Paradise escrita por JLins


Capítulo 1
Do sonho à realidade.


Notas iniciais do capítulo

Não é porque a fic não me pertence que não gostaria de ver Reviews. Então leiam, divirtam-se e digam o que acharam da historia.



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Emile POV

Estou falando tanto sobre ir a Londres acho que já chateei meus pais, por mais de um século. Bom, espero que resulte algo de bom. Meu aniversário já bate a porta, minha melhor amiga já ganhou seu presente, quero receber uma noticia tão boa quanto à dela. Aliás, seria maldade se tentassem nos separar, já que nós estávamos sempre juntas. De qualquer jeito, eu acho que já havia ganhado. Meus pais não são os mais ricos, mas sempre se esforçaram para ajudar a realizar um sonho não importava qual era o sonho. Enquanto pensava nisso, me olhava no espelho, cara como as vezes é horrível ter um espelho, ele nunca mente, nem te ajuda na sua auto- estima nunca fui muito de amizades com o espelho, eu não era como as outras meninas, sempre tão arrumas e maquiadas, eu somente vestia minha farda da escola, e penteava os cabelos, as garotas da escola, sempre tão arrumadas, bonitas, inteligente as vezes fazia-me sentir inferior. Aquele tipo de pensamento não era para aquele dia faltavam apenas 2 dias para meu aniversário, pensamento positivo era tudo o que eu precisava. Naquele momento, ouço uma voz, é da minha mãe roubando meus pensamentos. Peguei minha bolsa e fui até ela.

– Vamos Emile - Disse minha mãe - Já estamos atrasadas, e ai ansiosa para seu aniversario? Eu sinto muito não podermos fazer uma festa, você merecia.

– Eu sorrir - Não, a senhora sabe que não gosto de festas - Uma coisa que me esqueci de mencionar, sou um tanto anti-social, pois é.

Entramos no carro, em alguns minutos estava no meu colégio, me despedi de minha mãe. E dei alguns passos até a porta da escola. Minha escola é pequena, tem mais alunos do que espaço então é difícil descrever o que vejo ao entrar. Bom, entrei em minha sala, não estava com animo para estudar. Na verdade estava ansiosa para saber o que sucederia daqui a dois dias. Por um milagre, algo me atrapalha o pensamento, ótimo, é o sinal dizendo que minha aula terminara. Hora de ir para casa.

Aquele dois dias passaram rápidos como um meteoro, pra falar a verdade eu nem me concentrei em nada esses últimos dois dias, meus pais já estavam furiosos com isso. Mas quem se importa? Hoje é o dia! Hoje é o dia! Como todos os outros aniversários, recebi os parabéns e foi um dia agradável. O sol já estava se pondo quando meus pais me chamaram até seu quarto.

– Olha Emile- começou meu pai - Nós queremos lhe dar os parabéns de novo. E também nós a chamamos aqui para dizer que você esta ganhando um intercambio para Londres, é de seis meses, mas se você fizer tudo certo, poderá cursar a faculdade e conseguir um emprego.

– Nós a amamos - disseram eles em um uníssono - E queremos o melhor para você.

Meu sonho havia se realizado! Embora eu já suspeitasse disso, não pude conter a alegria que estava sentido. Eu partiria em exatamente três meses, faltava apenas alguns reparos finais para tudo acontecer perfeitamente. Depois disso peguei meu celular, liguei para minha melhor amiga e conte as novas. Mas isso já tinha sido planejado por meus pais e os dela.. Já que nós duas não falávamos outra coisa, além disso. Fui dormir nas nuvens aquela noite.

Foram os três meses mais longos da minha vida, mas dia finalmente tinha chegado. A má noticia é que eu iria ficar em casa diferente da minha amiga. Mas tudo bem, nós moraríamos perto uma da outra. Depois de meses comprando, roupas e sapatos apropriados para nosso novo país, estávamos finalmente prontas para parti com duas malas grandes, e com passagem nas mãos nos despedimos de nossos pais, em meio a abraços e soluços. Embarcamos no avião. Agora meu sonho estaria se concretizando. Minha amiga e eu, não paramos de falar durante a viagem, dormimos um pouco também. Até que estávamos em Londres, la fomos recebidas pelas respectivas pessoas que passariam a ser nossas famílias daquele momento em diante. Em mãos eles tinham uma placa com meu nome, tais como aquelas coisas de filme. A família que no meu caso, era um casal de idosos, a mulher que se chamava Sophie tinha seus 65 anos de idade, ela era simplesmente adorável, o homem tinhas seus 70 anos ele era engraçado divertido, ambos falavam um pouco de português. Eles me contaram que tiveram apenas uma filha e que agora morava fora do país, com isso não tinha como visita- lós sempre. .

– É paz demais para nós – Brincou ele, aliás, o nome do homem era Albert- Então apareceu essa oportunidade de abrigar estudantes de intercambio e resolvemos entrar nisso.

Conversamos até chegar a sua casa. Que era linda, uma arquitetura contemporânea, quando abria a porta dava de frente com uma pequena sala que era ocupada quase toda por uma escada, feita de mogno com um tapete azul. Então Sophie me levou até o quarto de hospedes, que era tão lindo quanto o resto da casa.

– Espero que goste – disse ela, interrompendo em êxtase - nós redecoramos faz pouco tempo.

– Eu amei – disse eu em meio um sorriso, esperando transparecer minha gratidão- obrigada por me receber, vocês são simplesmente adoráveis!

– Nós é que agradecemos por você estar aqui, bom docinho, aqui é o banheiro – falou enquanto abria a porta- e aqui o closet, separamos uma coisa para você, esperamos que goste. Agora, você deve estar cansada não?! Vou deixar- lhe sozinha para descansar, se precisar de algo sweetheart, digo docinho é só chamar. Desculpe é que as vezes misturo inglês com português. Boa tarde. – Dizendo isso, virou em direção à porta e saiu.

Eu estava sozinha, resolvi explorar um pouco meu quarto, a cama de casal estava arrumada com um edredom azul marinho, eu amava aquela cor, que coincidência. Ao lado da cama, havia um criado mudo com um abajur e uma caixinha de música, ela tocava a música: Piano sonata Claro lunar, abri e deixei a tocando. Olhei o banheiro, era incrível. Uma banheira, um chuveiro tudo em ordem. Olhei o closet, tinha umas coisas bem maneiras lá. Resolvi deitar um pouco na cama, quando me dei conta tinha adormecido, levantei desliguei a caixinha de música que havia deixado ligada, e fui olhar o movimento da rua. A janela era grande que quando você olhava, na frente dava para um parque, o parque era lindo, tinha uma grama baixa e várias arvores o que o tornava mais belo era o outono, as folhas caídas pelo chão. E o mais fascinante era modo que o tempo passava em Londres, não parecia que as pessoas tinham pressa como no Brasil, onde as pessoas andam sempre esbarrando umas nas outras ou buzinando para que o outro carro saísse da frente. Era calmo, silencioso.

Fui até o banheiro, coloquei a banheira para encher. Fui abrir a mala depois de dias. Minha mãe havia deixado uma carta, dizendo que já estava com saudades, com o coração na mão guardei a carta no criado mudo e escolhi minha roupa, uma blusa de mangas compridas Lilás e uma calça jeans. Fui para o banheiro, deitei na banheira por alguns minutos. Depois levantei e me vesti, decidi ir ao parque ele realmente me encantara. Depois de tudo, pensei se minha amiga estava com uma sorte como a minha. Acho que não, aquilo era mais do que tinha imaginado.



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