The Lost Sister Of Harry Potter escrita por Vivi


Capítulo 8
Estação King Cross & Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey, tudo bem? Eu estou bem! #NinguemPerguntouMasOK, entãaaaaaao, hoje tem duas coisas que quero dizer, provavelmente tem mais, mas não me lembro aí vai:
1º: Queria agradecer a Lana_Carol. Obrigaaaaaaaada pela linda recomendação, viu amor? Nem sei se já te agradeci, sou muito esquecida, releve KKK Leitores e Leitoras, SIGAM O EXEMPLO DELA! #DiretaIndiretaKKK
2º: Bom, queria saber a opinião de vocês sobre os capítulos... Preferem pequeno com 1000 ou menos palavras, médio com 2000 palavras ou grande com 4000 ou mais palavras? (: Respondam nos comentários.
Por enquanto é só isso, se eu lembrar de mais alguma coisa posto no próximo capítulo.
Boa leitura!



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No capítulo anterior.

 “[..]Este é Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts.”

“— Ah, muito bem Srta. Potter!”

“— Sapph, este é Remo Lupin, Remo, essa é Sapphire Potter.”

“[...]Eu sou seu padrinho.”

“[...]Lobisomem.”

“E se? Essas eram perguntas que só iriam ser respondidas daqui a algumas horas.”

Agora...


Sapphire L. Potter Cullen.

Acordei com o despertador tocando às 7:15 da manhã, olhei pela janela e constatei que estava nublado, graças a Merlin – viu, já peguei alguns costumes bruxos – senão minha família não poderia ir à King Cross comigo. Levantei e fui fazer a higiene matinal e lavei bem os cabelos deixando-os sedosos e macios e me arrumei divinamente, afinal, não queria causar uma má impressão logo no primeiro dia né? Desci para tomar café e dei um beijo de bom dia em minha mãe. Esme havia preparado suco de laranja e Waffles, meus preferidos. Peguei a calda de chocolate e coloquei em cima, quando estava dando a primeira mordida, o resto da família desceu, Eddy, Jazz e Emm vinham com os meus malões e minha coruja, a linda Vanilla. Alice, Rose, e papai vinham gloriosos como sempre e Bella, bom, ela sempre será a Swan desastrada de sempre.

— Cuidado com minhas malas e minha coruja! – exclamei para os meninos, por pura diversão, porque eles são vampiros e não derrubariam nada se não quisessem.

— Mamãe, que horas Remo disse que passaria aqui para nos levar à King Cross? – perguntei à Esme.

— Bom, o trem sai às onze horas, ele disse que passaria aqui às 9:45am., porque até chegarmos lá e atravessarmos a barreira demoraria mais ou menos uma hora. – respondeu.

— Está bem, são 9:30am., vou subir e escovar os dentes. Já volto. – falei.

Subi rapidamente, escovei os dentes, retoquei o batom e dei uma checada no visual, ok estou parecendo uma patricinha agora!

— Querida, Lupin chegou! – Carlisle gritou do andar de baixo.

Dei uma última olhada no espelho, peguei minha bolsa e desci as escadas. Chegando lá, vi Remo e dei um abraço bem forte nele, não nos víamos há três dias, o que era muito, já que ele vinha todos os dias. Mas por “assuntos da Ordem” ele não pode vir. Esqueci de mencionar, a Ordem da Fênix é um grupo criado por Dumbledore de bruxos aliados contra os bruxos das trevas, no caso, Voldemort.

— Oi Remo! Como está Tonks? – perguntei.

Ninfadora Tonks é a garota que Remo gosta, e ela gosta dele também tenho certeza, mas nunca chame-a de Ninfadora, ela não gosta. Ele disse que eu tava doida para conhecê-la, o que não era mentira, mas era só uma desculpa pra ele me apresentar à ela. Ela é uma bruxa maravilhosa, um pouco atrapalhada, mas isso que a deixa mais legal, e o mais interessante disso tudo é que ela é uma Metamorfomaga, uma bruxa capaz de mudar as feições, e se disfarçar. Tonks é uma Auror, uma bruxa que luta contra as Artes das Trevas, também faz parte da Ordem.

— Ela está bem, Sapph. Ela disse que queria ter vindo, mas negócios da Ordem não a deixaram vir. – falou.

— Não tem problema. E aí, vamos? – falei, mais afirmando do que perguntando.

