Caçadora - Reflexo da Morte escrita por Sarah


Capítulo 7
Capitulo VI


Notas iniciais do capítulo

Mais fatos importantes sobre o caso, gente eu nunca imaginei que a fic fosse tomar o rumo e o misterio seria assim :)



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Capitulo VI.

 

Aleesa e Dean estavam no hotel, folhas de papel faziam parte da decoração do quarto. Poderia ser estranho, mas de certo modo aquele caso estava difícil de se resolver. Poucos eram os registros de casos como aqueles.

Faltava apenas uma garota, Mariana, e tinham apenas 18 horas para descobrir como a salvar. Aquilo não seria nada encorajador, como fazer para descobrir quem era o espírito.

Aleesa virou mais uma xícara de café, estava de longe bem cansada e por mais que quisesse uma cama sabia que não seria naquele momento. Tinha que descobrir alguma coisa que as vitimas tivessem em comum.

O fantasma sempre teria algo relacionado com as vitimas, isso de longe era inevitável. Mas eles não podiam olhar cada ficha das garotas da Academia de Modelos, não daria tempo.

Eles tinham pouco tempo, ambos estavam estressados com o caso. Mesmo assim eles não queriam envolver Bobby e Sam. Olhar aquelas fichas era cansativo e chato, pois ambos sabiam que estavam deixando algo escapar.

Logo o ronco da barriga de Dean faz com que eles troquem olhares, é talvez fosse melhor eles comerem algo. Talvez assim viesse algo para suas cabeças e finalmente desvendassem o caso.

Ambos se levantaram e foram até a lanchonete mais próxima, depois de comerem muito – o que é verdade, afinal são dois sacos sem fundo – voltaram a pensar no caso. Ambos estavam incomodados com o silencio.

- Isso está me irritando, não vamos pra frente – reclama Dean.

- É porque não temos relatos suficientes – Aleesa também não estava muito feliz com isso.

- Não existe uma única pessoa viva que tenha jogado esse jogo – pergunta Dean, apenas querendo ter certeza.

Ele não sabia que aquela simples pergunta poderia causar tanta dor nela, era como se ela tivesse morrido. Era horrível o que ela estava sentindo, coisas que ela havia se esforçado tanto para esquecer voltavam a tona.

Ela se sentia tonta, sabia que não dava mais para esconder. Ela havia guardado aquele segredo por tempo demais. Sabia desde que começara o caso e descobrirá sobre aquele ridículo jogo do como.

Aleesa amaldiçoava o jogo do como com todas as suas forças, adolescentes normais jogavam aquele jogo como se não fosse nada e no final acabam destruindo a si próprios e a suas famílias

Esses adolescentes não tinham a mínima noção de nada até que todos os problemas se tornassem uma grande bola de neve e não tivessem mais controle nenhum sobre a situação. Logo tudo já estava perdido e a ultima garota tinha apenas uma escolha.

Não eram nem ao menos todas que tinham essa escolha, algumas apenas morriam. Mas Aleesa já viu que eram coincidências demais, era o mesmo caso da ultima vez. Era o mesmo caso da historia que ela tanto tentara esquecer.

Mesmo sendo ridículo, ela sabia que a ligação era enorme, sabia que Mariana provavelmente tomaria a decisão errado, ou talvez até mesmo a certa. Ninguém pode julgar o certo e o errado até ver os dois lados e se encontrar na mesma situação.

O seu lado, o lado que ela tinham que agüentar por tantos anos era horrível. Ela havia perdido a sua parte humana, ou algo parecido com isso. Não era mais humana, mas não tinha certeza sobre sua condição de demônio.

De certo modo, o jeito nada convencional com que sua vida seguira aquele rumo não fora muito agradável. Ela não tivera muitas escolhas até chegar aquele destino, as poucas que pode ter poderiam ser consideradas questionáveis por todos ali.

Dean e Sam, nunca aceitariam suas decisões e por isso dava graças a Deus por não precisar dizê-las. Era horrível ter que carregar o peso delas por tanto tempo, agora não queria que outra pessoas o carregassem.

Porem, ela tinha que ver o outro lado. Um simples e inocente jogo podia ser tão devastador assim, devia ser divertido para quem não conhecia o sobrenatural como ela e o achava algo engraçado e sem grandes preocupações.

