Meu Bônus Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 58
Coisas que não queremos dizer, mas dizemos por estarmos de cabeça quente


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar terça, mas achei legal dar um dia a mais para as pessoas lerem o último capítulo.
Espero que tenham sentido saudade, mesmo nesse curto período de tempo entre as postagens.
Boa leitura, pessoal!



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POV Ares

Alice desceu as escadas indo direto para a cozinha, mas eu resolvi não segui-la. Ao invés disso, resolvi acordar Apolo para que ele também pudesse se divertir com a cena. Assim que entrei em seu quarto, no entanto, ele já estava acordado. O miserável estava deitado só de cueca em uma pose sensual e com aquele sorriso maldoso no rosto.

– Que bom que você che... Ah. É você. – Ele revirou os olhos e colocou-se sentado.

– Estava esperando outra pessoa, é? – Perguntei irritado.

– A minha musa.

– A minha garota da guerra.

– Garota da guerra nem é uma posição de verdade. Você inventou essa porcaria. – Ele revirou os olhos.

– Se eu inventei, agora existe. – Rebati fechando a porta – E você acha mesmo que ela ia cair por você só porque está de cueca?

– Eu não queria me gabar, mas as garotas costumam ter dificuldade de recusar esse corpão aqui. – Disse apontando para si mesmo com um sorriso de satisfação. Foi a minha vez de revirar os olhos – Você quer que eu conte o que nós dois fizemos ontem de noite?

– Ela já disse que não fizeram nada. – Respondi cruzando os braços.

– Ah. Ela te disse? – Ele prendeu o riso – Claro. É. Não fizemos nada mesmo.

– Para com isso. Você só quer me deixar com raiva, mas isso não vai acontecer. Eu acredito nela. A gente tem essa coisa de confiança que nem os casais têm. – Respondi com firmeza. Ele olhou para mim.

– Claro. Porque ela nunca mentiu para você. – Assentiu ele devagar.

Eu avancei contra ele e parei logo na sua frente.

– Não aconteceu nada. – Repeti devagar.

– Se você diz. – Respondeu também devagar.

– Escuta aqui...! – A porta se abriu. Alice olhou para dentro pronta para falar alguma coisa, quando nos viu. Nós dois paramos para reparar em como estávamos. Apolo estava sentado de cueca na cama, e eu bem na sua frente com o rosto bem próximo do dele.

Olhamos para Alice, que resolveu que a melhor coisa a fazer era fechar a porta e ir embora.

– Não aconteceu...! Nada. – Apolo tentou dizer apontando para nós dois, mas ela já tinha ido embora – Ares, saí de perto de mim.

Mas que droga! Por que isso sempre acontece?! – Exclamei com raiva. Ele se colocou de pé e foi vestindo as calças.

– O que você queria fazer aqui? Fala logo e se manda! – Falou bufando.

– Eu ia contar que Hermes dormiu com a mãe dela, e ela descobriu. Aí agora vai ter sangue. – Apolo parou de abotoar as calças e olhou para mim um tanto surpreso.

– O quê? – Perguntou surpreso – Eles não sabem trancar a porta?

– Não, foi de manhã. A mãe dela estava saindo do quarto ainda abotoando a camisa, e as roupas estavam todas espalhadas pelo chão. – Não consegui deixar de rir.

– Isso é meio trágico. Não ria. – Falou prendendo o riso também – Imagina ver seus pais...? Argh.

– Zeus e Leto? – Prendi o riso imaginando a cena.

– Hera e Zeus? – Rebateu ele, e foi tomado por um choque. Ele tinha razão, não era tão engraçado assim.

– Mas o ponto é que vai acontecer uma briga pela cama. Ela quer expulsar Hermes do quarto, e eu estou te convidando para ver isso. – Disse indo até a porta.

