Chasing Cars escrita por JuhChagas


Capítulo 9
Old scars.


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer à recomendação da minha linda, best graças ao Nyah, MissLerman (ou Fêr, ou bitch), te amoo amor! Sigam o exemplo dela! kkkkkk
Queria também dar um "Oi" para os leitores novos, sejam bem vindos! Bom, esse capitulo vai ser maior parte Thalico, então espero que gostem... Beijos.



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   POV Annabeth

   Como ainda é possível? Como ainda é possível depois de tanto tempo eu ainda me sentir desse jeito em relação a ele? Continuar amando-o como há dois anos? Mesmo depois que sofrera por ele, afinal, era tudo culpa dele e daquele maldito ego que ele alimentava por popularidade, baladas, garotas... Eu devo ser muito tola e ingênua mesmo. Essa seria a única explicação plausível: ser idiota.

    Tantas lagrimas, tantas noites acordadas encarando o teto, relembrando das suas palavras, cada sensação irreal, as ilusões que ele pregou no meu subconsciente, como se eu fosse um brinquedinho, uma distração de todo o estresse pelo grande status que ele carregava nas costas. Eu o odiava. Todos os dias eu encarava sua janela fechada, encarava ele sendo um perfeito popular nos corredores da escola, vendo-o brincar durante as aulas, saindo da escola abraçado às garotas quaisquer, e tinha nojo. Completo nojo. Como ele fazia isso? Como ele atuava todos os dias como em uma peça de teatro?

   Você deve estar pensando: “Como assim atuar?”. É, atuar. Pois quem o conhecia como eu conheço, sabe que ele simplesmente não é assim, é tudo uma máscara, um personagem fictício. Ou talvez não. Talvez ele realmente seja daquele jeito. Talvez eu esteja errada, e a verdade esteja na frente dos meus olhos, talvez ele seja aquele personagem, e não esteja atuando. Quer saber?! Deve ser isso mesmo... Ele mudou, é notável, eu só não pensava que tinha sido tanto. Mas também, quem sou eu para saber da vida dele? Desde que ele me expulsou da sua casa, da sua vida, de seus braços, eu já não o conheço mais, já não sei mais nem um pouco de sua vida. E talvez fosse melhor assim.

   Chega de “talvez”. Eu preciso ter certeza das coisas. Não existe “talvez fosse melhor assim”, não! Foi melhor assim e ponto final. Eu o odeio e ponto final.

    - Annabeth! Você esta aí? Annie?! –Thalia me acordou dos meus devaneios chacoalhando a mão na minha frente.

    - O que? Sim, estou! Ah desculpe Tha... – falei dando um sorriso torto e meio desajeitado.

    - Pensando nele de novo? –ela perguntou apoiando os cotovelos na mesa. Nem sei por que ela pergunta se já sabe a resposta. – Caramba Annie! Nós, aqui, no shopping, um monte de meninos lindos e você pensando naquele traste?!

    A verdade era esta: Percy Jackson não prestava, completo traste! Mas algo nos olhos dele no dia em que me viu com o Nakamura, como suas mãos me tiraram daquele beco tão protetoramente, como ele se lembrou do que eu gostava... Como ele havia sido gentil e bondoso comigo ontem, enquanto eu agradecia. Algo na sua voz, sua expressão, tinha mudado, como se fosse um novo Percy. Mas ser um novo Percy não significa ser um Percy muito diferente do velho.

   -Tem razão Thalia, ele é um traste... –concordei dando de ombros.

   -Claro que tenho razão, sou Thalia Grace! – ela disse engraçada, fazendo-nos rir – Mas então... Ele é um traste, você sabe disso, mas não para de pensar nele.

   -Não é isso. –me apressei negando, mas sabia que Thalia não me daria trégua.

   -Eu tenho conheço Annabeth, nem venha com esse papo furado pra cima de mim. Quer falar sobre isso? –perguntou com os olhos azuis mais compreensíveis que o normal.

   Thalia era assim, ela fazia graça em alguns dias e em outros, era melhor nem chegar perto. Em alguns dias era super compreensível e carinhosa, em outros... Nem preciso dizer. Mas, é minha melhor amiga, eu a amo. Eu faria qualquer coisa pela Thalia, afinal isso é o que irmãs fazem.

   -Não sei Tha... Não tem muito que conversar, eu já te disse tudo, foi só isso. Ele está abrindo cicatrizes velhas...  – Na verdade, havia muito que conversar, mas eu não saberia, não conseguiria por em palavras tudo aquilo. Tudo está tão confuso.

   Eu já tinha contado à Thalia sobre o Nakamura, e como ele tinha me encontrado, e o suco, a discussão, a foto que eu tinha achado, e como eu tinha me sentindo estranhamente aliviada quando agradeci a ele, e como ele tinha sido bom comigo, como ele tinha cantado tão lindamente, e como eu ouvi tudo secretamente.