De repente suas amigas começam a morrer, você começa a ver que não são apenas coincidências. Tudo relacionado ao jogo, você as ouve enquanto dorme, ouve sua dor e sua ira. Nenhuma queria morrer.

Elas estavam com medo, quando só sobra uma ela vê o que realmente se meteu. Então aquele espírito, cervo de um demônio realmente poderoso, vê que aquela tem algo em seu ventre ou em sua casa que realmente pode ser útil.

Aleesa sabe que tem que impedir que isso aconteça de novo, não pode impedir da ultima vez. Mas agora a coisa muda de figura, nada vai mudar e ela vai salvar essa garota. Mas, para isso vai precisar da ajuda de Georgina Danforth.

- Vamos, eu sei com quem precisamos falar – diz Aleesa.

- Como? – Dean definitivamente não entendia mais nada.

Aleesa já estava subindo em sua moto, mas ela sabe melhor que ninguém que é hora de parar de querer respostas sem as dar. Afinal, agora eles eram uma dupla, respirou fundo.

- Eu me lembrei agora... Uma garota jogou esse jogo e sobreviveu, em troca de um sacrifício – Aleesa falava isso baixo e devagar, toda sua segurança parecia ter sido sugada de seu corpo.

Mas logo ela voltou ao normal, subiu em sua moto e logo foi indo o mais rápido possível para a casa de Georgina, uma senhora que morava em uma cidade pequena, a quase esquecida Tokosu.

Depois de quase meia hora, chegaram aquela cidade com quinhentas pessoas, por mais não fosse até lá a anos sabia exatamente o caminho. Logo chegaram em uma casa velha e de madeira.

A cerva estava em um estado lastimável, o portão de madeira estava entreaberto e sua tintura estava descascada. O jardim era praticamente morto, não havia nada verde naquela casa.

O lugar parecia ter saído de um filme de terror, por mais que as casas ao seu redor fossem bonitas e bem iluminadas, aquela definitivamente não era nada parecida. Era a casa numero 13.

As paredes externas da casa eram totalmente negras, o lugar parecia ter se perdido no tempo. Um lugar que provavelmente podia estar cheio de criaturas das trevas.

Aleesa não se importou em bater, nunca se importava, na verdade ela chutou a porta e a derrubou.. Foi andando até um dos cômodos, o mesmo estava cheio de poeira e lembrava lugar horripilante.

Havia uma mossa, de cabelos negros como a própria noite sentada. Usava roupas escuras e estava mal cuidada, definitivamente não parecia que cuidava de si mesma ou de sua própria vida.

- Georgina – fala Aleesa de um modo tão frio.

- Sabia que voltaria, minha cara Aleesa – diz a senhora.

- Nunca mais me chame assim, você é um monstro – diz Aleesa com uma faca na garganta dela.

- E você não é? – diz ela rindo.

- Eu não sou um monstro por escolha, diferente de você – era visível toda repulsa e nojo em sua fala e olhar.

Dean de longe não estava entendendo nada, queria de longe entender a ligação entre aquelas duas mulheres. Ambas trocavam farpas entre elas e pareciam que adorariam se matar.

Além de tudo pareciam compartilhas segredos, segredos que talvez ele nunca fosse saber. Afinal quem ele estava tentando enganar, não sabia nada sobre aquela demônio metida de cabelos Pink.

Como ele podai querer entender sua historia, saber o que ela sentia ou qualquer coisa quando só sabia que ela era um demônio, era irritante e já havia sido modelo. De longe nuca se poderia saber nada sobre ela.

No fim talvez ela fosse só uma demônio frio e calculista, que se importa com si própria. Que é uma ótima caçadora principalmente por não ter sentimentos, a única coisa que ele mais queria que ela tivesse.

Afinal porque ele queria tanto isso dela, não podia querer isso... Certo? Isso era terrivelmente errado e ridículo, se alguém contasse algo parecia para ele meses antes, antes mesmo de a conhecer ele riria muito.

Seus pensamentos foram interrompidos pela conversa delas, mais precisamente por aquela velha senhora, Georgina. Nunca ouvira nada daquilo e havia sido pego desprevenido.

- Afinal você é só uma meio demônio.


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