Meu Bônus Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 81
Nerf


Notas iniciais do capítulo

Atenção, atenção: HOJE É O MEU ANIVERSÁRIO!

Gostaria de compartilhar com vocês que aceito reviews de presente. Programei esse capítulo para hoje, porque queria que vocês se divertissem também! Espero estar contribuindo para alegrar o dia de vocês, seus lindos.

Quanto ao atraso, eu resolvi não postar toda semana, porque a fic está bem, bem próxima de acabar. Então estou enrolando um pouquinho, com muita pena.
No entanto, como a boa descontrolada que eu sou, estou pensando em fazer mais fics com Alice e Ares e Apolo e todo mundo. Sim, não vivo sem meus bebês.

Mas vamos logo para esse capítulo maravilhoso, sim?

Boa leitura!



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POV ARES

 

Deitado na cama, ainda sentia todo o meu corpo doer. Praguejei baixinho, amaldiçoando Ártemis e suas malditas caçadoras por saberem lutar tão bem.

Alice ainda não tinha voltado de sua ida ao banheiro, mas eu não sabia ao certo quanto tempo tinha passado. Perguntei-me se a garota da guerra tinha desmaiado no corredor e nenhum de seus parentes mortais tinha percebido. A ideia me assustou, e comecei a me mover para levantar da cama.

Nesse momento, a porta do quarto se abriu. Olhei para o garotinho e corria os olhos pelo cômodo, buscando alguém, até por fim me encontrar.

— Onde está a Alice? — Perguntou ele, segurando um prato — Eu trouxe o almoço dela.

— Banheiro. — Respondi.

Thomas assentiu com a cabeça e foi em passos cuidados até a cama, não querendo tropeçar de derrubar a comida no chão. Colocou o que eu percebi ser sopa na mesinha de cabeceira e depois olhou para mim com seus grandes olhos castanhos.

— Tá olhando o quê, garoto?

— Você perdeu um dente. — Anunciou ele e depois deu uma risada — E seu rosto está feio.

— E o seu rosto sempre foi feio. — Rebati.

— Eu sou mais bonito que você! — Reclamou fazendo careta.

— Não é isso que a Alice acha. — Falei implicante — Sua namorada gosta mais de mim.

— Minha namorada te deu uma surra! — Exclamou, irritado. Ergui as sobrancelhas.

— Ártemis? — Gargalhei e senti uma pontada de dor nas costelas — Argh! Maldita, Ártemis!

Thomas bateu os dois pés no chão.

— Ártemis é uma deusa! O pai da Alice me contou que ela é dona da lua, e que é muito valente! — Falou e apontou para mim — Não fale mal dela, ou ela vai te matar!

— Me matar? — Ri da ideia e neguei com a cabeça — Criança, ninguém pode me matar. Ártemis pode ser dona da lua, mas eu também sou um deus. Aquela pirralha não conseguiria me destruir nem se quisesse muito.

Thomas estreitou os olhos para mim.

Você é um deus? — Perguntou duvidoso — Não acredito. Acho que você está mentindo.

— Eu sou Ares, deus da guerra. — Declarei com uma voz grossa e pesada — Filho de Zeus e Hera, senhor da destruição, da violência, do sangue e das brigas.

Thomas ergueu as sobrancelhas, surpreso, e eu sorri triunfante.

— Então você é mau? — Perguntou Thomas, confuso. Franzi o cenho.

— Mau?

— Você é o vilão.

— Eu não sou um vilão. — Neguei e depois parei para pensar no assunto — Bem, acho que depende do ponto de vista. Não sei. Eu sou só eu, não tem esse negócio de vilão e mocinho.

— Mas você é o deus da guerra e das brigas. — Insistiu ele, pensando alto no assunto — E essas coisas são ruins, então você é ruim. Você é um vilão.

— Olha, não é assim que o mundo funciona, tá bom? As coisas não são tão simples assim quando falamos de bem e mal, ou preto e branco, ou 8 e 80. — Reclamei incomodado, e tentei pensar em uma forma de ser didático com aquela criança — Você nunca viu Guerra dos Tronos?

— Eu tenho 10 anos. — Respondeu.

— Ah.

Cocei a cabeça.

— O ponto é, ninguém é bom ou mau. Somos todos bons e maus, entendeu? — Falei e ele inclinou a cabeça de lado, ainda confuso — Brigas nem sempre são ruins. Você já brigou com alguém que estava fazendo bullying com você?

— Já. O Matthew Parks roubava meu lanche. — Contou — Aí eu empurrei ele do escorrega e ele bateu de cara na areia.

— E ele continuou roubando seu lanche depois disso?

— Não. — Respondeu com o cenho franzido.