– Isso não é um pouco exagerado? Como ela vai tirar Hermes de lá? Não tem como ir contra a vontade de um de nós. – Apolo falou negando com a cabeça. Nós dois abrimos a porta no exato minuto que Alice entrou no quarto de novo.

Apolo fez um gesto com a mão e eu franzi o cenho.

– O que foi que você fez? – Perguntei.

– Congelei todos os parentes mortais. – Respondeu – Não vai ser bom ter um mortal no meio desses dois.

Você foi avisado! – Deu para ouvir a voz da Alice gritar do quarto. Depois um barulho que não reconheci e um grito estridente de Hermes.

Ah! Aaah! – Gritou e deu para ouvir um barulho surdo. Provavelmente ele caíra da cama – Eu vou matar você! Volta aqui! Não foge de mim, Alice Kelly!

Alice saiu do quarto e bateu a porta com força. Ela veio atravessando o corredor, enquanto eu e Apolo a olhávamos cada vez mais curiosos.

– O que você fez? – Perguntou Apolo. E foi quando ela passou por nós que vimos um balde vazio em sua mão. Eu comecei a rir demais.

– Você fez mesmo isso?! – Eu continuei rindo. Alice não parou para falar conosco, só continuou andando e desceu as escadas com uma expressão fechada. Logo depois, Hermes abriu a porta do quarto dela, e saiu tropeçando nos próprios pés, enquanto tentava puxar o zíper da calça.

Alice! – Gritou de novo, com o cabelo pingando deixando um rastro por onde ele passava – Quando eu pegar você...!

– Bom dia, dorminhoco. – Falei para implicar com um enorme sorriso na cara.

– Cala essa boca! – Respondeu com raiva. Apolo entrou na frente dele, e tentou não rir ao olhar para o seu rosto molhado.

– Pega leve com ela. Foi uma experiência traumática. – Comentou.

– Traumático vai ser o meu punho na sua cara se não sair da frente! – Gritou empurrando-o para o lado.

– Ih, acho que alguém acordou do lado errado da cama. – Comentei rindo ainda mais. Hermes desceu as escadas e nós dois fomos atrás cheios de curiosidade.

Alice tinha devolvido o balde na cozinha e estava no meio da sala. Hermes apontou para ela e gritou “você!”. Alice foi desviando, à medida que ele corria atrás dela.

– Me acordar com água fria?! Água fria?! Você ficou louca?! Vem aqui agora mesmo! – Exclamou tentando agarrá-la, mas Alice correu para trás do sofá.

– Eu tinha que ter jogado água fria ontem a noite! – Rebateu desviando dele mais uma vez.

– Eu vou te dar uma surra sua miserável...! – Ele bateu a canela na mesinha centro e praguejou em grego – Já chega! Você está de castigo pelo resto da sua vida, sua garotinha mimada!

– Oh, meus Deuses! Oh, meus Deuses, eu estou de castigo! – Falou fingindo estar chocada, e continuou provocando – Onde você vai me colocar para dormir agora, papai? No jardim?!

Debaixo da terra, sua insolente! – Ele se jogou para frente, mas Alice se esquivou – Você nunca mais vai ver os seus amigos! Nem que eu te tranque em casa e jogue a chave fora!

– Surpresa! Eu não tenho amigos! – Respondeu com irritação.

– É claro que você não tem amigos! Ninguém suporta você! – Respondeu. Eu arregalei os olhos. Aquilo ia render uma bela discussão.

– É porque minha personalidade tão cativante veio da sua parte da genética! – Exclamou de volta – Eu fico imaginando como a minha mãe se apaixonou por você!

– Porque diferente dos idiotas que você já namorou, eu sou um homem de verdade! – Replicou apontando para si mesmo.

Nossa! Você é tão bom! – Falou em sarcasmo.

– Foi exatamente isso que a sua mãe me disse ontem à noite. – Retrucou com um ar de triunfo.

– Uh. – Eu e Apolo fizemos. Aquele fora foi muito bom.