— Suas malas já estão no carro, então, podemos ir. – respondeu.

Assenti, e me dirigi ao carro, Remo tinha posto um Feitiço Indetectável de Extensão, então todos viemos no mesmo e olha que a família é grande. Somos dez pessoas no total: Esme, Carlisle, Rose,  Emm, Alice,  Jazz, Edward,  Bella, Remo e eu.

A viagem demorou um pouco, e meus pensamentos se voltaram para meu irmão. Meu padrinho tinha me dado um álbum com fotos da família, de meus pais quando eram adolescentes e do meu irmão com os amigos dele, assim como fizera Hagrid com Harry no primeiro ano. Estava ao mesmo tempo confiante e ansiosa, porque existe uma possibilidade dele não gostar de mim, por terem escondido esse segredo por tanto tempo, etc. Eu continuava tão absorta em meus pensamentos, que não percebi Rose me chamando dizendo que havíamos chegado.

Fiquei congelada por um momento, meu coração começou a acelerar mas repentinamente relaxei, lancei um olhar de agradecimento a Jasper e comecei a andar. Minhas malas e minha coruja já estavam no carrinho, tudo o que fiz foi acompanhar Remo até a plataforma nove e meia que é entre as plataformas nove e dez. Não sei como vampiros lindos e com pele de porcelana não chamaram atenção, talvez se devesse pelo fato de todos estarem andando separadamente.

Paramos repentinamente e me vi à frente de uma coluna com um coletor de bilhetes.

— Sapphire, é aqui a entrada, atravessaremos a parede. Vamos ter que ir em pares para não chamar atenção dos trouxas, venha. – disse Remo segurando em meu braço.

— Pronta? – ele perguntou.

— Não. Mas... Podemos ir. – disse. Ele deu uma risada anasalada e continuou.

— No três, ok? – assenti – Um... Dois... Três! – e corremos de encontro ao coletor de bilhetes, fechei meus olhos preparando-me para o impacto, mas continuamos correndo, abri os olhos surpresa.

Uma locomotiva vermelha a vapor estava parada à plataforma apinhada de gente. Um letreiro no alto informava Expresso de Hogwarts, 11 horas. Olhei para trás e vi um arco de ferro forjado no lugar onde estivera o colhetor de bilhetes, tendo escrito Plataforma nove e meia. Consegui!

A fumaça da locomotiva se dispersava sobre as cabeças das pessoas que conversavam, enquanto gatos de todas as cores passavam por entre as pernas delas. Corujas piavam umas para as outras, descontentes por estarem engaioladas, sobrepondo-se à bagunça e ao barulho das malas pesadas que eram arrastadas.

Os primeiros vagões já estavam cheios de estudantes debruçados às janelas conversando com as famílias, outros brigando por causa dos lugares.

Estava tão maravilhada observando que não percebi minha família chegando ao meu lado.

— Querida, sentirei tantas saudades. Ah, querida! – minha mãe disse com a voz embargada, dando-me um abraço.

— Também sentirei sua falta mamãe, mas nos veremos no Natal, para o casamento de Edward e Bella. E não se esqueça da Vanilla, mandarei cartas regurlamente está bem? Não fique triste, estarei segura lá, sabe disso.

— Eu sei, mas nunca deixei você sozinha por tanto tempo. – respondeu-me.

— Não ficarei sozinha, tenho Dumbledore lá, ele é como um pai. E também tenho meu irmão. Te amo, muito, todos vocês. – disse me dirigindo ao resto da família.

Abracei todo mundo, deixando somente Remo por último.

— Sapph, antes de ir, queria te dar isso. É um formulário, permitindo você a ir aos passeios de Hogsmeade, mas em troca, quero que mande-me uma carta dizendo quando será o primeiro passeio, está bem? – Remo disse, entregando-me um papel.

— Ah, Remo, obrigada. É claro que lhe avisarei! – disse abraçando-o.

— Vá, antes que perca o trem. – falou Alice.

Dei um aceno a eles e empurrei o carrinho pela plataforma procurando um lugar vago. Continuei andando pela aglomeração até encontrar um compartimento com duas garotas e dois garotos, uma não me era estranha, parecia...

— Dexay! – gritei, adiantando-me para o compartimento em que ela estava.

