Harry Potter e o filho perdido escrita por APeverellMalfoy


Capítulo 4
Um passado escondido na história


Notas iniciais do capítulo

Aqui você encontrará a história de uma personagem minha que mudará tudo o que você conhece sobre Draco Malfoy.



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***ALGUNS ANOS ATRÁS***

 

Dumbledore e McGonagall estavam na porta do Salão Principal, quando Snape chegou com a criança, por sorte na hora que o professor adentrou ao saguão, uma chuva muito forte começou a cair. Esperaram apenas 1 dia após a queda de Voldemort para retirar a criança, e neste período Dumbledore conversou com o ministro e disse que era mais seguro que a criança morasse em Hogwarts ao qualquer outro lugar, não por medo do Lord das Trevas voltasse, mas sim pelos comensais da morte. O ministro concordou, pois ele sabia o quão perigoso seria se algum comensal da morte a encontrasse e a levasse para o lado das trevas, pois na profecia dizia:

 

“O filho perdido será revelado e o Lord será chamado,

da filha o Lord vai cuidar e das trevas ela se tornará,

E com o retorno do Lord o triunfo chegará”

 

Da profecia que Sibila Trelawney havia dito, apenas duas frases não eram compreendidas: a parte do filho perdido e da parte do retorno do Lord. A única parte que eles sabiam era que das trevas essa criança poderia ser, por isso deveriam deixar a criança na mais segurança possível. Um acordo foi feito entre Dumbledore e o ministro, ela moraria em Hogwarts, nas férias trabalharia nas lojas de Hogsmeade e no ministério e receberia o número de galeões referentes a sua idade para ganhar como salário, já que não haveria outra forma dela ter dinheiro, pois sua família inteira havia sido morta por Voldemort. Para a máxima proteção dela ela iria começar a frequentar Hogwarts com 4 anos para que desde pequena ela saber se proteger e o ministério conseguiu retirar o rastreador,  caso ela fosse atacada e precisasse se defender. Dumbledore se virou para Snape e perguntou:

— Afinal, qual é o nome da menina? - disse Dumbledore calmamente

— Andressa - disse Snape

 

***Onze Anos Depois***

Por já ter cursado os 7 anos de Hogwarts e sido escolhida para a Sonserina, Andressa apenas esperava pelo restos dos seus colegas do primeiro ano. Após Draco Malfoy ser selecionado para a Sonserina, ele se encaminhou para a mesa e sentou ao lado dela, ela estava tão empolgada para conhecê-lo que logo começou a falar com ele:

— Oi! Eu me chamo Andressa. - ela estava curiosa para saber mais sobre ele - Você é filho de Lúcio Malfoy?

— Oi! Sou sim, meu nome é Draco, Draco Malfoy! - ele respondeu e começou a conversar com ela - Mas de onde você conheceu meu pai?

— Alguns dias eu trabalho no Ministério e conheço ele de lá - ela respondeu ficando cada vez mais empolgada - Como é ter pais bruxos? - ela fez a pergunta sem pensar

— Você é filha de trouxas? - ele ficou pasmo por pensar que uma trouxa poderia estar na Sonserina e que conversa com o pai dele, que detesta trouxas.

— Não, de acordo com o professor Snape sou sangue puro. Meu sobrenome é Peverell, Snape diz que esse sobrenome é da minha mãe, - ela apenas começou a falar tudo o que sabia sobre a própria família, tudo o que ela sabia o professor Snape havia lhe contado - ele também disse que o sobrenome do meu pai era Gaunt, mas que meu pai não queria que eu tivesse esse nome para não me confundirem com outra pessoa. Snape disse que Você-Sabe-Quem matou meus pais e toda a minha família e depois meu tio cuidou de mim, mas aconteceu que eu não poderia mais ficar com ele. Eu tinha um ano quando vim morar aqui.

Eles ficaram conversando até a hora que eles foram para os quartos. Andressa foi para o quarto porque queria conhecer e conversar com as meninas, já Draco foi para o quarto e escreveu para os pais contando tudo que havia acontecido a ele, desde o desembarque até a hora de deitar e ele mal podia esperar para ter o primeiro dia de aula e conversar mais com a nova amiga.

