Carreirista do Distrito 2 escrita por MaysileeDonner


Capítulo 3
Edifício da Justiça


Notas iniciais do capítulo

Esse não ficou tão legal, ficou curto e eu não achei gifs também :c



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(...) Glossy solta um grunhido estranho de alegria.

– Está decidido! Esses são os nossos tributos do Distrito 2, Clove Messer e Cato Schwart!

E eu não encontro meu pai, ele não estava lá.

Glossy começa a aplaudir e todos os outros aplaudem também, por mais que eu deteste os Jogos, os outros do meu Distrito gostam, há algumas exceções, porque nem todos tem capacidade para ganhar, mas como a maioria é treinado, eles acabam achando que vencer é tudo, que irá honrá-lo para sempre, que será reconhecido e toda essa coisa.

Por outro lado, eu quero ganhar esse jogo, não pelo mesmo motivo dos outros tributos, mas porque eu quero mostrar ao meu pai que eu também sou forte, vou terminar o que minha mãe começou, eu preciso vencer por ela. No entanto, Cato está nisso também, talvez outro tributo o mate primeiro, assim eu não precisaria... Não, eu não consigo fazer isso. Ele não pode morrer. Está decidido, ele não vai sair da minha vida, não agora.

O hino de Panem é tocado, todo mundo ficou em posição de respeito. O que, automaticamente, me fez lembrar em Willen Born, o prefeito. Ninguém o respeita, nem ao menos sentem algum afeto ou algo do tipo, praticamente, o odeiam. Não há sequer uma alma aqui do Distrito 2 que saiba sobre sua história, por mais que exista alguns boatos que ele foi treinado para ser pacificador e quando foi para os outros Distritos, ficou sabendo de coisas que não deveriam ser descobertas, isso que é estranho, a maioria diz que ele subornou a Capital, por isso é prefeito de um dos melhores Distrito, porém a Capital é poderosa, porque não o matou, prendeu ou o transformou num avox? Isso tudo é um mistério.

Não me dou ao luxo de ficar pensando em Willen Born, tenho outros problemas. Porque meu pai não está aqui? O que eu vou fazer? Como nós sairemos vivos dessa? Ou pior ainda, não sei nem como eu vou sobreviver! Tudo bem, nós somos carreiristas, mas mesmo assim, existem outros tributos melhores e mais fortes... E se haver uma luta corpo a corpo? Eu só acerto alvo a uma determinada distancia, como eu vou lutar? Perguntas como essas encheram minha mente, até que eu voltasse à realidade, o hino já havia acabado.

As filas vão se dispersando, alguns aliviados, outros arrependidos, e por ai vai. Pacificadores se aproximam e nos conduzem até as grandes paredes que cresciam nas minhas costas, o Edifício da Justiça, por fora ele dava um ar de “poder ditatorial”, lá dentro sou levada para uma sala, onde sou deixada sozinha, a sala era totalmente diferente de tudo que eu já vi, nem a casa mais luxuosa daqui era comparada a ela: O chão era forrado com carpete, havia poltronas, bem mais confortáveis que minha própria cama, a bandeira da Capital estava no canto direito, não era muito bem iluminado, mas não deixava de ser o lugar mais sofisticado que eu já estive.

Eu estava ficando apreensiva, ficamos nessa sala para nos despedir de nossos familiares e amigos, só que já se passaram alguns minutos e ninguém apareceu. Eu me aproximei da porta de madeira, que era toda decorada e consegui ouvir passos pelo corredor, decidi dar uma espionada pelo vão, havia dois pacificadores guardando minha porta. Os passos eram da mãe de Cato, superficialmente, ela parecia estar bem, afinal, muitos da família Schwart vão para os jogos, ela sabe lidar com vitorias e também, com perdas.

Começo a pensar que meu pai não virá, chorar não vai adiantar nada, além do mais, quando eu sair daqui estarão transmitindo nossa chegada ao trem para Panem inteira, tenho que parecer forte para conseguir patrocinadores.

Quando desisto de olhar o corredor, me sento na poltrona e fico esperando meu tempo aqui acabar. Então, o inesperado acontece, a porta se abre e enxergo uma silhueta de um homem, mas não é meu pai. É Willen Born, o prefeito.



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Notas finais do capítulo

É, não deu para escrever muito nesse caítulo...



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