Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza


Capítulo 15
O Meu Melhor




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O clima estava pesado demais, Alícia continuava encarando Lanza, com um olhar desafiador. Dei um chute no tornozelo dela, fazendo ela se contorcer e cair na real.

-É... - Ela fez uma careta ainda olhando para o Lanza. -  Conta daquela nova música que vocês fizeram para ela... - Ela tentou mudar um pouco o que ia falar.

- Ah Alícia, não era pra contar. - Lanza suspirou, voltando para sua cor normal.

- Koba, casa comigo. - revirei os olhos.

- Oxe. - Alícia gritou.

- Eu já disse. O Koba é o único normal daqui. - Eu murmurei e o Koba deu uma risadinha tímida.

Peguei meu celular e ia mandar uma mensagem para a própria Alícia, Thomas sentou do meu lado, colocando os pés na minha perna. Eu só olhei com uma cara de: " Tá brincando comigo né?" e olhei para a tela do meu celular novamente.

"Alícia, eu te taco da janela, se fizer isso de novo. está me ouvindo garota? O que te deu na cabeça, hein?" Apertei a tecla para enviar, e logo o celular da Alícia fez aquele barulhinho irritante.

Ela apenas terminou  de  ler e olhou para mim, mexendo os lábios, dando a entender um: "Tá bom!"

- Vem cá, marido. - Sentei do lado do Koba, que ria timidamente.

Passamos o resto do percurso conversando, e eu fazendo massagem nas costas do Thomas. Ai Deus, eu não era paga para isso.

- E esta é minha casa. - Pe Lanza cantarolou quando o ônibus parou em frente a sua casa.

- O que eu fui fazer quando assinei esse contrato? - suspirei, me apoiando no Lanza, e brincando com seus cabelos compridos.

- Vem cá pessoal. - Pe Lanza gritou, ao ver que todos iam ficar no ônibus. - Vem cá Lice, conhecer a minha mãe.

- Eu nunca imaginei que um dia iria conhecer a Tia Leni. - ela suspirou.

- Eu nunca imaginei que estaria na casa do menino que eu mais odiava. - eu brinquei.

- Odiava? - Lanza olhou para mim. - Não odeia mais?

- Não. - apertei ele.

Ele pegou as chaves, mas a mãe dele foi mais rápida, quando ela abriu a porta, surgiu um sorriso enorme em seu rosto.

- Filho, eu estava tão preocupada com vocês! - Ela o abraçou. - E esse braço quebrado?

-Nada não. - ele deu um sorriso desajeitado- Mãe, essa é a Manuella. - ele me puxou para frente dela.

- Prazer. - Dei um sorriso tímido.

- Prazer, linda! - ela me deu um abraço. - Vamos entrar pessoal!

A casa do Pe era linda, a típica casa de uma família, bem aconchegante. Ela tratou eu e a Alícia muito bem...

- Pe, me mostra seu disco de ouro? -Alícia disse, enquanto saía do colo do Thomas.

- Vem cá, então. - Ele pulou do sofá,e foi todo mundo junto atrás dele.

- Levando em conta que o Pedro quebrou o dele né? - Pe Lu começou a rir.

O quarto do Pe Lanza era muito perfeito.Era aconchegante,cheio de presentinhos das fãs...

- Alícia, aquele não foi o bichinho que eu te dei de presente? - apontei para um bichinho de pelúcia na cama do Lanza.

Eu sabia que era o que ue tinha dado para a Alícia, pois eu tinha costurado um óculos igual ao do Lanza antes de dar para ela.

- Pois é, né? - ela coçou a cabeça. - Eu joguei no palco pra eles. - Ela pegou o bichinho. Ele tinha o cheiro do Pedro.

- Nossa, você tem muita consideração por mim, senhora Machado. - brinquei.

- Ouvi meu sobrenome? - Thomas brincou.

Eu, como não sou nada folgada, me atirei na cama do Lanza, me apoiando no bichinho que eu tinha dado para a Alícia. O Pe não falou nada, só sentou do meu lado, e ficamos conversando.

- A janta chegou. - Leni apareceu na porta.

- Até imagino o que seja. - Alícia pulou em cima de mim

- Pizza! - Thomas pulou.

- que felicidade ao saber que vai comer uma pizza.  revirei os olhos e empurrei o Thomas.

Nós saímos do quarto. E era pizza mesmo, e muito boa por sinal. Mas bem na hora mais legal da conversa, meu celular toca.

- Licença... - Me levantei e fui até o quarto do Lanza. - Alô? - atendi o celular.

- Alô? Manuella Shay? Aqui é do hospital, novamente. - Era uma voz masculina, eu me preocupei novamente, o que teria acontecido com minha mãe?

- Sim! Sou eu, pode falar? - Eu andava de um lado para o outro, roendo minhas unhas.

- Sua mãe não aguentou mais... Ela faleceu. 


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