— Então a briga foi uma coisa boa, não foi? — Sorri para ele, e Thomas piscou os olhos.

— Foi. — Concordou, mas depois franziu o cenho — Mas eu fiquei de castigo depois.

— Acontece. — Desdenhei com a mão — Mas deu para entender?

Thomas assentiu com a cabeça. Achei que ele iria embora, por isso deitei de novo na cama, esticando as costas e tentando relaxar. No entanto, a criança pulou em cima de mim, sentando em cima de minha barriga. Gemi de dor e trinquei os dentes olhando para ele.

— Você tem um superpoder? — Perguntou com os olhos brilhando.

— Eu sou um deus. — Repeti como se fosse óbvio, mas vi que Thomas queria mais detalhes — Sim, eu sou super–forte. Forte o suficiente para jogar você daquela janela com uma mão só, se continuar a testar minha paciência.

Thomas ergueu os braços sorrindo, como se esperasse que eu realmente fizesse isso.

— Você entende que vai morrer se eu fizer isso, não é?

— Mas se eu morrer, você pode me trazer de volta, não? — Perguntou com inocência suficiente para fazer meu coração se apertar.

— Eu não pude trazer Alice, porque acha que eu traria você? Eu nem mesmo estava lá na hora certa. — Respondi amargo — Não vamos testar, entendeu? Chega de experiências com morte.

Thomas desceu de cima de mim e saiu correndo escadas abaixo. Achei que não voltaria, o que era um alívio. A última coisa que eu precisava era ter que dar uma de babá para um adorador de Ártemis, enquanto Alice estava longe.

Estava quase cochilando quando algo acertou meu rosto com força.

— Argh! — Grunhi com raiva — Que merda…?!

— Ih, você falou palavrão! — Exclamou Thomas apontando para mim. Olhei para aquela criança insuportável, e vi que apontava uma arma NERF na minha direção.

Não é possível, pensei com raiva. Como lidar com crianças? Como as mães dos meus filhos fazem isso, pelo amor de Zeus?

Thomas correu na minha direção e me preparei para que ele pulasse em cima de mim novamente. Como esperava, o garoto sentou na minha barriga, e riu para mim como se tudo fosse uma grande brincadeira.

— Olha, eu também tenho um dente a menos. — Falou abrindo a boca e mostrando um espaço vazio no final da fileira de dentes. Gemi.

— Adorável. — Falei vendo-o limpar o dedo babado na bermuda — Agora desce de cima de mim. A única pessoa que eu gosto no meu colo, é a sua prima.

— Você disse que é o deus da guerra! — Repetiu em uma voz aguda e tipicamente irritante de criança — Meu pai não deixa eu jogar os jogos de guerra dele, mas ele me deu isso de presente de aniversário ano passado!

Thomas colocou uma arma NERF na frente do meu rosto, perto demais para que eu pudesse enxergar. Afastei-a com irritação e revirei os olhos.

— E daí? Eu não sou o seu pai. — Resmunguei.

— Vamos brincar! — Pediu quicando de animação. A cada pulo, minha costela quebrada me apunhalava com brutalidade — Vamos, vamos, vamos!

— Tá bom! — Exclamei em agonia. Joguei Thomas para fora da cama, e me coloquei sentado, vendo estrelas de dor. Respirei com dificuldade e olhei para ele, que me esperava com expectativa — Deixa eu ver esse troço.

Thomas me deu a arma maior e admirei-a. Habituado, coloquei uma bala de borracha, puxei a parte superior da arma para trás, e mirei em um porta-retrato de Will segurando Alice quando bebê. Atirei derrubando-o na escravinha, e olhei para o garoto.

— Uau! — Exclamou — Sua mira é muito boa!

Peguei mais uma bala, sem conseguir evitar um sorriso. Thomas pegou a pistola que trouxe para si mesmo, e foi para o outro lado do quarto. Armou sua própria arma e apontou para mim.

— Guerra! — Gritou para mim — Cada um atira uma vez!

Atirei prontamente no meio da testa dele e ri quando Thomas se assustou, passando a mão pelo lugar machucado. Apontou para mim, enquanto eu recarregava, e tentou me acertar. Passou longe de mim, bateu na parede e caiu na cama.

Apontei para ele com uma mão só e atirei acertando seu peito. Thomas abriu a boca chocado com a forma como era fácil para mim acertá-lo. O garoto atirou novamente, mas passou muito acima da minha cabeça.

— Esse é o seu melhor, franguinho? — Zombei preparando outra bala. Percebi que Apolo estava subindo as escadas para o quarto, e me detive até que o deus do sol entrasse na minha mira. Acertei-o no olho, no instante em que sua cabeça apareceu, e Thomas gargalhou — Ops. Foi sem querer.

