The Daughter Of The Regicides escrita por Reira


Capítulo 5
Capitulo 5




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“Perfeito”, pensou Elinys, “Como se eu já não tivesses inimigos suficientes na corte, acabo de conquistar mais um”. A diferença de seu novo e ranzinza parceiro de rondas é que ele podia mata-la a hora que quisesse, um descuido e ele lhe arrancava a cabeça com o imenso Martelo de Guerra.

Ter um parceiro dificultava tudo, ela não sabia disso quando se dispôs a juntar-se a Guarda da Rainha, ela sentiu o olhar de Audric em si, pela milésima vez naquele dia, parecia a ela que observa-la era o novo passatempo dele.

– Preste atenção na ronda, e não em mim, Baratheon - Elinys disse em tom sarcástico.

Audric corara ao ouvi-la e logo em seguida fechara a cara. Ela já se acostumara com essa reação, eles viam trabalhando juntos, todos os dias, da manhã ao anoitecer a quase duas semanas, e mesmo que as conversas tenham sido escassa, Elinys já aprendera todos os hábitos do rapaz, toda vez que ele ficava nervoso, apertava o cabo do martelo até seus nós das mãos se tornarem brancos, quando se sentia constrangido seu rosto assumia um forte tom rubro e não conseguia manter contato visual, e ainda, quando ficava desconfortável gesticulava com as mãos, de forma ampla, como se não soubesse exatamente o que fazer com elas.

– Não estava prestando atenção em você - ele respondeu, rude. - estava apenas pensando sobre…

Ele deixou a frase morrer aos poucos, ela esperou mais alguns segundos, esperando que ele a terminasse, mas não o fez. Com o um grande suspiro, e la perguntou :

– Sobre o que?

Ela pode ver pela visão periférica ele levantar as sobrancelhas em espanto, essa era a primeira vez que Elinys incentivava uma conversa.

– Bem, sobre você ter estado nas Cidades Livres, - ele perguntou, mal contendo o entusiasmo e curiosidade na voz - é realmente verdade?

– Sim.

A resposta de Elinys pareceu não ser o bastante para ele.

– E quais foram?

– Primeiro Bravos, onde passei bastante tempo, depois visitei todas, Pentos, Lys, Qohor, Norvos, Myr, Volantis, Tyrosh e por ultimo, Lorath.

– Entendo.- ele respondeu, ela sabia que ele queria perguntar mais.

– Pegunte de uma vez o que você quer saber, Baratheon.

Ele a olhou abertamente agora, parecia organizando suas perguntas.

– Eu tenho duas perguntas a fazer, a primeira - ele falou calmamente, como se estivesse procurando as palavras certas - seu pai, você o encontrou?

Ela engoliu em seco, sabia que teria que responder essa pergunta cedo ou tarde, mas não achou que viria tão rápido.

– Sim, encontrei meu pai, ele estava em Bravos. Qual sua segunda pergunta? - ele deve ter percebido pelo tom de voz dela que não responderia mais perguntas a cerca de Jaime.

– Porque agora? Porque decidiu responder as minhas perguntas?

Essa pergunta a pegou de surpresa. Ela pensou por alguns segundos e decidiu que a verdade seria mais fácil

– Porque eu sei que vou ter que responder suas perguntas alguma hora, porque não agora que estou de bom humor? - um sorriso brotou em seus lábios.

– Minha nossa, se você está de bom humor tenho medo de vê-la brava. - uma risada alta escapara de sua garganta, ela se pegou pensando que ele tinha um sorriso bonito.

– Tudo bem, minha vez agora, m’lady, pode perguntar qualquer coisa, eu responderei.

– Não obrigada.

– Ah, vamos lá, Lannister, não está nem um pouco curiosa sobre mim?

Ela estava, mas não queria estreitar laços com ele.

– Tudo bem, se você não quer perguntar vou simplesmente falar coisas aleatórias. Completei o vigésimo dia do meu nome a poucas semanas, sou o segundo filho de Lorde Gendry Baratheon, você já ouviu falar dele, certo? Acredito que meu pai tenha ajudado a sua mãe durante a Guerra dos Cinco Reis, isso fora antes de ele ser legitimado por Stannis. Eu me juntei a guarda da Rainha aos 14 anos e meu objetivo é ter um manto branco e…

Audric deixa a frase morrer novamente, curiosa pela repentina pausa ela ergueu o olhar pra ele, esperando que continuasse, e então se pegou preza mais uma vez em seus olhos azuis, ele sorria, um sorriso que chegava aos olhos, e formava pequenos franzidos ao redor deste.

– Você está curiosa, não está? Quer saber mais sobre mim, eu sabia - a risada estrondosa dele ecoara em seus ouvidos

– Talvez mais tarde, garoto. Agora vamos ao refeitório, nossa turno acabou. - ela não percebera, mas um pequeno sorriso sincero aparecera, fora rápido, mas esteve ali.


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