LEIAM AS NOTAS (TODAS)

Acordei algum tempo depois, eram 11:20. Até que eu consegui dormir bem, né? Olhei para o lado a procura daquele anjin....Opá, para de falar essas coisas, Julie, lembra da aposta, você não pode perder! Enfim, o Justin não estava lá. Fiquei decepcionada, confesso. Ok, eu preciso realmente me esforçar e ignorar o Justin.
Resolvi ir tomar um banho, e assim o fiz. Quando acabei desci, e vi Justin, Pattie e minha mãe conversando na sala. Justin estava no celular.
– Ok, te encontro lá em 10 minutos....Tá bom, tá bom... Caramba, eu já não disse que te encontra lá, Selena? Uhmm, tchau.

Selena. Ah que ótimo. Eu já disse que adoro a Selena? Claro que eu não disse, por que eu não adoro a Selena. Na verdade, eu a odeio. E não é só porque ele namora ou seja lá o que ela tem com o Justin, é desde sempre. Sei que é errado odiar alguém sem nem conhecer, mas eu não vou com a cara dela de modo algum!

– Oi, gente! falei me aproximando deles mostrando o meu mais belo sorriso.

– Olá, filha. minha mãe me deu um abraço. Não liga, ela é assim.

– Tudo bem, tia? falei dando um beijo na bochecha da tia Pattie.

– Tudo, querida, e você?

– Tô ótima. respondi sorrindo. Falava com o Justin, ou não? Em uns 4 segundos pensando, o Justin tomou uma iniciativa e veio falar comigo.

– Bom dia, Julie. - ele disse.

– Bom dia, Justin. respondi. Me sentei ao lado da minha mãe e liguei a televisão, estava passando Bob Esponja. Amo, amo, amo e amo. Eu cantava/gritava/falava, seja lá a definição que melhor se encaixe. Quando acabou a musiquinha olhei para eles e percebi que eles me olhavam com uma cara do tipo. Qual o problema dela?

– Que foi, gente? basta isso e eles começaram a rir. Essa gente...

– Enfim mãe, tenho que sair, ok? A Selena tá pirando por causa de alguma reportagem aí, e ela disse que precisamos nos ver e essas coisas.

– Tudo bem, filho.

– Não sei se volto pro almoço. Beijos, te amo. ele disse dando um beijo na testa da Pattie e a abraçando com um braço. Fofinhos, apenas.

– Tchau, gente.

– Tchau. eu e minha mãe dissemos juntas.

– Mãe, vou lá na casa do Carlos, tá bom?

– Tá. Na hora do almoço você volta, hein?

– Pode deixar. Tchau pessoas, beijos. elas deram tchau, e lá fui eu em direção a casa do Carlos.

Justin estava tirando o carro da garagem e me chamou, assim, fui lá falar com ele.

– Ei, Justin!

– Oi, Julie.

– Então..?

– Hm, eu... eu não sei como falar isso, mas... ele estava totalmente enrolado, e logo eu percebi o porquê. Deveria ser sobre o beijo.

– É sobre o que aconteceu ontem? - perguntei.

– Hmm, sim.. - ele respondeu sem graça.

– Esquece. Não se preocupa não, ninguém vai saber disso. Juro. - Claro que eu não iria contar pra ninguém. Primeiro, ninguém acreditaria. Segundo, o que eu iria ganhar com isso? Pois é, nada.

– Ah, então tá. E bem, não é que eu não tenha gostada, mas... você sabe, tem a Selena, e tal. - ele se embolou, novamente.

– Não se preocupa com isso. Finge que nem aconteceu, ok?

– Ok. Agora eu tenho que ir, quer uma carona?

– Oh não, eu só vou pra casa do Carlos.

– O Carlos... ah sim. - Ele acenou, e saiu. E eu fui em direção a casa do Carlos. Bem, a parte do que eu não iria contar pra ninguém só é verdade em partes. Eu iria contar ao Carlos, ele é meu amigo agora, talvez o meu melhor amigo.

Toquei a campainha e o Enrique atendeu.

– Oie, Enrique. BOM DIA! – falei animada, por incrível que pareça, eu estava realmente animada.

– Que animação, hein? ele riu. Bom dia, Julie. Quer falar com o Carlos?

– Sim, se possível. - sorri.

– Ele ainda está dormindo, se quiser acordá-lo, eu deixo. - Ele falou divertido e dei um gargalhada. Entendi o porquê da minha mãe está caidinha por ele. Ele tem um sorriso lindo, se não fosse tão velho eu pegava. Ok, brincadeira. E não, minha mãe não disse que está gostando dele, mas isso se nota.