   -Ele perguntou por você no sábado.

   - O que? – indaguei meio surpresa. Ela não tinha me falado nada disso.

   -No sábado, ele foi lá à loja que eu trabalho. Foi buscar um violão que a mãe dele tinha comprado na semana anterior. Com certeza era esse violão que ele estava tocando quando vocês se falaram...

    - É, com certeza. O que ele perguntou?

    - Ele perguntou se você ia ficar em casa. – falou com indiferença, bebericando milk-shake de baunilha.

    - Não que ele fosse atrás de mim. – rimos com humor, Thalia quase se engasgando.

    - Na verdade, eu tenho toda uma teoria por trás dessa inocente pergunta dele. –a morena começou gesticulando a mão como fazendo profissionais, e fazendo um sotaque engraçado.

   -Lá vem você, com as teorias loucas!- joguei os braços pra cima, nós duas rindo mais uma vez.

   -Não! Ouve, é sério. Eu acho que ele perguntou para mim, mesmo que ele não fosse tomar nenhuma iniciativa em relação a você, só pra eu saber que ele se importa, e está querendo saber de você, interessado e tal. Porque ele, mais que ninguém, sabe como somos amigas, e talvez deixando isso claro pra mim, soubesse que o “interesse” dele chegaria até você. – terminou, ainda fazendo aspas com os dedos e rolando os olhos.

   Eu esperava algo mais insano da parte dela, mas na verdade, isso parece bem... Provável. Inteligente demais para o Percy que conheço, mas sei lá... Ele pode ter ficado mais esperto nesses últimos dois anos. Se esse for o caso, a teoria de Thalia é bem plausível.

   -Thalia! Pela primeira vez, eu acho que, talvez, você possa estar certa. Quer dizer, essa é uma boa teoria Cara de Pinheiro! –brinquei fazendo uma careta para ela.

   -Ah Annie, qual é?! Eu acabo de formular uma das melhores teorias da história da humanidade e você se refere ao meu ser magnífico com este infeliz apelido! Poupe-me! Se for assim também, vou parar com as minhas teorias, e azar seu porque elas estão realmente melhorando... – ela já interpretava completamente amargurada e triste. De fato, eu amo esta garota, só ela me faz rir tanto em uma só tarde.

   Olhei por cima do ombro dela, enquanto nossas risadas cessavam, e vi um par de olhos negros nos encarando. Na verdade, eu já havia percebido antes, mas só agora parei para dar atenção. Nico Di Ângelo, nos fitava a um longo tempo, desde que nos sentamos aqui. Thalia, obviamente, nem havia notado a sua presença ali, se não, com certeza, nem estaríamos naquele shopping. Thalia Grace odiava profundamente Nico Di Ângelo, mas é claro que, eu, qualquer um, trocaria aquele “odiava” por outra palavra. Ela podia não ver, mas aquele ódio tinha uma ponta, e talvez não só uma ponta, de amor. Mas eu não falaria nada disso para a Thalia. Não novamente, as últimas vezes que eu insinuei algo do gênero, pode-se dizer que quase que o cadáver de Annabeth Chase foi encontrado.

   Eu e Thalia continuamos conversando mais um pouco, até que vi Nico se levantando e andando na nossa direção. Thalia estava de costas para ele, de modo que ela nunca descobriria a aproximação do moreno.

   Ela poderia até me matar mais tarde, mas, como melhor amiga, me agradeceria algum dia...

   -Tha, eu vou ao banheiro... Já volto, ok? – avisei já me levantando enquanto Thalia assentia entediada.

   Virei-me nos calcanhares e sai a passos largos dali o mais rápido que pude.

                                                POV Thalia.

   -Tha, eu vou ao banheiro... Já volto, ok?- Annie disse já se levantando e saindo apressada. Ela tinha ficado um pouco estranha nos últimos minutos, mas não dei muita importância.  

   Mexi, tediosa, meu Milk-shake com o canudo. Olhei a tela do meu celular só para verificar as horas, quando notei uma mensagem da própria Annabeth. Dizia “Tha, estou indo embora. Dê um jeito de voltar pra casa também... Você vai querer me matar agora, mas ainda me agradecerá um dia. Beijos, Annabeth.”. Reli a mensagem sem entender o que ela queria dizer com a parte de eu querer matá-la... Mas entendi muito bem que agora eu teria que ir pra casa sozinha. Legal. Murmurei algumas pragas à Annie e me debrucei sobre a mesa.

   Ouvi alguém limpando a garganta atrás de mim. Vire-me para ver quem era, torcendo pra que fosse a loira pregando uma peça em mim, mas não era. E naquele momento eu quis que fosse Cronos, mas que não fosse aquela pessoa.

