- Você me fala e eu as liberto. - disse Gaia.

  - Se você não as libertar, eu não falo nada. - disse Ellen.

  - Jure pelo rio Estige. - falou Gaia.

  - Juntas. - Ellen disse.

  - NÃO! - gritou Juliana.

  - Eu juro pelo rio Estige. - falaram e Ellen continuou - Agora solte elas.

 As meninas foram libertadas. Os deuses encaravam a loira, incrédulos.

  - Agora é a sua vez. - sorriu Gaia.

  - Nada. - disse Ellen.

 Juliana riu.

  - IDIOTA! - gritou ela para Gaia - Ela jurou que se nos libertasse, ela não falava "nada".

  - Ela já falou. - disse Fernanda.

  - O trato está cumprido. - disse Verena.

  - Nunca, jamais, em nenhuma hipótese. - Ellen ergueu um dedo - Confie em alguém que pode manipular a mente de um drakon.

  - Hasta la vista, vovó! - Fernanda sorriu enquanto os deuses aprisionavam Gaia com um metal especial.

  - E agora? - perguntou Ellen.

  - Quem é que não conseguia mesmo? - perguntou Juliana.

  - Acho que éramos nós. - falou Fernanda.

  - Ah, é mesmo? - perguntou Verena, segurando o rosto de Gaia.

  - Engole essa, vovó. - disse Ellen fazendo a sua sequência e estalando os dedos na frente do rosto dela.

  - Ah, nada como o doce sabor da vitória. - disse Verena sorrindo.

  - Tudo bem, meninas. - falou Zeus - Agora, irmão, pode mandá-la de volta.

 Hades começou a brilhar e os semideuses desviaram o olhar. Quando tudo ficou normal de novo, eles voltaram a olhar. Os deuses estavam calmos, sentados em seus tronos.

  - Parabéns. - disse Zeus - À todos.

 Juliana pigarreou e Zeus ergueu uma sobrancelha.

  - Acho que o senhor gostaria de agradecer quatro campistas em especial. - ela sorriu.

  - Bem... - Zeus parecia desconfortável.

  - Pronto. - Hades disse ao voltar.

  - Sente-se, irmão. - falou Zeus e um banco apareceu para Hades.

  - Vamos às recompensas. - disse Zeus.

  - Juliana Oliveira, minha filha. - disse Ares.

 Juliana sorriu para as amigas e caminhou até o meio do Olimpo.

  - Gostaríamos de lhe oferecer um pedido maior. - ele disse.

  - Ah, por enquanto eu não quero nada não. - disse a garota - Estou feliz com o que tenho, pai, obrigada. Pode... Me dar meu presente depois?

  - Claro. - Ares pareceu surpreso.

  - Verena Moreira, minha filha. - disse Apolo.

 Verena sorriu e, do canto do Olimpo onde estava, falou:

  - O mesmo. E estou feliz sendo o que sou agora.

  - Fernanda? - perguntou Poseidon.

  - Percy já fez as coisas mais legais. - ela reclamou sorrindo - Também quero arquivar meu presente.

  - Ellen Aguiar. - falou Hades - Minha filha.

  - Quero um trono. - ela falou.

  - Mortais não podem ter um trono. - falou Zeus em tom de zombaria.

  - Quem disse que é para mim? - ela perguntou - Quero que dê ao meu pai o reconhecimento que ele merece. Ele governa todo um mundo sozinho. O mínimo que merece é um trono aqui.

  - Como é? - perguntou Zeus.

  - Você ouviu. - ela disse - Largue de drama, titio. Quero um trono para o meu pai.

  - Não preciso disso. - falou Hades.

  - Sei que não, pai. - falou Ellen - Mas o senhor merece.

 Hades quase sorriu. Fernanda, Juliana e Verena correram e se abraçaram a Ellen.

  - SEMIDEUSAS! - gritaram juntas e riram.

  - Que cafonice. - riu Nicolle.

 Mas era o dia das quatro, então ninguém resolveu se intrometer.