Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza


Capítulo 27
Eu não posso esperar




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- Adeus México. - Alícia fez biquinho.

-Pois é... - Mexia no Iphone que o Pe tinha me dado no dia anterior. - Vou levar algumas lembranças pra sempre aqui comigo. - Abracei o Pe.  - Mas temos que esquecer algumas né? - Sorri, olhando para o Thomas e para o Lanza.

- Quais? - Alícia olhou para mim.

- Nada não. - Fiquei tensa, olhando para os garotos novamente.

- Tuudo bem! - Ela disse.

- Nossa, quase ninguém aqui conhece a "Reslávis". - Thomas saltitou.

- Reslá o quê? - Dei uma risada.

- O Thomas costuma chamar a Restart assim. - Alícia começou a rir.

- Reslávis. - Comecei a rir.

- véi, eu tô morrendo de medo. - Thomas agarrou eu e Alícia pelo pescoço.

De repente uma culpa pesou em minhas costas. O beijo... Entre eu e o Thomas... Eu não devia estar escondendo isso dela. Mas ela o amava tanto... Eu ou ele contarmos isso poderia estragar tudo. Imagine! O SONHO da vida dela. Ser destruído por mim. POR MIM! Por um momento não sabia mais o que fazer.

- Manu, a gente tá falando com você. - Pedro Lucas me cutucou.

- Fala nego. - Caí na real.

- Nossa, tava onde Manuzita? - Lanza riu.

- Sei lá. - Disse indiferente - O que você disse Pe? - Me referi ao Pedro Lucas.

- Se você gostou da viagem por aqui. - Ele sorriu.

- Adorei, foi perfeita. Sorri.

A espera foi a mesma. Não sei porquê, mas Thomas pegou a mania de dormir e babar no meu ombro. Ficamos mais de uma hora e meia com aquele loiro babando no meu braço.

- Anda Thomas, acorda. - Dei um tapa nas costas dele.

- Hã? - Ela acordou assustado.

- Vê se para de babar no ombro da minha namorada, Thomas! - Lanza brincou.

- Noossa, desculpa. - Ele falou sonolento, olhando para a manga encharcada da minha blusa.

- Já deram a última chamada. Anda mor. - Levantei, puxando o Lanza.

- Bora gente. - Ele sorriu, passando seu braço por meus ombros 

- Lindo. - Sorri, dando um beijo em sua bochecha.

- Oun. Que fofos esses dois. - Alícia disse. 

Entramos no avião, parecia mais confortável agora. COINCIDÊNCIA foi eu ficar no meio do Tho e do Lanza novamente. O engraçado é que eu não me sentia a vontade lá, do lado do Thomas, deixando a Alícia separada dele. Sim, a culpa estava pesando, e MUITO.

- Medo. - Sussurrei no ouvido do Pe, antes de adormecer.

"Eu estava andando numa rua, normalmente. Cheguei num apartamento e comecei a subir. Alícia estava sentada na escada, muito pálida e com uma expressão desapontada.

- Alícia! Tudo bem com você? - Me abaixei.

- Depois que você fez tudo isso, ainda vem me perguntar? - Ela levantou a cabeça, marcas de delineador escorrido estavam em sua face como se ela nunca tinha lavado o rosto. Suas olheiras estavam gigantes...

Subi meio confusa. Abri uma porta, branca. Thomas estava lá dentro, brincando com duas crianças no meio da sala. Entrei correndo e me joguei no colo dele.

- Como foi hoje, amor? - Ele me deu um longo beijo na boca."

-Manuella, Manuella! - Me cutucaram, e eu acordei com um pouco de falta de ar. - O avião já pousou. - Lanza olhou para mim.

- Manu, você tava sonhando com alguma coisa? - Thomas disse. - Tava agitada. - Ele esfregou os olhos.

- Eu... - Lembrei da cena do meu sonho, será que tudo aquilo era culpa? - Não sonhei com nada não. - Suspirei.

- Vamos então. - Pe Lu disse, pegando as bagagens de mão.

-Vamos. - bocejei, passando meu braço pelos ombros do Pedro Lucas

- Manu, você tá estranha. - Alícia disse.

- Dor de estômago. Só dor de estômago. - Disse, sendo espremida pelas pessoas desesperadas que saiam do avião.

Descemos de lá, e aquele ar frio de São Paulo já tomava conta do aeroporto de Guarulhos.

- Gente, vocês podem ficar aqui, enquanto vamos comprar uma garrafa de água pra Manu? - Lanza me abraçou, falando para o resto dos meninos e para os seguranças, que seguravam as fãs enlouquecidas.

- Vai lá Pe. - Pedro Lucas sorriu.

Fomos a caminho da lanchonete mais próxima dentro daquele aeroporto. Acompanhados pelos seguranças, fomos tirando fotos, e sendo vítimas de paparazzis também. Eu sorria, eu gostava disso, desse assédio, desse amorzinho gostoso das fãs pela banda dos meus meninos.

- Uma garrafa de água e um guaraviton. - Lanza disse, tirando a carteira do bolso.

Ele logo pegou e sentamos numa mesa, eu coloquei o rosto entre as mãos. Pelo menos para ele eu iria contar... 

- Escuta, eu confio em você mais do que qualquer outra pessoa. -olhei para o Lanza. - Eu estou me sentindo muito culpada, por aquele beijo que eu dei no Thomas. A Alícia... Tadinha. - Disse, com a voz falhando.

- Relaxa, se você contar, pode ser que ela entenda. Mas não foi culpa sua, você tava irritada. Não precisa ficar culpada. Dá pra ver nos olhos deles, eles amam um ao outro. É isso o que importa. - Ele sorriu, passando a mão em meu rosto.

- Eu te amo, tanto. - Lhe dei um beijo.

- Eu também, te amo mais do que qualquer coisa. - Ele disse, sorrindo. - Vamos voltar com o pessoal? - Ele se levantou. 

- Vamos. - Sorri, indo abraçada nele.

Estávamos voltando, quando vejo Alícia desesperada com seu celular na mão,  segurando Thomas pela gola de sua camiseta. Saí correndo, deixando Lanza pra trás.

- Alícia! - Gritei.

- Manuella! Como você fez isso comigo? - Ela me mostrou o celular.

Parece que aguém tinha gravado aquela COISA que eu nunca deveria ter feito. 

- Alícia, espera, eu... - Eu ia tentar explicar.

- Eu quero que vocês dois se fodam. - Ela nos largou, andando.

- DROGA! - Gritei,. - Eu sou uma inútil mesmo! - Saí correndo para o lado contrário, com um pouco de dificuldade por causa da perna, deixando os garotos para trás.

- Manuella! - Lanza gritou.

- Me deixa! Eu nunca devia ter entrado na vida de vocês. - Gritei, olhando para trás.


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