The Lost Sister Of Harry Potter escrita por Vivi


Capítulo 7
Treinamento.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey, *me escondendo de avadas, crucios e pedradas* Sei que demorei, 1 mês na verdade, mas só recebi 3 comentários no capítulo anterior..
Podia aumentar consideravelmente esse número, já que tenho 18 leitores de 5 favoritos.. Por favor né gente, não cai o dedo, é só escrever um +, uma (: ou então, odiei, amei, posta mais, seilá.
Boa leitura (:



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No capítulo anterior...


“— É, é um duende. – disse Edward” [...]

“— É tudo seu. – sorriu Alice.”

Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro”.[...]

Agora...

2 SEMANAS DEPOIS.

Sapphire L. Potter Cullen.

Eu estava no banheiro, terminando de me arrumar quando Esme bateu na porta.

Querida, o Professor Dumbledore já está lhe esperando. Vamos!

Estou indo, mãe! – gritei de dentro do banheiro. – Só mais uns 5 minutinhos, é rapido.

Eu tinha lido bastante durante essas duas semanas e gostei muito de todo o mundo bruxo até agora.

Achei engraçado um fato sobre a queima de bruxas no século XVI, uma bruxa que gostava de ser ‘’ queimada’’, do livro História da Magia, de Batilda Bagshot.

“Os que não são bruxos (mais comumente conhecidos pelo nome de trouxas) tinham muito medo da magia na época medieval, mas não tinham muita capacidade para reconhecê-la. Nas raras ocasiões em que apanhavam um bruxo ou uma bruxa de verdade, a sentença de queimá-los na fogueira não produzia o menor efeito.O bruxo, ou bruxa, executava um Feitiço para Congelar Chamas e depois fingia gritar de dor, enquanto sentia uma cocegazinha suave e prazerosa. De fato, Wendelin a Esquisita gostava tanto de se queimada na fogueira que se deixou apanhar nada menos que 47 vezes, sob vários disfarces.”


E tinha outro livro esquisito, O Livro Monstruoso dos Monstros, da 3º Série, tinha boca e presas, e para abri-lo tinha que fazer carinho na criatura, imagine o quão esquisito isso é? Li todos os livros, e vi que tinham muitos feitiços, embora quisesse tentar, não poderia, pois o Estatuto de Sigilo proíbe o uso de Magia na frente de trouxas e existe uma lei que proíbe o uso da magia por menores. A exceção a regra será quando Dumbledore vier aqui, ele deu um jeitinho, e fez com que eu pudesse usar magia enquanto eu estiver com ele.

Terminei de me maquiar, desci as escadas e cheguei na sala de estar. Ah! Eu mencionei que meus pais compraram uma casa num bairro bem longe, igual a Forks, aqui em Londres? E que eles se mudaram para cá? E que Edward trouxe Bella consigo e que eles vão se casar? E que o casamento será daqui a quatro meses nas minhas férias de natal? Não? Bom, então você já sabe.

Minha família estava conversando com um homem alto, magro e muito velho, a julgar pelo prateado dos seus cabelos e sua barba, suficientemente longos para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastastava pelo chão e botas com saltos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia lua e o nariz muito comprito e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes.

Sapphire, este é Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts. – disse Rose apresentando-o.

Boa tarde Senhorita Potter, é um prazer conhecê-la. - disse Dumbledore levantando-se do sofá de onde estava sentado e estendendo-me sua mão.

 — Boa tarde Professor Dumbledore, é um prazer conhecê-lo também. – respondi cumprimentando-o.

Como estava comentando com sua família, sua casa é muito bonita. Bom... Vamos ao trabalho, vocês tem uma sala vazia ou um lugar aberto ao ar livre longe de olhos curiosos?

Ah, é muito gentil da sua parte, Professor. – comentei.

Temos um campo aberto atrás do riacho que passa atrás da casa, e também temos um estúdio de Ballet. Pode escolher o que preferir.  – respondeu Esme.

Então vamos ao campo, você se importa Sapphire? Temos muito que aprender. – perguntou Dumbledore.

Sem problemas. – respondi. – É por aqui. – falei saindo de casa e indo em direção aos fundos.

Creio eu... Que você tenha lido os livros, não? – perguntou o Diretor, quando estávamos atravessando a ponte que passa pelo riacho.

Assenti.

Então iremos começar por feitiços básicos. Que tal o Feitiço de Levitação?

Está bem, é só girar e sacudir né?

Basicamente isso, e claro, pronunciar corretamente. Repita comigo: Wing-gar-dium Levi-ô-sa. Isso. Agora faça o movimento com a varinha. Correto. – disse Dumbledore.

Depois de eu fazer os movimentos e pronunciar o feitiço, Dumbledore olhou ao redor e apontou para a pedra. Entendi que teria que levitá-la. Enrolei as mangas do meu casaco, ergui a varinha e disse:

Wingardium Leviosa!

A pedra ergueu-se do solo e pairou a mais de um metro acima de minha cabeça.