— Sapph! Ah, que bom. Você me encontrou, vem, entra aqui. Mas já te falei que pode me chamar de Dex. – disse abraçando-me.

— Sapph, essa é Luna Lovegood, a minha melhor amiga, te falei sobre ela naquele dia que nos encontramos no Beco Diagonal. -  disse apresentando-me à garota que estava ao seu lado, de cabelos longos e olhos sonhadores e apertava uma revista contra o peito; letra garrafais anunciavam que dentro dela havia um par de Espectrocs.

— E esses são Neville Longbottom e Harry Potter, amigos da Luna. – continuou mostrando o garoto de rosto redondo e o outro de óculos e cabelos pretos. Meus olhos marejaram imediatamente, mas logo tratei de disfarçar, pigarreando.

— Olá Luna, Dex me falou muito de você. Hey garotos. – falei.

Os meninos assentiram, constrangidos.

— Olá, você é Sapphire, certo? Dex me falou sobre você também. Como vai? Você é uma Weasley? – Luna perguntou.

— Nossa! Quantas perguntas. – brinquei, colocando minha mala no bagageiro e sentando com Vanilla em meu colo.

— Estou ótima, obrigada. E você, como está? Não, não sou uma Weasley. – sou uma Potter, completei mentalmente. – Sim, sou Sapphire Cullen. – disse respondendo tudo em um fôlego só. – Porque acha que sou uma Weasley? Afinal, quem são eles? – perguntei, fazendo-me de boba.

— Ótima, obrigada. Bom, todos os Weasley são ruivos, você é ruiva, então... – respondeu.

— Ah, sim. -  disse rindo.

— Quem é essa coruja linda? – Dex perguntou.

— Ah, é a Vanilla. Ganhei de aniversário! -  respondi.

— Também ganhei minha coruja no meu aniversário. Edwiges, é o nome dela. Que dia é seu aniversário? – falou Harry apontando para a coruja que estava ao seu lado, tentando puxar assunto, sentia que ele estava desconfortável com minha presença, afinal eu sou a estranha aqui.

— Sua coruja é linda Harry! Meu aniversário é... – hesitei por alguns segundos, temendo em contar-lhe o dia de meu aniversário, porque fazemos no mesmo dia, decidi contar a verdade. – dia 31 de julho.  – respondi, por fim.

— Ah, obrigado. Nossa, também faço aniversário nessa data. – Exclamou. Eu sei bobinho, pensei. – Concincidência, não? – perguntou retoricamente. – Então, você é nova não é? Nunca te vi aqui, se bem que nunca reparo muito nas coisas. – falou.

— Sim, entrei nesse ano. Na verdade, nunca fui á uma escola bruxa. Não sabia nada sobre o mundo bruxo. Acreditam que minha família escondeu isso de mim esse tempo todo?! – falei, tentando deixar pistas. – Pois é, fui saber disso um dia antes de meu aniversário!

Neville mergulhou embaixo do banco para recuperar o sapo que fazia uma tentativa de ganhar liberdade.

— Vamos continuar com as reuniões da AD este ano, Harry? – perguntou Luna depois de um tempo de silêncio, destacando um par de olhos psicodélicos das páginas do Pasquim.

— Não faz muito sentido agora que nos livramos da Umbridge, não é? – indagou Harry.

Neville bateu com a cabeça ao sair debaixo do banco, parecia muito desapontado.

— Eu gostava da AD! Aprendi um montão de coisas com você!

— Eu gostei das reuniões também – concordou Luna, serenamente. – Era como se eu tivesse amigos.

Percebi que esses comentários inconvenientes eram frequentes, e produziam uma sensação de pena e constrangimento ao mesmo tempo.

— O que é AD? Quem é Umbridge? – perguntei tentando amenizar o clima que se instalou depois das palavras de Luna.

— Dolores Umbridge era uma megera que tomou Hogwarts ano passado, professora de Defesa Contra As Artes Das Trevas, tomou o lugar de Dumbledore como Diretor por alguns meses, tem um pigarro super irritante e uma cara de sapa velha, usa roupas ridículas e é super malvada. Ela não nos deixava praticar os feitiços, então Harry, Rony e Hermione criaram a Armada de Dumbledore com o intuito de “agir por trás dos panos”, sabe como é, Harry nos ensinava alguns feitiços defensivos e azarações, coisas que devíamos estar aprendendo com ela, na Sala Precisa, no sétimo andar. – respondeu Dex.

