Caçadora - Reflexo da Morte escrita por Sarah


Capítulo 6
Capitulo V


Notas iniciais do capítulo

A historia de Aleesa antes de se tornar uma demônio, como seria a vida de nossa Power Girl de cabelos pink?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/21701/chapter/6

 

O jogo do copo era mais perigoso do que se pode imaginar, quando você faz o jogo você não invoca um espírito qualquer. Você pega os condenados do inferno que estão loucos por uma nova chance.

Existe um horário em especial que não é bom jogar,as 3 da manhã é quando o elo entre a terra e o inferno fica mais fraco, nesse horário um condenado de pena maximo pode chegar a terra por esse jogo.

O espírito invocado geralmente não quer voltar ao inferno. Então ele escolhe um nome simples e começa a rondar o lugar do jogo, sempre matando suas vitimas uma vez por semana as 3 da manhã.

Os dois tinham que descobrir quem eram as participantes desse jogo, assim saberiam o quão forte estaria o espírito. Teriam que olhar as câmeras de segurança, para em quantas estavam.

Não foi muito difícil achar o filme, só faltava uma menina a Polyana, é só teriam uma chance agora. Pegaram as fichas de todas as garotas mortas, mas pegam a ficha de Ana junto, por acidente.

Eles vão para o hotel em que Aleesa estava, ambos tomam banho – separados suas pervertidas – depois decidem começar a olhar o caso. Eles começam a pesquisar o maximo possível sobre o caso, não seria fácil descobrir como o matar.

- Aleesa posso te fazer uma pergunta – fala Dean.

- Você acabou de fazer uma – rolou os olhos – pode fazer outra.

- Como era sua vida, sabe? Quando você era humana – diz Dean.

Aleesa para de olhar para Dean. Não esperava aquela pergunta, não esperava que alguém um dia chegasse a faze aquela pergunta. Não sabia nem se estava pronta para respondê-la

Algo que Dean nunca achou que veria aconteceu, Aleesa começou a chorar. A demônio que ele odiava, ou tentava se convencer disso, mais do que tudo. Não sabia o que fazer ou como agir com ela.

De longe aquela demônio era uma verdadeira caixinhas de mistérios, ela parecia disposta a não ser normal, a não mostrar ser igual e a sempre surpreender a todos. Tudo nela cheirava a mistério, um mistério praticamente indecifrável.

Quando você estava prestes a desvendá-lo ela dava um jeito de mudar de rumo, mudar de opinião e mudar ao maximo tudo sobre ela. Ela era de longe diferente das garotas que ele conhecia e era a caçadora mais radical de todas.

A única coisa que ele podia fazer no momento, a única coisa que ele poderia fazer para confortá-la. Ele a abraçou por trás bem forte. Eles ficaram assim por um bom tempo, até ela parar de chorar.

- Está melhor? – pergunta Dean.

- Sim, acho que estou – diz ela.

- Não precisa mais falar naquilo ta, era só curiosidade – diz Dean achando melhor cortar o assunto.

Aleesa vai no banheiro lavar o rosto, ela coloca os cabelos pra frente e volta para o quarto. Dean já ia começar a falar quando ele ouve a voz dela, seria, calma e fria. Ela estava falando como na vez do relatório.

Ela estava editando o que falará, mas não estava prestando real atenção naquilo. Estava falando sem emoção ou entonação na voz, mas ao mesmo tempo Dean sabia que para ela seria mais fácil assim.

- EU vivia em um mundo paralelo, dividido entre as caçadas e a moda. Era um mundo completamente diferente do normal, um mundo onde as pessoas lutavam insensivelmente por poder e dinheiro, sempre carregando uma arma. – Começa Aleesa seria – eu sabia de tudo, as vezes entre uma sessão e outra eu caçava. Ninguém nunca suspeitava de mim, eu chamava a atenção de todas a minha volta e não levantava suspeitas.

“Sempre saia para dançar nas maiores baladas e festas, estreava meu próprio filme todo dia, tinha uma BMW para cada dia da semana, estava na capa de todas as revistas de moda e as grifes lutavam para eu pensar em usar suas roupas. Não importava o que eu usava, no dia seguinte saia em todas as revistas de moda do mundo inteiro.

Minha personalidade continua a mesma, era ousada e rebelde. Tinha cabelos rosa, como esse que eu tenho agora, olhos azuis chamativos, em meus lábios sempre tinha um meio sorriso maroto.

