Jogos Vorazes, meu pior pesadelo! escrita por Drica O shea


Capítulo 9
Como assim?


Notas iniciais do capítulo

Depois de um milhão de anos, algumas pessoas me convenceram a voltar a postar. Beijinhos!



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– Clover ...anda Clover ... CLOVER – Gritaram em meu ouvido

Levantei assustada já direcionando a faca em minhas mãos ao pescoço da pessoa... Ou melhor, de Ádrian, que rapidamente desviou.

– Tudo bem que você não gosta que te acordem, mas eu acho que eu não preciso morrer por causa disso.

– Desculpa – Murmurei ainda sonolenta. – Sempre durmo com a faca.

– Eu sei como é isso – Ela disse – Anda levanta e se arruma, nós temos que ir para o Centro de Transformações. Vou chamar Cato.

– Ok – Falei me espreguiçando.

Levantei e fui direto para banheiro, tomei um banho quente pra ver se eu acordava. Quando sai do banheiro havia uma roupa estendida na cama, um vestido azul de mangas.Mais vestido... Fala sério!

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Coloquei a roupa para o desfile.

Eu estava me olhando no espelho, aquela roupa parecia me deixar ainda menor do que eu já era.

– Clover já está pront... – Adrian ia entrando. – Ficou ótimo.

– Pra mim você parece menor do que já é. – Cato disse me provocando.

– Você parece o mesmo troglodita de sempre! – Disse com um sorriso sínico.

– Já chega vocês dois. Devo parabenizar Kennid e Matthew. – Ela disse. Muito bem vamos descer.

Somos rapidamente movidos para o andar de baixo do Centro, o que é essencialmente um estábulo gigante. A cerimônia de abertura está para começar. Pares de tributos estão sendo colocados em carruagens puxadas por times de quatro cavalos. Os nossos estão pintados de uma cor dourada como ouro. Eles são tão bem treinados que não precisam de ninguém para guiar suas rédeas. Ádrian, Kennid e Matthew nos dirigem e cuidadosamente nos arrumam em nossas posições.

– Ansiosa? – Cato perguntou.

– Muito! – Respondi. – Mas eu sei que vamos conseguir bastante patrocinadores.

– Sem dúvida!

Foi quando ouvimos a música de abertura. Portas massivas deslizaram-se para revelar as ruas enfileiradas com pessoas. Os tributos do distrito 1 logo foram puxados por seus cavalos. Nós então entramos em posição, prontos para os seguirmos. Quando passamos pela porta a primeira coisa que focalizo são nossos rostos nos telões. Logo me lembrei do que Ádrian disse “...e lembrem-se, cabeças erguidas, dê a eles belos sorrisos e eles vão adora-los...”. Ouvi os gritos:

“Distrito Dois, Distrito dois”... Cato deu um sorriso para mim, sorriso que retribui.

Mas de repente algo mudou, já não olhavam para nós e sim para trás de nós, voltei a focalizar o grande telão, e já não olhava para mim e sim para aquela garota do distrito doze que havia se voluntariado. Uma raiva tão forte bateu em mim que minha vontade era descer da carruagem e a esganar ali mesmo.

– Apenas sorria agora, cuidaremos dela na arena! – Cato sussurrou para mim ainda acenando para as pessoas, assim como ele voltei a acenar. Entramos então entramos na cidade circular.

As doze carruagens enchem o labirinto da cidade circular. Paramos então na mansão do Presidente Snow. O presidente nos deu as boas vindas e enquanto o hino tocava, nós éramos encaminhados para o Centro de Treinamento.

As portas se fecharam quando fomos engolfados pelo time de preparação. Cato e eu, olhávamos vorazmente para os tributos do distrito doze.

– Não se preocupem com eles, podem até chamar atenção aqui, mas na arena verão que só os mais fortes sobrevivem. – Adrian disse para nós. – Além disso, nós sabemos que os carreiristas são os que os patrocinadores procuram.

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– O centro de Treinamento tem uma torre designada exclusivamente para os tributos e suas equipes. – Ádrian nos disse enquanto subíamos no elevador– Cada distrito tem todo um andar. Como somos do distrito dois, logicamente temos o segundo andar só para nós.

Entramos no luxuoso apartamento.

– Saibam que eu já consegui nove patrocinadores para vocês. – Adrian sorrio orgulhosa.

Entrei no quarto era maior do que o do hotel, e bem mais automático. Fui tomar um banho a fim de tirar toda aquela maquiagem do meu corpo. Terminei e mi dirigi até o closet, o programei para o meu gosto.

– Clover – Me chamaram. - Posso entrar?

– Pode – Disse – O que quer Cato?

– Conversar. – Ele fechou a porta atrás de si.

– Sobre?

– Nossa... Estratégia... – Ele parecia um tanto quanto constrangido. – Bom na entrevista, Drica e eu conversamos, e achamos que nós dois devíamos falar uma coisa ou outra sobre o outro.

– Ok – Dei um sorrisinho sínico.

– Coisas boas! – Cato resmungou.

Fiz biquinho.

– Que pena... - Ele me olhou e deu um meio sorriso.

– Tão engraçada... – Ironizou. – Vamos, Drica nos chamou para o jantar. Passei por ele e novamente nossos braços se roçaram, então senti a mesma corrente elétrica. Cato segurou meu braço e o olhei nos olhos. – Você sentiu isso?

Eu apenas acenti ainda o olhando.

– HUM-HUM. - Alguém limpou ruidosamente a garganta atrás de Cato. – Acho que estão levando a sério o papo de casal.

Cato soltou meu braço.

– Eu estava explicando pra ela nosso plano. – Ele disse.

– Claro, eu entendo. – Ádrian disse meio rude. – Hora do jantar.

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O jantar foi silencioso, Drica e Cato mal se olhavam. Não entendi o porquê daquilo.

– Eu acabei. – Ádrian disse se levantando e indo para seu quarto. Eu me levantei e a segui.

Entrei em seu quarto e tranquei a porta.

– O que foi aquilo? – Perguntei.

Ela me olhou.

– Eu... Cato... Nós... – Entendi.

– Vocês estavam juntos?

– Antes de eu ir pros jogos – Ela suspirou – Nós ficamos. A verdade é que eu achava que realmente gostava dele.

– Então está com ciúmes? – Perguntei.

– Não... Eu só ainda não superei... –Ela resmungou.

– Vai dizer que durante um ano na capital nenhum cara que te cantou chamou sua atenção? – Questionei.

– Bom... Teve um. – Ela deu um sorriso. – Finnick Odair.

Estanquei.

– Finnick Odair, o cara mais lindo da capital te cantou e você ainda não ficou com ele?

– Somos ótimos amigos.

– Mana você é maluca! Da uma chance pra ele, vai que você se apaixona, e assim esquece do Cato. – Ela deu um sorriso.

– Você tem razão. Basta eu esquece-lo.

Eu fui até a porta então parei.

– Fala sério Ádrian, Finnick Odair. – Ela deu uma risada, e eu sai rindo do quarto.


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Notas finais do capítulo

Tipo assim, QUEM em sã consciência dispensa Finnick Odair? Essa guria é doida! Aguardem o próximo.



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