Quando A Caça Vira O Caçador escrita por Padalecki, Samuel Sobral


Capítulo 17
Dezesseis - Mason


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, Hunters! Tivemos um processo criativo intenso, mas foi para outro projeto nosso (que por acaso se chama 21.12.2012, A Invasão. Leiam u.u) Mas, finalmente, conseguimos nos libertar dele e corremos para atualizar a história. Não se preocupem com a demora para os próximos, já que a Pah está bastante inspirada. Devemos atualizar em breve. Aproveitem esse!



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Eu estava ficando irritado.

Não com medo. Não paralisado de susto. Eu estava ficando muito irritado, muito mesmo. Aquela coisa nojenta com que eu lutava tinha me feito gritar como uma garotinha. Em outras situações, eu não ligaria desde que estivesse correndo para longe dali. Mas Jenny estava por perto. E eu... Bem, eu não ia parecer um bobão medroso.

Apalpei o sangramento que ele havia feito em minhas costelas, tentando fazê-lo parecer menos dolorido ao toque. Ele estava no mesmo lado do corpo que minha perna ferida, e esta já estava bem. Eu não deveria me preocupar com mais algum ferimento, mas alguma coisa no modo como o que o mostro havia feito ardia me incomodava. Monstros lutavam contra caçadores. Será que eles tinham algum tipo de veneno anti-cura mística?

“Ei, garoto” Ouvi a voz de Rigle em minha mente. “Será que você poderia dar uma ajuda? Essa coisa não vai morrer com dentadas”

Levantei-me da mesa tombada que eu estava usando como esconderijo, tirando uma flecha da aljava logo em seguida. Rigle estava indo muito bem, apesar da reclamação constante. Ele estava me defendendo desde o meu ferimento, com a destreza invejável de um verdadeiro caçador. Suas mordidas tinham feito feridas abertas nos tendões do monstro, o que o deixava mais lento. Eu poderia acabar com ele sem precisar de uma mira muito firme.

“Plano de Ação trinta e...” Rigle se interrompeu. “Você não conhece isso. Eu me esqueci. Só mire nele enquanto eu o distraio, beleza?”

Respondi que sim, odiando o fato de estar sendo tratado como criança por um cachorro. Mirei a flecha no peito do monstro, surpreso com a claridade com que eu o via mesmo com a penumbra do local, enquanto Rigle mordia suas canelas.

“No peito está bom?”, perguntei a Rigle. “Quero dizer, existe um ponto específico ou...”

“É como se ele fosse humano, garoto” Rigle parecia impaciente. “Vamos!”

Soltei a corda do arco, torcendo para acertar Rigle de raspão. A flecha atingiu o monstro em seu peito seboso, cravando-se nele até que metade dela tinha se perdido no alvo. Houve um tombo gosmento, como se ele fosse um saco de lixo molhado, e então silêncio. Aspirei o ar mofado da Mansão Rosswood, que agora tinha o fraco aroma enferrujado de sangue. Eu tinha que sair daquele quarto.

Atravessei o cômodo, passando pelos móveis destruídos pela luta. Rigle se juntou a mim, acompanhando a velocidade de meus passos. Então algo nos deteve. Um som fraco, fino, como o de ácido sibilando. Me virei.

O corpo do monstro estava se dissolvendo como gelo, soltando uma fumaça repugnante.

– Isso é normal? – Perguntei para Rigle, em voz alta.

Rigle murmurou um palavrão com sotaque inglês.

“Você usou uma flecha de fogo?” A voz dele era perigosamente calma enquanto seus olhos azuis se focavam em mim mortalmente.

– Talvez. – Olhei para o monstro enquanto acrescentava: – Como uma flecha de fogo se parece?

Rigle rosnou para mim e correu para as portas arrombadas por onde entramos. Fiquei estático por um tempo, observando o que restou do monstro se tornar uma poça de gordura no assoalho. Então, da poça, surgiu uma pequena chama azulada, que se espalhou pelo chão numa velocidade alarmante.  O fogo azul parecia queimar independente do combustível, e eu percebi que o mínimo que eu poderia fazer era correr dali. Não havia como apagar aquele fogo.  Ele se alastrava rápido demais para qualquer iniciativa.

Decidi seguir o exemplo de Rigle, correndo entre as portas destruídas na velocidade máxima. Mesmo quando estava correndo pelos corredores, muitas portas depois do quarto onde estava, pude sentir a temperatura subindo. O papel de parede estava desbotando, sua tinha derretida escorrendo pelas paredes. Foi quando cometi o erro de olhar para trás.