— Pelo que estão me dizendo, ela era muito ruim mesmo. – comentei.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, fomos interrompidos por uma agitação à porta do compartimento, um grupo de garotas do quarto ano estava cochichando e rindo bobamente junto à janela.

— Você pergunta!

— Eu não, você!

— Eu pergunto!

Uma delas, então, com ar decidido, queixo saliente, grandes olhos e cabelos negros abriu a porta e entrou.

— Oi, Harry, eu sou Romilda, Romilda Vane – apresentou-se em voz alta e confiante. – Por que não vem se reunir a nós em nosso compartimento? Não precisa se sentar com eles – acrescentou com um sussurro teatral, apontando para o traseiro que Neville deixara de fora ao tatear embaixo do banco, à procura do sapo, para Luna, agora usando seus Espectrocs promocionais, que lhe davam a aparência de uma coruja demente e multicolorida, para Dex que estava lendo um livro de capa estranha e para mim.

— Eles são meus amigos – respondeu Harry com frieza.

Ah, mas não vou deixar barato, quem essa garota pensa que é para insultar as melhores pessoas que conheci hoje? Não gostei nada dela falando sobre nós, como se nem existíssemos.

— Escuta aqui garota, quem você pensa que é para falar desse jeito como se não estivéssemos presentes? Não dirija uma palavra a nós nunca mais, não fale mal da Luna, do Neville e nem da Dex, ou você vai se ver comigo. – falei calmamente.

— Olha pra você, uma garota do quarto ano querendo atenção, primeiro se olha no espelho e olha para as suas “amigas” aí do seu lado para falar algo, agora dá o fora! – descontei toda minha fúria, nem havia percebido que a luz estava piscando, acho que era eu que estava fazendo isso.

— Ah, hm, ok. – falou surpresa com os olhos faíscando de raiva, e saiu lançando um último olhar a Harry, fechando a porta ao sair.

Quando me virei Luna me olhava como se fosse uma coisa levemente interessante, e os outros me olhavam surpresos. Fiquei constrangida por fazer isso, dei um pigarro e me sentei, nem havia percebido que tinha me levantado enquanto falava com a Vane.

— As pessoas esperam que você tenha amigos mais legais que nós. – comentou Luna, demonstrando mais uma vez o seu talento para a rude franqueza.

— Vocês são legais. – disse Harry resumindo. – Nenhuma delas esteve no Ministério. Não combateram comigo.

— Que coisa mais legal de se ouvir. – comentou uma sorridente Luna, que ajeitou os Espectrocs na ponte do naiz e se acomodou para ler o Pasquim.

— Mas não enfrentamos ele. – disse Neville, levantando-se com os cabelos cheios de poeira e um sapo resignado na mão. – Você sim, devia ouvir minha avó falando de você. “Aquele Harry tem mais coragem que todo o Ministério da Magia junto!” Ela daria tudo para ter você como neto.

Harry riu, sem graça, e mudou de assunto assim que pode, comentando os resultados dos N.O.M.s, Níveis Ordinários em Magia. Enquanto Neville recitava suas notas e se perguntava em voz alta se poderia fazer o curso avançado de Transfiguração tendo tirado apenas um “Aceitável”, percebi que Harry o observava sem realmente escutar. Devia estar pensando no que Dumbledore me falou a alguns dias atrás, sobre a profecia, que se referia tanto a Harry quanto a Neville.

Fiquei algum tempo conversando com Dex, jogando conversa fora. Contei que Dumbledore me deu aulas durante esse verão e sobre minha família louca, claro que escondi o fato deles serem vampiros etc. Falei sobre os amigos que eu tinha nos Estados Unidos, como era minha vida antes de vir para o Reino Unido e ela me contou algumas coisas sobre ela também.

— Você está bem Harry? Está com uma cara estranha. – comentou Neville, fazendo-me olhar para Harry, desviando-me da conversa com a Dex e assustando Harry.

— Desculpe... e-eu...

— Foi atacado por um zonzóbulo? – perguntou Luna gentilmente, observando Harry através de seus enormes Espectrocs multicoloridos.

— Eu... fui o que?

— Um zonzóbulo... são invisíveis, entram pelo ouvido e baralham o cérebro da gente. – explicou ela. – Pensei ter pressentido um voando por aqui.

