The Daughter Of The Regicides escrita por Reira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o terceiro capitulo de DoR, sim sim, eu sei que demorei, mas é que ando meio sem tempo por causa do trabalho e estudo, de qualquer forma, deixem reviwes falando o que acharam e o que deve ser melhorado :3



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O Passado I

Nada do que minha mãe disse poderia ter me preparado para Braavos. A Cidade Livre era gigantesca, repleta de todo o tipo de pessoas, línguas, risadas e berros. Para Elinys que quase nunca havia botado os pés para longe de Tarth, Braavos foi excitante e assustador.

Quando disse a mãe que queria conhecer Jaime, Brienne assumiu aquela postura teimosa que apenas ela sabia como fazer, bateu o pé e disse que não. Mas de nada adiantou, afinal Elinys era igual a mãe, ou talvez até pior, fora uma verdadeira guerra que se seguiu em Entardecer desde que Elinys decidira partir.

– Você é só uma criança, Elinys. Como quer que eu permita que você saia sozinha e atravesse o mar, para procurar alguém que talvez nem mesmo esteja vivo.

– Não estou indo procurar qualquer um, vou em busca do meu pai. Amo você mamãe, mas não tem o direito de me proibir de conhecer meu pai.

Depois disso a mãe parara de falar com ela. Mesmo mais velha agora Brienne ainda possuía uma determinação de aço. Porem, ela conhecia bem a filha e sabia que esta não cederia, ela entendia a vontade de Elinys em conhecer o pai. Só os deuses sabem o quanto Brienne sentia falta dele, da voz límpida, dos olhos provocativos, do cheiro de lar, do sorriso irônico, porem, doce, Brienne deseja todos os dias de sua vida rever Jaime, dizer-lhe tudo o que não disse nesses doze anos.

E foi assim, que Elinys agora se encontrava em Bravos. Ela não tinha nenhuma noticia de seu pai, nem ao menos sabia se ele estava vivo, mas não podia desistir, ela viera ver Jaime e só iria embora dali depois que o encontrasse.

As procuras não foram fáceis, ela havia se hospedado em uma pensão pulguenta e barata em Porto Purpura. Encontrava-se ali há quase duas semanas, e começava a ficar preocupada com o dinheiro. Passava quase todas as noites a Porto Feliz, lá se alimentava e ouvia as histórias, tinha ouvidos atentos a qualquer possível noticia sobre um homem de mão de ouro. Ela já havia perguntado a todas as prostitutas dali, mas elas sempre juravam que nunca tinham visto homem como ela descrevera.

– De novo aqui, Garota. - Meralyn, a prostituta mais velha dali disse.

– Preciso comer em algum lugar afinal.

– E escolhe fazer isso em um bordel - ela disse soltando uma sonora risada. Elinys havia passado a gostar da mulher, de certa forma lembrava a sua mãe, não na forma de se vestir, falar e portar-se, a mãe ficaria horrorizada em ser comparada com uma prostituta, mas Meralyn lembrava a mãe nos atos, na forma cuidadosa e carinhosa que a tratava e alisava seus cabelos.

– Aqui é mais barato, sem falar que vêm todos os tipos de pessoas, portanto posso ficar a par das noticias.

– Ainda procurando aquele homem?

– Sim.

Meralyn dera um triste olhar a menina e disse para que não desistisse. Ia se virando para voltar ao Balcão quando olhou para Elinys e disse.

– Já disse para não sair armada a noite, criança. Isso é o mesmo que um convite para duelo.

Esse era outro prazer que Elinys havia adquirido. Duelos.

Elinys descobriu no primeiro dia na cidade que roupas escuras que ela usava eram terminantemente proibidas, já que ali, só os que podem usa-las são os ricos e poderosos. Então sempre que avistavam-na acabava por ser desafiada a duelar. Encoberta pela capa Elinys se divertia cruzando espadas. No pouco tempo em que estava em na cidade Bravossi ela adquiriu uma tremenda popularidade, diversos tipos de homens iam desafia todas as noites.

Elinys nunca havia perdido independente de com quantos ela lutasse, a mãe havia ensinado bem e ela sentia um prazer único na luta. Sua mente era livrada de qualquer preocupação, quando ela fazia a dança das espadas tudo o que importava era ela, a Cumpridora de Promessas, o suor e o som da batida do aço contra o aço.

Depois de terminar sua refeição e ficar mais um tempo no bordel ouvindo as histórias, levantou-se colocou o dinheiro na mesa e saiu.

Encostado na parede de fora havia um homem. Era alto e parecia forte, porem nada mais podia dizer, já que, assim como ela, seu rosto era encoberto pela capa.

– É você? - ele disse. - A Garota que anda derrotando todos pela região?

A voz do desconhecido tinha um leve tom zombeteiro.

– E se for? Veio me desafiar?

– Pode ser divertido. Soube que é boa. Mas tomando pela sua voz não passa de uma criança.

– Não me subestime, homens melhores já o fizeram e todos não tiveram um final tão feliz. - a voz dela também havia assumido o tom de escarnio do homem.

Uma excitação cresceu em seu peito. Não sabia quem era o homem parado a sua frente, mas sabia que era bom.

Ele sacou a espada, e supreendentemente, com a mão esquerda.

Ela fez o mesmo, mas assim que sacou Cumpridora de Promessas, o homem veio para cima dela com tal violência que mal pode desviar.

– Onde conseguiu isso? - gritou ele. - Onde consegui essa espada?

Não houve tempo para resposta, ela só podia desviar, o homem a ataca sem brecha para o contra-ataque.

– ME RESPONDA.

O golpe veio certeiro, ela não viu como chegou, apenas sentiu o sangue quente escorrer peça lateral de suas costelas, e ela sendo tacada no chão.

Ele se afastou alguns passos, pegando a espada com a cabeça de leão entalhada. Olhou-a por algum tempo antes de dirigir o olhar a garota no chão.

– Vou perguntar de novo, onde conseguiu está espada.

– Minha mãe me deu.

– Quem é sua mãe?

Agora que ele estava mais próximo a ela, a garota podia ver perfeitamente bem o semblante do homem a sua frente, olhos verdes, cabelos loiros rosto bonito, porem cansado, e um gancho de ferro no lugar onde deveria estar sua mão direita, e então a compreensão invadindo-a.

– Você deveria mais que ninguém saber quem é minha mãe. - disse deixando o capuz cair.

O rosto do homem se retorceu em uma expressão de espanto.

– Brienne... - ele sussurrou.

– Sou Elinys. Finalmente te encontrei Jaime Lannister. - Disse com um sorriso zombeteiro, um sorriso que fez Jaime se lembrar dele mesmo. – Como vai, papai.



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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler :3



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