Ah, muito bem Srta. Potter! – exclamou o Professor Dumbledore, batendo palmas.

Depois de alguns minutos de treinamento com o feitiço de levitação, passamos para o Feitiço de Desarmamento.

Repita: Expelliarmus. Isso, agora o movimento com a varinha é curto, como se fosse uma cutucada. Perfeito. Vou lançar um feitiço em você, não se preocupe, não lhe fará nenhum dano. Tente me desarmar. - falou

Rictusempra.

Expelliarmus.

Falamos ao mesmo tempo e consegui desarmá-lo. Usei o Feitiço de Levitação que aprendi há pouco e devolvi a varinha dele.

Você está se saindo muito bem, parabéns. – falou o professor com aqueles olhos azuis penetrantes.

~

O tempo foi passado até chegar o fim de agosto. Durante esse tempo Dumbledore veio mais vezes e me ensinou muitos feitiços defensivos e alguns indispensáveis como Reparo, Alorromora, Lumos, Finite Incantatem, Colloportus, Episkey, Mobiliarbus, Incendio, Accio, Estupefaça, Enevarte, Deletrius¹, Engorgio, Reducto, Protego, Estupore, Diffindo, Expulso, Relaxo², Tergeo, Impedimenta, Reductio, Evanesco³, Silencio, Incarcerous, Flagrate e algumas azarações. Ainda ensinou-me um pouco de História da Magia, Transfiguração e Poções.

(N/A: Deletrius¹ é um feitiço usado por Amos Diggory, no Cálice de Fogo pág. 111, é um contra-feitiço para Prior Incantato que é um feitiço que mostra o último encantamento feito por uma varinha. Relaxo² é um feitiço para produzir faíscas, ele é mencionado na Pedra Filosofal, e no Cálice de Fogo. Evanesco³ é um feitiço que faz desaparecer coisas, usado muito por Snape para ‘limpar’ as poções de Harry e Neville, e também usado por Gui na Ordem da Fênix).


Dumbledore contou-me um pouco da situação de Harry no momento e do que ele já passou até o final do ano letivo passado em que Sirius havia morrido e esclareceu o que estava acontecendo no mundo bruxo com o retorno de Lord Voldemort. Remo Lupin, um grande amigo de meus pais nos tempos de Hogwarts, que por acaso é meu padrinho e um Lobisomem, já tinha vindo me visitar algumas vezes, viria nos buscar amanhã para levar-nos à Estação de King Cross e atravessar a barreira para pegar o Expresso de Hogwarts

- FlashBack ON.


Estava na sala assistindo TV e esperando o Professor Dumbledore chegar com seu convidado especial. Ele havia dito que eu gostaria da surpresa. Quando a campainha tocou corri para abri-la e gritei pra quem quer que estivesse ouvindo.


EU ABRO!


Quando abri a porta já pulei pra cima de Dumbledore e lhe dei um abraço beeeem apertado, é havíamos ficado íntimos, como pai e filha, porque com o Professor sinto que estou mais perto de meu irmão, afinal, Dumbledore era a única ligação que havia entre Harry e eu. Pedi para eles entrarem e ele apresentou-me ao homem ao seu lado. O estranho usava um conjunto de vestes de bruxo extremamente surradas e remendadas em vários lugares. Parecia doente e cansado. Embora fosse jovem, seus cabelos castanho-claros estavam salpicados de fios brancos.


Sapph, este é Remo Lupin, Remo, essa é Sapphire Potter.


Olá Sr. Lupin, é um prazer conhecê-lo. – adiantei-me para apertar suas mãos, mas ele não as estendeu de volta, foi quando olhei em seus olhos e eles estavam embargados, assim pude ver um misto de sentimentos, choque, confusão e... carinho? Ele puxou-me para um abraço apertado, e sem saber o que fazer abracei-o de volta.


Você não sabe o quanto esperei por isso Sapphire. – Sr. Lupin disse ainda abraçado a mim e continuou. — Você é a cara da sua mãe, os mesmos olhos verdes, os mesmos cabelos ruivos... Quanto tempo... A última vez que a vi... Você... Eu...  – ele tentava dizer alguma coisa, mas pelo jeito não estava conseguindo, então resolvi dar um empurrãozinho.


Hm, você...?


Eusouseupadrinho.  – disse-me num fôlego só.


Não entendi. – pressionei-o.


E-e-eu sou seu p-p-pad-drinho. Eu sou seu padrinho. – repetiu dessa vez coerentemente.


O-o que? Isso é... – fiquei sem palavras e ele olhou me desiludido pensando talvez que eu não gostara da surpresa. Olhei para Dumbledore e ele quase que imperceptivelmente acenou com a cabeça incentivando-me a falar algo.


Wow! Você é meu padrinho, isso é MARAVILHOSO! – gritei a última parte abraçando-o e ele abraçou-me de volta, agora com mais entusiasmo.