– Se você é tão bom assim, porque ela se casou com outro homem? – Retrucou. Eu e Apolo reagimos com outro “uh”. Aquilo estava ficando muito bom.

– Ela não teria se casado com outro homem se não fosse por um enorme imprevisto chamado Alice! – Retrucou ainda com mais raiva – Nós nem queríamos ter você!

– Ok, acho que isso está ficando um pouco pesado demais. – Comentou Apolo tentando fazer eles pararam.

– Deixa! Isso está divertido. – Eu o puxei para trás.

– E você acha que eu queria ter você como pai?! – Rebateu de volta – Eu era muito mais feliz antes de ver a sua cara!

– Você foi o maior erro que eu fiz na minha vida! – Retrucou.

– Não! O maior erro da sua vida foi ter nascido! – Rebateu.

– Tá bom! Todos nós dizemos coisas que não queremos dizer quando estamos de cabeça quente. Então vamos esfriar a cabeça e... – Eu comecei a rir do que Apolo estava falando.

– Esfriar a cabeça! – Ri ainda mais alto – Você...! Você disse esfriar a cabeça! E ele levou um banho de água fria!

Para o seu quarto! – Berrou ele para Alice.

– Eu vou para o meu quarto porque eu quero ir para o meu quarto! – Exclamou para ele.

– É por isso que nem mesmo o idiota do marido da sua mãe te aguenta! – Exclamou enquanto ela subia as escadas. Alice se virou uma última vez.

– Pelo menos ele é casado com ela! Você vai ficar sozinho para sempre! – Berrou de volta. Naquele ponto o rosto de Hermes já estava vermelho de tanta raiva.

– Saiba você ele nunca vai satisfazer os desejos da sua mãe como eu satisfaço! – Gritou para ela. Alice inclinou-se no corrimão da escada para olhá-lo direto nos olhos. O rosto dela também estava com vermelho, mas provavelmente de era metade vergonha metade raiva.

– Ah, é?! – Ela falou pensando no que dizer.

– É! – Exclamou ele de volta.

– Bom! Tenha isso na sua memória da próxima vez que estiver com a minha mãe: quando Ares e eu nos beijamos com vontade mesmo eu quase me engasgo com a língua dele!

Hermes acertou um soco no meu braço.

– Não beije a minha filha de língua, seu depravado! – Gritou com raiva e nojo.

– E quando Apolo me beijava, ele aproveitava e tocava nos meus seios! – Completou. Hermes deixou seu queixo cair. Apolo balançou a cabeça.

– Ela não precisava me envolver nisso... – Murmurou escondendo-se atrás de mim para Hermes esquecer sua existência.

Alice! – Exclamou ele em choque – Você acha que isso é comportamento de uma garota decente?! Ficar se engraçando por aí com esses pervertidos?! Será que não sabe se controlar?!

– Não, não consigo! Eu sou uma indecente que não consegue se controlar, e isso, papai, eu puxei da sua maldita genética! – Respondeu.

– Para o seu quarto já! E só saía de lá quando estiver na menopausa! – Gritou apontando para o andar de cima.

Alice bufou e subiu as escadas preocupando-se em pisar bem forte no chão para mostrar sua revolta. Hermes, por mais engraçado que aquilo poderia parecer no momento, inconscientemente marchou em passos fortes até o sofá também. Ele não sabia se sentava, ou se continuava marchando pelo resto da sala.

– Você é um pervertido mesmo, hein? – Comentei olhando para Apolo – Mal beijava a garota e já queria passar a mão?

– E você, senhor vou-engolir-seu-rosto? – Rebateu revirando os olhos.

– Vocês dois são doentes! – Reclamou Hermes com a cabeça quente – É a minha filha, imbecis! É pedir demais que tenham o mínimo de respeito?!

Quando eu achei que aquela situação não poderia melhor, eu e Apolo ouvimos passos vindo da escada. Viramos a cabeça achando que seria Alice, mas na verdade era Jenny. Ela esfregava os olhos como se estivesse saindo de um sono.