Uma parede azul e revolta de fogo me perseguia, tão próxima que o crepitar de suas chamas enchia meus ouvidos. Hipnotizado pelo que acontecia, tropecei num pedaço de móvel qualquer, o que resultou em uma perca de velocidade. As labaredas tocaram a aljava em minhas costas, consumindo seu conteúdo tão rapidamente que eu só tive tempo de me livrar da aljava antes de me tornar churrasco. Sem o peso das flechas, corri mais rápido, o máximo que eu pude, até ouvir Jenny me chamando.

Ela estava numa parte do corredor que se abria para a direita, numa escadaria larga que dava para a porta da frente. Suas lâminas estavam em punho, manchadas de sangue, mas seriam inúteis contra a labareda de fogo que assomava atrás de mim. Seus olhos se arregalaram, e suas mãos caíram, desfazendo sua pose defensiva.

– Que diabos...?  – Ela tentou perguntar.

Antes que ela terminasse a frase, peguei-a pelo pulso, continuando a correr. Ela não resistiu, o que deixou as coisas mais fáceis para mim. Corremos escadaria abaixo, chegando a três metros das portas de entrada. Estávamos próximos da saída. Só precisávamos dar mais alguns passos e...

Estalos consecutivos irromperam do interior incendiado da mansão, sobrepujando o som consumidor das chamas azuis. Só consegui pensar em algo antes da explosão nos arremessar para fora: as flechas explosivas.

Então o ar comprimido nos empurrou violentamente para o gramado da Mansão Rosswood, o impacto de ambos os lados exprimindo todo o ar de meus pulmões, fazendo tudo ficar escuro e confuso por alguns minutos.

***

Silêncio a escuridão foram minhas únicas sensações por um tempo.

Então uma voz cálida, distante, começou a chamar meu nome. Eu me senti arrastado por um rio negro e silencioso para um túnel de luz. Quanto mais eu me aproximava, mais a voz se tornava clara, mais eu queria chegar perto dela. Era a voz de Jenny. Ela me chamava com tanta vontade que eu me senti impelido a acatar seu chamado. Ela estava preocupada. Comigo.

– Mason? – Ela repetiu, e eu senti meu corpo sacudir de leve. – Pelo amor de Deus, Mason, acorde. Agora.

Abri os olhos. O rosto de Jenny pairava sobre mim, seus olhos vermelhos brilhantes e seus lábios sorrindo de orelha a orelha. Ela suspirou, aliviada, e suas mãos envolveram meu rosto, sacudindo-o.

– Você está vivo! – Ela gritou. Seus olhos pareciam prontos para chorar de alegria. – Ah, Mason, o que foi isso? Você me deixou preocupada.

– Desculpe – Murmurei, respirando pesadamente. – Eu geralmente morro depois de uma explosão, o que infelizmente não aconteceu agora.

Ela pareceu não perceber meu sarcasmo pós-traumático. Seu rosto ainda estava próximo, o que me fez perceber sua alegria ascendendo enquanto ela constatava que ambos estávamos vivos. Ela estava para ficar eufórica. E acredite, você não vai querer uma Jennyfer eufórica depois de quase morrer.  

– E que explosão! – Ela exclamou, rindo. – Garoto, você fritou todos os monstros daquela casa! Foi incrível!

– Você fala como se fosse proposital – Murmurei, movendo meu tronco para cima, para me levantar.

Então percebi algo prendendo minhas coxas no chão. Olhei para baixo, e o que vi me paralisou instantaneamente. Jenny estava sentada em minhas pernas, seus joelhos ladeando minha cintura, suas mãos pousadas em meus ombros. Suas roupas estavam rasgadas e meio queimadas, revelando partes suadas de sua pele clara. Foi como se eu tivesse esquecido de como respirar e de pensar com clareza. Jenny percebeu meu olhar. Seu rosto ficou sério de repente, mas ela não se afastou – muito pelo contrário. Seu rosto se aproximou do meu lentamente.

– Foi ótimo – Ela murmurou, tão próxima que eu sentia alguns fios de cabelo dela roçando em minha testa. – Ter feito isso, quero dizer.

Assenti desajeitadamente, começando a me dar conta de minha respiração acelerada.

– Foi melhor ainda ter feito isso como você – Respondi. Não sabia de onde aquela frase tinha vindo, mas Jenny sorriu.

Quando ela estava tão próxima que seu nariz tocava o meu, ouvimos o roncar de uma moto, e o mundo além da garota debruçada sobre mim entrou em foco novamente. Eu vi o céu cinzento sobre ela. Senti a grama úmida fazer minhas costas coçarem, molhando a parte de trás do meu suéter. Percebi que algo em minha perna esquerda estava doendo muito, e o frio aumentava o mal estar do ferimento. O irônico era ter aquela sensação de começar a sentir tudo aquilo ao mesmo tempo, mesmo que estivesse deitado na grama há tanto tempo. Foi como ter... Retornado de um lugar distante.

