(Continuando no ponto de vista de Lilian)

Não entendo a Sophia... Ela é,como se fosse, um menino (sem ofensas, So), só faltava se comportar como um (se bem que se ela não se comporta como um menino ela não parece um), enfim, gosta de fazer tudo que os meninos gostam e se veste como um.As meninas até já tentaram fazer ela se vestir como uma “patricinha!”,como ela fala,mas,ele usou apenas uma vez,por uma hora.

Brincamos com bolas e até no riachinho que tem perto de casa, estava muito divertido até que:

–AAAAAAAAAAAAAAAH!!

Gritei, já que uma galinha ou um pássaro, não tenho certeza, mas, sei que era esquelético e tinha garras simplesmente ENORMES!

OFF da Lilian:Sophia,narra você essa parte que eu,com certeza,vou narrar mal!

Ponto de vista de Sophia:

OFF da Sophia:Obrigada por me deixar narrar!

O bicho feito de esqueleto tentou nos atacar mas,por sorte, ele não nos matou (até hoje agradeço por ter instinto) pois eu ,por instinto, peguei a tampa da lixeira da casa e comecei a bete-la para chamar atenção do monstro.Não teve muito sucesso essa tentativa então gritei para Lilian:

–ATAQUE-O PELAS COSTAS QE EU O DESTRAIO!

Ela fez o que eu pedi, mas, já que ela não sabia muito o que fazer ela pulou nas costas da “galinha” (vamos chamar assim) e colocou suas mãos no pescoço da “galinha” e tentou sufoca-la.Isso foi,em parte, uma boa ideia porém o monstro parou de prestar atenção em mim e focou em matar Lilian e eu pensei rápido e parti para a parte inferior da “galinha” e procurei qualquer coisa pontuda para fura sua pele bem no local do coração (foi a única hora que eu me lamentei por não ter unhas cumpridas) mas,novamente, por sorte, eu tinha uma pedra pontuda no bolso e eu furei seu peito com isso.

Ele pareceu parar de tentar matar Lilian e apagou,não sabia de mais nada pois, ele havia posto todo o seu peso sobre mim e eu também apaguei.

Ponto de vista de Lilian:

O monstro parou de brigar comigo e ,simplesmente, despencou.Não sabia se ele tinha morrido ou apenas desmaiado,mas, achei melhor me prevenir e terminei de enforca-lo.Ele,derrepente,se transformou em pó e seu pó foi levado pelo vento.Eu disse:

–Bom, pelo menos agora eu sei que ele está morto!

Vi Sophia apagada no chão e fiquei desesperada,eu a balancei e tentava acorda-la gritando,falando seu nome, mas, nada estava dando certo... Até que decidi leva-la para dentro de minha casa. Peguei meu antigo carrinho de mão, a coloquei em cima dele e a levei para dentro de casa. Entrei gritando,para minha mãe ouvir:

–MÃE, VOCÊ NÃO OUVIU A BARULHEIRA LÁ DE FORA!DESCE AQUI, RÁPIDO!

Minha mãe desceu correndo e, quando se deparou com Sophia desmaiada com um baita roxo na testa fez uma cara de espanto que só olhar para saber.Eu perguntei á ela:

–Mãe uma coisa horrorosa nos atacou!Foi horrível!Você sabe ,por acaso,O QUE FOI ISSO?