Vamos nos sentar, por favor, e me conte direito essa história. – disse encaminhando nos para a sala quando percebi que Dumbledore não nos acompanhara. Ele deve ter percebido minha hesitação e disse.


Sapphire, hoje não teremos aulas, tenho um compromisso importante, irei buscar Harry...


VOCÊ VAI TRAZER MEU IRMÃO AQUI? VOCÊ JÁ FALOU SOBRE MIM? AAAAH DUMBLEDORE, OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA! – interrompi Dumbledore.


Não, me desculpe por desapontá-la Sapph, mas irei levar Harry em uma entrevista para tentar recontratar um ex-professor que ensinava Poções em Hogwarts a voltar ao seu cargo, e depois levarei-o para A Toca, a casa dos Weasley. – disse-me com um tom de desculpas em sua voz.


Está tudo bem, ainda tem muito tempo para vê-lo, tenho que me preparar psicológicamente para esse encontro, vai que eu travo na hora? – tentei não deixar transparecer em minha voz o quão desapontada e desiludida eu estava, embora o que tenha falado era verdade em partes.


Vou acompanhar-lhe até a porta, nos vemos amanhã, mesmo horário? – perguntei a Dumbledore acompanhando-o até a saída.


Sim, boa-noite querida. – disse-me dando um beijo em minha testa.


Boa-noite professor. – disse quando ele já havia aparatado.


Voltei para a sala e Lupin estava olhando as fotos que haviam em cima da escrivaninha ao lado do sofá e na estante em que se encontrava a TV.


O Professor Dumbledore foi embora Sr. Lupin, ele disse que iria levar Harry na casa de um pessoa ai e depois pra casa dos Weasley. – falei.


Ora Sapphire, não precisa me chamar de Senhor, afinal, sou seu padrinho e não sou tão velho assim. Estou na flor da idade. – disse ele entre risos.


E como a pessoa em minha frente que está na flor da idade gosta de ser chamada? – perguntei aos risos.


Que tal... Remo, nada de senhor e muito menos Lupin. Está bem?


Ok.


Passamos horas conversando, ele contou  várias coisas sobre meus pais, minha mãe era uma garota muito inteligente, linda e muito séria, os garotos babavam por ela, meu pai era o garoto-problema, sempre causando confusões, minha mãe odiava-o, mas de tanto ele insistir para ela aceitar sair com ele, no último ano de Hogwarts, ela desistiu e deu uma chance a ele e começaram a sair...


Depois de algum tempo, Remo disse que teria que ir embora. Mas antes disse que tinha uma coisa importante para falar...


Sapphire, bom... Isso é bastante complicado e não sei se você irá me aceitar depois disso... – ele parou de falar por alguns minutos, aquele silêncio estava me corroendo por dentro e quando tomei fôlego para falar algo, ele continua.


Não se assuste ok? Sou o mesmo homem que você conheceu algumas horas atrás. Eu... – ele respirou fundo. -... sou um lobisomem Sapphire.


Eu prendi a respiração por alguns segundos e arregalei os olhos. Comecei a rir e ele me olhou estranho.


Você acha que eu não iria te aceitar? Olha onde eu moro, olha quem está ao meu redor, olha só a família que me criou! Eles são vampiros Remo, você acha que tenho medo? Não, a resposta pra essa pergunta é não. Escuta, não é um preconceito bobo que vai derrubar a primeira impressão que tive de você, sei que é uma pessoa boa, que não teve escolha, assim como minha família adotiva, mas aqui estão eles. Eles passaram por cima de todo esse preconceito bobo de, Ah, eu sou um monstro que não merece perdão e blá, blá. Viva Remo, não adianta ficar preso no seu sofrimento, no seu passado. Liberte-se, sei que nesse coração há alguém, e quero conhecê-la logo ouviu? – brinquei com ele depois de todo o sermão.


Nossa, mal nos conhecemos e você já sabe disso tudo? – perguntou arregalando os olhos.


Sou uma boa leitora, haha, aqui em casa tem que ser, porque sempre acontece alguma coisa, aprendi com os melhores, NÃO É EDDY? – gritei a última parte para Edward que estava no andar de cima com Bella ele deve ter ouvido, porque logo escutei sua risada.


E aí, vai me falar ou não quando conhecerei minha futura madrinha? – falei para quebrar o gelo acompanhando-o até a porta.


Em breve Sapph, em breve. – disse-me dando um beijo de boa noite em minha testa.


- FlashBack OFF.


De malas prontas, fui para a cama cedo porque tinha que acordar cedo para ir à Estação. Ainda fiquei imaginando como iria falar e agir com Harry, por alguns segundos o pânico e a insegurança me atingiram, e se Harry não gostasse de mim, e se ele não quisesse falar comigo? E se? Essas eram perguntas que só iriam ser respondidas daqui a algumas horas.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? NÃO RESPONDAM! KKK
Ok, quero muuuuuuuuuuuitos reviews, e recomendações ouviram?
REVIEWS, REVIEWS, REVIEWS!
Beeeesos ;*