Jenny não olhava para mim. Levantando a cabeça, ela olhava para trás de nós, de onde o som tinha vindo. Seja lá o que fosse o responsável pelo ruído, era sério o suficiente para fazer Jenny sair de cima de mim. Ela se levantou, ajudando-me a levantar. Suas bochechas estavam rosadas.

Senti a pele do meu rosto arder, então resolvi olhar para qualquer coisa que não fosse a garota ao meu lado. E foi nessa olhada que percebi meu pai e Megan descendo de uma Haley Davidson pintada com as cores da Guarda Florestal do outro lado do portão enferrujado.

Senti a coluna enrijecer enquanto os dois atravessaram o portão, olhando das ruínas atrás de nós com uma calma assustadoramente forçada. Meu pai parou a uma distância considerável, provavelmente para não me esganar. Já Megan foi mais categórica – assim que teve certeza que Jenny estava bem, acertou um belo tapa em sua nuca.

– Vocês são loucos?! – Indagou ela, puxando-nos pela orelha para que víssemos o estrago que fizemos.

A mansão Rosswood se tornara um dente cariado. Ou, pelo menos, era assim que eu a via: completamente destruída no andar superior, com pontas de madeira apontando para o céu, porém com a base ainda estável. E com estável quero dizer ainda em pé – os buracos nas paredes frontais e laterais eram grandes o suficiente para que um filhote de elefante pudesse passar.

– Quem foi o responsável por isso? – Indagou meu pai, com a voz controlada. Seus nós dos dedos ficavam brancos enquanto ele apertava seu arco escuro.

Jenny me encarou por alguns segundos. Um pedido de desculpas silencioso.

– Eu – Ela disse, livrando-se do aperto na orelha de sua mãe para olhar nos olhos de meu pai. – Desculpe, Rob. Mas é tão ruim assim? – Ela apontou com os dois braços para a casa, e eu finalmente percebi os corpos cremados destacando-se nos escombros: havia muito mais monstros do que eu achava que havia. – Acabamos com um montão de aberrações perigosas!

Meu pai riu com desdém, aplaudindo.

– Parabéns, Clein – Seu sorriso parecia de dor. – Você acabou de matar monstros que estavam sob uma trégua condicional que dura mais de dez anos. Sabe o que isso significa? Vocês acabaram de comprar briga com toda a floresta.

– Ótimo! – A voz de Jenny tremia. – Já conseguimos trabalho, então!

– Do que você está falando, filha? – Megan soltou minha orelha.

– Somos a porcaria dos caçadores! – Ela gritou, batendo o pé. Ela parecia uma criança. – Temos trabalho a fazer. Um trabalho que não deveria estar sendo o de vocês porque nós, nós, temos os poderes agora. Talvez, se alguém tivesse nos contado, saberíamos que não deveríamos atacar a casa. Mas não. Vocês esconderam tudo de nós e agora tentam nos manter longe do nosso dever.

Eu nunca a vira tão enraivecida antes. Claro, houvera aquele incidente do pudim no cabelo na sétima série, mas isso excedia todos os limites, até mesmo para Jenny. Percebi que ela não se entregaria a uma onda tão profunda de raiva se não achasse estar com a razão. E percebi que se eu não a defendesse, seria como despejar a culpa toda nos ombros dela.

– Ela está certa – Eu disse, quebrando o olhar ameaçador que meu pai dava à Jenny. Infelizmente, o olhar fora dirigido à mim agora. – Olhem, vocês mentiram para nos proteger. Tudo bem, eu entendo. Na verdade, se pudesse, gostaria de ter passado mais tempo sem saber disso. É sério, eu... – Pausei. Eu estava soando como um covarde. – O importante é: nosso trabalho é matar monstros. Se vocês não querem nos instruir a fazer isso, pelo menos não atrapalhem.

Meu pai arregalou os olhos, e eu percebi duas coisas: que estava muito encrencado e que ele provavelmente pensava que eu era um covarde, porque eu o surpreendera muito. Mas o olhar de agradecimento que Jenny conseguiu superar tudo isso. Ela se posicionou ao meu lado, e, juntos, encaramos nossos respectivos pais.

– Mason, você acabou de pedir para eu te deixar morrer – Meu pai disse. Ele não estava mais zangado. Estava preocupado.

Jenny deu de ombros, recobrando sua capacidade de ser irritante.

– Isso não seria um problema se fossemos treinados – Insinuou ela.

Megan riu. Ela também não estava zangada. Seus olhos brilhavam de orgulho, chorosos.

– Eu te disse, Robert! – Ela socou meu pai no ombro. – Eles não iam ficar esperando. Eles querem isso, Rob. Você não vê?

