O Death. escrita por BohMalfoy
Notas iniciais do capítulo
esse capitulo é bem pequeno... ): é porque to meia sem tempo, mil desculpas ):, ah, e só pra avisar, ta pertinho do final... :/
Annabeth tinha as mãos amarradas. Caminhava com um olhar arrependido, seguindo Thalia e Percy até uma igreja próxima. Percy de vez em quando dava uma olhadela na garota, meio triste. Não acreditava que no fim das contas, ela mesma se entregou sem lutar. E também não gostava de pensar que ela não sairia viva daquilo tudo. Suspirou.
Quando eles chegaram até uma igreja vazia, o que não foi fácil de encontrar, fecharam as grandes portas azuis e colocaram Annabeth perto do altar e amarraram suas pernas com uma corna grossa. A loira nada disse.
- Acho melhor fazermos isso de uma vez... – Thalia falou baixinho. – Antes que ela mude de ideia. – Percy assentiu.
- Vão abrir as portas do inferno e jogar a Morte lá dentro? – A loira perguntou. A voz fria. – Como vão fechar a porta?
- Você sabe muito bem como, Annie. – Thalia não sorriu. – Se fecha a porta com um sacrifício humano.
- Vocês vão me matar. – Annabeth sorriu sarcasticamente.
- Não. Você é a Morte, Annabeth. Quando enviarmos a Morte para o inferno, você vai junto, sendo assim, matamos dois problemas de uma vez só. Por isso que o plano é perfeito. – Percy falou. Annabeth Chase olhou para ele com repulsa.
- Eu pensei que gostasse de mim. – Ela zombou, mas em sua voz havia uma leve decepção.
- Eu gosto. Mas eu prometi te salvar... Curar-te. Esse é o único jeito. – Percy não olhou nos olhos de Annabeth. – Comece o ritual Thalia.
- Abram a porta. – A loira sorriu com escárnio. - Eu vou adorar ver isso.
Percy arrepiou-se. Thalia abriu o grande livro de frente para o altar. Quanto mais depressa começassem, mais rápido aquilo acabaria, e estariam livres daquele pesadelo. A garota pegou uma pequena faca e fez uma cruz na testa de Annabeth. O sangue escorria quase negro do ferimento em cruz. Quando Thalia começou a murmurar as palavras lidas, Annabeth contorceu-se terrivelmente, chorando. Lembrando-se de quando era pequena. Por quanto mais ela teria que sofrer? Por quantos rituais ela teria que passar até encontrar paz? A garota gritou. Percy tentou não olhar para ela.
- Por favor! Parem! – Falava a garota em meio a gritos agonizantes. – Está queimando. Está rasgando minha testa, meu rosto, meu corpo! Parem!
Mas Thalia não parou. Continuou até as portas da igreja abrirem-se sozinhas. Ao olhar para fora, não encontrou a rua, e sim um lugar sombrio e abandonado. Ouvia-se os lamentos tortuosos das almas. Ouvia-se o prazer de demônios ao abusarem das almas pecadoras que lá se encontravam. E claro, tinha a música. A música dos mortos. Calma e fria, que fazia qualquer ser vivo entrar em desespero.
- Continue. – Percy tapou os ouvidos.
- Não! – Protestou Annabeth. O rosto coberto de um liquido quase preto. – Não! Chega! Chega!
- É para o seu bem. – Thalia falou vendo o olhar assustado da garota. Continuou os murmúrios, e pouco a pouco Annabeth ia sendo puxada pelas almas. Quando estava bem próximo, agarrou-se a um banco e explodiu.
- EU DISSE PARA PARAR! – O grito retumbou por toda a igreja e por todo o inferno. As mãos viraram garras afiadas. Os olhos ficaram totalmente negros. Ela sorriu mostrando os dentes afiados e brancos. As almas instantaneamente soltaram-na, em sinal de respeito. – Tolos. – Sua voz era quase um sussurro. – Agora vocês abriram as portas do inferno para mim. E elas ficarão abertas eternamente. E um exército de demônios marchará pelo mundo, saciando minha sede de sangue. – O riso da garota era sombrio.
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vish.