Amigo Íntimo escrita por Creatività
Notas iniciais do capítulo
Grissom visita Sara e enfim os dois causam um incendio na cama.
Estava quase no final do turno quando todos estavam reunidos conversando sobre seus casos.
NS – O cara é um tremendo mentiroso.
WB – E eu que pensei que era gente boa.
CW – Vocês ficariam surpresos com o assalto no Mirage.
GS – Quase pegamos o cara!
CW – Mas amanhã o trabalho continua!
Todos conversavam, mas havia alguém que estava com o pensamento longe, se quer sabia do que os outros estavam falando. Estava lembrando o beijo.
NS – Terra para Sara chamando!!
Cw – Você esta aí Sara?
SS – Desculpem, não ouvi vocês falarem.
WB – Percebi.
GS – Ei chefe o que você fez com ela que a deixou em estado de coma?
GG – Temos um caso curioso nas mãos e acho que ela esta processando no cérebro tudo que ocorreu no quarto da garota desaparecida.
JB – Ei vocês ainda estão aqui, vão dobrar o turno outra vez?
WB – Fui!!
GS – E eu to indo com você!
NS – Até mais tarde pessoal! Ei Sara quando você voltar à terra me conta como foi sua viagem.
SS – Engraçadinho!
Todos estavam saindo quando Grissom se aproximou e falou discretamente.
GG – Posso passar na sua casa mais tarde pra gente conversar?
SS – Ei, eu ainda não entendi essa sua mudança. E todo aquele papo de não saber como agir, relacionamento é contra a política do laboratório e tudo mais?
GG – Por favor! Disse de forma suave e carinhosa.
“Pedindo dessa forma eu te dou até minha vida!” Pensou Sara. – Tudo bem.
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Sara chegou em casa e pensou que talvez um banho fosse aliviar a ansiedade e o seu corpo que estava em brasa desde que ele a tocou nas costas. Mas não adiantou muito. Vestiu um robe ainda com o corpo úmido. Ouviu a campanhia tocar,
“Não pode ser ele, Ele disse que viria mais tarde.”
SS – Oi! Não te esperava tão cedo. Disse entre a surpresa e a vergonha de estar apenas de robe.
GG – Desculpe! Posso voltar mais tarde se estiver ocupada. Não acreditava no que seus olhos viam: Sara estava diante dele com um tecido qualquer que estava colado em se corpo. O que ela estava tentando fazer com ele? Com o pouco de sua resistência?
SS – Não. Pode entrar. Você quer beber alguma coisa? Acabei de preparar um suco. Entrou deixando um Grissom totalmente confuso na porta. Ele a acompanhou e recebeu o copo de suco gelado pra tentar acalmar o incêndio dentro de si.
SS - Então?
GG – A, gostaria de dizer que... a voz parecia não querer sair.
SS – Você quer mais suco?
GG – Não, eu estou bem. È sobre aquele beijo...
SS – Olha se você veio pra dizer que foi um erro, que se arrependeu e não vai acontecer outra vez por favor não diga. Eu já fui rejeitada demais por você. Se não quer relacionamentos tudo bem, você é quem sabe até onde seu coração agüenta, mas, por favor, não destrua o meu outra vez.
GG- Não foi isso que eu vim dizer. Foi isso que vim fazer. E a abraçou, colocou uma mão na cintura e a outra no rosto da mulher em sua frente.
GG – Eu não quero mais negar o que sinto, nunca consegui esquecer nossos momentos em S. Francisco .
Só podia ser um sonho! Sara não estava acreditando. Era a segunda vez naquele dia que ele a surpreendia, um dia ele se recusava a sair com ela no outro estava dizendo que nunca esqueceu as noites de amor que tiveram.
SS – Olha não sei o que você ta planejando, mas, por favor, me explica... Não deu tempo de terminar, ele já a estava beijando. Ela tentou resistir, mas o que sentia por ele era mais forte.
Ele a beijava de forma intensa, sentindo que quebrava toda a resistência dela, deixou as mãos trabalharem livremente para explorara o corpo da amada.
Sara sentia seu corpo em chamas com cada toque dele. Sempre sonhou com dia em que iria reviver os momentos de S. Francisco. Suas mãos cercavam o pescoço dele aprofundando e dizendo ao mesmo que estava entregue.
Grissom amava o jeito como ela se entregava a ele, o perfume que o corpo dela exalava os contornos do rosto que se emolduravam ao corpo longo e macio, as curvas suavemente insinuantes sob as roupas e agora eram tão mais evidentes. A respiração de ambos estava entrecortada, estavam ofegantes. Quantas saudades sentiam um do outro! Mas a única coisa que conseguiam lembrar era um nos braços do outro. Sara sentiu suas costas encostar-se a alguma coisa, uma parede, um móvel, não importava agora. Sua voz saiu rouca e cheia de paixão:
SS – Gil...
As palavras dela foram como um catalisador em uma reação química dentro do cérebro de Grissom, fazia tempo que ela não o chamava daquela forma tão íntima.
SS – Gi... Gil, eu não sou de ferro.
GG – Eu quero você Sara.
SS – Você já me tem.
Sara sentiu seu corpo flutuar “Só pode ser sonho mesmo!”. Mas era real e ele a estava levando nos braços para o lugar sagrado onde se uniriam outra vez sentiu algo macio e gostoso nas costa, estava na cama com ele a abraçando e beijando sua boca, seus rosto, o contorno do queixo seguindo o caminho descendo pelo pescoço. A mão dele encontrou uma fenda aberta do robe e seguiu acariciando do joelho às coxas macias e longas apenas para constatar que realmente ela não vestia nada sob robe. Sara já puxava a camisa dele acariciando o tórax despido de seu mais extraordinário cientista. Nada na ciência poderia explicar aquele momento, poderiam até descrever, mas jamais poderiam comprovar tal experimento sem passar pelo mesmo processo químico-corporal. Não sabia nem se existia tal processo. Em algum momento o nó da única peça de roupa que ela usava se desfez deixando-a completamente a mercê da paixão avassaladora que os consumia. Foi o bastante para levá-lo ao delírio. Ela repetia palavras sem nexo, embriagada com as caricias que Grissom a brindava no momento
SS – Gil... Gil, Griss...
GG – Você é só minha...
No ápice do prazer ela teria gritado o nome dele, mas teve seus gemidos abafados por um beijo que aumentou a explosão interna dos dois. Exaustos demais pra compreenderem o que haviam partilhado, adormeceram nos braços um do outro.
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Como prometido, mais um capitulo.