   -Oi. Eu... Eu posso me sentar? – perguntou Nico com aqueles imensos olhos negros. Droga! Era impossível não fixar naqueles olhos, eles te engoliam.

   Chacoalhei a cabeça levemente afastando tal pensamento.

   -Claro, eu já estava de saída. –apressei-me levantando. Dei o primeiro passo na direção oposta à mesa, logo sendo impedida por uma mão quente em meu pulso.

   - Não! –ele disse rápido demais, e talvez notando, corrigiu-se: - Não vai ainda. Eu pensei que talvez... Talvez a gente pudesse conversar um pouco.

    Ele deu de ombros soltando meu pulso e pondo as mãos no bolso da calça jeans escura.

    -Olha... Eu realmente tenho que... –comecei sendo interrompida.

    -Por favor. Eu sei que assusto, mas a gente nem se conhece direito... Por favor. –repetiu comprimindo os lábios.

   Eu fiquei sem jeito nenhum de recusar. Quando uma pessoa usa mais de um “por favor” na frase, fica realmente difícil negar. Suspirei me dando por vencida. Retomei meu lugar na mesa, ele se sentando à minha frente.

   -Então, acho que nós nunca fomos apresentados oficialmente. Só pra ser político, ok?!- ele soltou enrugando o cenho e fingindo uma expressão séria. Ri meio fraca.- Sou Nico, prazer em te conhecer.

   Ele estendeu a mão sobre a mesa e eu a apertei, ainda meio receosa. Essa situação toda era embaraçosa e estranha, e muito improvável de acontecer por acaso. Nico sendo amigo de Percy, com certeza pediria algo em relação à Annie.

   -Sou Thalia. Prazer, Nico. – sorri tentando disfarçar toda minha desconfiança.

   -Então, Thalia... Você é amiga da Annabeth, certo?- E aí está! Como pensei...

    -Sim, e você é amigo do Percy. E já sabendo disso eu quero dizer que eu não vou ficar respondendo questões, como “Ela ainda o ama?” e coisas do gênero, porque não é da sua conta, nem da conta de ninguém... E eu não confio nem um pouco no Percy e nem em você. – disse de uma vez só, já irritadiça. A parte do “nem em você” eu deixei escapar, logo sendo tomada pelo remorso. Não se diz esses tipos de coisas a uma pessoa, mesmo que seja verdade... Eu acho.

   -Eu não vim aqui pra te fazer perguntas sobre ela, Thalia. Não que Percy não tenha tentando me convencer a descobrir coisas sobre a Annabeth, mas eu acho que descobrir coisas sobre você é mais interessante. – ele jogou o peso do corpo sobre os cotovelos apoiados na mesa, se debruçando um pouco.

   -Seu discurso é convincente, mas eu ainda não confio em você. – retruquei ácida, pela sua tentativa barata de me cantar.

   -Eu posso fazer você confiar em mim. Eu vou. – ele sorriu convencido e cheio de si mesmo. Ele era um perfeito bad boy com um toque de rock.

   Revirei os olhos, ainda não comprando o que ele dizia e me reecostando preguiçosamente na cadeira.

    E ai a conversa continuou, sem que eu nem percebesse. Conversar com Nico era natural. Nós tínhamos os mesmo gostos musicais, e quase que os mesmo problemas, como, como nossos pais eram ausentes, sempre no trabalho, e como concordávamos que alguns professores poderiam simplesmente não existir, assim como as suas matérias. Tínhamos um gosto muito similar, quando o assunto eram livros, também... Bom, tínhamos, até que, bastante em comum. Mas ainda sim, algo me dizia, bem no fundo da minha consciência, que este era apenas mais um “Percy da vida”, e não daria certo nem uma amizade, quem dirá algo além da amizade.

   Não que eu esteja insinuando que eu queira algo além da amizade, é só, quando você encontra alguém do sexo oposto tão parecido com você (levando em conta que você não segue os “padrões normais” da sociedade), é meio difícil não imaginar como vocês poderiam dar certo juntos, como um casal... Mas não com Nico, este não era o caso.

   Finalmente paramos de falar por um minuto, e instalou-se um silencio agradável. Eu olhei para fora e vi que o sol já se punha.

   -Nico... –comecei voltando a encará-lo. – Já vai escurecer, eu tenho que ir.

    -Ah... – ele soltou um muxoxo de decepção. – Mas já? Fica mais um pouco. –pediu resmungando como uma criança mimada.

    -Não posso. Eu vou a pé pra casa, se demorar mais pra ir embora vou chegar em casa quando já estiver escuro. E acredite em mim, andar sozinha à noite por aqui, não é aconselhável. – eu ri com humor, sendo acompanhada de sua gargalhada gostosa.

