Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza


Capítulo 28
Independente de tudo




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- Mãe! Por que tá tudo dando errado na minha vida?  - Estava debruçada sobre sua lápide, passando a mão na estátua de anjo que estava sobre ela. - Me diz! O que eu fiz? O quê? - As lágrimas, que eu segurava, finalmente caíram. - Eu te amo, mãe. Só espero que tudo isso se resolva. - Sussurrei, deixando seus lírios sobre sua lápide.

Andei um pouco por aquele cemitério, aquela paz... Me deixava tão bem... Viajava nos meus pensamentos, ou melhor, um só, Pedro Lanza. Eu queria tanto ligar para ele, ouvir aquela voz maravilhosa... Mas eu já ferrei com a vida deles. Fiz o Thomas e a Alícia sofrerem, meus MELHORES amigos. Precisava de um tempo. Para voltar, ou não.

Estava andando, quando vejo uma menina sentada, olhando para uma lápide também. Eu já tinha visto ela de algum lugar, mas os óculos escuros e a toca cobrindo um pouco sua cabeça, deixando seus longos cabelos ondulados e castanhos escuros. "Para com isso Manuella, você nunca viu essa menina."

- Volto logo mãe. - Me virei, na frente da saída do cemitério.

Fui atravessar a rua, o sinal estava fechado, e não haviam carros esperando. Sinto meu celular vibrar, era uma mensagem.

"Manuella, por favor me responde, estamos loucos atrás de você. Não me deixa aqui Manuella, eu te amo. Mais do que tudo. Aparece por favor, senão eu não vou ter mais motivos pra viver.

Te amo mesmo, Pedro."

Sabe aquela sensação de nossas Pernas travarem? De repente me senti em outro lugar. Queria andar, queria pular, queria me mexer, mas de repente não conseguia mais sair do lugar. Eu ouvi uma buzina, e logo olhei para o sinal, estava verde. Mas eu não conseguia me mexer. O ônibus não parava, o sinal não fechava, e eu não andava.

- CUIDADO! - Me empurraram, me fazendo cair na calçada, e a pessoa do meu lado.

Olhei para ela, era a menina, do cemitério. Ela arfava, enquanto me ajudava a levantar.

- Tá tudo bem? - Ela disse.

- Não. - Disse rouca - Minha vida não tem mais sentido, seria melhor se você não tivesse me empurrado.

- Não diz isso! - Ela falou, tirando seus óculos.

Manoela... Manoela Gavassi? Manu GAVASSI? Minha INSPIRAÇÃO? QUÊ?

- Ma... Manoela Gavassi? - Gaguejei.

- E você deve ser minha chará né? - Ela sorriu.

- Sim, como sabe? - Limpei uma lágrima que teimou a escapar. 

- Sou muito amiga dos meninos da Restart, sei que você tá abrindo os shows deles. - ela disse enquanto eu batia na minha roupa para tirar aquelas malditas pedrinhas da calçada.

- Talvez eu nem abra mais. - Olhei mais uma mensagem que chegou no meu celular. Enquanto andávamos em direção a uma praça.

" Manuzita, aqui é o Tho. Tá tudo bem ai? Estamos preocupados!!!!!!!!!!!!!! Entra em contato c a gente assim que puder, n se preocupa comigo tá gatinha?

Um beijo do loiro sinixtro. "

Eu queria tanto responder... Mas também queria distância. O que fazer quando se está dividida entre um namorado, e cinco amigos, e tentar ajeitar minha vida sozinha, no anonimato?

- Ás vezes tenho vontade de sumir. - Passei a mão no meu rosto.

Não tinha vergonha da Manoela, era como, se eu sentia que ela era como uma irmã, era estranho, já que eu conheci ela faziam uns 2  minutos.

- Responde ele, Manu. - Ela olhou para a tela do meu... Meu Iphone... - Desculpa, nem te conheço direito. - Ela sorriu. 

- Mas eu vou responder. - Sorri.

" Oi Tho, diz para os meninos que eu tô bem. Eu só preciso esfriar um pouco a cabeça, sabe? Mas eu estou preocupada ctg sim, Thominhas. Volto assim que puder. Amo todos vocês, de coração.

Mil beijos nessa sua bochecha Thothosa."

- Escuta, o que a música significa pra você? - Manu Gavassi tornou a falar, sentando no banco da praça. Mega disfarçada, é claro.

- No momento minha vida. - Sorri. - Ainda mais os meninos. Meus meninos.

- Mas então o que aconteceu se você ama os meninos e gosta tanto de cantar? - Ela parecia interessada, nunca pensei que ela se interessaria assim em mim. 

Ela era espontânea, verdadeira... Era como se eu tinha achado uma menina da minha idade sem ser alguém com que eu passei minha vida inteira.

- Minha ex-melhor amiga namorava o Thomas. Um dia eu fiquei nervosa e sem pensar beijei ele numa briga com o Pe Lanza. Ferrei tudo, tudo! Não quero acabar com a vida dos garotos. - Disse, reparando no olhar dela, fixo em mim, prestando atenção em todas as palavras que saíam de minha boca.

- Conta comigo. - Ela sorriu, estendendo as mãos. - Você acabou de ganhar uma nova amiga. - Eu apenas sorri, pegando na mão dela. - Mas me promete, você não pode deixar os garotos sozinhos nessa.

- Eu não sei. - Olhei para baixo.

Aquilo tudo mesmo estava acontecendo?



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