No café da manhã, eles começaram a conversar sobre como era viver na casa com pais bruxos - pois Andressa não sabia como era - até chegaram no assunto de como morar em Hogwarts e ver as aulas - Draco não sabia como seria e estava nervoso pelo seu primeiro dia. Após o almoço, Andressa mostrou a Draco vários lugares de Hogwarts, acabaram o tour pelo castelo na sala comunal da Sonserina para fazer as lições. No segundo dia de aula, Draco recebeu uma carta de seus pais, mas iria abrir apenas quando estivesse sozinho para não correr o risco de alguém ler, quando Draco finalmente ficou sozinho, ele retirou do meio do caderno a carta que havia recebido dos pais:

“Querido Draco,

Eu e seu pai estamos muitos felizes por você ter entrado na Sonserina e ter feito mais amigos. Queremos que seus dias aí em Hogwarts seja cada vez melhores. Sobre a Andressa, não tenha medo seu pai conhece ela e conhece o tio dela, não precisa parar de falar com ela pois a história que ela te contou é verdade, ou seja, ela é uma pessoa que você pode se relacionar.

Beijos,

Mamãe.”

 

Draco ficou muito feliz por saber que Andressa, sua nova amiga, é igual a ele e seus amigos, pois estava com medo de ele ter de se afastar dela já que ela era uma pessoa muito legal.

 

***Sexto Ano de Harry, Draco e Andressa em Hogwarts***

 

No dia 1º de Setembro, Andressa esperava - ansiosa - para rever seus amigos, não chegara a passar todos os dias das férias trabalhando e nem em Hogwarts, pois Blásio Zabini havia lhe chamado para passar duas semanas na casa dele. Estava dentro do grande salão sentada na mesa conversando com Emília Bulstrode, quando Draco finalmente chegou e foi em direção a ela e perguntou:

— Posso me sentar aqui ou tem outra pessoa? - Draco estava estranho.

— Estava esperando você. Eu e o Goyle guardamos este lugar para você - Andressa falou em tom carinhoso. Perto dali Pansy Parkinson olhava furiosa para os dois e Andressa continuou a falar - Draco o que houve? Você não é assim!

— Estou bem ! - Draco continuou - Eu queria mas não posso contar o que está acontecendo. - No que Draco terminou a frase, uma coruja entrou pelo salão e pousou na frente dele, a coruja trazia uma carta, quando Draco leu de quem era e para quem era, ele falou - Esquisito, - virando para Andressa - minha mãe te mandou uma carta.

Após o jantar, todos foram para o salão principal, como o lugar estava cheio de alunos novos que queriam que todas os lugares, Andressa teve que esperar algum tempo para ler a carta, apenas quanto teve a certeza de que ela e Draco estavam sozinhos no salão comunal, retirou a carta do bolso e os doi leram:

“Querida Andressa,

Não estaria escrevendo se não fosse algo sério, temo pela vida do Draco pois…”

Na mesma hora Draco arrancou a carta da mão da garota e disse:

— Minha mãe não deveria ter escrito isso - Draco estava furioso pelo que a mãe estava querendo falar para a garota

— Por que ela não pode falar? - Andressa estava curiosa, mas acabou ligando os pontos e continuou - O Lord das trevas lhe mandou fazer o que?

— Do que você está falando? - Draco pareceu assustado

— Draco eu… Eu tenho que te contar uma coisa. - Andressa não sabia como ela deveria falar, sem parecer algo horrível - Nessas férias, eu fui para a casa de uma pessoa - ela achou melhor não falar o nome do professor Snape, pois poderia ter alguém escutando - e lá eu conheci meu tio. Ele me disse algumas coisas.

— O que ele falou? - Draco ficou interessado e voltou a sentar ao lado dela no sofá - Algo sobre sua mãe ou família?

— Não, ele me falou os planos deles, a razão dele ter voltado. - ela não sabia como continuar - Ele me falou que era uma pena seu pai estar preso, pois mesmo ele sendo um covarde ele é um bom seguidor. Ele falou também de como você e sua mãe deveriam fazer o que ele mandar. - ela falava baixo para que ninguém escutasse - E falou também que você deve fazer o que ele te ordenou e pediu para eu lembrar que se você não fizer, ele irá te matar.

— Então você sabe sobre o que o Lord das trevas, me mandou fazer? - ele falou e ela fez que sim com a cabeça - Você sabe o que eu posso fazer em relação a isso?