Ela agitou as mãos no ar, como se espantasse enormes mariposas invisíveis. Harry e Neville se entreolharam e começaram a discutir quadribol. Dex e eu voltamos a conversar.

Das janelas do trem, entrevia-se o tempo enevoado aqui e claro mais adiante, como estivera o verão inteiro. Passávamos por trechos de névoa enregelante seguidos por outros em que o sol brilhava fracamente. Foi em um desses em que aparecia o sol, quase a pino, o que significava que era quase meio-dia, que Rony e Hermione finalmente entraram no compartimento.

Rony era como todos os Weasley, ruivo com sardas. Era bem alto e tinha mãos e pés grandes. Hermione, era uma garota de cabelo castanho e ondulados, rosto limpo e tinha quase a mesma altura que eu. Ficaram surpresos quando me viram, mas Hermione logo tratou de disfarçar, já Rony ficou me encarando confuso até ela dar um cutucão nele e ele parou de me olhar.

—Rony e Mione, essa é minha amiga Sapphire, nos conhecemos no Beco Diagonal.  – explicou Dex.

— Hm, oi. É um prazer conhecê-los. – adiantei-me e estendi minha mão para cumprimentá-los.

Rony logo se adiantou para apertar minha mão e suas bochechas estavam coradas, diria até que estava com vergonha. Hermione lançou um olhar de reprovação a ele e logo apertou minha mão também.

— Sou Hermione Granger e esse trasgo ao meu lado é Ronald Weasley, mas pode nos chamar de Mione e Rony. – falou.

—Só se me chamarem de Sapph, Sapphire é muito formal, parece que estão brigando comigo. – falei divertida.

— Gostaria que o carrinho do lanche viesse logo, estou faminto. – anunciou Rony ansioso, largando-se no banco ao lado de Harry esfregando a barriga. – Oi, Neville, oi, Luna. Querem saber sa novidade? – acrescentou ele, virando-se para Harry. – Malfoy não está cumprindo as tarefas de monitor. Está sentado no compartimento dele com colegas da Sonserina, vimos quando passamos.

Harry sentou-se direito, interessado. Tenho certeza que esse Malfoy não perderia a oportunidade de exercer seu poder de monitor.

— Que foi que ele fez quando viu vocês? – Harry perguntou.

— O de sempre. – respondeu Rony com indiferença, ilustrando com um gesto obsceno. – Mas não é do feitio dele não é? Bem, isso aqui é. – e repetiu o gesto. – Mas porque não está nos corredores intimidando os alunos do primeiro ano?

— Sei lá. – retrucou Harry, mas parecia que estava pensando em mil possibilidades para o que Malfoy estava fazendo.

— Vai ver ele preferia a Brigada Inquisitorial. – sugeriu Hermione. – Vai ver que, depois da brigada, não tem mais graça ser monitor.

— Acho que não. – respondeu Harry. – Acho que ele...

Mas antes que pudesse expor sua teoria, a porta do compartimento tornou a se abrir e entrou uma garota do terceiro ano.

— Mandaram entregar isso a Neville Longbottom e Harry P-Potter. – gaguejou ela corando, quando seus olhos encontraram os de Harry. Estendeu a mão em que segurava dois rolos de pergaminho presos por uma fita violeta. Perplexos, Harry e Neville apanharam cada um o seu e a garota saiu aos tropeços do compartimento.

— Que é isso? – perguntou Rony, enquanto Harry desenrolava o pergaminho.

— Um convite. – respondeu.

— “Harry, eu teria grande prazer se você me fizesse companhia ao almoço no compartimento C. Sinceramente, professor H.E.F. Slughorn” – leu em voz alta.

— Quem é o professor Slughorn? – perguntou Neville, olhando o convite com ar de espanto.

— Ah, ele é o novo professor de Poções. – respondi. Todos me olharam surpresos.

— Como assim de Poções? E Snape? Pensei que ele ainda fosse professor! Harry, você não disse que Slughorn seria o professor de DCAT? – exclamou Hermione.

— É, Poções. Snape assumiu o cargo de professor em Defesa Contra as Artes das Trevas. – falei.

— Não, não! – Harry exclamou.

— Bom, Slughorn era professor de Poções antes de se aposentar. Pressupõe-se que Slughorn vá voltar a seu cargo original.

