Só Uma Alma Vagando Por Ai.. escrita por AliceAmbrozewicz


Capítulo 7
Um mergulho para o inferno, enfim


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, as músicas do My Chemical Romance estão influenciando minha história, mas NÃO É CULPA MIIINHAAAAA!!!
Boa leitura, paçocas! ^-^



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   Pois é, James, meu antigo namorado estava lá. Não posso dizer que ele é o meu ex namorado, por que nem chegamos a terminar. Explicação: Estávamos namorando, – isso há um ano e meio mais ou menos – eu era simplesmente apaixonada por esse garoto. Ele disse que iria fazer uma viagem de dois meses, visitar vários países, essas coisas. Na época eu fiquei bem triste, cheguei a brigar com ele, e o cara foi até a minha casa pedir desculpas, eu aceitei, e tal.  Mas o problema foi que ele viajou, e nunca mais voltou. Não tive mais noticias dele desde então. Não conseguia ligar pra ele, as suas contas em redes sociais foram canceladas.. E agora eu dou de cara com esse imbecil!

   - Oi James..

   - Esperem ai, vocês dois se conhecem? – disse Jack nos olhando.

   - Sim. – disse James.

   - De onde?

   Expliquei a situação a ele, e James foi ficando vermelho.

   - James, porque você não voltou mais? – disse eu. Jack resolveu nos deixar sozinhos.

   - Eu achei que tinha encontrado uma pessoa melhor.. Mas definitivamente, me enganei.

   - Você sabe quanto eu sofri?!

   - Sei.. Mas eu voltei pra cidade, não conseguia falar com você..

   - Assim como eu também não conseguia. Assim aprendi a ser mais forte, mais madura. Nada na vida vai dar sempre certo, e você sabe disso. Sempre soube que tudo daria errado entre nós. – comecei a chorar. – E como Charles Chaplin dizia, A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração. A diferença, é que eu não pude dizer adeus, pois esperei você voltar. Mas você não voltou.

   James me abraçou.

   - Eu te amo. – disse ele cochichando em meu ouvido.

   - Eu também te amo. Mas se você sumir de volta, eu juro que te mato!

   - Mas e se eu sumir por que morri?

   - Ai eu me mato..

   - Está bem, chega de coisas bonitinhas, vamos ao que interessa! – disse Jack aparecendo em nossa frente.

   - Qual o serviço que você quer que a gente faça? – disse James mexendo em uma faca.

   - O de sempre.. – disse Jack sorrindo.

   - Matar pessoas? – disse eu sentando no meio fio.

   - Sim.

   - Legal. – disse James. – E quem será dessa vez? – ele tirou uma pequena agenda do bolso, e uma caneta.

   - Anote ai: Jane Kelvins, Marcus Stefânis e Maria Livras. Todos moram na mesma casa, são amigos. Anotou?

   - Calma, não sou um ninja. Pronto, pode falar.

   Jack nos deu o endereço, munição, dicas, e por fim nos chamou um táxi.

   No caminho, percebi que muitas das músicas que eu ouvia tinham um pouco a ver com a minha vida. Essas músicas do mal, que pouca gente gosta. Na verdade, elas sempre fizeram parte da minha história, mas de outra maneira. Eu sabia que deveria ter um porque por trás de tudo, mas não que ele se encaixaria perfeitamente em mim. Tem uma música que resume a minha vida, e a vida de James: I never told you what I do for a living. Sério, é muito parecida. Pense:

Outra faca em minhas mãos,

Uma mancha que nunca sai do lençol,

Limpe-me

Eu sou tão sujo, querida.

O tipo de sujeira que a água nunca tira das roupas

Eu guardo um livro com os nomes e eles

Apenas vão tão longe

Até você enterrá-los

Bem fundo, e para baixo nós vamos.

   Mas olhe que surpresa maravilhosa: Eu chego ao local, desço do carro, e levo um tiro! Eba, que delícia!


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