Um pensamento estranho veio a minha cabeça, como poderia saber que aquela espada recostada na parede era minha?

– Quíron, que espada é essa?

– Essa é " νικηφόρος " . É uma espada bem especial. Pertenceu a uma pessoa que nos ajudou a derrotar Cronos no ano passado.- disse Quíron.

– De quem era essa espada? – perguntei.

– Era de Athena.

– Era da minha mãe?

– Sim.

– Mas como assim era? Aconteceu alguma coisa?

– Não. Está tudo bem. É que ela sabia que você estava chegando e queria te deixar um presente pra quando chegasse no acampamento.

– Ela sabia que eu estava chegando?

– Sabia sim.

– Tudo bem , mas isso não explica eu saber que ela é minha sem você nunca ter mencionado nada pra mim.

– Eu sei Lucy. Mas algumas pessoas tem conexões com suas armas, principalmente quando são tão especiais como a sua.

– Mas que tipo de conexões?

– Do tipo de pensamentos, quando você está em apuros, Ela presente isso, e vai até você, não importa onde esteja.

– Ual!!!! Isso é demais! Posso pegar?

– Claro, ela é sua!

– Obrigada! Nossa, ela é linda. O que é isso gravado nela?

– Todas as armas tem os seus nomes. O nome da sua é " νικηφόρος., que significa.... De repente alguma coisa começou a ressoar nos meus ouvidos, como se fosse uma voz distante, me parecia bem familiar. Ela repetia todo o tempo o nome VITORIOSA. Então eu soube.

– Vitoriosa. Seu nome é Vitoriosa .

– Sim Lucy seu nome é Vitoriosa.

– Mas Quíron por que ela tem esse nome?

– Eu não sei Lucy, ninguém sabe. A arma escolhe o semideus, existem vezes que a arma é mais de uma pessoa por vida, como aconteceu com você, era da sua mãe, e então ela deu a você. Talvez o nome tenha mudado quando mudou de dono. Mas a única pessoa que pode descobrir o porque deste nome, é você, Lucy.

De repente uma trombeta soou.

– Hora do almoço!!!!!!! – disse Quíron.

Então coloquei minha arma no cinto e fui com Quíron para o refeitório. Fiquei na mesa de Athena com Annabeth e meus outros irmãos. Jogamos parte da nossa comida na fogueira como oferenda para os nossos pais, depois nos sentamos e comemos. Assim que acabei, fui para o meu chalé, e depois de um dia cheio de revelações, descobertas, presentes, e seja lá o que for a coisa doida que a conteceu hoje e esqueci de falar, recostei minha cabeça ao travesseiro e sonhei. Sonhei com o que havia acontecido, e o que ainda estava por vir.