Xingando, Apolo passou a mão pelo olho e depois olhou para a bala que segurava na mão.

— Você é ridículo, sabia disso? — Rosnou para mim, irritado. Ri para ele erguendo minha arma em rendição. Apolo olhou para Thomas, que preparava a própria arma para tentar de novo — Dá isso para mim, garoto.

Tomou da mão da criança, e virou para mim acertando minha costela. Gemi xingando-o em retorno, e Apolo sorriu sádico.

— Então Alice não estava exagerando quando disse que minha irmã quebrou a sua costela. Esse dente faltando também está maravilhoso. — Falou com divertimento. Atirou outra bala na minha testa, e ergui meu dedo do meio para ele e sua maldita mira infalível — É melhor ser uma dama comigo, Ares, ou vou mudar de ideia quanto curar você.

Abri a boca para responder a ele quem era a dama ali, mas Thomas me interrompeu.

— Você está trapaceando! — Exclamou Thomas tentando pegar a arma da mão de Apolo — As regras são um de cada vez! Não pode atirar duas vezes seguidas.

Apolo ergueu uma sobrancelha para a criança, e eu assenti com a cabeça.

— Está certo, existem regras, Thomas. Mas Apolo não segue elas. — Falei depois acertei outro tiro na barriga do deus do sol — Principalmente e regra de não cobiçar a mulher dos outros.

O queixo dele caiu para mim.

Você está falando isso para mim? — Perguntou com raiva e pasmo — Você roubou Alice de mim, seu miserável! Se tem uma regra que você deveria seguir era não fazer sexo com mulheres comprometidas!

— Uhhh! — Exclamou Thomas surpreso — Você não pode falar sobre isso! Meus pais dizem que é um assunto de adultos!

Apolo rolou os olhos, em cansaço.

— Seus pais devem passar tanto tempo naqueles malditos celulares, que não devem nem saber mais o que é sexo. — Resmungou.

— A culpa não é minha se Alice prefere a mim. — Falei dando de ombros — Nem todos caem de amores pelo seu belo rostinho, Apolo.

Ele se aproximou de mim e colocou a mão em cima das minhas costelas, fazendo-me gemer de dor. Apolo apertou ainda mais, fazendo pressão, e eu trinquei os dentes não querendo demonstrar o quanto aquilo estava insuportável.

Com um sorriso no rosto, ele falou como se estivesse tendo uma conversa comum.

— Eu tenho tanto orgulho da minha irmã. — Falou quase suspirando — Eu sempre gostei de ver Ártemis dando uma surra em homens como você, Ares.

— Vai se ferrar. — Rosnei.

— Eu mudei de ideia. — Falou soltando-me de repente — Não vou curar você. Alice pode até ficar chateada, mas como ela está no quarto debaixo, tudo que eu preciso fazer é mantê-la longe de você.

— Você não tente! — Rugi como um leão furioso.

Apolo não se apavorou. Tentei levantar da cama, mas um barulho chamou nossa atenção. Eu e Apolo procuramos de onde vinha, até encontramos a fonte: a sopa na cabeceira da cama. Esticamos os rostos e conferimos, vendo a imagem de Scott entre cubinhos de cenoura boiando.

Ah, deu certo. — Sorriu o filho de Hefesto. Bufei pesadamente.

— E eu achei que não poderia piorar. — Resmunguei.

O que aconteceu com seu rosto? — Scott olhava para mim como se visse um fantasma.

— O mesmo que vai acontecer com você se não se mandar, Collins. — Ameacei.

Calma! Eu venho em paz. — Disse fazendo o sinal com a mão.

— Alice não está podendo falar agora, lamento. — Dispensou Apolo.

Não quero falar com Alice! Quero falar com vocês. — Falou apressadamente.

Nós dois nos entreolhamos, estranhando a situação. Não éramos as pessoas mais simpáticas quando se tratava de conversar com Scott, de forma que ficava bem claro o pouco de abertura que tinha para ele se dirigir a nós.

Nem eu nem Apolo gostávamos do primeiro namoradinho de Alice, mas tínhamos que tolerá-lo.

— Com a gente? — Repetiu Apolo como se não tivesse ouvido direito.

É. Uma conversar de homens. — Deu uma risada nervosa. Fiz uma careta.

— Se seu pai não conversou com você sobre a puberdade, não sou eu quem vai fazer isso.

Não é esse tipo de conversa. — Negou fazendo uma careta também — É uma conversa sobre, ahm, vocês sabem. Deuses e magia e coisas bem loucas.

— Coisas bem loucas. — Repetiu Apolo, respirando fundo. Ele sacudiu a cabeça, em grande decepção — O que Alice viu em você?