– Mas o que aconteceu aqui? – Perguntou olhando para nós três. Hermes virou-se para ela com raiva.

– Aconteceu aquela garota insuportável e petulante! – Respondeu. Jenny franziu o cenho, confusa por alguns instantes, mas depois entendeu.

– Alice? Isso tudo foram vocês dois discutindo? – Perguntou e Hermes confirmou – Qual é o seu problema?!

– Foi ela que começou, Jenny! – Exclamou que nem uma criança – Eu não fiz nada demais! Tinha que ver as coisas horríveis que ela falou!

– Que ela falou? – Disse Apolo olhando-o – Você disse que ela foi um erro, que ela não tem amigos porque ninguém suporta ela, que ela estragou tudo que você tinha com a Jennifer, que ela só namorou idiotas, o que não é verdade, porque eu sou um dos namorados dela, que...

O quê?! – Falou Jenny chocada – Você falou isso para a nossa filha?! – Jenny acertou um tapa na cabeça dele, que piscou os olhos em choque – Isso é tudo mentira, seu imbecil! Tem noção de como ela deve estar se sentindo agora?!

– Jenny...! Ela...! – Hermes bufou – Ela jogou água fria em mim enquanto eu ainda estava dormindo!

Ela tentou permanecer séria, mas acabou rindo. Hermes ficou ainda mais irritado.

– Isso não tem graça! É justamente por causa dessas suas reações ridículas que ela é desse jeito! – Exclamou enquanto ela continuava rindo – Se fosse você que tivesse levado um banho gelado, não estaria rindo!

– Ah, qual é? Você mereceu isso! – Exclamou para ele, ainda rindo – Eu disse que era a cama dela, você não ligou. Eu mandei guardar as roupas, você disse que estava frio demais e que estava com preguiça. Eu disse para acender a luz para eu guardar as roupas, você falou que ia cegar os seus olhos. Pelo menos com água fria você levantou da cama.

– Você está do lado dela?! – Reclamou ele.

– Hermes, você está com raiva da sua filha, ou de uma brincadeira da sua filha? – Quis saber cruzando os braços.

– Da minha filha! – Exclamou, mas depois franziu o cenho confuso – Da brincadeira? Tudo bem, eu não lembro porque eu estou com raiva. Eu só sei que estou com raiva, tá bom?! E tenho 90% de certeza que é dela. – Jenny ergueu uma sobrancelha e ele revirou os olhos – Tá bom, tá bom... 75% de certeza.

– Hermes. – Ela disse negando com a cabeça.

– 15% de certeza! Está feliz? – Reclamou jogando-se no sofá. Jenny virou para olhar para nós dois.

– Para onde a Alice foi? – Perguntou colocando as mãos na cintura.

– Procure e ache. Tenho cara que guia turístico? – Respondi, e ela estreitou os olhos para mim. Resolvi aproveitar a chance de implicar mais um pouco – Mas se quer uma dica, esse cômodo também é conhecido como covil do amor.

Ela respirou fundo.

– Um dia a minha filha vai acordar, olhar no espelho, e pensar “será que é essa a vida que eu quero para mim?”. E então ela vai tomar uma sábia decisão. – Disse e colocou a mão sobre meu ombro – E essa decisão vai se chamar Apolo.

Empurrei a mão dela para longe do meu ombro, e praticamente rosnei.

– Eu não tenho palavras para descrever meu amor por você, sábia sogra e namorada de Hermes. – Disse Apolo, emocionado.

– Poderia ser um amorzinho e ir conversar com ela para acalmá-la? Ela é cabeça dura que nem o pai ali. – Disse apontando para Hermes.

– Claro. – Ele assentiu em prontidão e subiu as escadas. Jenny olhou para Hermes e revirou os olhos.

– Levanta do sofá! – Exclamou – Você parece até um cachorro molhado!