Ela falava como se tivesse ganhado uma aposta. Como se não nos deixar seguir nossos destinos não fosse certo para ela. Meu pai massageou as têmporas, suspirando. Ela olhou mais uma vez para mim, analisando minha roupa rasgada e chamuscada, observando meu arco jogado a dois metros de distância, em perfeito estado, e então olhou para a casa, fazendo um trejeito amargo que eu conhecia muito bem. Ele ia ceder.

– Se vocês prometerem que não vão destruir uma mansão novamente – Ele ponderou. – E obedecerem a todas as nossas ordens a partir de agora... – Ele respirou fundo. – Nós iremos treinar vocês. Vamos contar tudo o que precisamos contar e tudo o que quiserem saber. Tudo bem?

– Desde que vocês prometam nos deixar trabalhar a partir de agora – Insistiu Jenny.

Sua mãe riu com doçura, indo até a filha e afagando seu cabelo.

– Vamos fazer o seguinte: vocês assumem o ofício assim que terminarem o treinamento, tudo bem?

Jenny me encarou por um tempo, e trocamos uma mensagem pelo olhar: é melhor que nada.

– Então estamos de acordo – Disse Jennyfer, apertando a mão de meu pai. Eu fiz o mesmo, e finalmente percebi o que estava acontecendo.

Eu estava ingressando naquilo. Naquela realidade que eu sempre evitei. Eu estava escolhendo me tornar um caçador, escolhendo assumir o trabalho da minha família. Pensei em desfazer meu acordo, em viver uma vida normal ao máximo possível. Mas aí vi Jenny dando pulinhos de alegria enquanto se dirigia ao Camaro com sua mãe.

Ela estava tão feliz que eu podia prever seu desapontamento se soubesse que eu não estaria com ela. E tão empolgada que eu podia prever as encrencas em que ela ia se meter. Eu sabia que, se não estivesse lá, ela provavelmente morreria numa aventura como aquelas. E sabia, também, que o caminho que eu estava tomando... Bem, era o certo. Eu não tinha muita escolha a não ser fazer parte dele.

Suspirei, observando Jenny acenando para mi do banco do carona enquanto Megan ligava o carro. Ela estava feliz com aquilo. Eu me sentia cansado pelo que viria a seguir, mas sorri de volta, acenando para Megan enquanto as duas se iam pela estrada de terra batida, levantando uma nuvem de poeira. 

– Obrigado – Meu pai disse, de repente.

O silêncio da floresta tinha ficado tão intenso, tão opressor, que eu estranhei ouvir algo. Eu sentia que aquelas árvores estavam prendendo a respiração, preparando-se para algo ruim. Lembrei-me do que meu pai tinha dito: Havíamos declarado guerra contra os monstros da floresta inteira. De repente, eu não queria ficar mais ali.

– Pelo quê? – Perguntei, abaixando-me para pegar meu arco.

Meu pai andou até o portão, e eu o segui.

– Por abrir meus olhos – Ele respondeu, sentando na moto, mas sem ligá-la. Fiquei parado ao lado do veículo, tentando entender porque meu pai parecia tão soturno. – Eu estava tão obcecado em proteger você dessa vida, Mason, que nem percebi o que estava fazendo. Ver você e Jenny tentando seguir seu caminho por conta própria me fez perceber meu erro.

Ele enfim ligou a moto. Parecia deprimido, mesmo em sua imponente farda de guarda-florestal. Triste. Talvez ele estivesse pensando na vida que queria para mim: Mason Hyles, historiador, um cara normal com uma família normal. Provavelmente era muito ruim admitir que ele não conseguiria mudar o destino do seu filho, dar o melhor para ele.

Isso me fez novamente reconsiderar meu pedido, mas percebi que estaria fazendo mais que decepcionar Jennyfer. Eu estaria fazendo meu pai sofrer ainda mais. Decidido, subi na garupa da moto, apertando o arco de madeira leitosa em minha mão esquerda.

– Desculpe – Eu disse, enquanto atravessávamos a pista de areia para casa. – Por destruir uma mansão e declarar uma guerra desnecessária. Deve ser um modo ruim de começar uma caçada.

Meu pai riu, e parecia genuinamente alegre.

– Tudo bem, May – Sua voz era risonha. – Quando eu comecei, declarei guerra acidentalmente a um bando de vampiros. Isso me leva a crer que esse é o melhor modo de começar. Você já tem o recurso do treinamento prático.

Eu ri, nervoso.

– Mas você não disse que não nos deixaria caçar agora?

– Na verdade – Ele parecia se divertir com meu medo palpável. – Eu não disse nada sobre se defender de ataques de monstros.

A risada do meu pai ecoou por toda a floresta enquanto eu gemia alto. É, eu tinha chutado a possibilidade de ter uma vida normal. E, para falar a verdade... Tudo indicava que gostaria disso.     


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? E o que espera para os próximos capítulos?



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