Onde está ela? — Perguntou, cauteloso.

— Morta. — Respondi, e Scott arregalou os olhos, congelado.

Está brincando, não é? — Riu de nervoso.

— Ela morreu, mas voltou. — Apolo lançou-me um olhar irritado — Agora está se recuperando junto com a mãe dela. Não vou te dar mais detalhes, essa sopa está com um cheiro enjoativo. Pula logo para o que importa.

Scott pareceu zonzo, mas percebeu que não conseguiria puxar mais assunto. Provavelmente sabia também que a qualquer minuto Íris, a deusa do arco-íris, cobraria uma tarifa extra pela ligação prolongada e ele não estava disposto a abrir mão dos dracmas.

O que vocês fazem com semideuses que vocês odeiam? — Perguntou.

— Aparentemente, eles viram meus vizinhos. — Lancei a indireta para ele, que foi ignorada.

— Eu gosto de atingi-los com uma flecha. Ou queimá-los vivos. — Ponderou Apolo.

— Atropelar com a minha moto. — Refleti sobre o assunto — Ou destruí-los com as minhas próprias mãos, e deixar um rastro de sangue.

Thomas estava tentando enxergar o que estávamos fazendo debruçados na sopa, mas não conseguia. O garoto sentou-se na beira da cama, e ficou ouvindo.

Bem, ahm, digamos que eu tenha recusado uma missão, porque estava um pouco ocupado. — Falou coçando a nuca. Um pedaço de vagem parou na testa dele — E digamos que essa divindade não gostou muito disso.

— Quem? — Perguntei.

— Hécate.

Eu e Apolo prendemos a respiração. Hécate podia ser uma deusa menor, mas não havia um só olimpiano que não temesse a sua magia negra. Olhamos para Scott, imaginando como seria seu enterro.

— O que ela fez?

Então, história engraçada. Lembra daquele coelho que eu trouxe para casa?

— O que Alice mandou você jogar fora, você não jogou, e ele teve vários filhotes? — Lembrou Apolo. Scott assentiu com a cabeça.

É esse mesmo. Acontece que eu achava que era só um coelho, mas… Bem, digamos que ela e os filhotes estão um tanto quanto fora de controle. — Comentou e tentou abrir espaço. Achei que veria algo de inacreditável, mas tudo que estava aparecendo era um espaço vazio.

— Não vejo nada.

É, exatamente. Eu dormi e eles comeram os móveis da sala. — Contou, tenso. Apolo arregalou os olhos e eu ri de nervoso — Estão comendo a casa toda, eu nem sabia que isso era possível. Como eu faço para eles pararem?

— Hécate mandou coelhos magicamente alterados para devorar a sua casa? — Disse Apolo assimilando a informação. Eu balancei a cabeça, incrédulo.

— Alice vai ficar louca. Ela vai matar você quando-

Apolo segurou meu braço e olhou para mim com um largo sorriso de felicidade. Demorei alguns segundos para entender a mensagem silenciosa que ele estava passando para mim, mas quando o fiz, sorri de volta sem se importar com o meu dente faltando.

Embora nós dois brigássemos por Alice, aquele era o momento certo para fazer uma aliança. Assenti com a cabeça em silêncio, concordando com a ideia dele, e Apolo assentiu em retorno. Olhamos de volta para Scott na sopa, e rimos.

— Poxa, Collins, parece que você está em uma situação e tanto, hein? — Comentei.

— É realmente um momento difícil. Você vai ter que se livrar desses coelhos, e ainda mobilhar a sala de novo, para Alice não perceber. — Disse Apolo, fingindo pena.

— E se ela perceber. — Estalei a língua — Acho que as coisas vão ficar feias. Já viu ela furiosa, não viu? Aquele sangue nos olhos, aqueles punhos de ferro. Hm-hm, vai ser uma briga e tanto.

Então vão me ajudar? — Perguntou esperançoso. Gargalhamos juntos.

— Não! — Respondemos em conjunto e acenamos para ele — Boa sorte, Pilgrim!

Encerramos a ligação de Íris e sentimos imensa satisfação.

— Menos um. — Declarei contente — Ah, vai ser maravilhoso quando ele finalmente morrer.

— Você ainda está com dor? — Perguntou Apolo, amigável. Sorri para ele assenti com a cabeça, esperando que me ajudasse. Porém, tudo que ele fez foi balançar a cabeça — Que pena.

Saiu do quarto sem olhar para trás.

Maldito.

 

 


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Notas finais do capítulo

Quem estava com saudades do Scott levanta a mão!
Pena que ele tá encrencado, coitado. Mas vamos ver como ela saí dessa.

Espero que tenham gostado! Vejo vocês no próximo capítulo!



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