— Peraí... Como você sabe de tudo isso? Pensei que você fosse novata! – perguntou Hermione.

— Só porque sou novata não significa que deva ser ignorante, Mione. Dumbledore me deu aulas durante todo o verão. E ele me falou sobre tudo, bom quase tudo. Só o que eu poderia saber. – respondi.

Ela ficou me olhando, como se tivesse me avaliando ou tirando conclusões.

— Mas porque ele me convidou? – indagou Neville nervoso, como se esperasse uma detenção.

— Não faço a menor ideia. – mas eu tinha certeza de ele sabia de algo, e tenho certeza que tinha a ver com Voldemort de novo. – Escute aqui. – acrescentou, tomado por repentina intuição. – Vamos usar a Capa da Invisibilidade, e a caminho a gente talvez possa dar uma boa olhada no Malfoy, ver o que ele anda tramando.

E eles se foram. Passaram horas, o carrinho do lanche passou. Comprei várias coisas, mas perdi o apetite, depois de um tempo, preocupada com Harry.

Quando já estava anoitecendo, Neville voltou junto com Gina e nada de Harry.

Chegamos em Hogwarts, desembarcamos e me desvencilhei de Dex e Luna. Dei uma desculpa para falar com Tonks, que estava me esperando.

— E aí, Sapph! Beleza? – disse ela com seu jeito animado.

— Hey, Tonks! Senti sua falta hoje lá em King Cross. – falei.

— Ah, tive que resolver coisas da Ordem, mas aqui estou. – falou me abraçando.

— Hm, Tonks... Posso te pedir um favor? – perguntei.

— É claro! O que aconteceu?

— Bom, é que... Conheci Harry, Rony, Mione, Neville, Gina e Luna no vagão. Harry, Gina e Neville foram convidados para jantar com Slughorn. Mas só Neville e Gina voltaram, e estou preocupada com Harry. Tenho certeza de que ele se meteu em encrenca! – respondi.

— Entendi, quer que eu procure por ele, é isso? – indagou.

Somente assenti.

— Está bem, ande. Vá para as carruagens, e quando chegar em Hogwarts procure por Minerva. Ela te levará a Dumbledore. Vou encontrar seu irmão.

Abracei-a e corri para pegar a carrugem, achei meus amigos e entrei. Fiquei calada o tempo todo, devem ter percebido que não queria conversa e me deixaram em paz. Estava muito preocupada com Harry.

— Uau! – exclamei quando chegamos ao castelo.

Eles riram de meu deslumbramento.

— É, também nunca me acostumo com a imponência do castelo. E olha que estudo aqui desde o primeiro ano! – comentou Dex.

— Vamos, tenho que encontrar  a Professora McGonagall, ela me levará a Dumbledore. – falei.

Andamos em direção ao castelo e entramos. Tenho certeza que minha boca se abriu em choque, porque por dentro, o castelo era ainda mais lindo. Cheio de quadros, escadas, estátuas, armaduras e fantasmas!

— Vem Sapph, é por aqui o Salão Principal. Minerva ainda está lá. Ela geralmente recebe os alunos do primeiro ano, então se apresse. – falou Hermione.

Entramos no Salão e os alunos estavam se sentando, Dex me levou até Minerva e foi sentar-se na mesa da Corvinal. A primeira impressão que tive dela foi que ela era uma pessoa que não se deveria aborrecer.

— Senhorita Potter, acompanhe-me, por favor. – falou McGonagall andando em direção a uma porta  à esquerda de uma grande mesa, que presumi sendo a dos professores.

Entramos em um corredor e lá estava Dumbledore, conversando com um professor de cabelos pretos e oleosos e roupa preta, parecia estressado, ele olhou ao redor procurando pelo barulho de nossos passos e quando nos viu, ou melhor me viu, ficou congelado, como se tivessem lançado-lhe um Petrificus Totalus.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, sou uma Bitch por ter parado nessa parte. Mas não saia mais nada e não queria deixar vocês esperando por mais...
O que vocês acham:
a) so Harry descobre sobre ele e Sapph serem irmãos no próximo capítulo;
b) Todos descobrem que Sapph e Harry são irmãos no próximo capítulo;
c) Harry descobre que Sapph é sua irmã quase no final da fic.
d) Outras (vcs podem deixar suas sugestões nos comentários)
Comentários e Reviews? (:
Beijos ;*
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