ganhar o premio de a casa do terror mais assustado do mundo.

Depois ambos foram pela estrada, com Dean a seguindo com o carro. Aleesa se esforçava para ficar o maximo que conseguia na frente do carro de Dean. Seus cabelos rosa chiclete voavam com o vento forte.

Ela sentiu um arrepio quando estacionou no estacionamento (n/a: achei que tinha sido no banheiro, ta ignorem a autora) e tirou a jaqueta, estava muito frio mas aquela jaqueta não parava de incomodá-la e estava molhando.

Na estrada ela passou por uma possa e acabou molhando a jaqueta, seu corpo estava molhado e não parava de pegar friagem, é seu dia estava indo de mal a pior. Não estava afim de ver como ele terminaria.

Dean chegou e viu a garota morrendo de frio encostada em um poste o esperando para voltar a incorporar o papel da noivinha apaixonada. Mesmo não tendo ninguém ali, ele não quis que ela ficasse com frio. Tirou o casaco vermelho de moletom e colocou nos ombros dela.

Aleesa deu um salto de aproximadamente cinco centímetros ao sentir aquele tecido quente eu seus ombros. Por reflexo ela deu um soco no nariz de Dean, só então ela reparou que era ele e deu um sorriso amarelo.

Dean tinha as mãos no nariz que sangrava gemendo de dor, nunca pensara que aquelas mão delicadas fossem tão pesadas. Deu mais um gemido de dor, provavelmente havia deslocado o nariz (n/a: isso é possível?).

- Desculpa – foi apenas isso que ela murmurou.

- Consegue por no lugar – disse Dean.

Aleesa confirma com a cabeça, mas diz que precisa limpar o nariz dele. Então teriam que ir para o quarto deles, enquanto Dean subia Aleesa falava para a recepcionista em alto e bom som para que todos ouvissem sua historia inventada.

- Aquele bárbaro deu em cima de mim – disse ela com cara de horror – e passou a mão em mim. Ainda bem que meu Dean estava lá, ele saiu com o nariz quebrado mas aquele idiota saiu bem pior.

Depois de mais algumas conversas e fofocas que ela tentou se fazer parecer uma garota normal, subiu para tratar do seu noivinho. Ficou agradecida por ele já ter limpado o machucado.

- Vai doer? – disse Dean com cara de criança que vai tomar vacina.

- Quase nada – fala Aleesa.

Dean engoliu em seco, o sorriso de Aleesa era tão assustador naquele momento que o fez se lembrar de sua infância. Infância com a qual ele não tinha boas lembranças, nunca ficará muito com seu pai. Mas ele se preocupava com eles.

John sempre exigia que eles estivessem bem vacinados, uma coisa que ele próprio sempre detestou. As enfermeiras eram divididas em dois grupos o A das gordinhas com um sorriso doce que vacinavam e lhes davam uma deliciosos pirulito.

E o temível grupo B, das magrelas e novas. Aquelas que sempre que você perguntar se vai doer ela vai negar e dar um sorriso assustador. Esse sorriso que fazia crianças chorarem. Sempre doía.

Ele não esperava que Aleesa fosse chegar a ser delicada ou qualquer coisa do tipo, mas tinha uma esperança no seu intimo de que ela não fosse usar um método tão primitivo, eficiente e doloroso.

Aleesa estava animada com aquilo, era o jeito mais divertido que ela conhecia para arrumar o nariz dele. Um perfeito soco calculado, com sua mão pesada que de delicada só tinha aparência.

Mirou e deu o soco, viu sair um pouco de sangue – que espirrou em sua blusa – mas mesmo assim estava animada. O nariz estava no lugar e aquilo fora demasiadamente divertido.

A demônio não ligou pelo fato de Dean estar gritando e chiando com ela de tudo que ele conseguia, não ligou para nada daquilo. Apenas começou a rir, sabia que as vezes era meio psicopata mas o que podia fazer.

Depois que Dean deixou de ficar de cara emburrada por nada, claro que toda vez que Aleesa mencionava com cara de inocente que não sabia o porque dele ter gritado tanto. Ele ficava irritado.

- Você realmente tinha que ter me dado outro soco – diz Dean.

- Sabe? Nós temos pouco tempo e eu tenho que juntar muitas pessoas desse quebra cabeça ridículo – disse Aleesa e se levanta – se você não quer pensar no caso, deixe quem quer fazê-lo.

Os olhos de Aleesa eram sérios, a verdade era que ela estava tentando ao maximo ficar tão fria quanto podia. Não mostrava muito seus sentimentos e estava tão fechada que ficará ainda mais misteriosa.

Nenhum demônio era assim, a maioria ficava feliz por matar e outras coisas. Mas Aleesa estava se esforçando ao maximo para ficar com tantos sentimentos quando uma pedra.

Dean suspira e a seguro pelo punho, ele sabia o quanto ela odiava aquilo. Sabia que ela talvez fosse deslocar seu nariz, de novo, mas não podia fazer nada quanto a isso. Tinha que falar com ela.

- Porque está fazendo isso? – disse Dean tão serio quanto possível.

- O que – Aleesa estava fria, mas se fazendo de burra.

- Você sabe – disse Dean – escondendo seus sentimentos – revira os olhos.

- Eu acho que é melhor aqui, mas porque isso te interessa tanto – ela estava seria.

- Porque não gosto disso, gosto de ter a esperança que você pode ter sentimentos – fala Dean não se dando conta do que ouve.

Depois disso Aleesa fez algo que ela provavelmente não se lembrava quando havia feito antes. Ela chegara perto de Dean, virou o rosto e o beijou. Um beijo de pura luxuria e prazer.


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Notas finais do capítulo

Mais detalhes sobre como resolver o caso, proximo capitulo :)



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