– Obá! Eu vou adorar. falei rindo, e ele me cedeu passagem para que eu entrasse.

– Pode ir, acho que você já sabe o caminho. ele riu, e eu assenti.

Subi as escadas e abri devagar a porta do seu quarto. Lá estava meu mais novo melhor amigo, que só pra constar era um gato, e assim como o Justin, parecia até um anjinho dormindo. Como esses garotos conseguem ser tão fofos?

Encostei a porta e fui até ele, ele tinha um sorriso no rosto. Tive vontade de beijá-lo, sério. O Carlos é muito fofo, mesmo, mesmo!!!!! Passei a mão pelos seus cabelos, ok, chega de momento fofinho. Peguei um travesseiro que tinha no chão, contei até 3 e gritei já. Comecei a bater com o travesseiro nele.

– Ah, socorro! Socorro. - Ele começou a gritar. Eu continuei o batendo mas não por muito tempo, não aguentei. Me joguei em sua cama e comecei a rir, parecia que eu ia passar mal de tanto rir.

– JULIE!– ele gritou

– Oi. - ele agora estava descoberto e vi que ele estava de cueca. Puta que merda, acho que eu não deveria estar aqui, era melhor ter esperado ele acordar. Bem, eu sei que ele é meu amigo, mas ele continua sendo um menino. Ao perceber que eu tinha visto que ele estava de cueca, ele se tapou e sorriu sem graça.

– Uhm, desculpa. Acho que deveria ter esperado você acordar.

– Ah não, tá tudo bem.

– Então, vou descer. Quando terminar de se arrumar, me chama, tá? - ele assentiu. Desci e fiquei conversando com o Enrique, fofíssimos demais, minha gente! E cara, ele é O palhaço, sério. Contou umas mil piadas.

– Estão se divertindo sem mim, é? - Carlos falou por trás de mim. Enquanto eu e o tio Rick - estou íntima, com licença u_u– morríamos de rir de mais alguma piada que ele havia contado.

– Ei, você demorou! - Fiz uma carinha triste, e ele me abraçou. Ok, é OFICIAL, tenho o melhor amigo da história dos melhores amigos!

– Desculpa, princesa. ele disse sorrindo. - Awww, fofinho! - pensei;

– Já vi que estou sobrando. - O Rick disse divertido.

– Seu bobo! Nós somos amigos, só isso! Né, Carlos? - falei rindo, e ouvi o Carlos falar algo como 'uhum.'

– Sei, sei. Mas então, não vai comer nada, filho?

– Não, pai. Tenho coisas melhores a fazer, né Ju? - morta, apenas.

– Eu sabia, só olhem o que vocês fazem, hein? - o Rick disse, e tenho certeza que eu estava mais vermelha o possível.

– Carlos, já pode parar, tá? - falei olhando para o chão.

– To bricando, linda. Olha só pai, ela ficou toda vermelhinha, que fofa.- ele deu uma gargalhada gostosa. - E tem alguém ficando mais vermelha. - Esse alguém era eu, claro.

– Chega, chega. Vamos subir, tenho que te contar um negócio.

– Opá, segredos. Adoro! - o Rick disse debochado já subido na nossa frente.

– Então, CARLOS... - falei divertida.

– Poxa, magoo. - ele fez uma cara do gato do sherek, mortinha.

– Vai lá em casa que minha mãe te alegra rapidinho. - Subi as escadas morrendo de rir junto com o Carlos que também ria. E o Rick ficou com uma cara de pateta lá.

Entramos no quarto do Carlos e a cama estava arrumada.

– Vejo que alguém preferiu arrumar a cama e me deixou lá embaixo esperando, né?

– Ah desculpa, Ju. É que meu pai me dá bronca se eu não arrumar meu quarto, e tals.

– SÉRIO?

– Sim. - ele sorriu de canto com vergonha, conclui.

– Então assim, sim.

– E o que você tem para me contar? - ele disse e logo me empurrou na cama.

– Ah é? Acha que é assim, me empurra e fica por isso? - falei ao ver ele se sentando calmamente na cama.

– Sim (?) - ele sorriu convencido.

– Claro que não! GUERRAAAAAAAAAAAA. - Pulei em cima dele, e comecei a soca-lo com uma mão, e com a outra bater nele com a almofada que estava em cima da cama.

– Isso não é nada, minha linda. Olha o que eu posso fazer. - Ele começou a fazer cócegas em mim, eu odeio isso. Sério. Comecei a rir descontroladamente, e cai no chão, ele caiu em cima de mim e começou a se aproximar de mim.

Nossa que legal, era só o que me faltava, meu novo melhor amigo e eu estamos prestes a nos beijar.

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