    -Mas porque você vai à pé? Eu posso te dar uma carona. – ele ofereceu se levantando junto comigo. 

    -Não, eu realmente não quero incomodar. Eu vou à pé mesmo, não tem problema!- tentei convencê-lo, completamente em vão.

   Ele continuou insistindo, até que já estávamos dentro de seu carro esportivo. Ele dirigia calmamente, como se não tivesse pressa nenhuma, o rádio em uma estação qualquer, tocando uma musica qualquer. Nós não trocamos nenhuma palavra no percurso, às vezes eu só indicava onde ele deveria virar e coisas do tipo. Esse silêncio até que era bom, mas eu já estava começando a achá-lo constrangedor. Graças aos deuses chegamos logo à minha casa.

   Notei que não havia nenhum carro na garagem, ou seja, o mesmo de sempre: eu, sozinha.

   -Hum... Então é isso. Obrigada Nico, foi bom te conhecer. –agradeci forçando a maçaneta da porta.

   Nico, se debruçando rapidamente, por cima de mim, fechou a minha porta. Eu o olhei confusa, franzindo o cenho.

    - O que você está fazendo? –perguntei ainda sem entender nada.

    - Nós nos vemos amanha, no colégio?

    Eu levantei as sobrancelhas e gargalhei com humor. Era obvio que não! Nós nunca nos veríamos no colégio, e era só por uma razão: nós éramos de mundos diferentes, hoje, foi uma exceção, esses mundos se fundiram, só hoje. Ele era popular, assim como os seus amiguinhos, eu e Annie éramos invisíveis. Simples fatos acadêmicos.

    -Porque você está rindo? Qual é a graça? –ele perguntou arregalando os olhos para mim.

    -Qual é, Di Ângelo? Você realmente me pergunta qual é a graça? Esta é a graça! Você acabou de sugerir que amanha, no colégio, você, o popular que anda com o Percy, e eu, a invisível que anda com a Annnabeth, socializássemos. –eu não conseguia parar de rir, na verdade, eu gargalhava freneticamente. Escondi minha cara com as mãos enquanto ria descontroladamente.

    -Thalia! Eu estou falando sério. Olhe para mim. Thalia, olha pra mim. –ele pediu tirando minhas mãos do meu rosto. Finalmente eu conseguira parar com a crise de riso, e agora a expressão séria de Nico me assustava.

     - O que... – respirei fundo, me controlando totalmente- O que foi Nico?

     - Thalia, eu estou falando sério. Não é porque eu sou amigo de Percy e você é amiga da Annabeth, e eles têm os problemas deles, que nós não podemos nos falar no colégio. Ou em qualquer lugar. Eu quero muito ser seu amigo. – depois de dizer isso, de repente Nico me puxou para um abraço apertado. Eu pude sentir sua respiração quente em meu pescoço e suas mãos nas minhas costas e cintura, e uma arrepio estranho e elétrico percorreu minha espinha quando eu retribui seu abraço.

   -Eu também quero ser sua amiga, Nico. –sorri encabulada pela intimidade que o moreno tinha tomado. Eu geralmente não abraçava muito as pessoas... Só a minha família e amigos. Um quase completo desconhecido, já era outro caso.

    -Então... Nos vemos amanhã. –ele sorriu com ternura, e eu não pude deixar de notar como seus lábios eram atrativos. Afastei o pensamento, e sorri de volta.

    - Sim. Até amanha, Nico. – me despedi, mas por algum motivo não sai do carro. É como se eu não quisesse sair dali, de perto dele. Ele poderia até ser um quase desconhecido, mas algo dizia que nós poderíamos ter um longo caminho ainda, que essa amizade poderia realmente dar certo, apesar dos contras.

    Nico lentamente se reaproximou e por alguns segundos eu jurei que ele me beijaria, e fiquei completamente sem reflexo, como se meus músculos tivessem sido congelados, e ele chegou muito perto do meu rosto, sua respiração falhada contra a minha. E então ele desviou e depositou um beijo demorado na minha bochecha. Não pude evitar imaginar como seria beijar-lo, afinal, ele era beijável... O que?  Mas que diabos eu estava pensando? Eu acabei de conhecê-lo!

    Senti meu rosto esquentar e ele apenas abriu um sorriso divertido. Sai do carro e sem olhar para trás, corri para minha casa. Fechei a porta atrás de mim e apoiei minhas costas nela, lentamente escorregando até me sentar nos chão. O que estava acontecendo comigo?!


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Notas finais do capítulo

Leitores novos, velhos... TODO MUNDO AÊ! Gostaram? Não? Deixem reviews me dizendo oque acharam! Beijos e até o proximo.
Love Always,
JuhChagas.