– Isso foi ofensivo! – Rebateu, mas se levantou mesmo assim.

– Vamos ter uma conversinha sobre o que aconteceu aqui. – Disse, e eu resolvi pegar alguma coisa para comer. Aquilo ia demorar bastante.

POV Apolo

Eu abri a porta do quarto com cuidado para ver se Alice não estava destruindo tudo em um ataque de raiva. Ao invés disso, estava sentada em uma cadeira, de braços cruzados fitando a parede. Eu prendi o riso e ela olhou para mim com irritação.

– Desculpa, mas é que é tão engraçado ver você de castigo. – Disse negando com a cabeça.

– Vai embora. – Foi tudo o que falou.

– Eu só vim conversar. – Disse erguendo os braços em sinal de paz.

– Parece que eu quero conversar? – Rebateu com ainda mais raiva.

– Você realmente quis dizer todas aquelas coisas sobre o seu pai? – Alice desviou o rosto como se quisesse fugir do assunto – Digo, você acha mesmo que ele é um idiota que vai acabar sozinho para sempre, e que a sua mãe não suportar ele, e que seu padrasto é melhor pai?

Alice queria permanecer com raiva, mas acabou cedendo com um suspiro pesado.

– Não. – Ela descruzou os braços – Ele que começou isso tudo! Eu só queria deixar ele com raiva.

– Ele também não queria dizer todas aquelas coisas sobre você, então não precisa ficar magoada. – Comentei, e Alice assentiu como se aquilo não fosse novidade.

– Ah, eu sei. Não estou magoada. Se ele o que ele disse fosse verdade, ele não teria voltado 19 anos depois para ficar comigo. – Disse encolhendo os braços – Mas ele continua sendo um idiota e eu continuo com raiva.

– O que você quer com tudo isso? – Perguntei encostando-me casualmente na parede – Está com raiva do que ele fez, ou...?

– É claro que é com o que ele fez! Ele...! – Alice suspirou pesadamente de novo – Tá bom! Eu quero a cama, tudo bem?! É só isso! Ele roubou a porcaria da minha cama e me fez dormir no chão! Que tipo de egoísta miserável ele é?! E ainda por cima fez aquilo nela, como se fosse para marcar território. Argh!

Eu revirei os olhos, mas não pude conter um riso.

– Meu Deus, vocês são idênticos. – Deixei escapar – Ele provavelmente vai voltar aqui para falar com você depois, então seria legal se pedisse desculpas.

– Eu não vou pedir desculpas por nada! – Exclamou para mim – Ele é que tem que pedir desculpas! E o que é você agora? Algum psicólogo de Harward? Me deixa em paz!

– Você não tem jeito mesmo. – Murmurei. Movi minha mão e fiz o quarto inteiro ficar arrumado de novo. A cama tinha novos lençóis, as roupas espalhadas tinham desaparecido, e o chão não estava mais com a trilha que água que Hermes deixara ao sair correndo – Só pense nisso.

Alice cruzou os braços novamente.

– E nada de sobremesa para você! Sem vídeo games, computador e todas aquelas coisas tecnológicas, ouviu? E nada de sair com os namoradinhos nem ir a festinhas no meio da noite! – Fingi estar brigando com ela para implicar.

– Ah, se manda daqui! – Exclamou para mim. Eu ri, e não me movi de primeira. Ela apontou para a porta do quarto – Não ouviu? Sem namoradinhos. Vai embora!

– Então eu sou um namoradinho? – Perguntei sorrindo malicioso – Bem, já que seu pai não está olhando, a gente podia...

– Vai. Embora. – Repetiu se levantando da cadeira. Eu ri e resolvi obedecer dessa vez.

– É você que está perdendo!


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Guardem seus risos para o próximo capítulo, porque vai ser bem engraçado. Só adiantando, ele vai se chamar "Quem fica com a cama".
Espero pelo review de vocês, seus lindos!
Beijos.