— Infelizmente não, Draco! - ela falou da forma mais triste e continuou - Não quero que aconteça nada com você - no que ela falou isso, uma lágrima brotou nos olhos dela

— E eu não quero que aconteça nada a você - ele falou limpando a lágrima no rosto dela e fez a única coisa que tinha vontade de fazer e a beijou. Após o beijo, ele perguntou - Quer namorar comigo? - Ela fez que sim e os dois continuaram ali sentados em frente a lareira.

 

***Dias Após a Morte de Dumbledore***

 

Como Voldemort estava muito na Mansão dos Malfoy, Andressa aproveitava e ficava muito tempo com Draco - apenas não ficavam juntos quando os comensais da morte entravam em reunião e Draco precisava estar lá. Andressa não era uma comensal da morte, mas Voldemort achou melhor dar a ela uma marca negra para caso ela precisasse chamar ele. O tempo foi passando e Voldemort foi assumindo mais controle até que chegou a tomar o Ministério da Magia. Uma noite chamou a sobrinha para conversar:

— Andressa! Não sei como serão as coisas, pois há muita gente do lado do Potter. - Voldemort falava de um forma meio preocupada - Podemos ter muita gente ao nosso lado, mas o garoto sabe sobre minhas horcruxes e está destruindo-as.

— O que você quer que eu faça? - ela perguntou mas ficou com medo da resposta.

— Quero que você fique em segurança, devo isso ao meu irmão. Prometi a seu pai que você nunca seria presa por estar comigo. - Voldemort lembrou o que tinha prometido a seu irmão no leito de morte dele - Caso aconteça uma guerra, preciso que antes dela começar você fuja e não leve nada e nem ninguém.

— Por que alguém não pode ir comigo? -  seu pensamento foi em fugir com Draco caso fosse realmente necessário

— É muito perigoso, não posso correr esse risco, - Voldemort estava pensando e continuou - se uma pessoa te acompanhar será mais fácil de alguém te encontrar, pois essa pessoa pode manter contato com os nossos inimigos e assim você pode ser presa - Voldemort não sabia quem era essa pessoa que a garota queria levar.

— Tio posso assegurar que esta pessoa não possui contato com nossos inimigos, - a garota falava forte para que o tio entendesse que ela não correria perigo nenhum - essa pessoa é um dos nossos aliados.

— Piorou, - Voldemort ficou ríspido - não quero que você corra nenhum perigo e também não quero perder a batalha que se segue.

— Okay! - Andressa teve que aceitar que deveria ir sozinha.

— Você partirá amanhã! - Voldemort estava decidido - Vá para seu quarto faça as malas porque amanhã você irá embora.

Andressa foi para seu quarto pensando o que falaria para Draco, não chegaram a completar um ano do namoro dos dois e ela já devia partir e ele não poderia acompanhá-la. A cada porta que se abria no corredor, ela temia que Draco aparecesse pois não queria vê-lo e ter que lhe dar explicações sobre o que iria fazer. No dia seguinte, antes que todos acordassem Andressa já estava pronta para sair, ela já tinha arrumado a mala no dia anterior, para ela não ficar carregando muitas pois aquela viagem era para ela escapar da Batalha de Hogwarts e poderia levar muito tempo para alguém entrar em contato com ela por isso ela estava levando apenas uma mala de viagem e uma bolsa em ambas havia sido colocado um feitiço indetectável de extensão - mesmo que ela não tivesse 17 anos ela era permitida desde que Lord Voldemort havia assassinado sua família inteira e ficado com ela até sua derrota, pois Dumbledore havia convencido o ministro da magia de que algum comensal da morte poderia atacá-la e por isso seria melhor para ela viver em Hogwarts e aprender desde pequena a se proteger e não possuir o rastreador caso alguém a atacasse fora da escola. Assim que ela terminou de verificar as coisas, Andressa se encaminhou a porta do quarto. Ela estava pronta para sair quando ouviu no corredor Draco e Narcisa conversando, com medo de ter que explicar a ambos o que estava prestes a fazer, Andressa aproveitou que dentro do quarto havia uma lareira ligada a rede de flu e a usou para sair dali o mais rápido o possível. Andressa apareceu no Beco Diagonal, pois sabia que seria arriscado aparecer na Travessa do Tranco, ela foi para o caldeirão furado para ir para estação onde pegaria seu trem para Paris e precisava pegar o trem do próximo horário. Andressa sabia que não veria mais o Draco e lágrimas veio aos seus olhos.

Continua...


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