Capitulo 2 - Conhecendo as melhores pessoas do mundo :)

Acordei com a o meu despertador que tocar a part of me da Katy Perry e sentei-me espreguiçando. Apesar de ter dormido muito estava cheia de dores no corpo e estava cheia de frio, ou seja mau humor matinal.

Levantei-me a tremer e disse baixinho:

–Mas que porra? Hoje estão o que? Uns 20 graus negativos, só podem! – Disse arrepiada.

Fui ao closet e escolhi uma roupa confortável e quentinha. Na casa de banho, lavei a cara e deixei os meus cabelos encaracolados soltos.

– Preciso urgentemente de cortar esta juba. – Disse um pouco irritada tentando arranjar um jeito de os deixar menos bagunçados.

Eles batiam um bocado abaixo do meio das minhas costas e por isso quando os penteava não me dava jeito nenhum. Passei o meu creme na cara e fui procurar a minha mãe não antes de fazer a cama e de colocar o pijama na cesta de roupas sujas.

– MOMMY? – Perguntei mesmo quase tendo a certeza que ela estava na cozinha.

– Estou aqui princesa. – Disse ela da cozinha. Eu não disse? --.

Fui para lá e ela estava a fazer umas poucas panquecas para o pequeno-almoço. Logo o cheiro me deu náuseas mas disfarcei.

– Então? Estas a fazer o pequeno-almoço? – Disse espreitando-a por trás e dando-lhe um beijo de bom dia na cabeça.

– Sim. – Disse ela feliz.

– Mãe, não tenho vontade nenhuma de comer. – Disse fazendo uma careta.

– Então Sarah Marie Fletcher. – Disse ela com aquela voz que dá medo até ao Dean Winchester. Ah Dean … FOCO Sarah, FOCO. – Tens de comer, estas muito magrinha filha. – Disse ela fazendo uma careta.

– Pois sim. – Disse sussurrando.

– Disseste alguma coisa? – Perguntou ela meio desconfiada.

– Nada, nada.

– Então o que vais fazer hoje princesa? – Perguntou ela. Só para constatar hoje era sábado.

– Hum, não sei. Mas talvez vá sair por ai, sinceramente não sei. – Disse sorrindo.

– Ok, mas precisas de dinheiro? – Perguntou ela.

– Se me quiseres dar, tudo bem. – Disse fazendo-me de desentendida.

– Está mesmo na cara que não queres. – Disse ela gargalhando.

Foi até a carteira e deu-me uma nota de 10 .

– Obrigada mommy. Vou levar o leprechaun para ir a rua. – Disse dando-lhe um beijo na cabeça.

– Vai lá filha.

Fui ao meu quarto e peguei na minha mala castanha e pus tudo o que era necessário lá dentro.

Peguei no meu ipod e fui a procura do meu bichinho.

– LEPRECHAUN, BABY! ONDE ESTAS ANDA A MAMA! – Gritei da sala abaixando-me.

Olhei para o corredor e vi o meu bebé a correr com as orelhinhas a abanar.

– Anda cá pequeno! – Disse pegando-lhe ao colo enquanto recebia lambidelas na cara.

Peguei na trela e coloquei na coleira roxa que ele usava e que tinha um osso prateado com o meu número e fui sair.

Ok, uma coisa era certa estava um frio de gelar e tudo o que apetecia neste momento era um cappuccino no Starbucks, fui até a Starbucks da esquina de minha casa e comprei. Meti os fones nos ouvidos e fui ouvindo a more than this.

Estava a andar na calmas a olhar para o leprechaun quando ouço por cima do som da música, que estava no volume máximo, gritos.

Olhei para cima e vi um monte de meninas aos gritos a formarem uma multidão. Alguém famoso devia de estar ali, talvez o Justin Bieber ou qualquer outra pessoa.

Leprechaun começou a ficar agitado com a gritaria e começou a puxar com força a trela.

– PARA LEPRECHAUN. PARAA, ESTAS POSSUIDO? – Falei alto para ele que parece que começou a puxar com mais força. Meti o ipod na mala e puxei com mais força. Ele era pequeno mas era forte como tudo.