Eu tinha um corpo delicado como o de um anjo, parecia um anjo, parecia a garota mais pura de todas e me esforçava para ser assim. Em um mundo entre a caça e a moda, eu devia parecer uma modelo que não sabe nada, mas que a cada noite saia a caça de demônios, vampiros e fantasmas.

Com apenas 14 anos, fui descoberta e comecei a posar para todas as revistas. Logo a vida de caçadora foi ficando mais para segundo plano, eu gostei de ser uma adolescente normal e viver como uma. Aquilo de longe era muito bom.

Eu tinha finalmente a vida que sempre sonhei em ser, eu era uma adolescente normal, estudava entre um desfile e uma sessão de fotos, tinha mais dinheiro do que um dia sonhei, nunca mais fui perturbado por demônios e tinha um namorado perfeito.”

- No final nada adiantou muito – Aleesa suspira como prova de seu cansaço – eu acabei virando um demônio.

Dean viu que não adiantava insistir, Aleesa estava muito cansada e precisava urgentemente descansar. Ele falou para ela dormir, afinal depois de tanto trabalho ela merecia aquilo.

Em outro lugar Bobby e Sam estavam preocupados, fazia um bom tempo que não viam Aleesa e Dean. Os dois eram cabeças duras e não sabiam se estariam mais confortáveis se eles estivessem juntos ou não.

Seria ótimo eles juntos, assim as chances de eles acabaram mortos seria melhor. Além do que é claro, quando os caçadores caçam juntos as missões saem melhores. Serie confortante saber que ambos estão seguros.

É claro, que se eles estão juntos as chances de estarem se matando a qualquer instante era de longe enorme. Eles não passavam mas de cinco minutos sem se matar, parecia obvio que não era seguros para eles próprios ficarem sozinhos por mais tempo do que alguns minutos.

Sam vai até o banheiro e se tranca, não é que ele não confiasse em Bobby, é só que se não tiveram noticias seria mais fácil ele tentar contatar algum deles. Primeiro é claro ligaria para o seu irmão.

O celular começou a dar que estava chamando, estava nervoso e preocupado. Queria que ele atendesse o celular, ele tinha que atender e rápido. Ta se seu irmão ou Aleesa não atendessem eles iriam os caçar.

- Alô – disse Dean do outro lado da linha.

O alivio tomou conta de Sam, era ótimo saber que o irmão pelo menos atenderá o telefone. Na pior das hipóteses ainda poderia o rastrear já que atenderá a ligação. Respirou fundo, teria que arrancar o maximo possível dele.

- Dean, onde você tem estado – solta Sam – saiu e não voltou mais.

- Por ai, pondo as idéias na cabeça – fala Dean.

- E essas idéias tem haver com Aleesa – caçoa Sam.

Dean quase engastou do outro lado, era tão obvio assim ou apenas um blefe. De qualquer modo, já havia se entregado. Achou melhor ir até o seu banheiro, seria melhor que Aleesa não ouvisse nada.

Mesmo o mesmo sabendo que ela estava no banho, seria bom que ela não ouvisse a conversa. Tinham cada um o seu próprio banheiro bem longe, ele ligou o chuveiro e trancou a porta.

- Fale baixo, ela não quer vocês venham aqui – diz Dean serio.

- Onde vocês estão? – Sam mostrará sua preocupação na pequena frase.

- Ainda estamos nessa minúsculas cidade, aparentemente não resolvemos o caso. Eu e Aleesa temos tudo sobre controle, não se preocupe – diz Dean serio.

- Não quer que eu vá ajudar? Sou bom em pesquisas – fala Sam querendo ajudar.

- Está tudo sobre controle, podemos cuidar disso sozinhos – depois disso o mais velho desliga o telefone.

A verdade era que Dean não queria que seu irmão mais novo viesse, de algum modo Sam e Aleesa se davam bem de mais. Não era nada confortável ver os dois ali juntos ali.

Principalmente agora que as coisas estavam melhorando entre eles, mas na verdade ele sentia dentro de si algo que nunca admitiria, não nitidamente. Ele tinha ciúmes de seu irmão.

Dean estava morrendo de ciúmes de Sam, seu irmão mais novo. Ele tinha ciúmes pelo fato da diferença entre Sammy e Aleesa ser menor, eles seriam aceitos juntos mais rápidos, ele tinha inveja do quanto eles se davam bem e muito mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caçadora - Reflexo da Morte" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.