Não sei como mas a trelas escapou da minha mão, o cappuccino caiu ao chão e ele foi a correr em direção a pequena multidão de meninas que agora tinha diminuído já que se começavam a vir embora.

Fui a correr, enfiei-me no meio delas e gritei:

– LEPRECHAUN.

Quando olhei para a pessoa que o tinha segurado fiquei sem fala e com os olhos arregalados.

– Acho que isto te pertence. – Disse Niall James Horan com o meu bebé no colo que lhe lambia a cara e a volta dele o resto dos meninos estavam a olhar para o cão, todos encantados.

Eu fiquei sem saber o que dizer porque eu estava ali, em frente a uma das pessoas que admiro mais, a seguir a minha mãe claro.

A minha vontade? Era a de todas as fãs, claro. Gritar, chorar, abraçar os meus ídolos e dizer que os amava. Eu estava feliz mas ao mesmo tempo nervosa, com um friozinho na barriga. Mas eu não podia fazer isso então o que me saiu foi mais ou menos isto:

– Então? Tudo bem? – Disse apoiando-me numa barra de ferro que tinha ali e fazendo cara de sedução. Oh meu deus, matem-me lentamente. A.G.O.R.A.

Ele prendeu o riso e o Zayn disse:

– Estas bem?

– Nãoo. – Disse recompondo-me e fazendo uma cara de choro. Eu quero enterrar a cabeça num buraco.

– Oh prazer, eu sou o Liam, ele é o … - Disse o Liam e eu cortei-o e disse:

– Eu sei quem vocês são. – Disse ajeitando o cabelo e sorrindo eu nem uma boba. - E eu quero morrer porque acabei de dar o maior mico em frente aos meus ídolos.

– Ei, nem foi assim tão mau. Já houve fãs que fizeram pior! – Disse Harry. – Houve uma directioner que enquanto as outras pediam autógrafos, foi por trás de mim e quase que cortava um dos meus cachinhos. – Disse ele fazendo um biquinho mexendo nos cabelos.

– Sério? – Disse boquiaberta. – Que loucura. – Disse imaginando a situação.

– Elas são loucas mas cada hora de trabalho vale a pena só para ver os sorrisos nas caras. – Disse Louis.

Own, eles são mesmo meigos.

– Posso pedir-vos uma coisa? – Disse torcendo as mãos um pouco nervosa.

– Claro. – Disse o Niall.

– Podiam dar-me um autógrafo? – Perguntei insegura.

– Sim, tens caneta contigo? – Perguntou Liam sorrindo.

Procurei na mala e vi que tinha apenas uma caneta permanente daquelas que se escreveres nas roupas por mais que laves não sai e não tinha papeis. JÁ SEI.

– Podem escrever no fundo da camisola? – Perguntei sorrindo.

Dei-lhes a caneta e um por um assinaram. Quando niall levantou o pequeno pedaço da camisola para escrever os dedos roçaram na minha pele.

E eu senti uma corrente elétrica e um formigueiro naquele sítio que me deixou ser ar por breves momentos. Ele sentiu o mesmo e olhou para mim tentando entender o que aquilo significava. Ficamos a encarar-nos por momentos que para mim foram uma eternidade quando o filho de uma … senhora muito bonita do Zayn interrompeu a tossir sorrindo e a dizer:

– Nialler, acho que o objetivo é escreveres na camisola não ficares a olhar para ela.

Logo eu o Niall ficamos roxos de vergonha. Ele assinou e entregou-me a caneta e eu disse sorrindo com o meu melhor sorriso:

– ahm, obrigada meninos, a propósito chamo-me Sarah. Sarah Marie Fletcher. – Disse um pouco envergonhada.

– Oh de nada Sarah, então até breve. – Disseram todos sorrindo e acenando enquanto me davam o leprechaun.

O Harry que até então estava a acenar sem querer deu uma estalada na nuca do Louis e os dois começaram a pegar-se ali aos soquinhos.

Eles eram fofos e simples. E eu não me acredito que falei mesmo com eles, oh meu deus.

Estava a regressar a casa e peguei o leprechaun e disse:

– Se fugires outra vez eu espanco-te, ouviste? Mas eu perdoo-te só desta vez. – Disse dando-lhe um beijinho no topo da cabeça.